29 janeiro 2006

O Começo de Uma Amizade

Por Aristarco Coelho
10/12/2004

Uma das perguntas mais intrigantes para se pensar é: QUAL O SENTIDO DA VIDA? Isso porque a sua resposta tem o poder de definir a direção e o propósito de nossas ações.

Se vida é um ACIDENTE PROBABILÍSTICO, um acaso, que, por acaso, surgiu de uma explosão aqui no planeta Terra, e continua acontecendo por causa de inúmeras coincidências, então precisamos tomar providências pra sair ganhando em tudo que fizer. Não vale a penar perder sequer uma oportunidade de levar vantagem.

Se a vida não tem um Criador que a sustente, estamos abandonados a nós mesmos. E aí, podemos e devemos fazer nossas próprias regras para viver. Se a vida surgiu e acontece por si só, então a única lei que vale a pena e a LEI DO GERSON, na qual o importante é levar vantagem em tudo.

Assim, se fazemos parte desse acidente da probabilidade, o sentido da vida é viver de forma mais confortável possível, usufruir todo o prazer que for possível e tornar-se o mais poderoso que puder para não perder nenhuma dessas vantagens. Cada um que cuide do seu.

Você pode ficar chocado com isso, mas é verdade. Toda vez que o ser humano se encontra com a possibilidade de fazer suas próprias leis, ele as faz em benefício próprio e raramente em benefício do outro. Basta olhar para cenário político, onde cada grupo que assume o poder trata com indiferença e descaso mesmo as boas realizações do anterior. Não importa que a sociedade como um todo perca, importa provar que o seu projeto político é o melhor.

Mas se a vida não é um acidente, ela surgiu por causa da ação de alguém. Um Criador. Se isso é verdade, então esse criador tinha um propósito ao fazer surgir vida. E aí vem a pergunta: Qual o sentido da vida, então? Ou melhor, Qual o propósito do criador do criador da vida?

Sendo direto, Deus nos criou para sermos felizes ! A natureza humana clama por felicidade por que essa necessidade foi implantada como um dos anseios mais profundos de nosso alma. Não podemos negar iso. Mas onde ela está? De onde ela vem?

Bom, embora talvez não fosse necessário, vou dizer que a história da humanidade está repleta de declarações feitas por pessoas, que poderíamos julgar apressadamente muito felizes, mas que ainda estão procurando essa tal felicidade. Milionários que morreram sem conhecer uma amizade sincera; mulheres belíssimas, mas inseguras sobre seu valor como pessoa; Gente que conquistou muito poder, mas não conseguiu encontrar o sentido da vida.


Dinheiro, bens, sexo, amizades, poder, influência, não são ruins em si mesmos. Eles podem trazer uma imensa sensação de bem-estar. E isso não é ruim. Ruim é confundir bem-estar com felicidade.

O bem-estar é breve, a felicidade é duradoura;
O bem-estar depende das circunstâncias, a felicidade forja as circunstâncias;
O bem-estar exclui os outros, a felicidade inclui a todos;
O bem-estar é egoísta, só pensa em si, a felicidade e altruísta, pensa no outro;
O bem-estar é conquistado com esforço próprio, a felicidade e recebida como uma dádiva.

Mas se dinheiro, bens, sexo, amizades, poder e influência são fontes de bem-estar, e não de felicidade, qual a fonte da felicidade? A fonte da felicidade está em viver de acordo com o propósito do Criador da vida. Não há na melhor que viver a vida conforme a vontade Daquele que a criou.

O Criador revelou que a vida de acordo com Seus propósitos ao criá-la, começa em nos tornar amigos Dele. Amigos ao ponto de confiarmos inteiramente Nele. Amigos que não duvidam de sua boa intenção ao nosso respeito. Amigos que procuram conhecê-lo: Sua maneira de agir, pensar e viver.

Nesse relacionamento, Ele se dispõe a nos amar incondicionalmente. Mesmo conhecendo quem somos, nossos erros e falhas, a maldade que às vezes toma conta de nossas atitudes e nossa falta de amor para com as pessoas. Mesmo diante de quem somos, ele se dispõe a nos amar incondicionalmente como resposta à nossa confiança incondicional Nele.

Esse é o ponto de partida. Um relacionamento pessoal com Deus.

Se você considera a possibilidade de que não somos um acidente probabilístico, fica o desafio de descobrir o sentido da vida aproximando daquele que diz ser o seu autor.

Ao aprendermos cada dia mais sobre Ele, vamos descobrir cada dia mais sobre nós mesmos.

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