31 dezembro 2010

Épico da Record que custou R$ 800 mil por capítulo estreia terça-feira



 “Sansão e Dalila” é recheada de superlativos. A começar pela descrição do personagem principal: Sansão, o homem mais forte da Bíblia, primeiro protagonista de Fernando Pavão. Para contar a história passada há 3 mil anos, a Record investiu alto em sua segunda minissérie religiosa, que estreia dia 4 de janeiro. Com um valor estimado em R$ 800 mil por capítulo, a superprodução narra a trajetória de Sansão, um herói hebreu que derrota, sozinho, exércitos armados e animais selvagens, mas não resiste à sedução de Dalila, estreia de Mel Lisboa na emissora. Para retratar o período narrado, a equipe gravou em trigais no interior de Minas Gerais, dunas cearenses e potiguares e pedreiras cariocas. Além disso, fez uso de efeitos especiais hollywoodianos. Principalmente nas cenas de batalhas. “Estivemos em contato com profissionais de cinema e seriados americanos, como ‘Heroes’, em Los Angeles. Nossos efeitos em ‘Sansão e Dalila’ não vão deixar nada a desejar a nenhum filme”, garante o diretor de teledramaturgia da emissora, Hiran Silveira.

A história começa com Zilá e Manoá – interpretados por Lu Grimaldi e Roberto Frota –, um casal que sempre sofreu porque não podia ter filhos. Até a visita de um anjo, vivido por João Vitti, que anuncia que ela conceberia um menino dotado de uma força incomum, cujo cabelo jamais deveria ser cortado, como uma promessa a Deus. “Essa história é contada na Bíblia com muita riqueza de detalhes. Mas, ainda assim, não era suficiente para sustentar uma trama de 18 capítulos”, explica o autor, Gustavo Reis. Para ele, a maior dificuldade na adaptação foi criar cerca de 30 personagens para dar sustentação a uma das histórias mais conhecidas da Bíblia, com romance, suspense, drama e comédia. “A trajetória de Dalila não é contada na Bíblia. Tive de fazer uma pesquisa do contexto histórico e procurei amalisar o caminho das cortesãs”, acrescenta.

Na Bíblia, Dalila só aparece no final da história de Sansão. Já a minissérie, buscou fazer um paralelo com a trajetória dos dois protagonistas. Ela é uma jovem que vive no Vale de Soreque, povoado filisteu, povo inimigo de Sansão. Sua beleza atrai os olhares dos homens, inclusive do padrasto Rudiju, vivido por Camilo Bevilacqua. Sem o apoio da mãe, Agar, de Nina de Pádua, ela foge de casa e se torna cortesã do príncipe Inários, interpretado por Marcello Escorel.

30 dezembro 2010

Deus, nosso pai


Ó tu, Pai de todos nós, nós nos alegramos porque finalmente te encontramos. Nossas almas estão tranqüilas porque não mais precisamos de nos curvar perante ti como escravos amedrontados, procurando aplacar a tua ira com sacrifícios e autoflagelações. Nós nos chegamos a ti, Deus de amor, como crianças confiantes e felizes. Tu é o único Pai verdadeiro, e toda a delicada e beleza do nosso amor, da mesma forma com a lua reflete o sol, é também reflexo radiante da tua bondade e amor.
Permite que cresçamos espiritualmente, e com o passar dos anos possamos alcançar a plenitude dessa fé. Porque és nosso Pai, que não escondamos de ti os nossos pecados, mas que possamos superá-los com o conforto da tua presença. Sustenta-nos em nossos momentos de tristeza e dá-nos paciência em meio aos mistério não resolvidos que os anos trazem. Revela-nos a grandeza da bondade e do amor que se mostram através das leis inflexíveis deste teu mundo. E através dessa fé faze com que aceitemos alegremente a nossa condição de irmãos de todas as outras criaturas.
Porque a tua vida transborda permanentemente com um sacrifício de Pai amoroso, que possamos aceitar a eterna lei da cruz e nos dar a ti e também a todos os homens. Nós te rendemos graças por Jesus Cristo, cuja vida nos revelou essa fé e essa lei, e nos alegramos que ele tenha se tornado o nosso irmão mais velho. permite que a certeza de que és Pai possa brilhar em nossa vidas com tal beleza que alguns, que ainda se arrastam no limbo do medo, possam colocar-se de pé com filhos livres de deus; e outros que agora vivem como órfãos num mundo vazio, possam estender as mãos para o grande Pai dos nossos espírito e achar-te bem próximo.
Wlalter Rauschenbusch - Orações por um  mundo melhor

Vivendo perigosamente



Uma das dificuldades que cercam aqueles que buscam tornar-se próximo das pessoas é o grande risco de que a aproximação se transforme em decepção acompanhada de tristeza e desânimo. Esse é um risco real e certamente é um dos motivos que faz com que se pense duas vezes antes de escancarar as janelas do próprio coração. Por muito tempo de minha vida, sem que essas ideias houvessem sido elaboradas em minha mente, mantive as janelas do meu coração fechadas para me proteger. Essa estratégia funciona bem, mas descobri que ao me proteger dos riscos dos relacionamentos também fechava as portas para as alegrias de caminhar lado a lado, de ter amigos de jornada.

Desde que decidi mudar me sinto mais exposto em meus relacionamentos. Tenho procurado ser transparente e, na medida do que consigo, sincero em minhas amizades mas percebo que isso funciona como se em meio a um conflito eu depusesse minhas armas, no entanto, sem saber se os outros em minha volta farão o mesmo. Parece uma situação arriscada, e é mesmo. 

Tenho sido machucado mais e com mais freqüência depois disso. Sentimentos de frustração e tristeza por vezes me assolam quando não sou compreendido ou mesmo quando abro mão do meu arsenal e o outro se apossa dele para usar contra mim. Algo realmente doloroso nisso é que o sofrimento capaz de causar os mais próximos e muito maior que aquele provocado pelos mais distantes. Tenho lidado com gente por toda a minha vida adulta, mas não canso de me surpreender com o tanto de desprezo e falta de consideração que pode existir no coração humano.

Já ouvi juras de amor fraternal e promessas de lealdade indissolúvel; já vi expressões de apoio, recebi abraços fervorosos e senti afagos de encorajamento. Tudo isso passa! Quem está perto hoje pode virar as costas amanhã; quem se assenta à sua mesa para ouvi-lo pela manhã à tarde pode simplesmente desprezá-lo sem nada avisar. Já aconteceu comigo e pode acontecer com qualquer pessoa que decidir se aproximar das outras pessoas. Mas esse não é um texto apenas de desabafo e lamento. Escrevo para tentar descobrir como Jesus lidou com essa questão e assim aliviar minhas próprias dores

A primeira coisa que percebo é que Jesus correu o risco. Ele não fugiu das pessoa por causa da grande possibilidade de frustração que os relacionamentos trazem consigo. Ele aceitou convites para estar com as pessoas, recebeu pessoas em sua casa, encontrou-se com elas em meio à rua, foi a jantares, casamentos, e banquetes.

Então essa é a minha primeira decisão para 2011: não vou desistir de me aproximar das pessoas. Vou continuar tentando ir ao encontro e me deixar encontrar, perdoar e ser perdoado, compreender e me fazer compreendido, amar e ser amado. Não estou decidindo jogar pérolas aos porcos e mendigar amizade; estou dizendo que não abrirei mão de correr o risco de ser o próximo daqueles que Deus colocar em meu caminho.

Outra coisa que percebo em Jesus é que embora ele amasse com profundidade as pessoas em sua volta ele não permitia que as atitudes delas pautassem suas emoções: a incredulidade dos apóstolos não o tornou descrente; a traição do distante Judas não o tornou amargo; a traição do amigo Pedro não o fez traidor nem o encheu de autocompaixão, o abandono dos amigos que o acompanharam durante os tempos áureos de ministério não  tornou indignado ou decepcionado. Parece que Ele tinha outras fontes para suprir seu tanque emocional e isso o tornava uma pessoa capaz de agir com graça em vem de reagir em busca de justiça para a injúria. Das palavras ditas na cruz: "Pai, perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem" brotam um frescor e uma leveza de alma que infelizmente raramente tenho experimentado, mas que quero que faça parte de minha vida.

Agora já é tarde. Então vou parar por aqui. Mas quero voltar a pensar e escrever sobre o assunto. Um dos pontos de minha investigação será tentar descobrir o que fazia de Jesus alguém sábio em seus relacionamentos. Não vou desistir, porque essa é uma questão de "vida ou morte" relacional para mim.

28 dezembro 2010

Mais que vencedores


35  Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou  perseguição, ou  fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? 36  Como está escrito: "Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro". ?

37  Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. 38  Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, 39  nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. Rom 8:35-39

1.  O que significa ser mais que vencedor?

Ser vencedor é participar de uma luta e sair vitorioso porque é superior ao adversário, é mais forte, mais habilidoso, mais inteligente, mais qualquer coisa que seja o critério da disputa. Ser vencedor é esforçar-se e receber o prêmio do seu esforço.

Ser mais que vencedor é diferente: você não é mais forte, não é mais habilidoso, nem mais inteligente ou mais gente boa. No entanto, o prêmio da vitória é entregue em suas mãos. Ser mais que vencedor é receber um prêmio pelo qual você não fez por merecer.

Ora, isso não é justo! É, não é mesmo mesmo! Isso é Graça, favor imerecido.

24 dezembro 2010

O salvador nasceu esta noite


 8  Naquela noite alguns pastores estavam nos campos, guardando seus rebanhos de ovelhas. 9  De repente um anjo apareceu entre eles, e ficaram cercados do brilho da glória do Senhor. Eles ficaram muito atemorizados, 10  mas o anjo os acalmou. "Não tenham medo! " disse ele. "Eu lhes trago a notícia mais alegre que já se deu, e isso é para todo o mundo! 11  O Salvador - sim, o Messias, o Senhor – nasceu esta noite em Belém! 12  Como vocês vão reconhecê-lo? Vocês encontrarão uma criancinha enrolada num cobertor, deitada numa manjedoura! "

13  De repente, juntou-se ao anjo uma grande multidão de outros anjos - o exército celestial louvando a Deus: 14  "Glória a Deus nas maiores alturas", cantavam eles, "e paz na terra para todos aqueles que O agradam".

Luc 2:8-14 

1.     Era uma noite comum, tranquila como qualquer outra noite de trabalho e eles estavam com seus rebanhos para protegê-los de predadores e ladrões. A única coisa que pareceia diferente é que naquela noite o céu estava especialmente estrelado.

2.   Derepente surgiu um anjo entre eles e a noite se transforma em dia com um brilho que eles nunca tinham visto antes. Como você se sentiria?

Às vezes acontece assim com a gente. Quando o Senhor chega mais perto para falar conosco, ficamos com medo porque a nossa vida comum e rotineira foi invadida pela presença de Deus. Quem aqui já ficou com medo quando ouviu a voz de Deus? Os pastores ficaram com muito medo.

3.   Quando o anjo viu que eles estava apavorados tentou acalmá-los: fiquem calmos, não tenham medo! É coisa boa, é coisa do bem...

Ouça agora algo importante: Deus é o próprio bem. Ele não tem planos maus contra você. Deus não está esperando para lhe dar uma rasteira. Ele não está espiando para lhe flagrar e fazer algo contra você. Os pensamentos que Ele tem sobre você são pensamentos de paz.

Então, não tenha medo quando Ele tentar falar com você; seja uma grande revelação ou uma pequena convicção em seu coração isso será para o seu bem. Não tenha medo!

4.   Para acalmar os pastores o anjo disse logo de cara: calma, gente. A notícia é boa. Na verdade é a notícia mais alegre que já se deu, e é boa para todo mundo. Qual era a notícia?

18 dezembro 2010

Simplicidade e suficiência


Em uma das convivências de que participo no Caminho temos refletido sobre a carta que o apóstolo Paulo escreveu aos irmãos de Roma, capital do grande império dos césares. Têm sido noites preciosas em que o Espírito Santo tem soprado vida sobre as letras. Logo no primeiro capítulo da carta aos romanos nos deparamos com afirmações que são capazes de delinear o bom entendimento do evangelho: simplicidade e suficiência. Em breves linhas quero compartilhar algumas coisas que ouvimos do Senhor.

Percebemos algumas coisas importantes sobre o evangelho: primeiro que se trata de um promessa feita por Deus; depois que essa promessa se cumpriu em Jesus, sua vida, morte e ressurreição; por último que ele (o evangelho) consiste basicamente na decisão de amor, tomada por Deus, de ser bondoso conosco, gente indigna dessa bondade.

É simples assim: a boa notícia é que Deus decidiu ser bondoso com gente má e rebelde. Ele está disposto a acolher mentirosos, assassinos, detratores, arrogantes, gananciosos, medrosos, dissimulados, aproveitadores, desonesto, grosseiros, desumanos, irados, perdulários, venais, invejosos, devassos, imorais e todo o tipo de gente que habita esse nosso planetinha; gente como eu e você. Sem que houvesse em nós qualquer indício de mérito, Deus decidiu amar-nos; sem que houvesse qualquer possibilidade de receber algo equivalente em troca, Deus decidiu presentear-nos com sua própria vida.

Em poucas palavras, parece que o Espírito quer nos dizer que o evangelho não é uma questão de premiação dos bons, mas diz respeito à bondade de Deus que alcança os maus com a missão de vencer o mal com o bem.

O Deus trino conspirou em nosso favor e antes da fundação do mundo decidiu que a vida eterna, jogada fora pela rebeldia de um coração desconfiado, seria devolvida mediante a nossa decisão de confiar no amor de Deus revelado na vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo.

Essa boa notícia não está restrita a poucas pessoas. Nenhuma etnia, nenhuma expressão religiosa, nenhuma tradição cultural detém em seus limites essa boa notícia. Todos podem ser alcançados por esse amor. Jesus não pertence aos cristãos, os seus seguidores é que pertencem a Ele; Jesus não pertence à igreja, a igreja é que pertence a Ele (tendo sido adquirida por alto preço).

O evangelho é a boa notícia de que você não depende de seu percentual de acertos para ser aceito por Deus. É suficiente seu reconhecimento de que é incapaz de acertar, sua desistência de continuar tentando, sua confiança em Jesus e decisão de segui-lo e a convicção de que o amor de Deus permanece enquanto você aprende a ser o que ele sonhou para você. O evangelho é a suficiência do amor de Deus. Nada mais é necessário. Ninguém mais é necessário. Jesus, a prova do amor de Deus é suficiente.

A boa notícia da bondade de Deus não precisa de complementos. A Graça de Deus, que decidiu amar pessoas indignas é suficiente para dar sentido à existência, encorajar o abatido, animar o desanimado, encher de esperança o cabisbaixo. Primeiro vem Cristo, depois vem todo o resto. Primeiro vem Cristo, depois vêm as virtudes, as bondades, as graças, a gentileza, o cuidado, o zelo, o conhecimento e as atitudes. Tudo o mais vem depois como acessórios que embeleza a vida e testemunham sobre o amor. Cristo não pode ser completado. Cristo, o evangelho é assim: simples e suficiente

15 dezembro 2010

Pedras no meio do caminho


Ele era alto, magro e estava vestido de roupas velhas e desbotadas. Não posso falar do cheiro, mas a aparência era de quem não tomava banho há alguns dias. À noite, quando o vi, era uma figura em tons de cinza que destoava do colorido da noite na beira-mar de Fortaleza.

Ele estava em pé, voltado para o escuro do mar, e com as duas mãos levantadas aos céus disparou uma oração impetrando bênçãos sobre autoridades constituídas e celebridades. Em sua oração as citava pelo nome e pelos pecados, não para condená-las mas intercedendo diante de Deus por cada um: Deus, abençoa o governador, abençoa o doutor fulando, abençoa a dona beltrana... Ouvi essa parte da oração enquanto passava por ele, mas os rumores da sua fala ainda me acompanharam por trinta ou quarenta metros adiante.

Quase ninguém olhava para ele e sua oração não parecia ser ouvida pelos que caminhavam ao meu lado. Alguns poderiam julgá-lo louco e certamente para outros ele era apenas uma atração a mais no calçadão. Eu, na minha teimosia, vi uma pedra clamando, um sacerdote não consagrado fazendo aquilo para o que muitos clérigos se dizem chamados.

Abre-nos os olhos da alma, Senhor, para que possamos discernir o mundo em nossa volta e o mundo dentro de nós. Que o mover do Espírito não nos escandalize nem intimide, mas nos encante pelas maneiras surpreendentes com que Te revelas.

12 dezembro 2010

Nossa Identidade em Cristo 5


Filhos de Deus

Sobre o que estamos falando quando usamos a expressão filhos de Deus? Estamos falando de um relacionamento. Quando ouvimos e falamos a expressão filhos de Deus, o que vêm à nossa mente é o que conhecemos a respeito de pais e filhos, os modelos e esquemas de relacionamento que já vimos ou experimentamos.

Mas o que garante que os esquemas de relacionamento entre pai e filho que nós conhecemos sejam aquilo que as Escrituras querem dizer quando usam a expressão filhos de Deus? Parece que ao falar dessa maneira o Espírito Santo desejou fazer comparações, mas nada garante que aquilo que nós conhecemos como sendo uma relação entre pai e filho seja o que Deus deseja que aconteça entre nós e Ele.

Esse engano muitas vezes acaba sendo uma barreira. Porque ao falar de Deus como pai e nos identificarmos como seus filhos, vêm à nossa mente (consciente e subconsciente) uma série de arquétipos, de modelos de relacionamento que podem tornar nossa relação com Deus um desastre.

Assim, alguém que tinha ou tem um pai violento, em sua relação com Deus, sem perceber pode enfatizar alguns dos aspectos do caráter de Deus (como o seu poder) em detrimento de outros (como sua gentileza) e começar a criar um deus à semelhança do seu pai. Quando der conta de si ele poderá estar em lutas com um Deus ameaçador; uma caricatura de Deus.

Então, o ponto de partida para compreender melhor o significado da expressão filhos de Deus talvez seja reconhecer que estamos falando da restauração de um relacionamento. Quando nos referimos aos filhos de Deus estamos falando sobre pessoas que desistiram da desconfiança como um modo de vida (o que leva à solidão e ao sobressalto) e passaram a se relacionar com Deus com uma atitude de confiança em quem Ele é, no que Ele diz e naquilo que Ele faz.

21 novembro 2010

Nossa Identidade em Cristo 4



5  Aqueles que se deixam controlar por sua natureza inferior, vivem tão somente para agradar a si próprios; mas aqueles que seguem o Espírito Santo, constatam que fazem as coisas que agradam a Deus. (...) 9  Vocês, porém, não são assim. Vocês são controlados pela nova natureza, se tiverem o Espírito de Deus, morando em vocês. (E lembrem-se de que se alguém não tiver o Espírito de Cristo morando em si mesmo, esse não é cristão de modo nenhum.) Rom 8:5,9 BV

o   Quem se deixa controlar pelo pecado acaba vivendo em função de si mesmo;
o   Quem segue o Espírito acaba vivendo de um jeito que agrada a Deus;
o   Quem já convidou o Espírito de Deus para ser seu guia e por isso está inclinado a submeter-se à nova natureza gerada pelo Espírito, segue o que o Espirito diz e acaba vivendo uma vida que agrada a Deus;
o   Se o Espírito Santo não é o guia da sua vida, você não é um seguidor de Jesus.

10  Mesmo que Cristo viva dentro de vocês, seus corpos morrerão por causa do pecado; no entanto, o espírito viverá, pois Cristo o perdoou. 11  E se o Espírito de Deus, que levantou Jesus dentre os mortos, vive em vocês, Ele fará com que seus corpos mortais vivam de novo depois da morte, por meio desse mesmo Espírito Santo que mora em vocês. Rom 8:10,11 BV

o   A morte do corpo é inevitável; mas a morte do espírito foi banida da existência daqueles que receberam graciosamente o amor de Deus revelado em Jesus, e assim foram perdoados;
o   Mas, ainda que a morte do corpo seja inevitável, a vida será devolvida aos nossos corpos depois da morte – o caminho de Deus é a ressureição, à semelhança do que foi com Jesus Cristo;

12  Portanto, queridos irmãos, vocês não têm, para com a velha natureza pecaminosa qualquer obrigação de fazer o que ela lhes pede. 13  Pois se vocês continuarem a segui-la, estão perdidos e perecerão; mas se a destruírem, juntamente com suas más obras, por meio do poder do Espírito Santo, vocês viverão. Rom 8:12,13 BV

o   Aqueles que se consideraram amados por Deus através de Jesus e  convidaram o Espírito de Deus para guiar suas vidas, submetendo-se a Ele, não têm obrigação de fazer o que sua velha natureza pecaminosa pede.
o   Essa velha natureza é vencida por meio do poder concedido pelo Espírito Santo; não é mera disciplina pessoal ou não é mera determinação. E a conseqüência de um coração inclinado para Deus e disposto a seguir sua palavra.

14  Todos quantos são dirigidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Rom 8:14 

o   Os filhos de Deus são reconhecidos porque são dirigidos pelo Espírito. O coração inclinado a ouvir e a atender a voz de Deus é a marca da vida daqueles que receberam de Deus uma nova natureza;
o   Jesus chama essa mudança de inclinação na mente e no coração de novo nascimento (ou nascimento do alto).

1  Havia um fariseu chamado Nicodemos, uma autoridade entre os judeus. 2  Ele veio a Jesus, à noite, e disse: "Mestre, sabemos que ensinas da parte de Deus, pois ninguém pode realizar os sinais miraculosos que estás fazendo, se Deus não estiver com ele".

3  Em resposta, Jesus declarou: "Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo".

4  Perguntou Nicodemos: "Como alguém pode nascer, sendo velho? É claro que não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe e renascer! "

5  Respondeu Jesus: "Digo-lhe a verdade: Ninguém pode entrar no Reino de Deus, se não nascer da água e do Espírito. 6  O que nasce da carne é carne, mas o que nasce do Espírito é espírito. 7  Não se surpreenda pelo fato de eu ter dito: É necessário que vocês nasçam de novo. Joã 3:1-7 NVI

o   Você tem convicção quanto ser um filho de Deus?

35  Então Jesus declarou: "Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede. 36  Mas, como eu lhes disse, vocês me viram, mas ainda não crêem.

37  Todo o que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei.
38  Pois desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou.  39  E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas os ressuscite no último dia.  40  Porque a vontade de meu Pai é que todo o que olhar para o Filho e nele crer tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia".  Joã 6:35-40 NVI 

o   Talvez este seja o momento de você declarar sua confiança em Jesus, entregar a ele a sua vida e pedir ao Espírito Santo de Deus que se torne o seu Guia.

15  E assim não devemos ser como escravos medrosos e servis, mas devemos nos comportar como verdadeiros filhos de Deus, adotados no seio de sua família, chamando-O de "Pai, Pai". 16  O Espírito Santo de Deus fala no íntimo dos nossos corações, dizendo-nos que somos realmente filhos de Deus. Rom 8:16 

o   Não como escravos medrosos e servis... (Não temos mais nenhuma obrigação quanto à nossa velha natureza pecaminosa – e mesmo quando somos engodados por ela, não temos mais nada a pagar)
o   Mas como filhos: livres, membros de uma grande família que tem Deus por Pai.
o   Não ouça a voz do acusador; ousa a voz do Espírito.

10 novembro 2010

Nossa Identidade em Cristo 3


E como Deus quebrou o poder do pecado?

Através de Cristo o Deus trino assumiu e experimentou as consequências do pecado em nosso lugar. Jesus deu-se a si mesmo como sacrifício, isto é, em substituição a mim e a você.

Agora, não há mais nada que possa ser exigido daqueles por quem Ele se deu. Todas as consequencias que justamente vêm sobre aqueles que permanecem sob o domínio da natureza humana envelhecida foram despejadas sobre Jesus. Ele experimentou a separação do Pai. Na cruz, Jesus bradou angustiado: “Eli, Eli, lamá sabactani” – Deus meu, Deus meu! Porque me desamparaste.

Acontece que Ele havia vivido um vida de completa confiança no Pai. Jesus estava fora do ciclo vicioso do pecado. Essa natureza envelhecida não teve poder sobre ele, porque ele confiou completamente no Pai. Sem dever nada ao pecado, Ele entregou voluntariamente a sua vida e asssim ganhou o direito de dar vida.

21  Pois, da mesma forma que o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, o Filho também dá vida a quem ele quer dá-la. 26  Pois, da mesma forma como o Pai tem vida em si mesmo, ele concedeu ao Filho ter vida em si mesmo.  Joã 5:21 

“Portanto, não há qualquer condenação aguardando aqueles que pertencem a Cristo. Portanto o pode do Espírito doador da vida... me livrou do círculo vicioso do pecado e da morte.”

Agora podemos obedecer!

3b ...Enviou seu próprio Filho, em corpo humano como o nosso - com a exceção de que o nosso é pecador - e destruiu o controle do pecado sobre nós, dando-Se a Si mesmo como sacrifício por nossos pecados. 4  Assim, agora podemos obedecer às leis divinas se seguirmos o Espírito Santo... e não mais obedecermos à velha natureza pecaminosa que está dentro de nós. 5  Aqueles que se deixam controlar por sua natureza inferior, vivem tão somente para agradar a si próprios; mas aqueles que seguem o Espírito Santo, constatam que fazem as coisas que agradam a Deus. Rom 8:4,5 BV

Com essa transação no mundo espiritual, Deus abriu um novo caminho de acesso, que nos possibilitar voltar a ficar perto dele que é a fonte de Vida. Agora é possível obedecer – coisa que antes parecia impossível.

Aqui é preciso atenção. A vida, morte e ressurreição de Cristo não aconteceram para que “você” fique mais forte para obedecer as Leis Divinas. O Caminho é outro. O poder que havia em Cristo e que Deus nos dá não é prioritariamente para obedecer regras, mas para seguir o Espírito Santo.


01 novembro 2010

Nossa Identidade em Cristo 2




Deus pôs em ação um plano diferente

Ora, como apenas saber qual é a vontade de Deus não foi suficiente para mudar a inclinação do nosso coração – a prova disso é o fracasso da humanidade em fazer aquilo que sabemos que é certo – Deus colocou em ação um plano diferente para nos resgatar, nos libertando do poder dessa velha natureza que habita em nós.

Enviou seu próprio Filho, em corpo humano como o nosso - com a exceção de que o nosso é pecador - e destruiu o controle do pecado sobre nós, Rom 8:3 BV

O controle do pecado!

A velha natureza, a natureza humana envelhecida pela distância em que a raça humana se encontra de Deus, tem uma espécie de poder. Ela exerce um controle sobre nós. Ao exercer esse domínio e nos afastar da fote da vida, essa natureza inferior nos conduz à morte (separação).


Essa velha natureza chama-se pecado e nos assedia repetindo dia e noite em nossos ouvidos que Deus náo é digno de confiança. Aquele que ouvem a voz dessa velha natureza caminham a passos largos para longe da vida que há em Deus e, por fim, estarão completamente separados dele.

Quanto mais distantes de Deus menos nós O conhecemos; e mais ficamos inseguros e desconfiados sobre Ele. Esse é o script do pecado: tornar sua vida aqui insegura, cheia de temores e, por fim, conduzir você à morte eterna (ausência permanente de amor, propósito e significado.

Viver sob o poder do pecado é viver controlado pelo medo – de falar, de ficar calado, de errar e de acertar também; de prosseguir, de parar, da morte e da vida também; medo do que vai aocntecer com filhos, do futuro e até do passado; medo de perder o emprego, de ser desprezado pelo vizinho, humilhado pelo chefe ou decepcionado pelo vizinho. Viver sob o poder do pecado e viver inseguro, sentindo-se desprotegido e desamparado.

Esse é o estado em que toda a humanidade se encontra. Todos os seres humanos estão debaixo de maldição desde que Adão foi posto fora do Jardim.

Estamos girando em um ciclo vicioso em que (1) nossa distância de Deus nos impede de conhecê-lo, (2) o que nos faz desconfiar dele e (3) nos afastar ainda mais, (4) tornando cada vez mais difícil confiar, (5) até o ponto em que não será mais possível voltar.

Por isso as escrituras dizem: buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Porque esse ciclo leva as pessoas ao dia em que estarão tão distantes de Deus que não o reconhecerão nem desejarão conviver com Ele. A Bíblia chama este estado final de separação de inferno.

Cristo destruiu o poder do pecado.

A boa notícia do evangelho, que está disponível a todas as pessoas, é que Cristo veio a este mundo para destruir o poder do pecado sobre nós!

Esse ciclo vicioso do pecado, depois de ter começado em Adão se tornou um processo contínuo, sem começo nem fim. Como uma roda gigante que começa a roda e a gente não sabe sabe mais por onde começou nem onde vai terminar.

Então onde foi que Cristo mexeu para parar a roda gigante?

No plano concebido pelo Deus Trino, o ciclo vicioso e destrutivo do pecado deveria ser quebrado antes do ponto em que a convivência entre o ser humano e Deus se tornasse insuportável e a separação eterna fosse inevitável e definitiva.

A vida, morte e ressurreição de Cristo tem o propósito de nos reconciliar com Deus. Não que Ele esteja brigado com a gente, mas que nós estamos em conflito constante com Ele. Jesus entrou na história como o Caminho traçado pelo Deus trino para nos reconciliar com Ele mesmo

15  Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, 16  pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele. 17  Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste. 18  Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a supremacia. 19  Pois foi do agrado de Deus que nele habitasse toda a plenitude, 20  e por meio dele reconciliasse consigo todas as coisas, tanto as que estão na terra quanto as que estão no céu, estabelecendo a paz pelo seu sangue derramado na cruz.

 21  Antes vocês estavam separados de Deus e, em suas mentes, eram inimigos por causa do mau procedimento de vocês. 22  Mas agora ele os reconciliou pelo corpo físico de Cristo, mediante a morte, para apresentá-los diante dele santos, inculpáveis e livres de qualquer acusação, Col 1:15-22 

E como Deus quebrou o poder do pecado?

As engrenagens do pecado continuariam destruíndo e massacrando a humanidade se Deus não tomasse a iniciativa de fazer algo. Sentado na roda gigante da morte, nós até nos distraíamos olhando a paisagem, mas a destrução era certa. Então o Deus Trino interviu na história.

Através de Cristo o Deus trino assumiu e experimentou as consequências do pecado em nosso lugar. Jesus deu-se a si mesmo como sacrifício, isto é, em substituição a mim e a você.

Agora, não há mais nada que possa ser exigido daqueles por quem Ele se deu. Todas as consequencias que justamente vêm sobre aqueles que permanecem sob o domínio da natureza humana envelhecida foram despejadas sobre Jesus. Ele experimentou a separação do Pai. Na cruz, Jesus bradou angustiado: “Eli, Eli, lamá sabactani” – Deus meu, Deus meu! Porque me desamparaste.

Acontece que Ele havia vivido um vida de completa confiança no Pai. Jesus estava fora do ciclo vicioso do pecado. Essa natureza envelhecida não teve poder sobre ele, porque ele confiou completamente no Pai. Sem dever nada ao pecado, Ele entregou voluntariamente a sua vida e asssim ganhou o direito de dar vida.

Joã 5:21  Pois, da mesma forma que o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, o Filho também dá vida a quem ele quer dá-la.
Joã 5:26  Pois, da mesma forma como o Pai tem vida em si mesmo, ele concedeu ao Filho ter vida em si mesmo.

Então o ciclo foi quebrado. Ou nas palavra de Jesus: está consumado! Movido por seu próprio amor, Deus decidiu pagar o preço. Portanto, não há qualquer condenação aguardando aqueles que pertencem a Cristo.

Portanto o poder do Espírito doador da vida... me livrou do círculo vicioso do pecado e da morte.

Conclusão

1.     Você quer descer da roda gigante? Pare de se esforçar para parecer digno, distinto e honesto.

2.   Reconheça que sua vida está andando em círculos sem ir a lugar nenhum e que você já tentou de tudo e roda gigante não pára.

3.   Aceite a oferta graciosa de Deus. A vida de Cristo no lugar da sua.

4.   Começe a ouvir a atender a voz do Espírito de Deus.