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07 maio 2016

Evangelho Autêntico - Eu vim para que tenham vida

PIB Nova Esperança - Santa Rita/PB - 07/05/16 


Evangelho Autêntico
Eu vim para que tenham vida

O ladrão vem apenas para furtar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente. Jo 10.10 (NVI)

Introdução

Expresso aqui minha gratidão à liderança da Primeira Igreja Batista Nova Esperança pelo convite para essas noites de sábado, e pelo espaço que me permite compartilhar com os irmãos algo sobre aquilo que compreendo ser o Autêntico Evangelho de Jesus.

Quando João Paulo me apresentou o tema, de imediato fui capturado por ele. Falar sobre o evangelho enche o coração de quem ama o Senhor; ainda mais quando se tem a oportunidade de resgatar elementos da autenticidade desse evangelho, como é nossa proposta para esta série de reflexões que começaremos hoje.

Um observador atento e com perspectiva histórica perceberá com rapidez que, comparado a épocas anteriores, vivemos dias de abundância de recursos a respeito da fé em Jesus. À nossa disposição temos estudos, mensagens, aulas, pregações, músicas, livros, conferências, seminários, encontros, etc. Toda sorte de ferramenta que se possa imaginar está cada vez mais acessível, inclusive através da internet. De maneira que não é demais afirmar que nossos dias estão encharcados de evangelho.

No entanto, nem tudo que inunda os meios de comunicação e a fala das pessoas é realmente a autêntica mensagem de Cristo. Sobre isso o apóstolo Paulo alertou os irmãos da região da Galácia dizendo o seguinte:

6 Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, 7 o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. 8 Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Gl. 1:6-8 (ARA)

Portanto, desde os primeiros dias da igreja, somos ensinados pelo Espírito de Deus que não devemos aceitar qualquer mensagem que fale de Deus ou de Jesus como se fosse o evangelho de Cristo. É preciso conferir sua autenticidade.

É essa a motivação dessas reflexões: voltar às Escrituras e conferir de que se trata o autêntico evangelho de Jesus, apresentado por ele mesmo nas páginas dos evangelhos.

Claro que não é possível ser exaustivo, isto é, esgotar o assunto. Mas acredito que os seis pontos a serem abordados durante esta série poderão nos deixar mais preparados para rejeitar “outros evangelhos” que se oferecem nas prateleiras dos mercados da fé.

Texto e oração

O ladrão vem apenas para furtar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente. Jo 10.10 (NVI)

O ladrão e o bom pastor

Eu vim para que tenham vida! Essa fala de Jesus é muito conhecida dos leitores dos evangelhos, mas se popularizou depois de ser usada pela CNBB em uma das Campanhas da Fraternidade, lançadas anualmente por aquela entidade no período chamado de quaresma.

O contexto em que Jesus nos faz essa maravilhosa revelação é uma conversa sobre ovelhas, apriscos, ladrões, pastores, etc. Cuidar de um rebanho de ovelhas era uma atividade profissional bem comum nos dias de Jesus. Por isso ele a usou como exemplo. Jesus fazia isso com frequência: usava as coisas comuns do dia-a-dia para ensinar verdades e princípios eternos.

Existe um contraponto que me chama a atenção nessa história: de um lado Jesus nos apresenta o ladrão: ele não tem qualquer apreço pelo rebanho. O bem-estar das ovelhas não faz parte dos seus interesses. Ele está disposto a roubar, matar e destruir, porque seu objetivo é tirar proveito da situação. Ele está pronto para sacrificar a vida do rebanho em prol de si mesmo.

Do outro lado da comparação está o próprio Jesus. Ele é a porta do aprisco, por onde as ovelhas passam (à noite para encontrar lugar de descanso; durante o dia para encontrar pastagens e água). Ele está pronto para entregar a própria vida a fim de preservar a integridade do rebanho. Ele é o bom pastor que entrega a própria vida para que suas ovelhas vivam vidas fartas, plenas de tudo o que é necessário.

Então, o ladrão furta, destrói e mata, mas Jesus oferece às suas ovelhas uma vida plena, abundante mesmo. Quero me concentrar hoje à noite em como o Senhor faz isso.

Eu sei que algumas pessoas compreendem que vida abundante é aquele em que temos tudo aquilo que desejamos. Mas eu entendo que esse não é o conceito do Evangelho. Quando leio os ensinos de Jesus, entendo que essa vida abundante está relacionada muito mais àquilo que Jesus faz em nós do que a algo que ele nos dá.

Se por um lado o ladrão furta, destrói, e mata. Acredito que Jesus (1) restitui, (2) refaz e (2) reanima.

Restitui a nossa humanidade

A primeira ação de Cristo para nos conceder vida plena é restituir nossa plena humanidade. A humanidade que um dia recebemos de Deus foi corrompida e se tornou menor. Não é demais, portanto, afirmar que a humanidade, de acordo com a imagem e semelhança de Deus, nos foi furtada.

Não somos tudo aquilo que o Deus planejou que seríamos. Não é difícil reconhecer isso. Basta abrir os jornais ou ligar a TV para constatar! A notícias são desanimadoras: assassinatos, roubos, estupros, desrespeito, mentiras, humilhações, xingamentos, pouco caso, intolerância, conivência, coações, arrogância, abusos e outras coisas terríveis como estas nos fazem menos humanos. Mas, se você preferir, pode ler esse trecho da Bíblia:

10 Como dizem as Escrituras: “Não há ninguém sem pecado. Ninguém! 11 Não há ninguém que entenda, ninguém que busque a Deus. 12 Todos se afastaram, todos ficaram sem qualquer valor. Não há ninguém que faça o bem. Ninguém!” 13 “Suas bocas são como túmulos abertos; usam a língua para mentir.” “O que dizem é como veneno de cobras!”14 “As suas bocas estão cheias de maldições e amargura.” 15 “Estão sempre prontos para matar 16  e para onde quer que vão causam ruína e miséria. 17 Não conhecem o caminho da paz.” 18 “Não tem nenhum respeito por Deus.” Rm 3.10-18 (VFL)

Fomos furtados, irmãos! Sem que nos déssemos conta, nos levaram o respeito pela vida! As pessoas perderam o valor para nós! Somos uma sociedade sempre pronta para matar; quando não usamos armas brancas ou de fogo, usamos palavras e atitudes.

Fomos furtados, irmãos! Na calada da noite nos levaram embora a disposição de fazer o bem com alegria, de ajudar os que passam por alguma necessidade, de proteger os indefesos, de dizer palavras de encorajamento. Somos uma sociedade em que ser altruísta é perda de tempo.

O Senhor nos quer dar vida plena! E como ele faz isso? Ele muda a disposição da nossa mente por meio da presença do seu Espírito em nós. E exatamente isso que o profeta Ezequiel quis dizer:

26 Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês; tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne. 27 Porei o meu Espírito em vocês e os levarei a agirem segundo os meus decretos e a obedecerem fielmente às minhas leis. Ez 36.26,27 (NVI).

De forma gentil, o Espírito tenta restaurar em nós a imagem e a semelhança de Deus, a plenitude da nossa humanidade. Com sussurros e exortações ele nos conduz a valorizar a vida, abençoar as pessoas, defender quem sofre ameaças, lutar pela verdade, encorajar os humilhados, preservar os relacionamentos, promover a paz, respeitar os diferentes e amar a todos.

Sua vida será plena na proporção em que você dá ouvidos à voz do Espírito e permite que sua maneira de encarar a vida seja moldada pelos seus preciosos ensinamentos. Portanto, não faça ouvidos de mercador, quando ele sugerir mudanças em sua vida.

Refaz a nossa identidade

A segunda ação de Cristo para nos conceder vida plena, é refazer nossa identidade. Esse é um assunto importante, porque a maneira como nós nos percebemos tem uma influência direta sobre nossa maneira de viver a vida.

O mundo é tão grande complexo que é muito fácil nos sentirmos um zé-ninguém, apenas uma peça nessa engrenagem. Acordamos pela manhã, saímos para trabalhar, fazemos o que nos pagam pra fazer, voltamos para casa, assistimos TV, dormimos, acordamos no dia seguinte, e lá se vai tudo outra vez. Nossa existência nesse mundo tem algum valor? Somos alguém ou apenas mais um? Era assim que se sentia o escritor de Eclesiastes:

3 O que o homem ganha com todo o seu trabalho em que tanto se esforça debaixo do sol?4 Gerações vêm e gerações vão, mas a terra permanece para sempre.5 O sol se levanta e o sol se põe, e depressa volta ao lugar de onde se levanta. 6 O vento sopra para o sul e vira para o norte; dá voltas e mais voltas, seguindo sempre o seu curso. 7 Todos os rios vão para o mar, contudo o mar nunca se enche; ainda que sempre corram para lá, para lá voltam a correr. 8 Todas as coisas trazem canseira. Ec 1.3-8 (NVI)

Alguns, no entanto, não estão assim de cabeça baixa. Não estão deprimidos e absortos na rotina da vida. Estão de olhos levantados e se esforçam para compreender o mundo ao seu redor. No entanto, mesmo estes, precisam lidar com a mesma questão: Temos algum valor neste universo infinito? Será que não somos apenas uma poeirinha cósmica que respira? Veja a reflexão do salmista:

1 Ó Senhor nosso Deus, a grandeza e a honra do teu nome transborda dos céus e enche toda a Terra. 2 Tu ensinaste as criancinhas a louvar-te perfeitamente, para que o exemplo delas envergonhe e reduza a silêncio os teus inimigos!3 Quando de noite contemplo os céus e vejo a obra dos teus dedos, a Lua e as estrelas que fizeste,4 pergunto: Quem é o homem, para que te preocupes com ele? Quem é o filho do homem, que te lembres dele! Sl 8.1-4 (OL)

Nossa sociedade tem respostas muito práticas para essas inquietações da alma. As vozes que surgem são rápidas para oferecer uma solução:

Você é aquilo que veste!
Você é o carro que tem!
Você é o curso que fez!
Você é um acaso que deu certo!
Você é o conhecimento que tem!
Você é a fé que professa!

Nossa identidade está despedaçada! Nossa sociedade agoniza em uma crise de significado sem fim. Nossas igrejas estão atordoadas e sem rumo.

Mas o evangelho autêntico de Jesus tem uma direção. O trabalho continua sendo do Espírito de Deus. Ao entrar em nossas vidas por meio da rendição a Jesus, ele nos concede uma nova identidade. Vejam o que diz o apóstolo João:

10 Aquele que é a Palavra estava no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o reconheceu. 11 Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. 12 Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, Jo 1.10-12 (NVI)

O apóstolo Paulo detalha essa obra do Espírito e nos ajuda a perceber como podemos confiar nas transformações que o amor de Deus produz em nós.

14 porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. 15 Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: "Aba, Pai". 16 O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus. Rm 8.14-16 (NVI)

Essa é nossa nova identidade, irmãos. Quando nos rendemos a Jesus, o Espírito de Deus encontrou lugar em nossas vidas. Sua primeira obra foi nos fazer filhos, nos adotar na família de Deus. Essa é nossa identidade! Não somos um zé-ninguém! Não somos poeira cósmica! Somos filhos amados de Deus! O amor dele por nós foi provado na cruz! Deus se fez gente e entrou na história para que essa nova identidade se tornasse real!

Somos importantes não por aquilo que vestimos, calçamos, compramos, comemos, estudamos, entendemos ou onde moramos. Não nos deixemos enganar! Essas coisas fazem parte da vida, mas não podemos deixar que se tornem determinantes para nossa identidade.

Nossa importância reside no fato de que somos amados; porque somos importantes de verdade apenas para aqueles que nos amam. E Deus nos ama! É sobre este chão que nossa identidade deve ser construída. O chão do amor de Deus por nós. Amor provado e comprovado.

Há muito o que falar sobre essa nova identidade em Cristo Jesus que não cabe nesta reflexão. Mas devemos sair daqui com a clareza de que a vida abundante que o Senhor prometeu passa pela por nos apropriamos dessa nova identidade que recebemos por meio do Espírito de Deus.

Reanima para a eternidade

A terceira ação de Cristo para nos conceder vida plena é nos reanimar para a eternidade.

Eu acredito que parte da angústia que consome a vida de muitos é a ausência de uma esperança que vá além desta vida. De forma geral somos uma geração que não tem expectativas sobre a eternidade. Não ansiamos por ela!

Fomos ensinados que a vida é aqui. O agora é o que importa, a única coisa que realmente existe. Portanto, o melhor a fazer é usufruir de tudo que a vida possa oferecer, porque o depois é incerto e duvidoso.

Esse modo de pensar também encontra espaço entre nós, na igreja. Temos nos tornado apressados, imediatistas e pragmáticos; incapazes de esperar o tempo necessário para as mudanças de Deus em nós e em nossos irmãos. Algumas vezes atropelamos uns aos outros em busca de audiência nos cultos, e curtidas no Face.

No entanto, quanto maior é a pressão para ficarmos satisfeitos com o aqui e o agora, mais nossa alma se angustia e entristece. Isso tem uma razão: Deus plantou em nós um profundo anseio pela eternidade.

11 Ele fez tudo apropriado ao seu tempo. Também colocou no coração do homem o desejo profundo pela eternidade; contudo, o ser humano não consegue perceber completamente o que Deus realizou. Ec 3.11(KJA)

A vida é um presente maravilhoso de Deus. Mas ela não comporta a eternidade, não cabe nela tudo aquilo que Deus planejou para nós.

Por mais longa seja nossas vidas, por mais saudáveis sejam nossos dias, por mais realizações alcancemos, por mais produtiva seja nossa rotina, por mais prazer venhamos a sentir, por mais intensas sejam as alegrias... não será suficiente.

Por mais numerosos sejam os concílios, por mais ECCs e EJCs aconteçam, por mais abençoados sejam os cultos jovens, por mais instrutivas sejam as EBs, e mais tremendos os retiros e vigílias... não será suficiente.

Porque esta vida não é suficiente para preencher o desejo de eternidade que temos em nossas almas.

O autêntico evangelho de Jesus muda nossa perspectiva e nos liberta da prisão do imediatismo.

Certa vez um homem insistiu para que Jesus julgasse a disputa entre ele e o seu irmão em relação herança deixada pelo pai. Ao ver que ele dava mais valor à herança do que ao relacionamento com seu irmão, Jesus contou a história de um homem que tentou preencher esse anseio pela eternidade com suas riquezas. As palavras ditas àquele homem são importantes.

20 (...) Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Lc 12.15,20 (ARA)

O evangelho autêntico de Jesus ecoou também nas palavras do Apóstolo Paulo. Através dele somos animados a olhar para a eternidade com esperança. Não podemos deixar a mentalidade de nossos dias nos aprisione nesta vida.

19 Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. 1 Co 15.9 (ARA)

Onde está nossa esperança, irmãos? Por séculos os cristãos olharam para a eternidade aguardando a vida plena e abundante prometida por Jesus. Eles encontraram conforto em saber que um dia todo o choro será consolado, toda a dor será banida e os anseio de nossas almas encontraram consolo naquele é ele mesmo a plenitude de Deus.

Restituídos em nossa humanidade, refeitos em nossa identidade e animados para a eternidade, podemos avançar para a vida plena prometida pelo Senhor.


(...) eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente. Jo 10.10 (NVI)

14 março 2011

Eu sou um membro do Corpo de Cristo

 Ao falar sobre os seguidores, ou discípulos de Jesus, as Escrituras usam várias comparações para tentar explicar a realidade espiritual que envolve essas pessoas.

Jesus fez algumas dessas comparaçãoes e também os apóstolos, em seus textos, tentataram explicar quem são essas pessoas decidem seguir o Rei e quais as implicações que sobrevêm a elas quando decidem seguir a Jesus.
  • Um rebanho (Atos 20:28, João 10:11, 27-28)
  • Uma festa, um casamento...
  • Uma videira (João 15:1)
  • Uma plantação ( I Cor. 3:9)
  • Uma construção ( I Cor. 3:9, I Pedro 2:5, Ef. 2:19-22)
  • Uma família (Ef. 2:19-10)
  • Um corpo (I Cor. 12:12-27)

Cada uma dessas comparações tem o propósito de nos ajudar a compreender melhor e viver melhor a realidade como seguidores de Jesus.

Então preciso deixar bem claro o meu entendimento de que essas comparações não falam sobre como são aqueles que tem o nome listado no rol de membros da organização, mas das características daqueles que se deixaram amar pelo Pai (amor demonstrado na Cruz), tiveram seus nomes escritos no livro da vida e se tornaram seguidores do Caminho.

Ora, assim como o corpo é uma unidade, embora tenha muitos membros, e todos os membros, mesmo sendo muitos, formam um só corpo, assim também com respeito a Cristo. Pois em um só corpo todos nós fomos batizados em um único Espírito: quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um único Espírito. O corpo não é composto de um só membro, mas de muitos. Se o pé disser: "Porque não sou mão, não pertenço ao corpo", nem por isso deixa de fazer parte do corpo. E se o ouvido disser: "Porque não sou olho, não pertenço ao corpo", nem por isso deixa de fazer parte do corpo. Se todo o corpo fosse olho, onde estaria a audição? Se todo o corpo fosse ouvido, onde estaria o olfato? De fato, Deus dispôs cada um dos membros no corpo, segundo a sua vontade. Se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? Assim, há muitos membros, mas um só corpo. O olho não pode dizer à mão: "Não preciso de você! " Nem a cabeça pode dizer aos pés: "Não preciso de vocês! " Pelo contrário, os membros do corpo que parecem mais fracos são indispensáveis, e os membros que pensamos serem menos honrosos, tratamos com especial honra. E os membros que em nós são indecorosos são tratados com decoro especial, enquanto os que em nós são decorosos não precisam ser tratados de maneira especial. Mas Deus estruturou o corpo dando maior honra aos membros que dela tinham falta, a fim de que não haja divisão no corpo, mas, sim, que todos os membros tenham igual cuidado uns pelos outros. Quando um membro sofre, todos os outros sofrem com ele; quando um membro é honrado, todos os outros se alegram com ele. Ora, vocês são o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro desse corpo.  1Co 12:12-27 NVI 

1. Você é parte de algo maior, complexo, diverso. Assim como a mão, o pé ou o olho em relação ao corpo, os seguidores de Jesus fazem parte de um complexo de membros com natureza, características e funções distintas: o Corpo de Cristo.

A diversidade não é empecilho à unidade. Aqueles que são de Cristo (comprados pelo sangue de Cristo e adotados na família de Deus) devem resistir à tentação de padronizar as pessoas tomando a si mesmo com régua (engano religioso) e tratando com desdém aqueles que lhes parecem diferentes.

Não podemos ser iguais e formar o corpo de Cristo. Muitas mãos, não formam um corpo; muitos braços não formam um corpo. Isso nos desafia a um atitude de tolerância.

É maravilhoso ser parte do Corpo, mas lembre-se de que você é apenas um dos membros. Então, deixe de olhar apenas para si mesmo, e perceba os outros membros do corpo.
  • Olhando em volta você vai perceber pessoas com necessidades que você pode suprir. Seja o braço que se estende.
  • Olhando em volta você vai aprender a ser socorrido pelos outros. Deixe-ser tocar força das mãos. 

2. Os seguidores de Jesus estão ligados por uma conexão espiritual – assim como no corpo há ligações neurais entre os membros.

Você não pode produzir essa ligação nem negá-la(somos parte do corpo porque Deus nos resgatou em Cristo Jesus) mas você pode mantê-la saudável trazendo sempre à memória o que nos liga.
  • Pois em um só corpo todos nós fomos batizados em um único Espírito: quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um único Espírito.
  • Outra maneira de manter saudável a ligação entre nós é desenvolver o hábito de dar importância à vida das pessoas.

3. Cada membro só recebe orientação direta do Cabeça - Jesus. Por outro lado os membros podem ajudar uns aos outros e assim todos podem viver melhor.

Jesus fez uma advertência quanto a essa questão:

"Mas vocês não devem ser chamados ‘rabis’; um só é o mestre de vocês, e todos vocês são irmãos. A ninguém na terra chamem ‘pai’, porque vocês só têm um Pai, aquele que está nos céus. Tampouco vocês devem ser chamados ‘chefes’, porquanto vocês têm um só Chefe, o Cristo.  Mat 23:8-10 NVI 

No corpo de Cristo há apenas um que é Cabeça: Jesus, o próprio filho de Deus. Ele foi colocado nessa posição pelo Pai. Recebeu um nome que está acima de todo o nome e diante dele todo o joelho se dobrará.
  • Por sermos todos membros do Corpo, devemos nos tratar como companheiros de caminhada. Há funções diferentes no corpo e algumas parecem mais importantes do que outras para o funcionamento do corpo, mas todas são necessárias e indispensáveis para a plena saúde do corpo.
  • Não há chefes, não Pais, não há mestres: somos todos irmãos. Isso não invalida as diferentes funções de cada parte do corpo. O coração não é chefe do fígado, mas cada um tem “responsabilidade” e “autoridade” no que foi criado para fazer.

4. Você tem uma função. Ser o corpo de Cristo não é uma experiência contemplativa. Cada parte do corpo é chamada a encontrar sua forma de ser útil ao corpo.

Cada membro do corpo é útil para corpo. Basta ficar atento à orientações daquele que o Cabeça, porque ele nos chama a ser para o Corpo quem ele nos preparou para ser.
  • Seus dons e talentos não são para seu próprio deleite (porque não sou mão, não sou do corpo). Eles foram planejadas para servir sobretudo ao outros membros do corpo e a disposição de cada membro no corpo é uma prerrogativa de Deus (Deus dispôs cada um dos membros no corpo, segundo a sua vontade) – você deve confiar nele;
  • Descarte a ideia tola de que você foi chamado para ser ouvinte passivo. Cada parte do corpo, inclusive você, está cheia da vida de Cristo e você foi chamada para comunicar essa vida aos demais membros do corpo.
  • Não confunda ser útil com tornar-se ativista. Qualquer parte do corpo atua além dos seus limites dá mostra de que está doente e vai adoecer o corpo todo junto com ele.

5. Você não tem como prescindir do restante do corpo. Não há como abrir mão dos irmãos sem sofrer a dor da perda.

Nenhuma parte do corpo tem a prerrogativa de descartar outro membro a seu bel prazer. Seja a atitude agressiva ou de desdenho. (O olho não pode dizer à mão: "Não preciso de você! " Nem a cabeça pode dizer aos pés: "Não preciso de vocês! ").
  • Um membro do corpo adoecido não deveria ser amputado; mas sim cuidado.
  • Um membro do corpo entristecido não deveria ser deveria ser desprezado; mas sim consolado;
  • Um membro do corpo desequilibrado não devera ser deixado para trás; mas sim suportado;
  • Um membro do corpo que errou não deveria ser acusado; mas sim ensinado;
  • Um membro do corpo ferido não deveria se descartado; mas sim curado;
  • Um membro do corpo confuso não deveria ser menosprezado; mas sim orientado.

A dor de um parte do corpo é a dor do corpo todo; a alegria de um parte do corpo e a alegria do corpo todo.
  • Como é possível que o braço seja quebrado e corpo todo não sinta a dor? Como é possível que a a perna seja ferida e o corpo todo não sinta dor?
  • O que você diria se o prazer copo de água fria em meio ao calor fosse sentido só pela boca? O que você pensaria se uma massagem nos ombros não fosse sentida por todo o corpo?
  • Corpo só está sadio quando “...um membro sofre, (e) todos os outros sofrem com ele; ... um membro é honrado, (e) todos os outros se alegram com ele.”. Quando isso não acontece o corpo vai se dilacerando.

6. ... Ora, vocês são o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro desse corpo.
Minha cruz (Wolô)
Jesus, tua cruz foi pesada;
O teu rosto exposto ao horror; 
Tua estrada foi dor,
Sede arfante teu fel,
Teu instante sem céu por amor...

Foi meu ego que os pregos cravou
Mas teu cravo este escravo livrou
E hoje lembro da dor que teu corpo sofreu
Para um membro do corpo ser eu...

Não deixe quem ninguém ponha em dúvida essa verdade: somos o corpo de corpo; e cada um de nós individualmente é membro desse corpo e uns dos outros.

24 janeiro 2011

Nossa identidade em Cristo - Sou Aceito


Portanto, aceitem-se uns aos outros, da mesma forma como Cristo os aceitou, a fim de que vocês glorifiquem a Deus. Rom 15:7 

INTRODUÇÃO

Os primeiros anos da vida da igreja, essa nova comunidade que surgiu a partir da assunção de Cristo e da vinda do Espírito Santo, foram marcados, entre outras coisas, pela tensão entre os convertidos de origem judaica e os demais convertidos (chamado pelo judeus de gentios).

Os apóstolos que estiveram com Jesus durante os seu ministério se voltaram para a pregação e o ensino aos judeus, enquanto Paulo, que foi alcançado por Cristo depois, voltou-se para o mundo não judeu. Através de suas viagens ele levou ao resto do mundo a mensagem do evangelho de Cristo: que Deus estava disposto a receber as pessoas em Sua família adotando-as como seus filhos exclusivamente mediante a fé em Jesus Cristo.

Acoantece que essa pregação não era completamente aceita por alguns seguidores de Jesus de origem judaica, porque eles entendiam que os costumes e as leis que faziam parte da cultura judaica há séculos deveriam ser observados também pelos seguidores de Jesus.

Uma questão dizia respeito ao tipo de comida que se deveria ou não comer, já que em volta dos templos pagãos havia um intenso comércio de carnes oriundas dos sacrifícios aos seus deuses, e os seguidores de Jesus de origem judaica eram levados a acreditar que era errado, um pecado mesmo, comer daquela carne; por outro lado muitos seguidores gentios não pensavam dessa forma e achavam normal comprar e comer da carne sacrificada aos ídolos. 

Situações como esta revelaram divergências de pensamento que estavam presente desde o começo na vida da igreja, provocando atitudes e sentimentos de rejeição mútua entre os dois grupos. Se por uma lado os irmãos de origem judaica queriam obrigar os gentios a cumprir os ritos e costumes deles, por outro lado os irmãos de origem gentia muitas vezes desprezava os judeus, seus costumes e seus rituais.

Essa rejeição, sobretudo por parte dos irmãos judeus, era tão forte que Deus precisou revelar-se em sonho a Pedro para convencê-lo de que não havia motivos para agir daquela maneira. Pedro e os demais irmãos judeus não deveriam rejeitar aqueles a quem Deus acolhera e por isso ele, Pedro, não deveria se negar a ir até a casa de um homem chamado Cornélio, gentio, para falar sobre Jesus.

Foi nesse contexto de tensão entre rejeitar ou aceitar que Paulo, escrevendo aos irmãos de Roma (Rom. 14), disse que não fazia sentido rejeitar o irmão por causa daquilo que ele come ou bebe, porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo. Em vez disso, eles deveriam aceitar-se uns aos outros, mesmo havendo diferença de entendimento sobre o que deveriam ou não comer.

O principal argumento de Paulo para encorajar os irmãos (judeus e gentios) a se aceitarem em vez de rejeitarem uns aos outros era que Cristo tinha aceito a ambos os grupos.

23 janeiro 2011

Nossa identidade em Cristo - Princípios Básicos


Temos uma nova identidade em Cristo


10  Vocês estão vivendo uma espécie de vida totalmente nova, que consiste em estar continuamente aprendendo cada vez mais o que é correto, e procurando constantemente ser cada vez mais semelhante a Cristo, que criou esta vida nova no intimo de vocês. 11  Nesta vida nova não importa a nacionalidade, a raça, a educação ou a posição social de alguém; estas coisas não significam nada. O que importa é se a pessoa tem Cristo ou não, e Ele é igualmente acessível a todos. Col 3:10,11 

1.    Quando nós decidimos confiar nele e entregar a ele nossas vidas, Cristo criou em nós uma nova natureza, inclinada para Deus.
2.    Como decorrência dessa nova natureza, vivemos um nova vida na qual estamos aprendendo como é essa nova natureza e a agir em conformidade com ela.
3.    A identidade dessa nova vida não depende de nacionalidade, raça, educação ou posição social. Nossa identidade esta apoiada naquilo que Cristo é em nós.

9  Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. 10  Antes vocês nem sequer eram povo, mas agora são povo de Deus; não haviam recebido misericórdia, mas agora a receberam.  1Pe 2:9,10

4.    Nossa identidade anterior era marcada por um relacionamento em que estávamos distantes de Deus: não tínhamos ligação com Ele, não nos considerávamos pertencentes a ele e não havíamos provado da sua misericórdia.
5.    Agora somos parte daqueles que foram eleitos por Deus. Fomos comprados por Deus (sua propriedade exclusiva), Fomos separados para Ele (santos) e feitos intercessores (sacerdotes) diante de Deus e anunciadores de tudo isso às outras pessoas.
6.    Essa nova identidade em Cristo, resultado da nova natureza que Deus criou em nós, nos garante que somos povo de Deus.

17  Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas! 18  Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, 19 ou seja, que Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não lançando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação. 2Co 5:17 

7.    Em Cristo, fomos feitos novas pessoas. Nossa condição de inimigos de Deus foi refeita. Deus providenciou em Jesus um meio de fazermos as pazes com Ele.
8.    As coisas antigas, que são características de quem é inimigo de Deus já passaram, não precisam mais fazer parte de nossa vidas. Temos agora uma nova identidade: não somos mais inimigos, mas amigos de Deus por meio de Cristo.
9.    Esta mudança é tão significativa que as Escritura afirmam que somos novas criaturas, uma nova criação. Portanto, não precisamos mais agir como inimigos.

·       Inimigos desconfiam – Amigos confiam;
·       Inimigos ficam distantes – Amigos tem prazer em andar juntos;
·       Inimigos não seguem o conselho – Amigos ouvem orientações;
·       Inimigos não esperam perdão – Amigos tem a esperança do perdão;
·       Inimigos não esperam graça – Amigos recebem presentes;
·       Inimigos ameaçam – Amigos se rendem.

Precisamos aprender esta nova identidade

2  Não imitem a conduta e os costumes deste mundo, mas seja, cada um, uma pessoa nova e diferente, mostrando uma sadia renovação em tudo quanto faz e pensa. E assim vocês aprenderão de experiência própria, como os caminhos de Deus realmente satisfazem a vocês. Rom 12:1,2

10.Esta nova identidade que temos em Cristo, como resultado da nova natureza inclinada para Deus que Ele fez nascer em nós, não se estabelece de forma imediata em nosso modo de viver.
11.No entanto, a reconciliação com Deus é imediata. Mediante  arrependimento e decisão de confiar sua vida a Cristo, a obra dele na Cruz e imediatamente aplicada a você: você é adotado na família de Deus.
12.É preciso aprender essa nova identidade (não aprender sobre ela). É como andar de bicicleta; é preciso aprender a andar, e não aprender sobre andar.
13.É preciso adquirir novos hábitos, nova maneira de agir e pensar... é preciso desaprender o medo, desaprender a ansiedade, desaprender a desconfiança... Este aprendizado acontece por experiência própria a cada decisão de fé.

Precisamos nos apropriar desta nova identidade

1  VEJAM COMO nosso Pai celestial nos ama tanto, pois Ele nos permite ser chamados seus filhos - meditem nisto - e realmente nós somos. Entretanto visto que tanta gente não conhece a Deus naturalmente não compreende que somos seus filhos. 2  Sim, queridos amigos, nós já somos filhos de Deus, agora mesmo, não podemos nem imaginar como vai ser mais tarde. Mas sabemos isto, que quando Ele vier nós seremos semelhantes a Ele, como resultado de O vermos como Ele realmente é. 3  E todo aquele que verdadeiramente crê nisto, procurará permanecer puro, porque Cristo é puro. 1Jo 3:1-3 

14.Se você arrependeu-se de tentar dirigir a própria vida e confiou a Jesus a direção do seu viver, então você foi adotado na família de Deus e você é um filho de Deus. Não deixe que ninguém ponha dúvidas em sua mente.
15.Não fique confuso com o fato de que você ainda não se vê semelhante a Jesus em tudo. O fato de você ainda não estar produzindo plenamente todos os frutos não pode roubar a sua identidade em Cristo.
16.Aproprie-se da convicção de que o mesmo Deus que começou a boa obra em você irá concluí-la. Um dia seremos semelhantes a Jesus, o primogênito dessa grande família de Deus.
17.Viva à luz dessa verdade. Viva conforme essa nova identidade que você recebeu em Cristo Jesus. Viva de acordo com Cristo, porque é assim que Deus o vê hoje, e é assim nós nos veremos quando Ele vier.

12 dezembro 2010

Nossa Identidade em Cristo 5


Filhos de Deus

Sobre o que estamos falando quando usamos a expressão filhos de Deus? Estamos falando de um relacionamento. Quando ouvimos e falamos a expressão filhos de Deus, o que vêm à nossa mente é o que conhecemos a respeito de pais e filhos, os modelos e esquemas de relacionamento que já vimos ou experimentamos.

Mas o que garante que os esquemas de relacionamento entre pai e filho que nós conhecemos sejam aquilo que as Escrituras querem dizer quando usam a expressão filhos de Deus? Parece que ao falar dessa maneira o Espírito Santo desejou fazer comparações, mas nada garante que aquilo que nós conhecemos como sendo uma relação entre pai e filho seja o que Deus deseja que aconteça entre nós e Ele.

Esse engano muitas vezes acaba sendo uma barreira. Porque ao falar de Deus como pai e nos identificarmos como seus filhos, vêm à nossa mente (consciente e subconsciente) uma série de arquétipos, de modelos de relacionamento que podem tornar nossa relação com Deus um desastre.

Assim, alguém que tinha ou tem um pai violento, em sua relação com Deus, sem perceber pode enfatizar alguns dos aspectos do caráter de Deus (como o seu poder) em detrimento de outros (como sua gentileza) e começar a criar um deus à semelhança do seu pai. Quando der conta de si ele poderá estar em lutas com um Deus ameaçador; uma caricatura de Deus.

Então, o ponto de partida para compreender melhor o significado da expressão filhos de Deus talvez seja reconhecer que estamos falando da restauração de um relacionamento. Quando nos referimos aos filhos de Deus estamos falando sobre pessoas que desistiram da desconfiança como um modo de vida (o que leva à solidão e ao sobressalto) e passaram a se relacionar com Deus com uma atitude de confiança em quem Ele é, no que Ele diz e naquilo que Ele faz.

21 novembro 2010

Nossa Identidade em Cristo 4



5  Aqueles que se deixam controlar por sua natureza inferior, vivem tão somente para agradar a si próprios; mas aqueles que seguem o Espírito Santo, constatam que fazem as coisas que agradam a Deus. (...) 9  Vocês, porém, não são assim. Vocês são controlados pela nova natureza, se tiverem o Espírito de Deus, morando em vocês. (E lembrem-se de que se alguém não tiver o Espírito de Cristo morando em si mesmo, esse não é cristão de modo nenhum.) Rom 8:5,9 BV

o   Quem se deixa controlar pelo pecado acaba vivendo em função de si mesmo;
o   Quem segue o Espírito acaba vivendo de um jeito que agrada a Deus;
o   Quem já convidou o Espírito de Deus para ser seu guia e por isso está inclinado a submeter-se à nova natureza gerada pelo Espírito, segue o que o Espirito diz e acaba vivendo uma vida que agrada a Deus;
o   Se o Espírito Santo não é o guia da sua vida, você não é um seguidor de Jesus.

10  Mesmo que Cristo viva dentro de vocês, seus corpos morrerão por causa do pecado; no entanto, o espírito viverá, pois Cristo o perdoou. 11  E se o Espírito de Deus, que levantou Jesus dentre os mortos, vive em vocês, Ele fará com que seus corpos mortais vivam de novo depois da morte, por meio desse mesmo Espírito Santo que mora em vocês. Rom 8:10,11 BV

o   A morte do corpo é inevitável; mas a morte do espírito foi banida da existência daqueles que receberam graciosamente o amor de Deus revelado em Jesus, e assim foram perdoados;
o   Mas, ainda que a morte do corpo seja inevitável, a vida será devolvida aos nossos corpos depois da morte – o caminho de Deus é a ressureição, à semelhança do que foi com Jesus Cristo;

12  Portanto, queridos irmãos, vocês não têm, para com a velha natureza pecaminosa qualquer obrigação de fazer o que ela lhes pede. 13  Pois se vocês continuarem a segui-la, estão perdidos e perecerão; mas se a destruírem, juntamente com suas más obras, por meio do poder do Espírito Santo, vocês viverão. Rom 8:12,13 BV

o   Aqueles que se consideraram amados por Deus através de Jesus e  convidaram o Espírito de Deus para guiar suas vidas, submetendo-se a Ele, não têm obrigação de fazer o que sua velha natureza pecaminosa pede.
o   Essa velha natureza é vencida por meio do poder concedido pelo Espírito Santo; não é mera disciplina pessoal ou não é mera determinação. E a conseqüência de um coração inclinado para Deus e disposto a seguir sua palavra.

14  Todos quantos são dirigidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Rom 8:14 

o   Os filhos de Deus são reconhecidos porque são dirigidos pelo Espírito. O coração inclinado a ouvir e a atender a voz de Deus é a marca da vida daqueles que receberam de Deus uma nova natureza;
o   Jesus chama essa mudança de inclinação na mente e no coração de novo nascimento (ou nascimento do alto).

1  Havia um fariseu chamado Nicodemos, uma autoridade entre os judeus. 2  Ele veio a Jesus, à noite, e disse: "Mestre, sabemos que ensinas da parte de Deus, pois ninguém pode realizar os sinais miraculosos que estás fazendo, se Deus não estiver com ele".

3  Em resposta, Jesus declarou: "Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo".

4  Perguntou Nicodemos: "Como alguém pode nascer, sendo velho? É claro que não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe e renascer! "

5  Respondeu Jesus: "Digo-lhe a verdade: Ninguém pode entrar no Reino de Deus, se não nascer da água e do Espírito. 6  O que nasce da carne é carne, mas o que nasce do Espírito é espírito. 7  Não se surpreenda pelo fato de eu ter dito: É necessário que vocês nasçam de novo. Joã 3:1-7 NVI

o   Você tem convicção quanto ser um filho de Deus?

35  Então Jesus declarou: "Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede. 36  Mas, como eu lhes disse, vocês me viram, mas ainda não crêem.

37  Todo o que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei.
38  Pois desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou.  39  E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas os ressuscite no último dia.  40  Porque a vontade de meu Pai é que todo o que olhar para o Filho e nele crer tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia".  Joã 6:35-40 NVI 

o   Talvez este seja o momento de você declarar sua confiança em Jesus, entregar a ele a sua vida e pedir ao Espírito Santo de Deus que se torne o seu Guia.

15  E assim não devemos ser como escravos medrosos e servis, mas devemos nos comportar como verdadeiros filhos de Deus, adotados no seio de sua família, chamando-O de "Pai, Pai". 16  O Espírito Santo de Deus fala no íntimo dos nossos corações, dizendo-nos que somos realmente filhos de Deus. Rom 8:16 

o   Não como escravos medrosos e servis... (Não temos mais nenhuma obrigação quanto à nossa velha natureza pecaminosa – e mesmo quando somos engodados por ela, não temos mais nada a pagar)
o   Mas como filhos: livres, membros de uma grande família que tem Deus por Pai.
o   Não ouça a voz do acusador; ousa a voz do Espírito.