14 janeiro 2018

A esperança que há em Jesus 2


12Ora, se está sendo pregado que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como alguns de vocês estão dizendo que não existe ressurreição dos mortos? 13Se não há ressurreição dos mortos, então nem mesmo Cristo ressuscitou; 14e, se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm. 15Mais que isso, seremos considerados falsas testemunhas de Deus, pois contra ele testemunhamos que ressuscitou a Cristo dentre os mortos. Mas se de fato os mortos não ressuscitam, ele também não ressuscitou a Cristo. 16Pois, se os mortos não ressuscitam, nem mesmo Cristo ressuscitou. 17E, se Cristo não ressuscitou, inútil é a fé que vocês têm, e ainda estão em seus pecados. 18Neste caso, também os que dormiram em Cristo estão perdidos. 19 Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, dentre todos os homens somos os mais dignos de compaixão. 1 Co 15.12-19 (NVI)

O evangelho é abrangente, tem muitas dimensões, e alguns aspectos são mais centrais que outros. A ressurreição de Jesus é uma das pedras principais no alicerce da nossa fé. Essas pedras principais formam um fundamento sobre o qual nossos pés precisam estar bem apoiados.

Parece que os irmãos de Corinto, de forma inconsequente, estavam flertando com a ideia de que a ressurreição é “estória pra boi dormir”. Então, Paulo lembrou as implicações de mover ou tirar o fundamento da ressurreição.

Não existe ideia ou pensamento inofensivo, irmãos. Toda ideia tem uma pretensão e precisa ser testada antes de ser abraçada. Cada novela, cada filme, cada livro, cada artigo, cada ditado popular, cada postagem que viraliza no Facebook ou no Whatsapp tem uma pretensão.

Então, nós não podemos viver neste mundo sem avaliar as ideias, o modo de vida que nos está sendo proposto, os valores que se apresentam como importantes.

A ideia de que ninguém deve abrir mão de seus direitos, por exemplo, que é tão importante para algumas pessoas, produz uma sociedade que tem dificuldade de ser generosa, de promover a paz e a reconciliação.

A ideia de que o que importa na vida é a própria felicidade, uma força enorme na nossa geração, produz um certo jeito de viver a vida. Uma vida pra dentro, centrada em si, preocupada excessivamente consigo mesmo, que tem muito pouco a ver com a proposta de Jesus.

Paulo viu que se os irmãos abandonassem o fundamento da ressurreição, além de se chocarem contra o fato histórico da ressurreição de Jesus, eles iriam perder a esperança da eternidade. E quando a eternidade deixa ser uma esperança a vida fica menor, fica mais pobre e nós nos tornamos mesquinhos.

A questão é que nós fomos criados por Deus para a eternidade. Nossa alma anseia por uma vida eterna. O escritor do livro Eclesiastes se expressa assim:

11Ele fez tudo apropriado ao seu tempo. Também colocou no coração do homem o desejo profundo pela eternidade; contudo, o ser humano não consegue perceber completamente o que Deus realizou. Ec 3.11 (KJA)

É possível viver uma vida razoável aqui sem pensar na eternidade, mas é na eternidade que a vida será plena. A porta de acesso à eternidade é Jesus e ele mesmo foi o primeiro a ressuscitar para ela. De certa forma, então, seguir a Jesus é guardar a esperança da ressurreição, da eternidade e da vida plena a que temos acesso quando confiamos no amor de Deus por nós.

20Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo as primícias dentre aqueles que dormiram. 21Visto que a morte veio por meio de um só homem, também a ressurreição dos mortos veio por meio de um só homem. 22Pois da mesma forma como em Adão todos morrem, em Cristo todos serão vivificados. 1 Co 15.20-22 (NVI)

As primícias eram as primeiras colheitas, os primeiros frutos que eram dedicados em gratidão a Deus. Assim, ao fazer essa comparação, Paulo está afirmando que a ressurreição de Jesus abriu a temporada de ressurreições que Deus irá realizar. Esse é o caminho de Deus para eternidade! Ele foi o primeiro, abrindo o caminho para nós. O que aconteceu com ele é a esperança de nossa própria ressurreição.
  
Esperança

Para finalizar minhas considerações sobre esperança, vou lembrá-los de que acabamos de colocar os pés em 2018. E pode ser que esta primeira semana já tenha chegado avassaladora sobre você, como um verdadeiro serial killer de sonhos e expectativas. Não se desespere!

Em Jesus há esperança para este novo ano! E a esperança é ele mesmo! A esperança é o seu amor gracioso!

A esperança que nos consola é que o anseio por eternidade que pulsa dentro de nós não ficará sem resposta! Essa esperança aponta para Jesus, aquele que ressuscitou dos mortos e nos convida a confiar nele não apenas para esta vida mas também para a eternidade.

A esperança que nos encoraja é que não estamos largados à nossa própria sorte. Em seu amor, o Deus misericordioso está profundamente comprometido em se fazer parte de nossas vidas e guiar-nos a um lugar de paz. Nele podemos encontrar segurança.


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Então, peça ajuda ao Senhor Jesus. Peça que ele ande ao seu lado neste ano. Peça que ele oriente sua vida. Peça a benção de perceber o amor dele por você. Peça que 2018 seja o ano de começar (ou quem sabe retomar) sua história de amor com aquele que é a própria encarnação do amor.

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