12Ora, se está sendo pregado que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como alguns de vocês estão dizendo que não existe ressurreição dos mortos? 13Se não há ressurreição dos mortos, então nem mesmo Cristo ressuscitou; 14e, se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm. 15Mais que isso, seremos considerados falsas testemunhas de Deus, pois contra ele testemunhamos que ressuscitou a Cristo dentre os mortos. Mas se de fato os mortos não ressuscitam, ele também não ressuscitou a Cristo. 16Pois, se os mortos não ressuscitam, nem mesmo Cristo ressuscitou. 17E, se Cristo não ressuscitou, inútil é a fé que vocês têm, e ainda estão em seus pecados. 18Neste caso, também os que dormiram em Cristo estão perdidos. 19 Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, dentre todos os homens somos os mais dignos de compaixão. 1 Co 15.12-19 (NVI)
O evangelho é
abrangente, tem muitas dimensões, e alguns aspectos são mais centrais que outros.
A ressurreição de Jesus é uma das pedras principais no alicerce da nossa fé.
Essas pedras principais formam um fundamento sobre o qual nossos pés precisam
estar bem apoiados.
Parece que os irmãos
de Corinto, de forma inconsequente, estavam flertando com a ideia de que a
ressurreição é “estória pra boi dormir”. Então, Paulo lembrou as implicações de
mover ou tirar o fundamento da ressurreição.
Não existe ideia ou
pensamento inofensivo, irmãos. Toda ideia tem uma pretensão e precisa ser
testada antes de ser abraçada. Cada novela, cada filme, cada livro, cada
artigo, cada ditado popular, cada postagem que viraliza no Facebook ou no
Whatsapp tem uma pretensão.
Então, nós não
podemos viver neste mundo sem avaliar as ideias, o modo de vida que nos está
sendo proposto, os valores que se apresentam como importantes.
A ideia de que
ninguém deve abrir mão de seus direitos, por exemplo, que é tão importante para
algumas pessoas, produz uma sociedade que tem dificuldade de ser generosa, de promover
a paz e a reconciliação.
A ideia de que o que importa
na vida é a própria felicidade, uma força enorme na nossa geração, produz um certo
jeito de viver a vida. Uma vida pra dentro, centrada em si, preocupada
excessivamente consigo mesmo, que tem muito pouco a ver com a proposta de
Jesus.
Paulo viu que se os
irmãos abandonassem o fundamento da ressurreição, além de se chocarem contra o
fato histórico da ressurreição de Jesus, eles iriam perder a esperança da
eternidade. E quando a eternidade deixa ser uma esperança a vida fica menor,
fica mais pobre e nós nos tornamos mesquinhos.
A questão é que nós
fomos criados por Deus para a eternidade. Nossa alma anseia por uma vida
eterna. O escritor do livro Eclesiastes se expressa assim:
11Ele fez tudo apropriado ao seu tempo. Também colocou no coração do homem o desejo profundo pela eternidade; contudo, o ser humano não consegue perceber completamente o que Deus realizou. Ec 3.11 (KJA)
É possível viver uma
vida razoável aqui sem pensar na eternidade, mas é na eternidade que a vida
será plena. A porta de acesso à eternidade é Jesus e ele mesmo foi o primeiro a
ressuscitar para ela. De certa forma, então, seguir a Jesus é guardar a
esperança da ressurreição, da eternidade
e da vida plena a que temos acesso quando confiamos no amor de Deus por nós.
20Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo as primícias dentre aqueles que dormiram. 21Visto que a morte veio por meio de um só homem, também a ressurreição dos mortos veio por meio de um só homem. 22Pois da mesma forma como em Adão todos morrem, em Cristo todos serão vivificados. 1 Co 15.20-22 (NVI)
As primícias eram as primeiras colheitas, os primeiros
frutos que eram dedicados em gratidão a Deus. Assim, ao fazer essa comparação,
Paulo está afirmando que a ressurreição de Jesus abriu a temporada de
ressurreições que Deus irá realizar. Esse é o caminho de Deus para eternidade!
Ele foi o primeiro, abrindo o caminho para nós. O que aconteceu com ele é a
esperança de nossa própria ressurreição.
Esperança
Para finalizar minhas
considerações sobre esperança, vou lembrá-los de que acabamos de colocar os pés
em 2018. E pode ser que esta primeira semana já tenha chegado avassaladora
sobre você, como um verdadeiro serial killer de sonhos e expectativas. Não se
desespere!
Em Jesus há esperança
para este novo ano! E a esperança é ele mesmo! A esperança é o seu
amor gracioso!
A esperança que nos consola é que o anseio por eternidade que pulsa
dentro de nós não ficará sem resposta! Essa esperança aponta para Jesus,
aquele que ressuscitou dos mortos e nos convida a confiar nele não apenas para
esta vida mas também para a eternidade.
A esperança que nos encoraja é que não estamos largados à nossa
própria sorte. Em seu amor, o Deus misericordioso está profundamente comprometido
em se fazer parte de nossas vidas e guiar-nos a um lugar de paz. Nele podemos
encontrar segurança.
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Então, peça ajuda ao Senhor Jesus. Peça que ele ande
ao seu lado neste ano. Peça que ele oriente sua vida. Peça a benção de perceber
o amor dele por você. Peça que 2018 seja o ano de começar (ou quem sabe
retomar) sua história de amor com aquele que é a própria encarnação do amor.
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