Aristarco Coelho
Cruzando os mares de um dia
Náufrago à dor do premente
Emaranhado em idéias
Afundo rumo a quem sou
Penumbra que se aproxima
Escuridão se revela
Onde as velas que clareiam
As entranhas da minh’alma?
Afogado em tristeza
Afundo direto ao fundo
À luz daquilo que sou.
De repente um clarão!
E Tua voz pude ouvir
Luz pura, brilhante luz
Que não cega, mas clareia.
Que além de mostrar quem sou
Revela quem posso ser.
As redes que me prendiam
Em pedaços se tornaram
Seguras-me pela mão!
E me fazes subir da morte
Com o sopro do teu amor!
Na superfície de mim
Respiro a graça da Graça
E recostado em Seu peito,
Descubro em Seus olhos a Luz:
Um quê de amor sem limites
Um quê de amor que conduz
Levanta-te, filho náufrago,
Que agora não és mais!
Resgate, alto preço paguei.
Em mim seguro estás.
4 comentários:
Liiiiindo!!
Muito belo realmente!!
Foi o senhor que fez??
=D
Adormecido??
Não... não... creio que não!
Ele já tá bem acordado mesmo!
hehehehe
beijo!!
;))
lindo Ari, bastante profundo e real, uma verdade pra nós. todo poeta!!! parabéns!
Tá pegando o jeito, hein, macho véi!
Eu só mudaria o final, as duas últimas linhas.
É por aí.
Gil
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