23 maio 2009

John Wesley - (1703-1791)


A vida de um homem que com sua paixão por Deus mexeu com a vida espiritual dos ingleses e com a estrutura social de seu país.

John Wesley nasceu em 1703, durante o reinado da boa rainha Anne. Sua infância foi dirigida por sua mãe, uma mulher rígida e piedosa e seu pai, um homem difícil de agradar. Sua mãe acreditava que os desejos das crianças deviam ser subjugados, que eles deveriam ser açoitados quando não se comportassem e que deviam chorar baixinho depois de açoitados. John era o décimo quarto filho. Ele teria morrido num incêndio em Epworth Rectory se não tivesse sido arrancado das chamas por um vizinho que subiu nos ombros de outro vizinho. Ele tinha sete anos então, e depois disso, sua mãe o lembrou várias vezes que ele era “um tição colhido do fogo”. Ela sentia – e mais tarde ele veio a sentir – que ele tinha sido poupado por um propósito, servir a Deus.

Samuel, o pai de John, era um erudito, que por muitos anos trabalhou numa obra monumental sobre o livro de Jó. Um pregador severo, para não dizer implacável, uma vez exigiu que uma adúltera andasse nas ruas em sua vergonha e ele forçou o casamento de uma de suas filhas depois que ela tentou fugir com um homem que não era o escolhido de seu pai. Com seu pai e sua mãe, John Wesley desenvolveu excelentes hábitos de estudo e também se acostumou com sofrimento físico.

John Wesley foi para Charterhouse School em 1714, para Christ Church College, Oxford, em 1720, e em 1726 foi eleito membro na Lincoln College, Oxford. Depois de aceitar uma posição de pastor auxiliar em Wroote, Lincolnshire, de 1727 a 1729, ele voltou à Oxford não apenas para continuar seus estudos, mas também começar a viver a vida santa. Muitos outros jovens brilhantes tinham um curriculum como o de Wesley, mas poucos tinham a sua dedicação. Ele dominava pelo menos sete idiomas e desenvolveu uma visão verdadeiramente abrangente em todas as áreas da investigação. Sua mente nunca encerrou a busca pelo resto de sua vida. Quando ele voltou de Wroote para Oxford, ele assumiu a liderança de um grupo chamado Holy Club (Clube Santo), iniciado por seu irmão Charles. Aqui, eles buscavam reforçar a fé através do estudo das Escrituras e medindo a qualidade da santidade da vida de cada membro.



O Holy Club fazia mais que pensar e orar. Eles foram às prisões levar salvação aos prisioneiros. Embora eles fossem ridicularizados por seus companheiros de Oxford, de seu grupo de baixa posição saíram homens que se tornaram importantes para aquele tempo, particularmente os irmãos Wesley e George Whitefield. O seu regime exigia jejuns periódicos, encontros regulares para estudo e auto-exame. Somente muito tempo depois foi que John Wesley percebeu que eles seguiam mais a letra do que o espírito do cristianismo.

Em 1735 grandes mudanças atingiram John e Charles Wesley. O seu pai morreu e ambos foram com o governador Ogilthorpe para a colônia Georgia com a bênção e encorajamento de sua mãe. A Georgia foi uma prova para John, que logrou que realmente não gostava dos índios e que sua rigidez não era muito apreciada pelas pessoas da Georgia. Mas importante que isto, foi o contato de John com uma pequena banda de morávios na viagem para a colônia. Estes homens e mulheres destemidamente cantavam hinos durante terríveis tempestades no mar, enquanto ele se desesperava. Ele queria conhecer a fé que eles pareciam ter. Em 1737 ele retornou à Inglaterra.

Devemos dar a John Wesley o crédito, pois ele podia ser crítico o bastante consigo mesmo para parar naquele momento e saber que ele era um ministro experiente para examinar sua falta de fé. Peter Boehler, um morávio, deu-lhe a chave – pregar a fé até que ele a tivesse, e então ele pregava a fé. Então aconteceu que John Wesley habitou na fé até 24 de maio, uma quarta-feira, em 1738, no famoso encontro de Aldersgate, ele teve uma conversão, uma profunda e inconfundível experiência de fé. Seu “coração foi estranhamente aquecido”. Então seu verdadeiro trabalho começou.

Como tinha uma mente livre, John Wesley ainda conseguia retirar os melhores recursos das melhores mentes do seu tempo. William Law, por exemplo, foi seu professor, amigo e mentor por vários anos; mas Wesley achou que um ingrediente importante estava faltando no programa de Law para uma vida devota. Os seguidores de Platão conseguiram comunicar a Wesley uma estrutura intelectual que era mais espiritual do que material, mas os hábitos mentais de Wesley estavam moldados tanto pelo modelo de análise de Newton do que pelo platonismo. Os morávios eram o mais perto de uma síntese de todos os elementos que ele desejava e pôde encontrar. Ele até mesmo visitou Herrnhut para saber como sua comunidade trabalhava. Mas algo estava faltando lá, como em todo lugar, e em 1740, ele e seus seguidores romperam com os morávios, mas não antes que ele tivesse aprendido a pregar sermões ao ar livre, o que veio a ser uma parte essencial de seu programa mais tarde.

John Wesley tinha 37 anos de idade quando começou a viajar e pregar. Ele freqüentemente exagerava o número daqueles que vinham ouvi-lo. Muitas vezes, as mesmas pessoas que precisaram de sua ajuda eram as mesmas que mais o perseguiam. Ele pregava em púlpitos até que eles fossem fechados para ele, e ele então pregava nos campos abertos. Ele pregava três vezes por dia, começando às 5 da manhã, uma vez que os trabalhadores poderiam parar para ouvi-lo enquanto andavam para o seu trabalho monótono.

Algumas vezes ele andava 60 milhas (90 quilômetros) por dia a cavalo. As condições do tempo não importavam; ele fazia seu horário e o cumpria, não importavam as dificuldades. Ele fugia de uma multidão zangada pulando num lago gelado, nadava para fora dele e continuava a pregar novamente. Ele tinha a habilidade de trazer as pessoas hostis para o seu lado.

Ele foi para Gales do Sul em 1741, para o norte da Inglaterra em 1742, Irlanda em 1747, e Escócia em 1751. No total, ele foi à Irlanda quarenta e duas vezes e à Escócia vinte e duas vezes. Ele retornou às cidades vezes e mais vezes. Houve ocasiões em que ele retornava anos depois de sua última visita e registrava que a pequena sociedade que ele ajudara ainda estava intacta e fiel. Ele examinava cada membro de cada sociedade pessoalmente para buscar crescimento espiritual e de fé. As sociedades então formadas proviam a organização local para seu movimento.

O que Wesley pregava? Frugalidade, limpeza, honestidade, salvação, boas relações familiares, dúzias de outros temas, mas acima de tudo, a fé em Cristo. Ele não pedia aos seus ouvintes para deixarem suas igrejas, mas para continuarem indo nelas. Ele lhes deu o refrigério espiritual que eles não achavam fora do círculo. Quando suas décadas de provação produziram décadas de triunfo, as multidões aumentaram. Ricos e pobres vinham para ouvi-lo falar. Ele desenvolveu redes de assistentes leigos. Suas exortações para viver perfeitamente em amor hoje parecem duras, mas considere os efeitos em suas congregações. Os xingamentos nas fábricas pararam, os homens e as mulheres começaram a se preocupar com vestimentas limpas e simples, extravagâncias como chá caro e vícios como o gim foram deixados por seus seguidores, vizinhos deram um ao outro ajuda mútua através das sociedades.

Wesley ensinou tanto pelo exemplo como pelos seus sermões tão medidos. Suas despesas anuais já foram mencionadas. Ele publicou muitos volumes para serem usados em devocionais e direcionou o lucro para projetos, como um local de ajuda para os pobres. Sua vida pessoal estava além de reprovação. Ele traduziu hinos, interpretou as Escrituras, escreveu centenas de cartas, treinou centenas de homens e mulheres e manteve em seus diários um registro da energia dispensada, que dificilmente tem um rival na literatura ocidental. Sua maneira de falar na linguagem do homem comum teve um impacto imensurável no surgimento do inglês moderno, assim como os hinos de Charles Wesley tiveram um grande impacto na música com suas muitas canções sem mencionar a poesia da subseqüente era Romântica.

Mas o impacto dos Wesleys nas classes mais baixas foi além de afetar seus hábitos de vida e modo de falar. John Wesley proveu uma estrutura religiosa que era local e pessoal, bem como energeticamente moral. Sua teologia não tirava a liberdade e o direito de ninguém, pois qualquer um podia achar a graça de Deus para resistir ao diabo e ser salvo, se tão somente buscasse e recebesse. As sociedades que ele formou preservaram em seus estudos um foco de fé – uma fé que também levou a uma maneira de lidar com a realidade da vida das classes mais pobres. A religião não era só para os ricos, mas Wesley também não estava pregando uma revolta contra o anglicanismo – até muito tarde e então quase por um acidente histórico.

O anglicanismo de John Wesley era muito forte, embora os púlpitos anglicanos tornassem-se universalmente fechados a ele. Só quando tinha oitenta e um anos ele permitiu uma pequena divisão entre seus seguidores e a igreja nacional. Tendo mandado muitos homens à América, em 1784 ele ordenou mais pessoas para este esforço missionário e, porque “ordenação é separação”, efetivamente começou uma nova igreja. O conservadorismo dele era tanto político como religioso. Ele publicou uma carta aberta às colônias americanas, aconselhando-as a permanecerem leais à Grã-Bretanha, logo antes da Revolução Americana. Ele não tolerava nenhuma conversa sobre agitação civil na Inglaterra.

Tem se discutido que outras forças estavam trabalhando na Inglaterra além de Wesley e uns outros poucos pregadores. Por exemplo, a Revolução Industrial que estava vindo progrediu mais rápido na Inglaterra do que em qualquer outro lugar, dando aos homens novos tipos de trabalho; a justiça do Sistema de Paz e o sistema de governo com um Primeiro-Ministro eram únicos na sua forma e deram muito mais poder do que era possível em qualquer outro lugar à classe média local e os grandes problemas, que poderiam, de outra forma, causar revolução, simplesmente não estavam presentes depois de 1750. Ainda assim, sem Wesley e seus seguidores, como poderia o ateísmo, tal como existia entre os camponeses franceses, ser evitado e como poderia uma classe inferior oprimida e dominada pelos vícios ter esperança?

John Wesley morreu em 2 de março de 1791, cerca de três anos depois que seu irmão Charles morreu. Até seus anos finais, ele fez a mesma frase de abertura em seu diário a cada ano no seu aniversário, agradecendo a Deus por sua longa vida e sua contínua boa saúde, afirmando que sermões pregados de manhã cedo e muita atividade ao ar livre o mantiveram em forma para a obra de Deus. Desde o momento em que ele tornou-se livre de influências, exceto a de Deus, ele teve cinqüenta anos de serviço constante e fez um bem imensurável à Inglaterra através da perseverança, resistência e fé. Seu legado não se limitou ao seu século ou país, mas sobrevive até hoje na fé de milhões em uma variedade de igrejas.

A seguinte frase foi escrita em seu diário em 28 de junho de 1774:

Sendo hoje meu aniversário, o primeiro dia do septuagésimo segundo ano, eu estava pensando, Como pode ser isso, que eu ache a mesma força que tinha trinta anos atrás? Que a minha vista esteja consideravelmente melhor agora, e meus nervos mais firmes do que eram antes? Que eu não tenha nenhuma enfermidade da velhice, e não tenha mais aquelas que tive na juventude? A grande causa é, o bom prazer de Deus, que faz o que lhe agrada. Os meios principais são: meu constante levantar às quatro da madrugada, por cerca de cinqüenta anos; o fato de geralmente pregar às cinco da manhã, um dos exercícios mais saudáveis do mundo; o fato de que nunca viajo menos, por mar ou terra, do que 4500 milhas (6.750 km) por ano.


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17 maio 2009

A Graça de Contribuir - Um Caso Prático

Nos últimos domingos temos refletido sobre em tipo de pessoas estamos nos tornando: pessoas que contribuem ou pessoas que se negam.

Nas três primeiras mensagens paramos para observar qual é a visão de cristo sobre dinheiro, bens, riquezas e contribuição

19 “Não se preocupem em acumular riquezas aqui na terra, onde tudo pode estragar-se ou ser roubado”. 20 “Guardem, sim, coisas preciosas nos céu, onde nunca perdem seu valor, e estão livres dos ladrões! ” 21 “Se as riquezas estiverem no céu, o seu coração também estará lá”. Mat. 5:19-21

41 Então Ele passou para onde estavam os cofres de ofertas do templo. Sentou-Se e ficou observando o povo colocar seu dinheiro. Alguns que eram ricos punham grandes quantias. 42 Nisso veio uma viúva pobre e colocou duas moedinhas. 43 Ele chamou seus discípulos e disse: "Aquela viúva pobre deu mais do que todos aqueles ricos juntos! 44 Porque eles deram um pouco das sobras da sua riqueza, enquanto ela deu o seu último centavo". Mar 12:41-44

16 Então apresentou uma comparação: "um homem rico tinha uma fazenda que deu boas colheitas. 17 Com isso seus depósitos ficaram cheios - e ele não podia colocar tudo lá dentro. (Lc 12:16,17)

Hoje e nos próximos dois domingos vamos examinar um caso prático de contribuição na igreja de Corinto. Das páginas do novo testamento vamos extrair princípios preciosos sobre contribuir pedir a Deus que nos conceda sua Graça em toda a plenitude que ela representa

A Graça de Deus implica salvação. Isso todos nós queremos. Mas implica em outras realidades que embora alguns não entendam assim, são benefícios concedidos por Deus. Hoje é dia de compreendermos e sermos alcançados pela Graça de Contribuir.

Leitura do Texto

1 Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia; 2 porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. 3 Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, 4 pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos. 5 E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus; 2 Co 8:1-5

Escrevendo aos irmãos de Corinto, Paulo se propõe a apresentar a Graça de Deus concedida à igrejas da Macedônia (Filipos, Tessalônica e Beréia)

1 Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia;

É de se esperar que Paulo comece um tratado teológico sobre o favor imerecido de Deus que nos salvou, assim como acontece na carta escrita aos Romanos. Mas, em vez de fazer uma exposição dos textos proféticos, aqui Paulo explica outra dimensão da Graça; prática, visível e poderosa: a contribuição.

Como assim? O que Graça e Contribuição têm a ver? Têm tudo a ver! O Espírito de Deus colocou no coração e nas letras escritas pelo Apóstolo que contribuir é uma expressão da Graça de Deus. Dito de outra maneira: não temos o poder ou a capacidade de contribuir a não ser que o Senhor nos alcance com o seu favor e nos capacite a fazer isso através do seu poder.

O que estou dizendo é que contribuir segundo o coração de Deus não é algo que se faça por conta própria e pelas próprias forças; é algo que faz quando somos alcançados pela Graça.

Como reconhecer a Graça de Deus na contribuição

Veja só: qualquer pessoa pode vir até aqui à frente e entregar dinheiro. Mas contribuir para o Reino de Deus, apenas aqueles que foram alcançados pela Graça podem fazer.

A pergunta mais lógica a fazer agora é como podemos reconhecer a Graça de Deus na contribuição. Penso que o exemplo das igrejas da Macedônia nos dão pelo menos três maneiras de conectar contribuição e Graça.

1. Alegria em meio a tribulação

2a porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria,

Quando somos alcançados pela Graça de Deus, isto é, quando entendemos e aceitamos que é dele toda a iniciativa e o poder de nos salvar e manter-nos salvos, nem as provas, nem as tribulações são capazes de roubar nossa alegria de contribuir.

Não importa se as lutas são grandes para ganhar o pão de cada dia, não importa se o trabalho é duro e o salário é pequeno, não importa se o chefe é chato, se a chuva mofou a parede do quarto, não importa se o sofá está rasgado, não importa se os família está passando por problemas ou se os filhos estão rebeldes, não importa... Nada disso rouba a alegria de contribuir quando entendemos que tudo o temos e somos não nos pertence.

Não importa se clonaram seu cartão e roubaram seu dinheiro, não importa se caiu um pedra em cima do seu carro, não importa se você foi preterido na promoção em seu trabalho, não importa... Seu peito está cheio de alegria porque a vida que lhe foi dada ainda será usada para contribuir com o Reino de Deus.

Sem o entendimento e a aceitação desse favor de Deus que o mantém vivo, que o salvou para a vida e sem explicação ama você, contribuir não é só difícil. É impossível.

Paulo estava dizendo: eu sei que a Graça de Deus alcançou aqueles irmão, porque é impossível que eles em meio a tanta tribulação, pudessem por sua própria força alegrarem-se em contribuir.

Eu acho que você deve olhara para si mesmo agora e pensar sobre a Graça de Deus que o alcançou e quer se expressar através da alegria em contribuir. Experimente. Certamente você não mais vai querer interromper esse canal da Graça de Deus: pela alegria que isso vai lhe dar e ser usado por Deus para abençoar outras pessoas.

2. Riqueza em meio a pobreza

2b e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade

A segunda maneira de conectar Graça e contribuição é perceber que contribuir não é uma condição de riqueza financeira. Não são os ricos que contribuem, mas aqueles que contribuem certamente têm grandes tesouros de generosidade em seus corações.

Nós já vimos aqui que Deu não tem necessidade de riqueza. Ele é o dono de Tudo. Na verdade o Senhor procura corações generosos para usar como instrumento de bênção para a vida de outras pessoas.

Mesmo da profunda pobreza e faz aparecer a riqueza da generosidade. Domingo passado vimos que generosidade é um característica do amor de Deus. Então, aqueles que foram alcançados pela Graça de Deus não vêem qualquer limitação em sua pobreza, mas reconhecem em sua limitações a oportunidade para se revelar o poder de Deus.

É assim que muitas igrejas bem pequenas e pobres sustentam missionários por esse mundo afora. É assim que irmão e irmãs bem pobre são fiéis em sua contribuições, porque crêem que seu sustento vem das mãos do Senhor. É assim que aqueles que se julgam pobres, como aquela viúva que Jesus observava, acabam contribuindo mais do que pessoas consideradas bem de vida pela sociedade.

Se você não entender e aceitar que é Deus que vai transformar sua pobreza em riqueza, isto é, se você não reconhecer a Graça do Senhor, contribuir não será apenas difícil. Será impossível.

Paulo estava dizendo, eu sei que a Graça de Deus alcançou aqueles irmãos, porque ninguém pode ser tão pobre como eles são e ao mesmo tempo tão desprendidos como eles foram. Eles contribuíram como se fossem ricos, e isso é o resultado da Graça de Deus nas vidas deles.

Olhe para si mesmo agora. Você se considera pobre e necessitado, alguém que não tem recursos suficientes para contribuir. Deus quer usar a sua pobreza para mostra ao mundo a Graça e poder dele. Quando Ele usar você para abençoar, tornando você um canal de riqueza e bênçãos para outras pessoas, então vai ficar claro que não foi você, mas foi Ele quem fez.

3. Superação em meio aos limites

3 Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, 4 pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos.

A Graça de Deus é a prova de que Ele não se limita a nós. Deus não se restringe à minha capacidade, aos meus recursos, à minha cultura, aos meus conhecimentos nem à minha experiência. Por isso é Graça, porque Ele vai além de nós.

Essa é terceira forma de conectar graça e contribuição. Quando somos alcançado por esse favor sem medida, a medida de nossas posses é ultrapassada. Mas como é possível que isso aconteça?

É incrivelmente simples. Você se torna um canal das bênçãos e não um depósito. Se você for um depósito, você é a medida e o limite da bênção de Deus. Se é para você tem um limite, que é para não lhe fazer mal; mas se você é tão somente um canal para abençoar outros, então não tem limite nem medida.

Aqueles que foram alcançados pela Graça do Senhor devem experimentar a alegria de ser cana. Não tente apenas acumulara para si, porque a medida é pequena e alegria é bem curta. Experimente se colocar à disposição do Senhor para ser o canal da benção, da riqueza, da contribuição para o Reino e aqueles que Ele quer abençoar.

Se você não entender e não se vir como um canal para a benção que Deus quer derramar sobre esta igreja e sobre o Seu Reino, então suas limitações farão com que contribuir não seja só difícil, mas impossível.

Paulo olhou para os irmãos da Macedônia e disse. Eu sei que a Graça de Deus alcançou aqueles irmãos, porque é impossível que pessoas tão limitadas contribuam tão acima de suas posses sem que isso seja uma obra da Graça de Deus neles.

O que você quer ser? Um depósito, ainda que bem grande, da provisão de Deus, guardando tudo para si mesmo? Um canal da Graça, que não para de derramar sobre os outros a benção e alegria de ser usado pelo Senhor?

• Alegria em doar, mesmo em meio à tribulação.
• Riqueza ao ofertar, mesmo em meio à pobreza da própria vida.
• Exceder os limites ao contribuir, porque é canal e não depósito da bênção de Deus.

10 maio 2009

Porque as mães são tão amadas?


Outro dia estava pensando: se fosse possível colocar em uma balança (daquelas com dois pratos), de um lado, o dia dos pais, e do outro, o dia das mães, qual dos pratos seria o mais pesado?

Se você tem alguma dúvida, saiba que os comerciantes não têm dúvida nenhuma. De longe, o dia das mães pesa mais que o dia dos pais, inclusive no bolso de todo mundo. Pai ganha meia, gravata, cinto, lenço ou quando muito um livro. Mas, algumas mães, ganham batedeira, geladeira, jóias, perfumes e TV Digital, mesmo quando seus filhos não podem comprar.

Quem é capaz de negar um presente, um abraço, um carinho que seja à sua mãe ou à mãe dos seus filhos no dia de hoje sem ficar com um peso na consciência?!

Porque nossas mães são tão amadas?

Pode parecer uma pergunta boba. Ora, qualquer criança sabe: porque ela é a nossa mãe. Tudo bem... Mas o que torna as mães essa unanimidade de amor e consideração?

Penso que há três coisas que tornam as mães especiais. São três presentes que Deus deu a elas: o presente da vida, o presente da dor, e o presente da generosidade.

O primeiro presente e dom da vida.

Deus fez das mães um ninho para a vida. No seu útero a vida surge e é gestada; em seus seios a vida se alimenta e em seus braços é acalentada.

Neste ponto há uma grande sabedoria de Deus, porque o ninho da vida não é apenas o seu corpo, mas sua alma. Por isso, mesmo aquelas que nunca geraram, mesmo as que não amamentaram, ou até que aquelas que podem acalentar com seus braços, mesmo essas foram moldadas por Ele para abrigar a vida.

Deus preparou as mães para preservar a vida. Seja mediando as disputas entre os pequeninos ou aconselhando nas brigas de família, são elas que quase sempre trazem as palavras de paz.

Elas são capazes, com suas palavras, de amolecer o coração endurecido de alguém que conspira contra a vida, porque elas não suportam a destruição e a morte. É assim que muitos abortos são evitados, com a palavra encorajadora de uma mãe. Que força poderosa pulsa no coração de uma mãe!

Se o filho está com fome, ela é a primeira a acudir. Basta que a pequenina adoeça e ela se desdobra em cuidados. Se o filho sofre, ela sofre junto; se o filho é injustiçado, ela se entristece; se o filho é ameaçado, ela o protege. Porque uma mãe não suporta a idéia de um filho sofrendo ou passando necessidade.

Eu lembro bem de uma época em nossa família que minha mãe ficou sozinha com os quatro filhos pequenos. Sem nunca ter trabalhado fora, ela enfrentou os próprios medos e com coragem foi em busca de prover o sustento da família. Sabe para que? Para preservar as vidas que ela havia gerado. As mães são assim: nunca abandonam a vida.

Deus concedeu às mães que elas O ajudem a fazer coisas que são parte da natureza Dele: gerar e preservar a vida. Esse é um privilégio especial. É isso que nos faz amar e admirar nossas mães.

Então, toda vez que a vida for gerada, saiba que isso é uma amostra do amor de Deus. Toda vez que você vir o amor de uma mãe preservando a vida, tenha certeza de que ali está um anúncio do amor de Deus.

O segundo presente é dom da dor

Os cientistas já provaram, ou ainda vão provar, que as mulheres são mais resistentes à dor do que os homem. Aliás, basta observar por algumas horas as clínicas de beleza e estética para ter certeza disso.

Cera quente, cera fria, chapinha, alicate, ácido nos cabelos, e tratamentos mais recentes como a lipoaspiração só fazem o sucesso que fazem porque o público alvo principal é feito de mulheres. Alguns homens têm experimentado, mas isso vai contra a natureza masculina.

Os homens são corajosos para enfrentar dores muito grandes, mas sejam rápidas. Mas as mulheres são capazes de suportar dores prolongadas. É claro que ao dizer isso eu não mais estou falando apenas de dores físicas, mas também das dores emocionais que consomem a alma e abalam o espírito.

Esta semana eu estava vendo um documentário sobre os gêmeos siameses, que nascem unidos por alguma parte do seu corpo. A reportagem falava de vários casos e um deles era duas irmãs que nasceram unidas pelo abdômen. Elas compartilhavam o fígado e o coração de uma estava mais de 50% na cavidade torácica da outra.

Com um ano de vida, elas foram submetidas a uma cirurgia para separá-las. O pai falava das filhas com carinho, mas parecia desligado emocionalmente do estava acontecendo, mas as expressões daquela mãe diziam que durante aquele ano inteiro ela tinha vivido intensamente a dor de suas filhas.

Não há dor maior do que ver o sofrimento da vida que você gerou. Essa é dor sentida por Deus. Ele gerou vida em nós, uma vida que é alimentada pela presença Dele. Deus sofre imensamente quando nós somos ameaçados pela morte, ao nos afastarmos dele. Ele sofre porque nos gerou em amor. É isso que faz a dor ser um presente: quando ela é a prova do amor que temos por alguém.

A dor é outra parte da natureza de Deus que ele concedeu às mães. Elas receberam de Deus a habilidade de suportar a dor que nasce do amor nutrem em seus corações. Não é sofrimento à toa, é sofrimento por amor.

Eu me lembro bem da minha avó Alzira, mãe do meu pai, sentada ao lado da cama, por que já não podia ajoelhar-se, orando pelo filhos, filhas, netos, bisnetos, noras, genros, colocando-os um por um, nome por nome, em oração, diante do Senhor. Ela se alegrava com os que estavam nos caminhos de Deus, mas sofria a dor daqueles que estavam longe do Senhor mais do que eles mesmos sentiam. Lendo a Bíblia bem devagar, sílaba por sílaba, ela ia extraindo da Palavra de Deus o conforto para suportar todas as suas dores.

Então, toda vez que você vir uma mãe sofrendo por amor, toda vez que as lágrimas de uma mãe rolarem pelo seu rosto entristecido, toda vez que a expressão apreensiva de uma mãe for o cuidado pelo bem estar de seus filhos, saiba que ali esta uma amostra do amor de Deus.

Se é você essa mãe, você aprender com minha avó e buscar na Palavra de Deus o consolo para sua dores. Certamente você não vai ser decepcionada.

O terceiro presente é o dom da generosidade.


As mães são generosas. Ela aprendem a generosidade muito cedo, quando compartilham o próprio corpo com seus filhos. Imaginem se existe generosidade maior do que essa. Alguém que compartilhe a casa, o carro, as roupas, o dinheiro e já será chamado de generoso. O que dizer de alguém que compartilha o próprio corpo.

Mães que são capazes de abrir mão de sonhos pessoais em prol de seus filhos ensinam generosidade. No dia a dia as mães passam por cima de dezenas de coisa que poderiam se tornar cavalos de batalha. Fazem isso por aprenderam a ceder.

A mãe da Marina é alguém que eu admiro muito pelo seu desprendimento. Na casa dela você precisa ter cuidado com o que fala. Se você olhar para um dos quadros da parede dela e disser que gostou muito, é provável que na sua saída você ganhe aquele quadro de presente. Como são preciosas as pessoas generosas.

Ela tinha um piano em casa. Quando nós casamos Marina estudava piano, então ganhamos o piano de presente. No começo do nosso casamento nós vivemos alguns momentos bem difíceis financeiramente. Mas eu e Marina tínhamos princípios muito rígidos em relação a isso: se o problema era nosso, nós é que iríamos resolver e isso significava não receber dinheiro dos nossos pais para bancar as despesas normais da casa.

Foi aí que entrou o piano. Numa dessas dificuldades e diante da nossa negativa de receber ajuda, ela disse que queria compra o piano. Isso mesmo! Um pouco relutante, mas necessitados do dinheiro, vendemos. Então ela e Seu Valdeci disseram que seria trabalhoso e caro levar o piano de volta para o apartamento deles, por isso eles queriam que o piano ficasse na em casa mesmo. Vez por outra falávamos do piano, até que eles nos deram o piano de presente outra vez. Não sei se vou exagerar, mas acho que o piano foi e veio umas duas ou três vezes.

A generosidade daquela mãe foi tão grande que venceu as regras rígidas de dois jovens que ainda estavam aprendendo sobre o significado do amor.

Deus é assim: generoso. Ele presenteia generosamente. Nossas vidas são um presente que recebemos dele. É tão grande essa generosidade que ao ver nossa falta de compreensão sobre o amor dele e que estamos jogando fora a vida, o bem maior que Ele nos deu, Ele comprou nossas vidas que antes eram Dele, para nos dar de presente novamente.

O preço desse presente foi a vida do seu filho, Jesus Cristo. Deus é assim generoso. Então, sempre que você vir a generosidade de uma mãe, saiba que isso é um amostra do amor generoso de Deus.

Conclusão

Às mamães, sobretudo minha mãe, e mãe dos meus filhos, minha gratidão e alegria porque vocês tem sido usadas por Deus para revelar o amor dele, amor que gera vida, amor que suporta a dor, amor que é generoso.

19 abril 2009

Jesus, dinheiro, riquezas e bens 1

Introdução

Hoje estamos voltando à nossa reflexão sobre o tipo de igreja que seremos ou, ainda melhor, o tipo de igreja em que estamos nos tornando.

Neste recomeço precisamos lembrar que a Igreja Batista do Caminho somos nós mesmos. Não estamos falando de uma instituição ou organização formal. Falamos de nós mesmo. Assim, ao voltamos nossos olhos sobre o tipo de igreja em que estamos nos tornando, olhamos para nossas atitudes, nosso jeito de viver a vida e a maneira como nos relacionamos com Deus e com as pessoas; que é o que determinará o tipo de igreja que seremos.

Nossa pergunta, então, poderia ser feita de outra forma: que tipo de pessoa eu serei? Em que tipo de pessoa eu estou me tornando? Isso é muito importante, porque ao final das contas, o que temos feito aqui não é apenas estudo eclesiológico, isto é, da igreja, mas uma reflexão sobre quem somos.

Quando Cristo nos resgatou, começou em nós a etapa final de uma metamorfose através da qual temos sido transformados pelo poder do Espírito de Deus. A velha natureza, que se inclina ao pecado, cede lugar a uma nova natureza, que se inclina para Deus; o antigo jeito de ser, auto-suficiente, e dá lugar a o novo jeito de ser, dependente de Deus.


Essa transformação é tão impressionante que Jesus, ao explicar para Nicodemos chamou de novo nascimento. Uma nova pessoa surge em nós pela ação do Espírito de Deus. Então quando nós nos perguntamos se seremos uma igreja que ama ou que rejeita, que serve ou que é servida, que fala ou se cala, estamos refletindo sobre o quanto temos atendido ao Espírito de Deus no seu desejo de desenvolver em nós essa nova natureza que Ele mesmo gerou.

Hoje e nos próximos domingos vamos pedir ao Senhor que nos esclareça sobre a seguinte pergunta: em que tipo de igreja Ele quer que nos tornemos: uma igreja que contribui ou que se nega.

O assunto é um dos mais difíceis de serem tratados na igreja, porque envolve dinheiro e um dos órgãos mais sensíveis do corpo humano: o bolso (ou a bolsa).

Se você tem dificuldade para lidar com o assunto, talvez queira tirar umas férias do culto de domingo pelas próximas semanas e esperar que essa onda passe. Talvez até lá o pastor recobre a sanidade e volte a falar de assuntos mais apropriados para uma igreja, como, por exemplo, amor.

Mas, se você deseja permitir que o Espírito de Deus avance no desenvolvimento da nova natureza que Ele gerou dentro de você, meu conselho é que você não falte nenhuma das próximas pregações.

Se você deseja que a nova vida do Espírito tome conta da sua vida então você fará tudo o que estiver ao seu alcance para ouvir e atender a voz do Senhor (não a minha, mas voz daquele que ama você do jeito que você é, mas não sossegará até que você seja do jeito que ele planejou que você seria: semelhante a Jesus).

Trataremos de assuntos que a princípio não parecem muito espirituais como dinheiro, lucros, negócios, bens, riqueza, pobreza, ambição e coisas parecidas como estas. Mas você verá que tudo isso tem conexão direta com essa transformação que o Espírito quer fazer em nós.

Que igreja seremos? Em que tipo de pessoas que estamos nos tornando? Pessoas que doam ou pessoas que se negam. Em primeiro lugar vamos olhar para Jesus e tentar enxergar essa questão usando as mesmas lentes que ele usou e olhando do mesmo ponto vista que ele viu.

Jesus, dinheiro, riquezas e bens

19 “Não se preocupem em acumular riquezas aqui na terra, onde tudo pode estragar-se ou ser roubado”. 20 “Guardem, sim, coisas preciosas nos céu, onde nunca perdem seu valor, e estão livres dos ladrões! ” 21 “Se as riquezas estiverem no céu, o seu coração também estará lá”.

Nesse texto, Jesus fala sobre acumular riquezas. Por quê? Porque essa é uma inclinação da velha natureza. Há em nós uma profunda necessidade de segurança. Nós estávamos seguros e protegidos no jardim, mas agora a insegurança é a marca das nossas almas.

Basta olhar pela janela ou ligar a TV para constatar isso. O medo está entranhado na vida das cidades. O semblante das pessoas é de apreensão e a angústia de que algo terrível aconteça parece rodopiar sobre nossas cabeças.

E o desemprego? E o plano de saúde? E a minha velhice? E os filhos? E o financiamento do carro? E onde eu vou morar com minha família? E o estudo dos meninos? Estamos descendo uma correnteza caudalosa de incertezas e precisamos de algo que nos faça sentir seguros. Acumular bens e dinheiro parece uma ótima bóia salva-vidas.

Quando eu leio as palavras de Jesus fico impressionado com a sabedoria do Filho de Deus, porque Ele não nega essa necessidade que temos, mas revela a fragilidade dos nossos planos. Ei meu filho! Eu acho que essa sua bóia está furada.

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Viver em função de acumular bens e dinheiro é como alguém que se agarra a uma bóia furada. Por algum tempo o sujeito se sente seguro, mas logo ele percebe que aquilo não basta para resolver a inquietação de sua alma.

Há um jogo terrivelmente cruel neste ponto. A ilusão é que a paz da alma crescerá junto com o tesouro da terra. Então muitos se dedicam a acumular tesouros. Depois de alcançarem o que queriam, descobrem que não adiantou. Envergonhados do fracasso, alguns põem sobre si uma máscara de alegria para suportar a dor de haverem desperdiçado a vida. Não há riqueza suficiente no mundo para aquietar a alma longe de Deus.

Não há nada de errado em usufruir a vida. É bom se alegrar com o fruto do nosso trabalho. O alerta de Jesus é que isso não é suficiente. Por quê? Porque nossa insegurança vai além dessa existência, e por mais que a gente fique soprando para encher a bóia furada a correnteza continua nos levando para uma imensa queda d’água (catarata de Iguaçu).

Em outras palavras o alerta de Jesus é assim: você pode até continuar soprando essa bóia furada e não morrer afogado no rio, mas isso não muda o fato de que no final da correnteza tem uma cachoeira. Seu tesouro não pode ser a bóia. Se você dedicar seu tempo e energia para manter a bóia cheia, perderá o verdadeiro tesouro.

Quais são as coisas que você dá grande importância. A casa, o carro, o saldo na conta, o emprego, a formação acadêmica, as roupas, o lazer, o prazer? Onde você aplicou seu coração? Na opinião de Jesus, nada disso deve aprisionar o seu coração. É perda de tempo diante da cachoeira.
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Jesus fala de juntar tesouro nos céus. Esse tesouro celeste não pode ser roubado, não se estraga, não está exposto aos efeitos do tempo. Na verdade apenas esse tesouro dos céus é capaz atender à profunda necessidade de segurança de nossas almas. É nesse tesouro que devemos colocar nosso coração. Mas que tesouro é esse? Esse tesouro é o próprio Jesus Cristo.

2 Não procuramos enganar o povo para que creia - não estamos interessados em fazer trapaça com ninguém. Nunca procuramos fazer com que alguém creia que a Bíblia ensina o que ela não ensina. Nós nos abstemos de todos esses métodos vergonhosos. Achamo-nos na presença de Deus quando falamos, e por isso dizemos a verdade, como todos quantos nos conhecem concordarão.

3 Se para alguém a Boa Nova que pregamos está oculta, ela está oculta daquele que vai a caminho da morte eterna. 4 Satanás, o deus deste mundo pecaminoso, o fez cego, incapaz de ver a glória do Evangelho que está brilhando sobre ele, ou de compreender a mensagem maravilhosa que pregamos acerca da glória de Cristo, que é Deus.

5 Nós não vamos de um lado para outro pregando-nos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor. Tudo quanto dizemos de nós mesmos é que somos escravos de vocês por causa daquilo que Jesus fez por nós. 6 Pois Deus, que disse: "Haja luz na escuridão", nos fez compreender que é o brilho da sua glória que se vê no rosto de Jesus Cristo. (2Co 4:2-6)

O Tesouro do Céu é Cristo. Ele é a imagem de Deus. Ele é o próprio Deus que se fez gente. Ele é a riqueza capaz de encher nosso coração de confiança, paz e segurança.

1,2 Antes de existir qualquer coisa, Cristo já existia, e estava com Deus. 3 Ele criou tudo o que há - não existe nada que ele não tenha feito. 4 Nele está a vida eterna, e esta vida traz luz a toda a humanidade. 5 A vida dEle é a luz que brilha no meio da escuridão, e nunca pode ser apagada pela escuridão.(Joh 1:1-5)

Enquanto você estiver ocupado em acumular tesouros na terra, jogará fora o tesouro dos céus. Se você teimar e procurar segurança para sua alma em uma casa, um carro, um emprego, uma aposentadoria, uma formação acadêmica, você certamente desprezará o tesouro do Céu, único capaz de lhe dar segurança: Cristo.

Alguns tentam dividir o coração. Tentam ajuntar tesouros tanto na terra quanto nos céus e se tornam pessoas confusas e dúbias. Eles têm medo de confiar totalmente nos tesouros da terra, mas não também não são capazes de por sua confiança naquele que é Tesouro dos Céus. Esses são os mais inseguros de todos.

“Vocês não podem servir a dois patrões: Deus e o dinheiro. Porque vocês odiarão um e amarão outro, ou vice versa”. Mat 6:24

Quem é o seu patrão? Deus ou o dinheiro? A quem você ama de todo o seu coração? Os servos de Deus são desafiados a juntar tesouros nos céus. Eles não encontram segurança para suas almas em seus bens, seu dinheiro e posses, mas na confiança que têm no caráter de Deus.

A velha natureza é inclinada para a arrogância, independência, auto-suficiência e justiça própria. Tudo isso são formas de proteção que aprendemos por causa da insegurança e do temor que nos consome a alma aqui, fora do jardim.

A nova natureza é inclinada para a humildade, dependência de Deus e interdependência do irmão, confiança em Deus, arrependimento e perdão.

Não há como falsificar essa nova natureza ela é o resultado no novo nascimento que o Espírito Santo produz naqueles que confiam suas vidas a Jesus. Portanto se não há em seu coração o desejo de humildade, dependência de Deus, interdependência dos irmãos, confiança em Deus, arrependimento e perdão, é possível que você não tenha experimentado o novo nascimento.

Se você nasceu de novo, certamente o Espírito de Deus tem se comunicado com seu espírito e produzido essa inclinação. Mas, assim como eu, assim como foi com Pedro, é possível que algumas vezes você tenha tirado os olhos do Senhor e se sentido tentado a acumular tesouros na Terra. Então ouça então as palavras de Cristo, porque o Espírito de Deus fala dele.

25 “Portanto, meu conselho é: Não fiquem preocupados a respeito de coisas: O que comer, o que beber e o que vestir. Porque vocês já têm a vida e o corpo - e ele são muito mais importantes do que o comer ou o que vestir”. 26 “Olhem os passarinhos! Eles não se preocupam com a comida - eles não precisam semear, colher, ou guardar comida - pois o Pai celeste de vocês os alimenta. E para Deus, vocês valem mais do que os passarinhos”. 27 “Será que com todas as preocupações juntas poderão acrescentar um único momento à vida de vocês? ”.

28 “E por que ficar preocupados com a roupa? Olhem os lírios do campo! Eles não se preocupam com isto”. 29 “Até o rei Salomão, em toda a sua glória, não se vestiu tão bem como qualquer deles”. 30 “E se Deus cuida tão maravilhosamente das flores, que hoje estão aqui e amanhã já desaparecerá, será que Ele não vai, com toda a certeza, cuidar de vocês? Vocês têm uma fé muita fraca”.

31 “Portanto... 32 Não sejam como os pagãos! Pois eles se orgulham dessas coisas todas, e estão muitíssimos interessados nelas. Mas o Pai celeste, que vocês têm, já sabe muito bem que vocês precisam delas”, 33 “E Ele as dará a vocês, se O colocarem no primeiro lugar de suas vidas”. Mat 6:25-33

Se queremos ouvir a voz do Espírito e ser uma igreja que contribui, precisamos antes de tudo colocar o Senhor em primeiro lugar.

Permita que o Espírito de Deus aprofunde as marcas de sua nova natureza: os servo de Cristo não se ocupam de ajuntar tesouros na terra, mas aplicam seu coração ao Tesouro do Céu.

05 abril 2009

Jesus: Cordeiro Pascal


Introdução

Qual a primeira palavra que vem a sua mente quando você escuta “Páscoa”?

A festa que hoje conhecemos como páscoa é uma colcha de retalhos de diversas culturas. Essa colcha de retalhos foi costurada durante séculos e hoje vamos conhecer mais sobre seus pedaços.

Se eu fosse perguntar para cada pessoa aqui quais dúvidas tem a respeito da páscoa, certamente haveria muitas perguntas para responder. Hoje vamos nos limitar a cinco perguntas, mas penso que ao respondê-las vamos tocar nas dúvidas mais comuns sobre o assunto.

1. Qual a origem dos símbolos e tradições mais comuns da época da páscoa?
2. Existe relação entre esses símbolos e a Bíblia?
3. De onde realmente surgiu a páscoa e qual o seu significado?
4. Os cristãos devem celebrar a páscoa?
5. Existe alguma celebração cristã que guarda paralelo com a páscoa dos judeus?

Os Símbolos

Para entender alguns símbolos da festa que hoje é chamada de páscoa, precisamos retornar à Idade Média. Na primavera, os antigos povos pagãos da Europa homenageavam à deusa Ostera ou Ostara.

Essa divindade é representada por uma mulher segurando um ovo na mão e olhando um coelho, símbolo da fertilidade, ao redor dos pés descalços. A deusa e o ovo que ela carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres.

O Mito

Um dia, Eostre estava sentada em um jardim com crianças, quando um amável pássaro voou sobre elas e poucou na mão da deusa. Ao dizer algumas palavras mágicas, o pássaro se transformou no animal favorito de Eostre, uma lebre. Isto encantou as crianças. Com o passar dos messes, elas reparam que a lebre não estava feliz com a transformação, porque não podia cantar nem voar.

As crianças pediram a Eostre que revertesse o encantamento. Ela tentou de todas as formas, mas não conseguiu desfazer o encanto. A magia já estava feita e nada poderia revertê-la. Eostre decidiu esperar até que o inverno chegasse, pois nesta época seu poder diminuía. Quem sabe quando a primavera retornasse e ela fosse de novo restituída de seus poderes, pudesse ao menos dar laguns momentos de alegria à lebre, transformando-a novamente em pássaro, nem que fosse por alguns momento.

A lebre assim permaneceu até que, então, a primavera chegou. Nessa época os poderes de Eostre estavam em seu apofeu e ela pôde transformar a lebre em pássaro novamente, durante algum tempo. Agradecido, o pássaro botou ovos em homenagem a Eostre. Em celebração à sua liberdade e às crianças, que tinham pedido a Eostre que lhe concedesse sua forma original, o pássaro, transformado em lebre novamente, pintou os ovos e os distribuiu pelo mundo.

Eostre assumiu vários nomes diferentes como Eostra, Eostrae, Eastre, Estre e Austra. É considerada a deusa da fertilidade plena e da primavera. Seus símbolos são a lebre (coelho) e os ovos, todos representando a fertilidade e o início de uma nova vida.

Então, esses antigos povos pagãos comemoravam a chegada da primavera decorando ovos. A Páscoa com coelhos e ovos foi adaptada a partir desse feriado pagão, que era o Festival de Ostara.

A festa foi cristianizada e foram dados novos significados aos símbolos pagãos. O ovo, por exemplo, foi identificado com a ressurreição; o coelho, com a fertilidade do evangelho. Essa cristianização ocorreu durante o Concílio de Nicéa, em 325 d.C..

A simbologia do ovo

Os celtas, gregos, egípcios, fenícios, chineses e muitas outras civilizações acreditavam que o mundo havia nascido de um ovo. Na maioria das tradições, este "ovo cósmico" aparece depois de um período de caos.

Na Índia, por exemplo, acredita-se que uma gansa de nome Hamsa (um espírito considerado o "Sopro divino"), chocou o ovo cósmico na superfície de águas primordiais e, daí, dividido em duas partes, o ovo deu origem ao céu e a terra. Simbolicamente é possível ver o céu como a parte leve do ovo, a clara, e a terra como outra mais densa, a gema.

O mito do ovo cósmico aparece também nas tradições chinesas. Antes do surgimento do mundo, quando tudo ainda era caos, um ovo semelhante ao de galinha se abriu e, de seus elementos pesados, surgiu a terra (Yin) e, de sua parte leve e pura, nasceu o céu (Yan).

Para os celtas, o ovo cósmico é assimilado a um ovo de serpente. Para eles, o ovo contém a representação do universo: a gema representa o globo terrestre, a clara o firmamento e a atmosfera, a casca equivale à esfera celeste e aos astros.

O moderno ovo de páscoa apareceu por volta de 1828, quando a indústria de chocolate começou a desenvolver-se. Ovos gigantescos, super decorados, era a moda das décadas de 1920 e 1930.

Hoje o coelhinho da páscoa e o ovo deixaram de ter conexões espirituais e se tornaram em uma grande jogada de marketing para as indústrias envolvidas e para o comércio de chocolate.

Coelhos, ovos e chocolate fazem parte de uma mistura de símbolos pagãos que não tem qualquer relação com a páscoa descrita na bíblia. Essas tradições foram importadas das festas em homenagem à deusa Ostera e incorporados ao cristianismo na idade média.

Origem e verdadeiro significado da páscoa

Vamos começar pela própria palavra. Páscoa, em hebraico, pessah, vem de um verbo que significa “passar por cima” no sentido de “poupar”.

A páscoa tem sua origem na história do povo de Israel. Cativos no Egito por 400 anos, aquele povo, descendente de Abraão, Isac e Jacó, estava sendo liderado por Moisés para sair do Egito.

Depois de nove intervenções sobrenaturais de Deus (as chamadas pragas do Egito), todas elas desprezadas pelo Faraó, Moisés é informado de que todos os primogênitos do Egito seriam mortos. Mas Deus iria poupar, passar por cima, dos primogênitos do povo de Israel, dos hebreus. Essa passagem deveria ser celebrada com uma refeição em família.

E foi assim que aconteceu a Páscoa do Senhor. Na noite prevista, um anjo enviado por Deus tirou a vida de todos os primogênitos do Egito, mas poupou, passou por cima, dos primogênitos hebreus.

Aquele momento histórico foi marcado por uma cerimônia, instituída por Deus para servir de lembrança do marco final na libertação do Egito. O nome dessa cerimônia é páscoa.

Assim, a páscoa é, ao mesmo tempo, um fato histórico e uma celebração que lembra esse fato. Vejamos como a bíblia descreve esse evento em Ex. 12:1-13.

Páscoa – Festa dos Judeus

Orientados por Deus, eles sacrificaram um cordeirinho, prepararam uma refeição com pães sem fermento e ervas amargas, e molharam o forramento das portas com o sangue do cordeiro. As portas, pintadas com o sangue do cordeiro, eram a senha para que o primogênito de cada casa fosse poupado, porque o cordeiro já havia morrido no lugar dele!

Ainda hoje, mais de três mil anos depois, os judeus comemoram a Páscoa do Senhor. Eles festejam a misericórdia de Deus, que poupou seus filhos da morte.

A páscoa é uma festa registrada na bíblia, mas é uma festa dos judeus. Não é uma festa cristã. A Bíblia nos ensina a amar a nação de Israel, assim como todas as demais nações, a orar pela paz em Jerusalém e a apresentar-lhes Jesus, o messias prometido por Deus, mas não a festejar suas festas.

Ignorância

Muitos cristãos, por ignorância, comemoram uma festa misturada de ovos, coelhos e chocolates + cordeiro e ervas amargas + pão de coco + bacalhau. Além de estranha à bíblia, essa páscoa não tem significado espiritual. Não passa de mais uma oportunidade para fazer negócios.

Como vimos, existe na bíblia uma festa chamada páscoa bem diferente das comemorações que se fazem hoje, mas é uma festa dos judeus. Não há recomendação bíblica para que não judeus, como nós, celebrem a páscoa dos judeus e muito menos a páscoa pagã dos coelhos e ovos de chocolate.
Um paralelo

No entanto, ainda que a páscoa seja uma celebração dos judeus, devemos entender que uma das mais importantes celebrações cristãs, o memorial da morte e ressurreição de Cristo, guarda um paralelo com a páscoa judaica.

A Páscoa é um memorial deixado por Deus para os judeus para que eles não esqueçam a misericórdia e a graça de Deus para com eles no Egito. Ao mesmo tempo, esse memorial era um anúncio profético de que aquela Graça alcançaria o resto do mundo através de Jesus.

I Coríntios 5:7b ...Cristo, o nosso cordeiro pascal

O apóstolo Paulo, que conhecia profundamente a cultura e as tradições judaicas, chama Cristo de “cordeiro pascal”. Ao fazer isso ele tenta explicar que assim como no Egito o sacrifício de um cordeiro era a senha para que os primogênitos fossem poupados, hoje a morte de Jesus é a senha para que sejamos poupados da justa punição por nossos pecados.

O cordeiro não podia ter defeitos (Ex. 12:5)
Jesus viveu uma vida sem pecados (I Pe. 1:19)

Nenhum osso do cordeiro deveria ser quebrado (Ex. 12:4)
Nenhum osso de Jesus foi quebrado (João 19:36)

O cordeiro deveria ser sacrificado (Ex. 12:6)
Jesus foi sacrificado (João 12:24-27)

O sangue do cordeiro deveria ser aplicado à porta (Ex. 12:7)
A morte de Jesus precisa ser aplicada a sua vida (João 3:16)

Então, se vamos fazer referência à páscoa dos Judeus, precisamos dizer como Paulo que Cristo é a nossa páscoa. Porque a morte do cordeiro de Deus é a garantia de que Ele vai me poupar, assim com a morte do cordeirinho poupou a vida dos primogênitos de Israel.

João Batista, quando viu Jesus se aproximando, disse: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. O cordeiro tira o pecado do mundo, mas é necessário que essa morte seja aplica à sua vida. Não é algo genérico.

Como assim?

No Egito, para que seus primogênitos fossem poupados, os israelitas deveriam confiar que o sangue de um cordeirinho sem defeitos, aplicado à porta da casa, poderia salvá-los; hoje, para que você seja poupado da justa ira de Deus, você precisa confiar que o sangue de Cristo, derramado na Cruz, pode salvá-lo.

No Egito, não havia nenhuma garantia de que isso fosse funcionar, senão a palavra de Deus de que eles seriam salvos. Eles confiaram. Deus cumpriu sua palavra; hoje, é do mesmo jeito. Não garantias, senão a palavra de Deus. Se você confiar, Deus cumprirá sua palavra e o salvará e lhe dará vida. O Cordeiro de Deus já foi morto. Acontece uma transação espiritual quando você confia em Jesus, o cordeiro de Deus, como seu Senhor e Salvador.

Por isso eu gostaria de lhe dar a oportunidade de declarar publicamente sua fé em Jesus. Decida hoje confiar que a morte de Jesus, o cordeiro de Deus, é suficiente para sua salvação. Se hoje, pela primeira vez, você tomou essa decisão faça um sinal com uma de suas mãos.

Um novo memorial

Cristãos não comemoram a páscoa! Os servos de Jesus não receberam essa orientação. Mas, Jesus nos deixou outro memorial: A Ceia do Senhor.

A Páscoa era celebrada para lembrar como Deus havia poupado os primogênitos no Egito; a Ceia, para lembrar a morte e ressurreição de Cristo, a razão de havermos sido poupados.

Os elementos

Na Ceia do Senhor, os elementos são o pão e o vinho, lembranças do corpo e do sangue de Jesus. Ao comermos e bebermos, anunciamos a morte do Senhor, o nosso cordeiro pascal, até que ele venha.

Quem pode participar

A Ceia do Senhor é motivo de festa, é celebração da unidade do Corpo de Cristo, a Igreja, que foi resgatada pelo sacrifício do Cordeiro de Deus. Portanto, todos que já aceitaram a Jesus como seu salvador e estão em comunhão em sua comunidade local podem participar.

Paulo, no entanto, faz um alerta aos irmãos de Corinto dizendo que eles deveriam ter discernimento sobre a importância dessa unidade do corpo de Cristo e não deveriam participar sem estar tomados do sentimento e da atitude de unidade: somos um só corpo em Cristo Jesus.

Não faz sentido participar da Ceia do Senhor se o seu coração está tomado de ódio, inimizade, ressentimento ou rancor por causa de seus irmãos em Cristo. O que fazer, então? Nesse exato momento ore ao Senhor pedindo perdão e depois procure as pessoas implicadas.

27 março 2009

João Paulo e Amanda...


Hoje é um dia especial!

Vocês estão cercados de amigos e parentes que os amam. Foi por isso que todos nós viemos aqui: porque quem ama se alegra com a alegria do outro.

Em poucos minutos, vocês sairão daqui para começar uma nova etapa da vida, repleta de alegrias e desafios. Todos nós estamos muito felizes por vocês, mas agora, que tal a gente conversar um pouquinho? Vamos tentar esquecer por um momento essa multidão?

O amor que vocês têm um pelo outro não é segredo para ninguém que está aqui. Também temos visto o amor que cada um de vocês tem pelo Senhor, que os salvou.

Amor um pelo outro... Amor a Deus... Como isso é importante! Fico pensando, Amanda, que algumas pessoas podem imaginar que o amor é uma espécie de fórmula mágica! Acho que gostamos das fórmulas mágicas porque elas parecem resolver tudo bem rápido.

Mas, na verdade, todo relacionamento a dois é complexo. Vocês levarão uma vida inteira para tornar o casamento de vocês aquilo que ele deve ser. Por isso, preservem o amor (a Deus e um pelo outro), mas não dêem ouvidos às fórmulas mágicas.

É verdade que não há fórmulas mágicas capazes de garantir o sucesso de um casamento, João Paulo, mas é verdade também que existem nas Escrituras princípios de vida que ajudarão vocês durante a jornada.

15 março 2009

Que igreja seremos: Aquele que anuncia é fiel à mensagem

Anunciar Cristo é o resultado de nossa intimidade com Ele. Quando mais próximos formos Dele, mais o seu nome, seus pensamentos e seu jeito de ser estarão presentes em nós, nossas palavras e nossas atitudes.

Deus deseja que ao anunciarmos Cristo façamos isso de forma plena. Por isso ele deseja nosso jeito de viver nos ajude a conduzir pessoas a Cristo. Esse jeito de viver é marcado por algumas atitudes que o Espírito deseja produzir em nós. É algo que acontece de dentro para fora.

Quais são as atitudes de quem anuncia Cristo?

(1) Deixar-se guiar pelo Espírito Santo;
(2) Agir com Graça;
(3) Não fazer acepção de pessoas;
(4) Contar toda a história;
(5) Ser fiel à mensagem.

Leitura dos Textos

18 Quando chegaram, ele falou: "Vocês sabem que desde o dia em que pus o pé na Turquia até agora” 19 “tenho feito humildemente o trabalho do Senhor - sim, e com lágrimas - e tenho enfrentado sério perigo das conspirações dos judeus contra a minha vida”. 20 “Mesmo assim nunca fugi de falar a verdade a vocês, tanto publicamente como nas suas casas”. 21 “Eu tenho tido só uma mensagem, tanto para os judeus como para os estrangeiros - a necessidade de se voltarem do pecado para Deus, por meio da fé em nosso Senhor Jesus Cristo”. 22 “E agora vou para Jerusalém, para lá mandado pelo Espírito Santo, não sabendo o que me espera ali, ” 23 “a não ser que o Espírito Santo me tem dito, de cidade em cidade, que eu tenho pela frente prisão e sofrimento”. 24 “Mas a vida não vale nada, a menos que eu viva para fazer a obra que o Senhor Jesus me destinou - a obra de contar aos outros a Boa Nova da graça e do amor de Deus”. 25 “E agora sei que nenhum de vocês, entre quem eu andei ensinando o Reino, jamais me verá outra vez”. 26 “Quero lhes dizer claramente que a culpa pela perdição de alguém não pode ser lançada sobre mim”, 27 “porque eu não deixei de contar a vocês toda a mensagem de Deus”. Act 20:18-27


1 VOCÊS MESMOS sabem, caros irmãos, quão valiosa foi aquela visita. 2 Sabem como fomos tratados tão cruelmente em Filipos, pouco antes de chegarmos aí e quanto sofremos lá. Entretanto, Deus nos deu coragem para repetir com toda a intrepidez a mesma mensagem a vocês, ainda que estivéssemos rodeados de inimigos. 3 Assim vocês percebem que nós não estávamos pregando com quaisquer motivos falsos ou maus propósitos em mente; éramos absolutamente corretos e sinceros. 4 Porque nós falamos como mensageiros de Deus, credenciados por Ele para contar a verdade; não mudamos nem uma vírgula da sua mensagem para acomodá-la ao gosto daqueles que a ouvem; porque servimos exclusivamente a Deus, aquele que sonda os pensamentos mais profundos dos nossos corações. 5 Nunca procuramos em nenhuma ocasião, ganhá-los com adulação, como vocês sabem muito bem, e Deus também sabe que nós não estávamos fingindo ser amigos de vocês somente para que nos dessem dinheiro! 6 Quanto a louvor, nunca o pedimos, nem de vocês nem de ninguém mais, embora como apóstolos de Cristo, tivéssemos certamente direito a alguma honra da parte de vocês. 7 No entanto, entre vocês éramos tão amáveis como uma mãe que ali amamenta e cuida dos próprios filhos. 8 Nós amamos vocês afetuosamente - tão afetuosamente que lhes demos não só a mensagem de Deus, mas também nossas próprias vidas. 1Th 2:1

...nunca fugi de falar a verdade.
...tenho tido uma só mensagem.
...não deixei de contar toda a mensagem.
...não mudamos nem uma vírgula.

Quando leio estas explicações do Apóstolo Paulo, fico com a impressão de que Ele vivia uma tensão permanente para manter intacta a mensagem das boas novas.

Por todo o texto ele diz que a mensagem é uma só, que ele não mudou nada da mensagem, que ele não omitiu nada e que nunca se esquivou de dizer a mensagem

É como se houvesse pessoas em volta dele que quisessem estabelecer um outro evangelho, ou alterar a mensagem do evangelho de Jesus, ou talvez omitir algumas coisas, mas ele afirma que resistiu a isso.

Isso me inquieta bastante!


Porque um rapaz que estivesse na correnteza de um grande rio, descendo em direção a uma queda d’água ficaria irritado com alguém que pulasse no rio para salvá-lo?

Porque alguém que houvesse escorregado de um avião e caído pela porta, vendo o amigo que pulou para lhe entregar um paraquedas, antes de receber o paraquedas tentaria primeiro contar uma versão diferente da história e explicar como ele é um bom paraquedista?

De que maneira a notícia de que Deus ama o ser humano e que deseja salvá-lo da morte e da destruição poderia ser considerada desconfortável e chocante ao ponto de alguém querer mudar essa notícia, alterá-la ou omitir alguma parte dela?

Afinal, o evangelho é ou não é uma boa notícia?


Sim. O evangelho é a melhor das notícias, mas nem sempre as pessoas ficam satisfeitas com essa boa notícia. E porque? Por que a notícia do evangelho de Cristo começa com a declaração de que somos incapazes de concertar nossas próprias vidas.

O rapaz que desce pelo rio caudaloso em direção à cachoeira precisa admitir não ter como se salvar por conta própria. Aí a corda lançada em seus braços será agarrada com alegria e gratidão; a pessoa que escorregou do avião sem pára-quedas precisa admitir que está caindo em direção à morte. Aí o pára-quedas entregue pelo amigo será recebido com alegria e gratidão.

O evangelho de Jesus reconhece que foi Deus quem amou intensamente as pessoas e por isso fez-se gente; porque Deus desejou nos salvar, mergulhou no rio caudaloso para nos livrar da morte certa.

10 Embora Ele tenha feito o mundo, não foi reconhecido pelo mundo, quando veio. 11 Mesmo em sua própria terra entre seu próprio povo, os judeus, Ele não foi aceito. Só uns poucos O acolheram e receberam. 12 Mas a todos os que o receberam, Ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus. Tudo o que eles precisavam fazer era confiar nEle como Salvador. 13 Todos os que crêem nisto nascem de novo! - não um novo nascimento físico, resultado do desejo humano - mas da vontade de Deus. 14 Cristo tornou-Se um ser humano, e morou aqui na terra entre nós, e era cheio de perdão amoroso e da verdade. E alguns de nós vimos a glória dEle - a glória do Filho único do Pai celeste! Joh 1:10-14

Talvez apenas um orgulho tolo e inconseqüente poderia fazer com que o rapaz na correnteza do rio, que desce em direção à morte, rejeitasse a ajuda oferecida.

Talvez apenas a ilusão de que seria possível controlar a própria a própria queda em direção ao chão, poderia fazer com o paraquedista imprudente continuasse tentando explicar a história da queda e preservar a sua imagem.

O que dizer, então?

O que falar para um casal, filhos pequenos, juntos há mais de dez anos que decidiu separar-se?

O que você pode dizer para um jovem de 22 anos que está atolado nas drogas e desistiu de viver?

O que se dizer para um empresário de sucesso que é desonesto nos negócios e não dá a mínima importância para as pessoas?

O que falar para uma adolescente tímida, insegura e que tem sérias dúvidas se alguém no mundo a ama?

O que dizer para um universitário cético que abomina Jesus, fé e tudo que lhe diga respeito?

O que falar para um religioso que cumpre todas as suas obrigações, que é um cidadão de bem convicto de sua bondade?

O que o evangelho de Cristo tem a dizer para essas pessoas?
Muitas vezes somos tentados a preparar um evangelho especial para cada um. Quem sabe, dependendo da pessoa, evitar algumas partes que poderiam causam desconforto.

Ao falar com o casal, talvez devêssemos evitar qualquer referência a compromisso, fidelidade ou perseverança em amar. Afinal essas palavras poderiam não ser bem recebidas.

Ao jovem atolado nas drogas, talvez não devêssemos falar nada para apenas encaminhá-lo aos profissionais. Afinal alguém que se entrega as drogas está doente. Uma boa clínica de desintoxicação basta.

Ao empresário de sucesso, o nosso evangelho talvez devesse evitar palavras com ganância e exploração, isso realmente seria uma grosseria. Também não deveríamo falar de compaixão ou misericórdia, porque isso não combina com o mundo dos negócios.

Para a adolescente tímida talvez seja suficiente puxar da gaveta algumas belas frase de elevem sua auto-estima, uma tarde no shopping e um guarda roupa novo.

Com o universitário cético devemos evitar o lado não comprovado das histórias bíblicas. Talvez seja essencial não toda na história da ressurreição de Cristo.

Por fim ao religioso, nossas palavras podem ser reconhecimento pela sua freqüência aos cultos e pelos serviços prestados à sociedade; e claro que devemos nos esquecer de sua vida dupla da sua fé ressecada, que já não acredita no poder de Deus.

Será que é isso?

Se fizermos assim não estaremos sendo fieis à mensagem. Estaremos corrompendo a boa notícia e apresentando um outro evangelho, diferente, menor, incompleto e sem poder.
Veja o que disse o apóstolo Paulo:

...nunca fugi de falar a verdade.
...tenho tido uma só mensagem.
...não deixei de contar toda a mensagem.
...não mudamos nem uma vírgula.

• O casal precisa ouvir sobre compromisso e fidelidade como um desejo de Deus para a vida deles.
• O jovem atolado nas drogas precisa ouvir que Deus o ama incondicionalmente.
• O empresário precisa escutar de alguém que a vida é mais importante do que os lucros e que todas as pessoas fazem parte da lista VIP de Deus.
• A adolescente tímida precisa ouvir primeiro que Deus a aceita e quer que ela seja igual a ninguém, as apenas ela mesma.
• O universitário cético precisa escutar que incompreensível não sinônimo de irreal.
• O religioso precisa ser confrontado com sua máscara e avisado de que sua farsa foi revelada.

Não devemos ter medo de que a mensagem seja rejeitada. Se estivermos falando do amor de Deus, de que Ele através da sua graça nos alcançou e quer nos transformar para vivermos ao lado razoavelmente felizes agora e plenamente felizes na eternidade, estaremos sendo íntegros.

Não devemos tentar tornar a mensagem mais suave, ou abrir mão de coisas como arrependimento, confissão, fé e perdão. Isso tudo é parte inegociável do evangelho

Não somos nós os responsáveis pela aceitação do evangelho, mas é o Espírito quem faz isso. Nós fomos chamados para anunciar e viver essa mensagem.

Equilibrando o pêndulo

...nunca fugi de falar a verdade.
...tenho tido uma só mensagem.
...não deixei de contar toda a mensagem.
...não mudamos nem uma vírgula.

Quando ouvimos essas frases não é muito difícil que alguns imaginem o apóstolo Paulo em pé, dedo em riste, ralhando e acusando todos os irmãos por cada erro cometido. Mas não há nada mais distante disso.

Agora é preciso aprumar o pêndulo: falar a verdade é necessário, mas isso não quer dizer massacrar as pessoas. Falar a verdade não significar apontar o dedo no nariz do outro.

Jas 3:1 QUERIDOS IRMÃOS, não sejam muito impacientes para falar aos outros a respeito. das faltas deles, pois todos nós cometemos muitas erros;

O apóstolo Paulo usa duas imagens poderosas que juntas nos revelam como equilibrar o pêndulo e são capazes de resgatar esse amor que insiste em dizer a verdade, mas não tem prazer em apontar o dedo.

7 No entanto, entre vocês éramos tão amáveis como uma mãe que ali amamenta e cuida dos próprios filhos. 8 Nós amamos vocês afetuosamente - tão afetuosamente que lhes demos não só a mensagem de Deus, mas também nossas próprias vidas. ... 11 Falamos com vocês como um pai aos próprios filhos - não se lembram? - instando com vocês, incentivando-os e até exigindo 12 que a vida diária de vocês não causasse contrariedade a Deus, mas sim trouxesse alegria àquele que convidou vocês para o seu reino e a sua glória. 1Th 2:7-12

Amável como uma mãe que amamenta o seu bebê. Firme como um pai que corrige seu filho.

Conclusão


O evangelho de Cristo não é uma acusação, mas a boa notícia de que há uma esperança para este mundo: Há esperança para sua vida e para a vida daqueles que estão perto de você.

Há esperança para todos aqueles que estão descendo a correnteza abaixo em direção ao abismo. Jesus é o amigo que mergulhou para salvar-nos. Há esperança para todos aqueles que estão caindo rapidamente em direção à morte. Jesus é o amigo que salta em nossa direção para nos levar vida.

Quem anuncia essa boa notícia não pode torcê-la, reduzi-l-a, omitir uma parte ou trocá-la por outra. Quem anuncia essa boa notícia deve fazer como fez o apóstolo Paulo: contá-la de forma amável e cuidadosa.

... nunca fugir de falar toda a verdade.
... anunciar a Cristo, sem mudar uma vírgula.
... firmes como um pai que corrige os filhos
... amáveis como uma mãe ao amamentar seu neném

08 março 2009

Ânimo, salvação e cura para as mulheres

Introdução

Jesus viveu em uma sociedade diferente da nossa em relação à valorização e à posição que as mulheres ocupam no dia-a-dia. Não que no passado elas fossem maltratadas ou vítimas de violência, mas cabia às mulheres o exercício de papéis específicos no contexto social em que viviam. Nos dias de Jesus as mulheres judias trabalhavam apenas em suas casas. Elas tinham participação limitada nas cerimônias religiosas e não faziam parte diretamente das decisões políticas da nação.

Por outro lado, as mulheres de Israel eram sustentadas e protegidas por seus maridos. A lei previa mecanismos para nunca deixar uma mulher desamparada. As solteiras eram sustentadas por seus pais, as casadas amparadas por seus maridos, as viúvas jovens ficavam sob a responsabilidade do irmão mais novo do esposo falecido. Os profetas exortavam permanentemente o povo para cuidar dos órfãos e das viúvas.

Enquanto isso, em outras culturas, as mulheres não eram assim tão protegidas, mas podiam ter uma atividade de trabalho, como Lídia, que era comerciante, uma vendedora de púrpura.

Os judeus não abriam muito espaço para a participação das mulheres na vida da sociedade. A mulher samaritana, por exemplo, espantou-se de que Jesus, um homem judeu, lhe dirigisse a palavra.

Mas Jesus, em seu ministério, rompeu com esse modo de ver a vida; ele esteve cercado por mulheres, argumentou com elas, as curou, as repreendeu, as elogiou... Jesus lhes devolveu dignidade e respeito.

Ao encontrar-se com elas nas ruas empoeiradas da Palestina, Jesus ofereceu às mulheres ânimo, cura e salvação.

Leitura do Texto (Mar 5:25-34)

25 Aconteceu que certa mulher, que, havia doze anos, vinha sofrendo de uma hemorragia
26 e muito padecera à mão de vários médicos, tendo despendido tudo quanto possuía, sem, contudo, nada aproveitar, antes, pelo contrário, indo a pior,
27 tendo ouvido a fama de Jesus, vindo por trás dele, por entre a multidão, tocou-lhe a veste.
28 Porque, dizia: Se eu apenas lhe tocar as vestes, ficarei curada.
29 E logo se lhe estancou a hemorragia, e sentiu no corpo estar curada do seu flagelo.
30 Jesus, reconhecendo imediatamente que dele saíra poder, virando-se no meio da multidão, perguntou: Quem me tocou nas vestes?
31 Responderam-lhe seus discípulos: Vês que a multidão te aperta e dizes: Quem me tocou?
32 Ele, porém, olhava ao redor para ver quem fizera isto.
33 Então, a mulher, atemorizada e tremendo, cônscia do que nela se operara, veio, prostrou-se diante dele e declarou-lhe toda a verdade.
34 E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz e fica livre do teu mal. (Mar 5:25-34)
Ânimo para a Alma


Ânimo para a Alma

Havia doze anos que aquela mulher vivia humilhada, como portadora de uma doença incurável. Cerimonialmente ela era impura, econômicamente estava falida e socialmente era rejeitada. Ânimo é vida. Aquela mulher perdera a vida. O prazer de viver a muito havia desaparecido dos seus olhos. Sua vida estava insossa e sem graça. Falta-lhe ânimo para a alma.

É possível que você ou alguém perto de você esteja vivendo a mesma situação. Falta-lhe ânimo para alma. Eu não sei os motivos, mas o Senhor sabe.

• Um marido que não muda, não muda, não muda...
• Filhos que lhe consomem as forças.
• Uma casa virada de ponta-cabeça.
• Um pai que a oprime.
• Um trabalho que lhe angustia.
• Um salário que nunca é suficiente.
• Um marido que não a respeita.
• Um filho longe do evangelho, ou um que ainda não veio
• A dignidade violentada, com palavras ou ações.
• Uma filha que não fala com você.
• Um marido que se foi, ou um que ainda não veio.
• A violência da cidade que lhe aperta o coração.
• A falta de ternura, carinho sinceridade nas pessoas.

Não se culpe pelo desânimo que lhe invade a alma. Este mundo caído em que vivemos se tornou um lugar sem ânimo, sem vida. A verdade é que o mundo em que vivemos é hostil à vida. Essa hostilidade massacra as almas sensíveis e cauteriza as demais.

Ouça as palavras de Jesus: tem bom ânimo, filha.

Eu fico maravilhado com o entendimento de Jesus sobre a alma humana. Ele sabia o quanto precisamos ser animados. Não apenas por uma programação bonita, o que enche os olhos; ou uma multidão bradando alto, o que enche os ouvidos, mas por palavras de graça, aceitação e amor, capazes de encher a alma.

Essas são as palavras de Cristo para você:

• Eu quero lhe dar uma vida abundante, pela qual você não fez e não poderá fazer nada para merecer. GRAÇA.
• Eu aceito exatamente como você se encontra hoje. Não é preciso tentar parecer diferente. ACEITAÇÃO.
• Meu amor por você é tão grande que Eu mesmo farei de você uma nova pessoa, basta que você permita. AMOR.

Diante das coisas irreversíveis da vida... Tenha bom ânimo!

2 E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Tem bom ânimo, filho; estão perdoados os teus pecados. Mat 9:2

Diante do incompreensível... Tenha bom ânimo!

26 E os discípulos, ao verem-no andando sobre as águas, ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram. 27 Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais! Mat 14:26,27

Diante das aflições... Tenha bom ânimo!

33 Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo. Joh 16:33

Devemos aprender com o salmista a encontrar ânimo no caráter de Deus e esperar com paciência o agir de Deus.

7 Ouve, SENHOR, a minha voz; eu clamo; compadece-te de mim e responde-me. 8 Ao meu coração me ocorre: Buscai a minha presença; buscarei, pois, SENHOR, a tua presença. 9 Não me escondas, SENHOR, a tua face, não rejeites com ira o teu servo; tu és o meu auxílio, não me recuses, nem me desampares, ó Deus da minha salvação. 10 Porque, se meu pai e minha mãe me desampararem, o SENHOR me acolherá. 11 Ensina-me, SENHOR, o teu caminho e guia-me por vereda plana, por causa dos que me espreitam. 12 Não me deixes à vontade dos meus adversários; pois contra mim se levantam falsas testemunhas e os que só respiram crueldade. 13 Eu creio que verei a bondade do SENHOR na terra dos viventes. 14 Espera pelo SENHOR, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo SENHOR. Psa 27:7-14

Cura para o Corpo

Aquela mulher tinha uma doença incurável. Todos os recursos da medicina já haviam sido usados, mas as coisas estavam piorando em vez de melhorar. Ela sofria na alma e no corpo com aquela hemorragia.

Quando ela tocou nas vestes de Jesus. Foi imediatamente curada. Marcos diz que ela “sentiu no corpo estar curada do seu flagelo”. O Senhor não criou apenas a alma, mas também o corpo; por isso ele não se importa apenas com a alma, ele quer restaurar também o corpo.

Você precisa de cura para o seu corpo? Vá ao encontro dele e com fé toque em suas vestes. Peça ao Senhor. Você almeja pela cura de um filho ou outra de pessoa da família? Peça com fé ao Senhor.

• Várias vezes eu e Marina nos ajoelhamos orando por nossos filhos.

• Uma vez a Lídia, com menos de dois anos, contraiu um vírus ainda desconhecido naquela época e foi internada muito adoentada.

• Certa vez no Pecém o Levi, sentado na borda de um tanque virou para trás e caiu batendo a cabeça na quina do rodapé do tanque.

• Outro dia eu estava com muita febre e calafrios quando entendi por revelação do Senhor que aquele era um ataque espiritual.

• Em sua infância, Marina teve muitos problemas renais. Até que um dia um seu tio perguntou se ela tinha fé em Jesus e orou por ela.

O Senhor não despreza nosso corpo. Ele nos criou de forma que corpo, alma e Espírito não podem ser considerados distintamente para estão entrelaçados uns nos outros.

Sempre que eu pedir por cura Deus curará? Eu não posso, em sã consciência e pelo que entendo das Escrituras, afirmar isso. Deus nunca perdeu o poder de curar, mas ele faz conforme a sua vontade.

Nas escrituras, Jesus curou pessoas que tinham fé e pessoas que não tinham fé, curou porque pediram a ele e curou sem que pedissem, curou doenças simples como febres e também ressuscitou mortos. Ele curou pessoas que depois agradeceram e também pessoas que se revelaram ingratas. Só há uma coisa realmente presente em todas as curas que Jesus fez: elas foram motivo de glória a Deus.

Ainda hoje muitas pessoas são curadas por Deus das mais diversas doenças. Eu não estou falando aqui das sessões de curas e descarregos, nem das intervenções espíritas, nem tampouco dos cultos em que se promete cura ou o dinheiro de volta.

Precisamos entender que curar o corpo não tem nada de complicado para aquele que o criou o corpo e controla todo o universo. No entanto, Ele sempre age conforme sua vontade, que muitas vezes nós não compreendemos.

8 Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, 9 porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos. Isa 55:8,9

Deus não fica incomodado com nossos pedidos e orações e quando submetemos nossa vontade à vontade Dele, que é boa e perfeita, podemos ter certeza que acontecerá o melhor.

Quero encorajar as mulheres do Caminho a receberem a cura para seus corpos. Assim como aquela mulher, vá ao encontro de Jesus, peça que Ele a cure e submeta sua vontade à vontade Dele. Eu creio que um dia você virá aqui testemunhar do poder Deus em sua vida. Pode ser que você venha falar da cura que o Senhor operou em seu corpo, ou talvez você fale do conforto e do carinho do Senhor para com você, mesmo que você não tenha sido curada.

Salvação para o Espírito


Estamos chegando ao final da reflexão desta noite.

Há pessoa que buscam o Senhor porque entendem que Ele é o único caminho para uma vida bonita e abundante. Esses são os guiados pelo amor; mas, desde os tempos de Jesus, a dor tem sido um outro guia que conduz muitos aos pés de Cristo. É assim que muitos de nós chegamos até Jesus: um problema sem solução, conosco e com os nossos, nos leva a buscar Jesus.

Quando aquela mulher procurou Jesus ela estava desejando ser curada de sua hemorragia. Essa era a sua principal motivação. No entanto, Jesus faz muito mais do que ela desejava.

Aquela mulher pensava que a cura de sua doença seria suficiente para lhe dar paz. Mas Jesus sabia que não. Ela precisava de muito mais. Ela precisava que fossem restaurados seus relacionamentos com Deus, consigo mesma e com as pessoas em sua volta. A essa restauração dos relacionamentos é que nós chamamos salvação.

Apenas Jesus pode nos salvar. Só Jesus tem o poder de restaurar nosso relacionamento com Deus. Para aquela mulher a restauração veio através da cura. A mulher que há anos vinha sofrendo com aquela enfermidade, que certamente clamava a Deus todos os dias, viu seu corpo curado.

Mas Jesus não deixou que ela tocasse o vestido e fosse embora. Ele conduziu toda a situação até o ponto em que eles se olharam olho no olho, e ela pôde então sentir o amor de Deus revelado em Cristo Jesus

Eu não sei o que tem impedido você de estar ligada a Deus, mas eu sei que apenas o Filho é capaz de refazer sua ligação com o Pai.

Apenas Jesus pode nos salvar. Só Jesus tem o poder de restaurar nosso relacionamento conosco mesmo. Certamente aquela mulher não estava em paz consigo mesma. Sentindo-se rejeitada por todos, ela talvez alimentasse sentimos de culpa e autopiedade.

Jesus não permitiu que ela saísse assim. O Senhor conduziu aquela mulher a contar a sua história diante da pessoas que estavam ali. Provavelmente ela falou dos sentimentos que lhe consumiram por todos aqueles anos. Ela também pôde falar dos novos sentimentos que tomavam conta dela; afinal talvez ela não fosse assim detestável, já que Jesus fizera algo em seu favor.

Eu não sei o que a fez perder o amor próprio, mas eu sei que apenas o nosso amado Jesus é capaz de refazer sua autoestima.

Apenas Jesus pode nos salvar. Só Jesus tem o poder de restaurar nosso relacionamento com as pessoas. Uma coisa precisava acontecer naquele momento para que a salvação alcançasse completamente os relacionamentos daquela mulher: perdão. Ela mesma precisava perdoar aqueles que a tinham rejeitado e também pedir perdão pelas maldades que guardou em seu coração.

O perdão é libertador. O perdão é capaz de curar, de restaurar e de salvar. O perdão é saúde para alma, para o corpo e para o espírito. Sem perdão você adoecerá ao ponto de morrer.

Aquela mulher queria tocar a orla da roupa de Jesus, ser curada da hemorragia e ir embora. Mas Jesus queria muito mais. Ele conduzir tudo para que houvesse reconciliação entre ela e seus amigos, vizinhos e parentes.

Eu não sei o que tem impedido você de estar conectada com as pessoas, mas eu sei que apenas Jesus pode produzir perdão em sua vida e salvá-la do sentimento de estar sozinha.

Conclusão

Há doze anos sofrendo com uma hemorragia, aquela mulher havia perdido tudo: saúde, dinheiro, bens, amizades, dignidade, relacionamentos e a esperança, que já se desvanecia. Mas Jesus, voltou-se para ela. Enquanto todos fugiam delas, o Senhor voltou-se para ela e disse: Tem bom ânimo, filha.

Hoje à noite, eu gostaria de encorajar as mulheres da Igreja do Caminho com as mesmas palavras de Jesus. Talvez em nós e não haja motivos para que vocês se animem. Talvez nós (maridos, filhos, netos, colegas de trabalho e estudo, irmãos e amigos) não sejamos suficientes para vocês. Realmente não somos. Mas não se entristeçam! Jesus é suficiente.

Hoje à noite, quero encorajá-la afirmando que o Senhor Jesus tem disponível e ao seu alcance: Ânimo para a alma, Cura para o corpo e Salvação para o seu espírito.

22 E Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou. E, desde aquele instante, a mulher ficou sã. (Mat 9:19-22)

01 março 2009

Que Igreja seremos - Aquele que anucia não faz acepção

Não temos o direito de excluir nenhum lugar

5 Agora, através de Cristo, toda a bondade divina foi derramada sobre nós, pecadores indignos, e assim Ele nos envia por todo o mundo a fim de contar ao povo - em toda parte - as grandes coisas que Deus tem feito por eles, para que estes também creiam e obedeçam a Ele.

Não temos o direito de preterir ou de preferir certo lugar por capricho ou opinião própria, porque Deus é o dono de toda a Terra. É ele quem autoridade sobre a Terra.

11 Os céus são teus, a terra é tua! Sim, este mundo e tudo que nele existe foi criado por Ti. (Psa 89:11)

Não temos direito de virar as costas para um determinado lugar, porque a glória de Deus encheu toda a terra.

1 NO ANO EM QUE o rei Uzias morreu, eu vi o Senhor! Ele estava sentado em um trono alto e majestoso; todo o templo estava cheio da sua glória. 2 À sua volta voavam poderosos serafins, anjos que tinham seis asas. Com duas asas, eles cobriam seus rostos, com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam. 3 Formando um grande coral, eles cantavam: "Santo, Santo, Santo é o Senhor do Universo; toda a terra está cheia da sua glória". (Isa 6:1-3)

3. Não temos o direito de excluir nenhum lugar porque o amor dele alcança todos os lugares e nós não podemos limitar esse amor.

16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha vida eterna (João 3:16)

Se Deus levantar a Igreja do Caminho para anunciar o evangelho no interior do Estado do Ceará, não devemos fazer acepção, mas aceitar o chamado. Ele nos tornará capazes.

Se o Espírito de Deus o chamar para anunciar o evangelho na periferia da cidade, nos bairros sem qualquer estrutura de esgoto e saneamento, não rejeite esse chamado por preconceito. Deus não tem preferência de lugar.

Se o Senhor chamar a Igreja do Caminho para anunciar o evangelho em algum outro estado do Brasil ou em outro país, não devemos rejeitar a idéia. Ele mesmo nos guiará.

Se o nosso Pai Eterno convocar você para anunciar as boas novas nos bairros ricos e requintados desta cidade, não fique com medo nem rejeite esses lugares. Deus tem muito povo em Fortaleza, inclusive nos bairros ricos.

Porque Jesus incluiu todos os lugares, a igreja do Caminho também incluirá todos os lugares.

18 Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. 19 Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20 ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século. (Mat 28:18-20)

15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. (Mar 16:15)

É obvio que não poderemos estar em todos os lugares ao mesmo tempo. É razoável também que, de forma estratégica Deus chame certas igrejas e certas pessoas para alcançarem determinadas regiões e lugares específicos.

Mas o ponto é que nós não temos o direito de tirar nenhum lugar da lista. Para onde o Senhor nos enviar, deveremos ir. Todas as nações, todo o mundo, em toda parte; seja um bairro de Fortaleza ou um país esquecido na Ásia.

Então algo fica claro pra mim: se queremos ser uma igreja que anuncia, devemos permanecer atentos à orientação do Senhor. Ele nos chamará para alcançarmos lugares específicos e nós devemos estar prontos para atender a seu chamado.

Seja sertão, litoral ou serra. Sejam pequenas ou grandes cidades, seja o bairro em que estamos ou outro bairro da cidade, todos os lugares precisam ser alcançados com a boa notícia da Salvação em Cristo. Eles estão na lista de Deus e por isso permanecem na lista da Igreja do Caminho.

O Senhor estabeleceu a Igreja do Caminho aqui porque tem algo para fazer em nós, mas Ele também deseja realizar coisas através de nós. Não podemos pensar que fomos alcançados pela Salvação de Deus apenas para usufruirmos dessa salvação; também fomos chamados para sermos canais de salvação em direção aos milhares que estão ao nosso redor.

A boa notícia, de que através da confiança em Jesus podemos ser aceitos pelo Pai, chegou até nós; mas não pode parar em nós. Para onde o Senhor nos chamará? Devemos permanecer atentos a sua voz e atender o seu chamado.

Não temos o direito de excluir nenhuma pessoa

Existe uma maneira de pensar, muito comum em nossas igrejas, que considera o evangelho de Jesus e a salvação que Ele promete uma espécie de prêmio para aqueles que se comportam bem e vivem dentro de certo padrão de atitudes. Esse jeito de pensar é resultado daquela visão de mérito que falamos no último domingo. Se a pessoa fizer por merecer, receberá a salvação.

Então, em nossa pequenez de alma, à luz dessas mentiras que vêm do diabo, começamos a medir as pessoas pelos nossos padrões e a classificá-las: algumas consideramos pessoas de bem, que cumprem suas obrigações e só precisam aceitar Jesus; outras são consideradas pessoas perdidas que ainda precisarão se esforçar muito para alcançar a salvação.

Em nossa visão de mérito, as pessoas perdidas dificilmente conseguirão ser salvas. Então, nós mesmos as excluímos. Elas são colocadas à margem da sociedade e à margem de nossa pregação. São pessoas tão estranhas para nós, que certamente não teriam como alcançar nosso padrão de religiosidade. Então, nós as excluímos.

16 Não estou envergonhado desta Boa Nova a respeito de Cristo. Ela é o poderoso método divino de levar ao céu todos quantos crerem nela. Esta mensagem foi primeiramente pregada só aos judeus, porém agora todos são convidados a ir a Deus deste mesmo modo.

Em Cristo, não há acepção de pessoas. A Boa Nova é para Todos. Então porque insistimos em limitar o alcance do amor de Deus? Porque insistimos em tratar algumas pessoas dignas desse amor enquanto outras são excluídas? Será que ainda não compreendemos que Deus, em seu amor, convidou a todos e não rejeita a ninguém que creia e se arrependa.

28 Mas que acham vocês disto? Um homem que tinha dois filhos disse ao mais velho; 'Filho, saia e vá trabalhar na plantação hoje'. 29 'Não vou', respondeu ele, porém mais tarde resolveu ir. 30 Depois o pai disse ao mais novo: 'Vá você!' e ele disse: 'Sim, senhor, eu vou'. Mas não foi. 31 Qual dos dois estava obedecendo ao pai? " Eles responderam: "É claro que o primeiro". Então Jesus explicou o que Ele queria dizer: "Certamente os perversos e as prostitutas arrependidos entrarão no Reino antes de vocês. 32 Porque João Batista pregou para que se arrependessem e se voltassem para Deus, e vocês não quiseram, enquanto que homens muito maus e prostitutas fizeram isso. E mesmo quando vocês viram tudo acontecendo, recusaram-se a arrepender-se, e assim não puderam crer. (Mat 21:28-32)

Não são as palavras bonitas e a roupa arrumada que fazem de nós pessoas aceitáveis diante de Deus, mas sim o arrependimento humilde e confiança depositada em Jesus Cristo.

Porque Jesus incluiu todas as pessoas, a igreja do Caminho também incluirá todas as pessoas

Jesus não expulsava as pessoas por causa dos pecados que elas tinham. Ele as atraía para Si, convencia essas pessoas do quanto elas precisavam de Deus, perdoava seu pecados e as ajudava a viver a vida em busca da santidade.

27 Mais tarde, quando Jesus deixava a cidade, viu um cobrador de impostos, chamado Levi, que tinha fama de desonesto - sentado no guichê da coletoria. Jesus lhe disse: "Venha ser um dos meus discípulos! " 28 Então Levi deixou tudo, levantou-se e o Seguiu! 29 Logo depois Levi deu uma festa em sua casa, tendo Jesus como convidado de honra. Muitos dos cobradores colegas de Levi, e outros convidados estavam ali. 30 Mas os fariseus e os mestres da Lei queixavam-se amargamente aos discípulos de Jesus pelo fato dEle comer com esses pecadores tão conhecidos. 31 Jesus respondeu-Lhes: "São os doentes que precisam de médico, não aqueles que têm boa saúde. 32 Meu propósito é convidar os pecadores a se arrependerem dos seus pecados, e não gastar meu tempo com aqueles que acham que já são gente muito boa".

Não seremos uma igreja de gente que se acha muito boa. Seremos uma igreja de gente que sabe que é pecadora, mas que decidiu depender da Graça de Deus.

Não seremos uma igreja de gente certinha, mas uma igreja de gente que deseja viver um busca da perfeição de vida que há em Jesus Cristo.

Não seremos uma igreja que exclui os pecadores, mas uma igreja de pecadores que foram incluídos pelo amor e pela ternura de Deus.

Não seremos uma igreja de jovens, nem uma igreja de velhos. Não seremos uma igreja que evangeliza o bairro, nem uma igreja que faz missões na África. Não seremos uma igreja de classe de média, nem de periferia;

Seremos uma igreja que decide amar todos aqueles a quem o Senhor ama e se empenhar no resgate de todos a quem Ele nos enviar.

Conclusão

Eu quero convidá-lo para sair da mesmice de um dia após o outro e entrar a tremenda aventura que é anunciar as boas novas da salvação em Cristo Jesus.

Eu quero convidá-lo a ousar além do conforto e da comodidade, ir além daquilo que você sabe fazer e experimentar a capacitação de Deus.

Eu quero convidá-lo a valorizar as mesmas coisas que Deus dá valor. Ele não poupou o seu filho, mas o entregou à morte por causa das pessoas. Deus ama profundamente as pessoas. Ele valoriza imensamente a vida humana. Por isso Ele nos chama para anunciarmos o Evangelho.

Faremos isso sem acepção de pessoa. Sem preterir ou preferir. Sem riscar nenhum lugar do mapa. Sem limitar o amor de Deus e incluindo a todos a quem o Senhor nos enviar.