28 janeiro 2018

A esperança que há em Jesus 4



23Mas cada um por sua vez: Cristo, o primeiro; depois, quando ele vier, os que lhe pertencem. 24Então virá o fim, quando ele entregar o Reino a Deus, o Pai, depois de ter destruído todo domínio, autoridade e poder. 1 Co. 15.23,24 (NVI)

Desde nosso último encontro no final de 2017 estamos refletindo sobre a esperança que há em Cristo Jesus. Considerando o estado caótico do mundo em que vivemos, consumido em falta de significado, maldade, morte e destruição, falar de esperança é dizer coisas que põem ordem nesse caos:

1)  Há um Deus pessoal, criador e mantenedor do universo. Ele continua conduzindo a existência humana para um propósito excepcionalmente bom.

2)  A vida humana não se resume a essa breve existência. Fomos criados para eternidade. Pulsa em nós o desejo de mais vida, mas esse desejo não tem como ser plenamente saciado com o que esta vida pode oferecer.

3)  Se a vida e as decisões de Adão foram a porta de entrada para o domínio da morte, a vida e as decisões de Jesus são o acesso para a vitória da vida.

4)  A busca frenética por uma vida significativa, que nos faça realizados, só encontrará respostas suficientes quando decidirmos confiar nossa própria existência a Jesus. Ele é o caminho, a verdade e a própria vida que ansiamos.

5)  Essa vida abundante que Jesus deseja que vivamos pode ser degustada enquanto compartilhamos a caminhada por este mundo, mas só encontrará resposta definitiva em uma nova realidade, cuja porta de entrada será a ressurreição.

6)  A ressurreição de Cristo foi o começo de uma temporada de ressurreições para a qual estão programados aqueles que desistirem de seus próprios esquemas e colocarem sua confiança no amor de Deus provado através da vida, morte e ressurreição de Jesus.

23Mas cada um por sua vez: Cristo, o primeiro; depois, quando ele vier, os que lhe pertencem.

Temos aqui a apresentação de um plano mais amplo sobre a ressurreição: primeiro... depois... A primeira parte, como foi dito antes pelo próprio Paulo, é um fato histórico, comprovado por centenas de pessoas. A segunda parte diz respeito a nós e tem pelo menos dois detalhes importantes:

1)  A ressurreição não está prometida como algo pelo que devamos pedir que aconteça agora com os nossos queridos que morrem. Não é raro que irmãos, tomados pela dor, procurem em textos bíblicos base para orar pedindo a ressurreição de seu ente querido e quando isso não acontece são tomados também por frustração e decepção.

A promessa, no entanto, é para quando Ele vier. Portanto, a esperança que temos de uma eternidade plena com Jesus precisa ser ajustada à Palavra, sob pena de se tornar em maldição para nossas próprias vidas.

2)  A ressurreição para uma vida plena não alcançará toda a humanidade. Ela será realidade tão somente para aqueles que pertencem a Cristo, ou para aqueles que são de Cristo. Mas o que é ser de Cristo?

O que não é ser de Cristo
Não é como fazer parte de uma torcida organizada, com grito de guerra e dancinha. Também não é ser favorável a Jesus como se é a favor de uma ideia. Nem tampouco é como ser associado a um partido político e levantar a bandeira de Jesus.

Então, se você estava pensando que ser de Cristo era algo assim, é precisa descobrir o que realmente é ser de Cristo.

O que é ser de Cristo
É admitir que somos prisioneiros de nós mesmos: escravos de nossos medos e regidos por nossas paixões.

É reconhecer que o domínio amoroso de Deus sobre nós é infinitamente melhor, e diante disso decidir entregar-se a ele.

É dizer sim a esse amor, demonstrado na cruz, onde foi pago o preço por nossas vidas (cf 1 Co 6.19,20) e submeter-se livremente a ele como seu Senhor e Salvador.

Então... Você é de Cristo? Puxa, pastor! Assim na lata?! Pois é... alguém precisa perguntar para você e eu decidi fazer isso hoje. Essa pergunta só pode ser respondida por você mesmo. Daqui de fora ninguém sabe, mas daí de dentro você certamente sabe. Eu sei sobre mim. Espero que ela grude em sua mente até que você consiga responder um sim em alto e bom som.

24Então virá o fim, quando ele entregar o Reino a Deus, o Pai, depois de ter destruído todo domínio, autoridade e poder. 1 Co. 15.24 (NVI)

Esse verso fala sobre o fim. Existem muitos filmes que falam sobre o fim dos tempos e eles são sempre catastróficos. Grandes enchentes, terremotos, tsunamis, furacões, tufões, chuvas de meteoros... acho que eles já usaram de tudo para destruir o mundo no cinema. E algumas desses desastres naturais são descritos na Bíblia.

Mas, nesse verso, o fim é visto do ponto de vista daqueles que pertencem a Jesus. E desse ponto de vista, o fim está planejado e cheio de esperança. Isso é muito importante!

Quem pertence a Jesus tem a esperança de que um dia todos os poderes que promovem a maldade, a corrupção, a violência, a destruição, a opressão, a desonestidade e a própria morte terão o seu fim.

Parece difícil manter a esperança com tanta coisa ruim acontecendo! Como é difícil manter a esperança quando aqueles que amamos são tocados pela maldade dos outros.

Mas a convicção que temos em Jesus a partir das Escrituras é de que o mal não prevalecerá para sempre. Um dia toda a lágrima será enxugada e todo choro será consolado!

1Então vi um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado; e o mar já não existia. 2Vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido. 3Ouvi uma forte voz que vinha do trono e dizia: "Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. 4Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou". Ap 21. 1-4 (NVI)

Precisamos de um brado de esperança, irmãos!

Precisamos recuperar as convicções que ajudaram nossos irmãos do passado a resistirem firmes na fé. Porque os tempos não são fáceis e ficarão cada vez mais difíceis até que venha o Reino de justiça e paz, o Reino de Deus e do seu messias, Jesus Cristo.

Precisamos revisitar a razão de nossa fé e nos agarrar com força aos fundamentos: Cristo Jesus, morto e ressuscitado! A história está cheia de exemplos que pessoas que afundaram por saberem em quem tem realmente crido.

Precisamos colocar nossa confiança e nossa esperança em Jesus. Ele é o único que pode encher nossas almas de paz e dar significado para vida. Para onde iremos, Senhor, se tu tens as palavras de vida?!


--> Precisamos reaprender a olhar a vida do ponto de vista de quem é de Cristo, propriedade de Cristo, e assim experimentar a paz que ultrapassa todo o entendimento humano. 

Nenhum comentário: