07 janeiro 2018

A Esperança que há em Jesus 1



19Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, dentre todos os homens somos os mais dignos de compaixão. 1 Co 15.19 (NVI)

Hoje vamos começar a refletir sobre o capítulo 15 da 1ª carta escrita à igreja em Corinto e avaliar com mais atenção a esperança que temos em Cristo.

A palavra grega traduzida por esperança deriva de uma outra cujo significado é expectação: algo que ao ser antecipado na mente produz alegria.

Quando alguém se aproxima de Jesus, seja lendo as Escrituras ou em uma breve oração, vai se percebendo cheio de expectativas. O que ele fará? Como será minha história com ele. À media que conhecemos Jesus essas expectativas transformam-se em expectação, que ao fim pode muito bem ser chamada de esperança.

Separei esse verso 19 para introduzir nossa reflexão neste capítulo porque nele somos chamados a calibrar essas expectativas. Somos chamados a abraçar um esperança que tem a ver com esta vida, mas não resume a isso. Vai além!

Vamos, então. começar do começo. O Senhor irá nos guiar, passo a passo até que o esclarecimento do Espírito Santo se complete.

A RESSURREIÇÃO

 1Irmãos, quero lembrar-lhes o evangelho que lhes preguei, o qual vocês receberam e no qual estão firmes. 1 Co 15.1 (NVI)

Parece que temos memória curta e precisamos periodicamente ser lembrados do que já sabemos, olhar novamente a bússola, corrigir os rumos, alinhar a direção... e, então prosseguir. Sim, precisamos lembrar uns aos outros o tempo todo sobre o evangelho de Jesus.

2Por meio deste evangelho vocês são salvos, desde que se apeguem firmemente à palavra que lhes preguei; caso contrário, vocês têm crido em vão. 1 Co 15.2 (NVI)

Esse evangelho não é uma estratégia temporária para fazer as coisas funcionarem melhor. Sabe quando a pessoa está passando por um aperto e busca ajuda para aquele problema, pede oração, faz promessa... até que o problema deixa de existir e aí ele volta a viver sua vida normal?

Jesus e seu evangelho precisam ser abraçados definitivamente, integralmente e com firmeza, assim como o jangadeiro em alto mar se agarra a sua jangada: como a única esperança de permanecer vivo e voltar para sua família. Não é à toa que Jesus afirma ser: a porta, o caminho, a verdade, a vida. 
 3Pois o que primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, 4foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, 5e apareceu a Pedro e depois aos Doze. 6Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais ainda vive, embora alguns já tenham adormecido. 7Depois apareceu a Tiago e, então, a todos os apóstolos; 8depois destes apareceu também a mim, como a um que nasceu fora de tempo. 9Pois sou o menor dos apóstolos e nem sequer mereço ser chamado apóstolo, porque persegui a igreja de Deus. 10Mas, pela graça de Deus, sou o que sou, e sua graça para comigo não foi em vão; antes, trabalhei mais do que todos eles; contudo, não eu, mas a graça de Deus comigo. 11Portanto, quer tenha sido eu, quer tenham sido eles, é isto que pregamos, e é isto que vocês creram. 1 Co 15.3-11 (NVI) 
Jesus é um personagem histórico, não uma lenda. Sua vida, narrada nos evangelhos, foi pública e conhecida. Sua morte e sepultamento foram acompanhados tanto pelos amigos e parentes quanto pelas autoridades constituídas romanas e judaicas. Isso é importante e Paulo resolveu lembrar os irmãos.

Depois de lembrar aos irmãos a vida pública de Jesus, sua morte e sepultamento, Paulo ressaltou que ainda havia, naquela época, um testemunho público de sua ressurreição: Pedro, os 12, quinhentos irmãos, Tiago, os apóstolos e por último o próprio Paulo, viram Jesus ressuscitado. O evangelho, irmãos, não é estorinha de ninar. Quem decide seguir a Jesus está abraçando a história real e sobrenatural de sua vida, morte, sepultamento e ressurreição.


Nós, os seguidores de Jesus do século XXI, não vimos o Jesus ressurreto, mas temos o testemunho das Escrituras e a presença revigorante do Espírito Santo em nós. Essa presença é o penhor, a garantia das promessas, que ele nos deixou até que todo plano de Deus para humanidade se complete.

Somos herdeiros e fieis depositários dessa história maravilhosa, real e sobrenatural, que fala de um homem que viveu neste mundo, foi crucificado e morto, mas que ao terceiro dia ressuscitou. É nele em quem colocamos nossas esperanças! 

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