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23 dezembro 2007

Quem é o Jesus da Bíblia 4/4

Introdução

Quem é o Jesus da Bíblia? Essa tem sido nossa pergunta durante essa série de mensagens. Não queremos saber sobre o Jesus dos filósofos nem tão pouco sobre o Jesus dos teólogos. Não nos importa o Jesus dos pastores, dos padres ou dos psicólogos. Não estamos interessados no Jesus dos céticos ou dos fanáticos. E nada temos a ver com o Jesus dos executivos que perseguem o sucesso empresarial. Queremos saber quem é o Jesus do Bíblia.

Tu és o Cristo! O filho do Deus vivo. Foi a resposta do apóstolo Pedro. Ele estava afirmando que o Jesus da Bíblia é o cumprimento da promessa de Deus. Ele é o Cristo, o Enviado, o Messias. Jesus é o descendente da mulher sobre quem fala o gênesis:

(14) Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. (15) Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. (Gen 3:14-15)

Longe da Bíblia, Jesus é percebido apenas pelas suas habilidades, pelo seu caráter ou pelas suas realizações. Porque as pessoas têm medo de reconhecer quem Ele é?

Muitos aceitam com facilidade que Jesus seja o maior psicólogo, o maior líder, o maior empreendedor, o maior professor, ou o maior qualquer coisa que ele faça. Mas, quando Jesus é apresentado conforme a posição que ocupa no universo, o filho do Deus vivo, tapam-se os ouvidos e viram-se as costas.

O Verbo de Deus

Assim como Pedro, João, o mais jovem dos doze discípulos de Cristo, também recebeu uma revelação de Deus a respeito do seu mestre.

(1) Antes de existir qualquer coisa, Cristo já existia, e estava com Deus. (2) Ele sempre esteve vivo e Ele mesmo é Deus. (3) Ele criou tudo o que há – não existe nada que Ele não tenha feito. (4) Nele está a vida eterna, e esta vida traz luz a toda a humanidade. (5) A vida dele é a luz que brilha no meio da escuridão, e nunca pode ser apagada pela escuridão.

(10) Embora ele tenha feito o mundo, não foi reconhecido pelo mundo, quando veio. (11,12) Mesmo entre o seu próprio povo, os judeus, Ele não foi aceito. Só uns poucos o acolheram e receberam. Mas a todos que o receberam, Ele deu o direito de se tornarem filhos de deus. (13) Tudo o que eles precisavam fazer era confiar nele como Salvador. Todos os que crêem nisto nascem de novo! – Não um novo nascimento físico, resultado do desejo humano – mas da vontade de Deus.

(14) Cristo tornou-se um ser humano, e morou aqui na terra entre nós, e era chio de perdão amoroso e da verdade. E alguns de nós vimos a glória dele – a glória do Filho único do Pai celeste. (João 1-1-14)

Talvez a sua versão da Bíblia fale do Verbo, tradução da palavra grega Logos. Não foi por acaso que o apóstolo a usou. Quando João escreveu, o conceito por trás da palavra logos vinha sendo construído pelos filósofos durante os últimos 400 anos.

As primeiras idéias sobre o Logos encontram-se nos escritos de Heráclito (filósofo grego 540-480 a.C.), embora que o termo jamais tenha sido empregado por ele. Platão se utilizou desse vocábulo para indicar a força geradora, a força originadora ou motor primeiro (conceitos impessoais). Nos escritos de Filo de Alexandria (filósofo dos judeus helenistas - 30 a.C. até 50 d.C.), o “Logos” é a razão divina e Universal, mas que, ao mesmo tempo, é a palavra expressa que procede da parte de Deus e que se manifesta neste mundo em tudo quanto aqui existe (um tipo de agente menor enviado por Deus).

João, então, tomou a palavra logos emprestado dos filósofos, e ampliou seu significado conforme a revelação do Espírito de Deus. O logos investigado pelos filósofos não é apenas uma força criadora, mas uma pessoa: Jesus. Ele também não é um deus menor, um demiurgo apenas enviado por Deus, mas ele é o próprio Deus.

É Eterno

(1) Antes de existir qualquer coisa, Cristo já existia, e estava com Deus. (João 1.1)

O Jesus da Bíblia existe desde a eternidade. Ele sempre existiu. João não está criando nada da sua própria cabeça. O Espírito de Deus apenas o lembrou das palavras de Jesus.

(51) Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte. (52) Disseram-lhe os judeus: Agora sabemos que tens demônios. Abraão morreu, e também os profetas; e tu dizes: Se alguém guardar a minha palavra, nunca provará a morte! (53) Porventura és tu maior do que nosso pai Abraão, que morreu? Também os profetas morreram; quem pretendes tu ser? (54) Respondeu Jesus: Se eu me glorificar a mim mesmo, a minha glória não é nada; quem me glorifica é meu Pai, do qual vós dizeis que é o vosso Deus; (55) e vós não o conheceis; mas eu o conheço; e se disser que não o conheço, serei mentiroso como vós; mas eu o conheço, e guardo a sua palavra. (56) Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia; viu-o, e alegrou-se. (57) Disseram-lhe, pois, os judeus: Ainda não tens cinqüenta anos, e viste Abraão? (58) Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou. (59) Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo. (Joh 8:50-59 – PJFA)

É Criador

(3) Ele criou tudo o que há – não existe nada que Ele não tenha feito. (João 1.3)

O Jesus da Bíblia é co-autor da criação. Foi assim também que Ele foi revelado ao apóstolo Paulo: Tudo que existe foi criado por Cristo.

(16) porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. (17) Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas; Col 1:16,17

É Deus

(2) Ele sempre esteve vivo e Ele mesmo é Deus. (João 1.2)

O Jesus da Bíblia é Deus. Ele participa da mesma natureza divina desde eternidade. Quem olha para Jesus, enxerga Deus. O caráter de Deus foi plenamente revelado através da vida de Jesus. A maneira como Deus vê o mundo pode ser compreendida através de Jesus.

(1) Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, (2) nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo; (3) sendo ele o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, (Heb 1:1-3)

Também o escritor de Hebreus não escreveu invencionices, mas foi apenas lembrado das palavras de Cristo.

(8) Disse-lhe Felipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. (9) Respondeu-lhe Jesus: Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conheces, Felipe? Quem me viu a mim, viu o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? (10) Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é quem faz as suas obras. (11) Crede-me que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras. (Joh 14:9-11)


Tornou-se gente


(14) Cristo tornou-se um ser humano, e morou aqui na terra entre nós, e era chio de perdão amoroso e da verdade. E alguns de nós vimos a glória dele – a glória do Filho único do Pai celeste. (João 1.14)

Em Jesus, Deus se fez um de nós. Há mais de dois mil anos uma jovenzinha recebeu a visita de um mensageiro de Deus e aviso de que em seu ventre seria gerado o filho de Deus.

(26) Ora, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, (27) a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. (28) E, entrando o anjo onde ela estava disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo. (29) Ela, porém, ao ouvir estas palavras, turbou-se muito e pôs-se a pensar que saudação seria essa. (30) Disse-lhe então o anjo: Não temas, Maria; pois achaste graça diante de Deus. (31) Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. (32) Este será grande e será chamado filho do Altíssimo; o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi seu pai; (33) e reinará eternamente sobre a casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. (34) Então Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, uma vez que não conheço varão? (35) Respondeu-lhe o anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus. (Luk 1:26-35)

Jesus não nasceu em Dezembro. Não havia pinheiros, luzes ou bolas coloridas na estrebaria. Não ouve um grande jantar com velas coloridas. Na porta do estábulo não havia coroas de azevinho, nem tampouco um velhinho de roupa vermelha. O filho de Deus nasceu em um curral. E foi colocado, envolto em panos, em um cocho, onde é colocada a comida dos animais.

(4) Subiu também José, da Galiléia, da cidade de Nazaré, à cidade de Davi, chamada Belém, porque era da casa e família de Davi, (5) a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. (6) Enquanto estavam ali, chegou o tempo em que ela havia de dar à luz, (7) e teve a seu filho primogênito; envolveu-o em faixas e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem. (Luk 2:4-7)

O nascimento foi motivo de festa entre os anjos.

Luk 2:10 ... Não temais, porquanto vos trago novas de grande alegria que o será para todo o povo:

Luk 2:13,14 Então, de repente, apareceu junto ao anjo grande multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens de boa vontade.

Afinal o Prometido de Deus havia nascido. Aquele que seria a salvação do seu povo e de toda humanidade deixara a sua glória e havia se feito gente para cumprir a promessa do Pai. O natal de Jesus não foi apenas o seu nascimento, mas o nascimento da Esperança de que eu e você poderíamos ser salvos de nós mesmos.

Através de Jesus você pode fazer as pazes com Deus. Através de Jesus podemos pedir perdão a Deus por nossas ofensas. Através do Cristo você pode ter seus pecados cobertos. Através do Jesus nossas vidas tumultuadas e confusas podem encontrar a paz.

Foi esse o anúncio do anjo: Paz na terra aos homens de boa vontade.

Foi Rejeitado

(10) Embora ele tenha feito o mundo, não foi reconhecido pelo mundo, quando veio. (11,12) Mesmo entre o seu próprio povo, os judeus, Ele não foi aceito. Só uns poucos o acolheram e receberam. Mas a todos que o receberam, Ele deu o direito de se tornarem filhos de deus. (13) Tudo o que eles precisavam fazer era confiar nele como Salvador. Todos os que crêem nisto nascem de novo! – Não um novo nascimento físico, resultado do desejo humano – mas da vontade de Deus. (João 1.10-13)

Qual tem sido sua atitude para com o filho de Deus? Você o tem acolhido ou rejeitado? Essa é uma decisão importante porque tem efeitos por toda a eternidade. A sua atitude para com o filho de Deus é uma decisão antecipada sobre o tipo de eternidade que você terá.

Aqueles que recebem o filho de Deus e confiam em Suas palavras de promessas levaram para eternidade a convicção sobre o amor de Deus por eles e a certeza de todas as suas necessidades serão atendidas pelo Senhor.

Aqueles que rejeitam o filho de Deus e confiam mais em si mesmos e naquilo que podem realizar, infelizmente levarão para eternidade a mesma vida que já têm agora: medo, angústias sem fim, falta de um propósito nobre para existir e a distância do único que pode realmente saciar nossa sede de amor.

O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância. Joh 10:10

Qual será hoje sua atitude sobre o Jesus da Bíblia. O que você fará sobre o filho de Deus?