12 junho 2006

As Marcas de uma espiritualidade sadia


Introdução

Todos nós, que um dia aceitamos a Jesus com Senhor e Salvador, em algum momento de nossas vidas, paramos para refletir sobre a qualidade da nossa comunhão com Deus. Se você olhar para o seu passado, verá que essa disposição para avaliar a caminhada cristã aconteceu principalmente quando estava vivendo grandes dificuldades. Parece que diante da dor ficamos mais sensíveis, mais abertos à reflexão.


Hoje trago o desafio de pensarmos sobre nossa comunhão com Deus, mesmo que não estejamos enfrentando grandes dificuldades. Não é uma tarefe fácil, mas acredito que o tempo investido nesse tema vai nos trazer benefícios para toda vida.

Eu gostaria de orientar nossa reflexão sobre comunhão com Deus, sobre caminhar com Ele, utilizando algumas perguntas:

(1) Preciso realmente encontrar meios de avaliar a minha caminhada com Deus ou esse é um assunto com o qual não devo me preocupar?
(2) É possível fazer uma avaliação consistente sobre minha comunhão com Deus ou a espiritualidade não pode ser medida?
(3) Considerando que seja possível avaliar minha caminhada com Deus, como posso fazer isso? Quais os critérios que eu deveria usar para identificar um espiritualidade sadia?

Meu convite hoje é para examinarmos juntos a Palavra de Deus em busca de respostas. Vamos tentar compreender como o Senhor considera nossa comunhão com Ele; como Deus vê nossa caminhada rumo à maturidade; qual é a perspectiva de Deus sobre as marcas de uma espiritualidade sadia.

Alerta

Antes de irmos à frente, no entanto, é necessário fazer um breve e importante alerta: o convite é para que você avalie aquilo que a Palavra de Deus tem a dizer sobre a SUA vida de comunhão com o Senhor. O chamado é para uma AUTO-AVALIAÇÃO, não para que você se torne juiz do seu irmão.

Jesus disse o seguinte em sua pregação no sermão do monte:


Mateus 7:3-5 (RA)
Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.
Por isso o convite é olharmos para nós mesmos; olharmos para a trajetória da nossa caminhada com Cristo. Deixar de lado o mau hábito de apontar o dedo para argueiro no olho do irmão e aprender a examinar o próprio olho em busca das traves que não nos deixam ver nosso estado espiritual.


Uma Tarefa que nos Pertence

A primeira pergunta que vamos investigar é: Preciso realmente encontrar meios de avaliar a minha caminhada com Deus ou esse é um assunto com o qual não devo me preocupar? Será que essa tarefa cabe a mim? Será que não sou suspeito para me auto-avaliar? Não seria melhor que outra pessoa avaliasse minha vida?

Com certeza, aqueles que desejam amadurecer em sua comunhão com Deus, não podem abrir mão do conselho, ou mesmo uma exortação amorosa, de um irmão mais experiente na fé. Tanto isso é verdade que um dos mandamentos recíprocos registrados na palavra de Deus é “Aconselhai-vos mutuamente”. Mas isso não isenta ninguém de olhar-se diante do espelho, que é a Palavra de Deus, e enxergar a si mesmo em sua caminhada com Cristo.

Quando a Bíblia apresenta o desejo de Deus para minha vida, ela acaba por revelar o real estado de minha caminhada cristã. Por isso não é sensato, para o crente desejoso de aperfeiçoar sua comunhão com Deus, fugir ou esconder-se das revelações que a Palavra tem sobre sua vida.

O apóstolo Paulo compreendia que a responsabilidade de avaliar a caminhada com Cristo é primeiramente de cada pessoa. Ele inicia o capítulo 5 da sua carta aos Efésios conclamando os irmãos daquela cidade a serem imitadores de Deus... Segue até o verso 14 chamando aqueles irmãos para andar na Luz e viver imitando a Jesus... E no verso 15 ele conclui dizendo:


Efésios 5:14 (NTLH)
Portanto, prestem atenção na sua maneira de viver. Não vivam como os ignorantes, mas como os sábios.
Cabe a cada um de nós prestar atenção sobre nossa vida de comunhão com Deus. Não condiz com a vocãção de cristão viver a vida de forma relaxada, relapsa, como quem não conhece as realidades espirituais do Reino de Deus. Somos desafiados a não viver como ignorantes sobre o propósito de Deus, que é fazer todas as coisas convergirem para Cristo. Em outras palavras, Deus quer transformar você em alguém parecido com Cristo... Aperfeiçoar em você o caráter de Jesus, e precisamos ser sábios observadores de nós mesmo.

Os cristão não devem viver a vida como quem desconhece o propósito de Deus de que Jesus seja um entre muitos irmãos. Pelo contrário, precisamos seguir o conselho da Palavra, prestar atenção à nossa maneira de viver e avaliar o quanto estamos crescendo em nossa jornada espiritual.

Portano a resposta à nossa primeira pergunta, é SIM. Cada um de nós deve procurar avaliar sua caminhada com Deus. Agindo assim, estaremos vivendo como sábios, e não como ignorantes.


Pelos Frutos os conhecereis

Avaliar não é ruim, pelo contrário, permite identificar e corrigir falhas. Mas às vezes é desconfortável, porque sempre tem a ver com medir os resultados, com mensurar o desempenho, e isso constrange qualquer um. Mas quando o assunto é caminhada cristã, não precisamos temer as avaliações. Deus sempre deseja o nosso bem, sempre tem planos de paz para nós.

É possível aos crentes fazer um auto-exame de sua caminhada? Eu acredito que a resposta da Bíblia é SIM! Ele não nos daria uma responsabilidade impossível de ser cumprida.


Vejo isso claramente na oportunidade em que Jesus alertou-nos sobre os falsos profetas, lobos vestidos em pele de ovelha. O Senhor deixou-nos um passo a passo, simples e prático, para identificarmos esses falsos líderes. A orientação de Jesus tinha o propósito de proteger os discípulos desses líderes irresponsáveis. Pessoas que aparentemente estam no caminho da maturidade, mas na verdade caminham em outra direção.

Mateus 7:15-20 (RA)
Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda
árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.
Se é possível avaliar aqueles que saíram do Caminho durante a caminhada, também é possível avaliar nosso próprio crescimento. E a forma é a mesma. Comparar: Se a árvore é boa, produz bons frutos; Se a árvore é má, produz frutos maus.

Parece simples, e realmente é. Mas é preciso antes responder a outras perguntas: o que deve ser avaliado, com o que deve ser comparado. Quais são os bons frutos? E os frutos maus? Como eu vou saber?

1) O que deve ser medido em nossas vidas para que seja possível avaliar nossa comunhão com o Senhor. Senão, corremos o risco de agir como alguém que compra um terreno a R$ 50,00 o metro quadrado e, na hora de pagar, resolve contar quantas árvores tem na propriedade. Ele nunca vai saber o preço do terreno porque está medindo a coisa errada.
Medidas que não Medem

Avaliar é comparar, e para comparar usamos medidas. Hoje, quando ouvimos as palavras metro ou quilograma, não temos dúvida sobre o que elas representam. Um metro é igual para todo mundo, um quilograma representa a mesma quantidade para qualquer pessoa. Mas não foi sempre assim. Antes da padronização dos sistemas de medida a situação era diferente.

As primeiras medidas usadas estavam ligadas ao corpo humano, como o palmo e a polegada. O côvado egípcio era a medida do cotovelo à ponta do dedo médio com o braço em ângulo reto e os dedos esticados. Já a milha, em alguns lugares, é a distância de uma passada. A dificuldade com essas medidas é que elas são diferentes toda vez que outra pessoa faz a medição.

Mas porque estamos falando de medidas? Primeiro, entendemos que cada um de nós tem a responsabilidade de avaliar sua caminhada com Cristo; Depois, compreendemos que essa avaliação realmente pode ser feita a cada dia e que avaliar é o mesmo que comparar. Se Avaliar é comparar com uma medida, com um padrão. Ao olharmos para nossa comunhão com Deus... Ao “prestar atenção a nossa maneira de viver” precisamos saber com clareza duas coisas:



2) Depois, é preciso descobrir como avaliar se estamos no rumo certo. Senão, corremos o risco de agir como o empregado de uma madeireira que depois de cortar 200 peças na medida exata de 80cm, descobre que a medida que ele usou para cortar tinha um metro. As peças foram cortadas com perfeição, mas ele usou a medida errada.

O que Devemos Avaliar?

Há pelo menos dois aspectos da vida que os cristãos normalmente avaliam para saber como anda sua espiritualidade. Apesar de serem muito comuns nas igrejas, quero considerar que esses aspectos não são suficientes para medir a comunhão com o Senhor. Usá-los é como contar as árvores de um terreno que custa R$ 50,00 o metro quadrado para saber quanto vou pagar por ele. É bom que o terreno tenha árvores, mas para saber o preço é preciso calcular a área.

O primeiro aspecto, muito usado para medir a espiritualidade, é a capacidade ou o dom de realizar prodígios, fazer milagres ou executar ações sobrenaturais. Aqueles que medem sua espiritualidade ou avaliam sua comunhão com o Senhor usando essa medida incorrem em grave erro.

Não estou afirmando que Deus não faz milagres, longe disso. O Deus de ontem é o Deus de hoje; Também não estou afirmando que aqueles que Deus usa para realizar coisas sobrenaturais sejam pessoas pouco espirituais. Estou afirmando que esses dons, ou quaisquer outros, não serão medidos para avaliar sua maturidade cristã.

É isso que Jesus afirma em outro trecho do sermão da montanha:

Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade. (Mateus 7:21-23 – RA)

Deus dá dons e opera feitos maravilhosos por causa do seu amor, não para dar prova da espiritualidade de ninguém! Deus faz maravilhas por causa do seu próprio nome, de sua própria Glória.

O profeta Ezequiel, ao falar sobre a infidelidade da nação de Israel, lembra a forma maravilhosa e sobrenatural como eles forma libertados do Egito. Foi um livramento feito com prodígios e maravilhas. Mas ele revela algo impressionante sobre a motivação de Deus.

O que fiz, porém, foi por amor do meu nome, para que não fosse profanado diante das nações no meio das quais eles estavam, diante das quais eu me dei a conhecer a eles, para os tirar da terra do Egito. (Ezequiel 20:9 – RA)

Portanto, não tente avaliar sua comunhão com o Senhor pela presença ou ausência de dons espirituais ou milagres extraordinário. Não é isso o que Deus mede para avaliar nossa caminhada com Ele.

Um segundo aspecto, também muito utilizado pelos crentes para avaliar sua comunhão com o Senhor, é a quantidade de conhecimento a respeito da Bíblia que a pessoa é capaz de aprender.

Muitas pessoas entendem que quanto mais conhecimento conseguirem sobre a Bíblia, mais espirituais serão. Aí eles se debruçam sobre os livros em busca de detalhes minuciosos sobre a Palavra. Decoram, memorizam, recitam, discutem e defendem a letra da lei como se da letra da lei fosse possível extrair vida.

Quando a vida cristã é medida em termos de quantidade de conhecimento, as pessoas perdem a importância e o amor fica obscurecido. Até mesmo o relacionamento com Deus fica em segundo plano, em vez disso o que fica é a busca de conhecimento sobre Deus.

Não estou afirmando que aqueles que estudam a Palavra de Deus com afinco não sejam espirituais. Também não estou dizendo que Deus se aborrece com os estudiosos e eruditos que se dedicam a garimpar na palavra verdades sobre Deus. Estou afirmando que o acúmulo de conhecimento não é o aspecto da sua vida cristão que vai servir para avaliar sua comunhão com o Senhor.

Jesus diz duras palavras sobre essa realidade aos Escribas e Fariseus. Ambos viviam em função da lei: os Escribas eram obcecados pela cópia perfeita dos textos sagrado e os Fariseu se deliciavam na interpretação minuciosa da lei mosaica. Ambos, por muito conhecerem as escrituras, achavam-se superiores ao resto do povo. Veja o que Jesus disse sobre eles em Mateus 23:1-4:

Então, falou Jesus às multidões e aos seus discípulos: Na cadeira de Moisés, se assentaram os escribas e os fariseus. Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem. Atam fardos pesados [e difíceis de carregar] e os põem sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movê-los. (Mateus 23:1-4 – RA)

Não tente avaliar sua comunhão com o Senhor pelo seu conhecimento sobre a Palavra de Deus. Academicismo e intelectualidade não impressionam nem são motivo de alegria para Ele. Não é isso o que Deus mede para avaliar nossa caminhada.

Medida que Mede

Como podemos, então “prestar atenção à nossa maneira de viver”? O que deve ser medido para podermos avaliar se estamos no Caminho. Volte a abri sua Bíblia em I João 2:3-7 e acompanhe comigo como o Senhor avalia nossa caminhada com Ele.

Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade. Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou. Amados, não vos escrevo mandamento novo, senão mandamento antigo, o qual, desde o princípio, tivestes. Esse mandamento antigo é a palavra que ouvistes. (I João 2:3-7 – RA)

A medida da sua comunhão com o Senhor é quanto você o conhece. Não é saber coisas sobre Deus, mas viver a vida de acordo com o que se sabe. O ponto a ser avaliada é a coerência da sua maneira de viver com a Palavra de Deus. O Apóstolo João nos revela que o jeito de avaliar isso é ver como anda nossa obediência a Ele.

Como você está em relação a obedecer ao Senhor? Todos os domingos cantamos cânticos e ouvimos a palavra do Senhor; em casa lemos nossas bíblias e convivemos com pessoas que amamos. Mas como estamos em relação à obediência?

O que você faz quando a Palavra pregada, cantada ou lida incomoda a sua mente e trás compreensão sobre seus sentimentos? Você se arrepende, clama ao Senhor e obedece, ou faz de conta que nada aconteceu e continua vivendo do mesmo jeito que antes?

Obedecer é um ato de fé e coragem. É abri mão da arrogância de querer determinar o próprio futuro. É submeter-se ao Senhor, mesmo que isso seja desconfortável e bem diferente de uma festa. Obedecer ao Senhor é trocar a fé em si mesmo pela confiança no Deus altíssimo! Como anda sua disposição em obedecer ao Senhor? Esse é o critério através do qual você pode avaliar sua caminhada em Cristo: obediência.

Você se vibra com os atos sobrenaturais de Deus? Não tem problema! Mas não se esqueça de que as lentes de Deus vão enxergar seu crescimento na caminhada através da sua obediência em fé; Você se vibra com o conhecimento da palavra? Não há problema nisso! Mas não se esqueça que é em relação à obediência que sua espiritualidade será medida.

No final, João afirma que essa obediência é avaliada pela maneira como vivemos o dia a dia. Esse é o teste final e suficiente: a qualidade da vida que vivemos de segunda a segunda. Nosso modelo é a vida do Senhor Jesus Cristo. Isso é um chamado à santidade. Sede santos, porque eu sou santo, disse o Senhor! Acontece através dos relacionamentos com as pessoas.

Jesus fez milagres, mas não era milagreiro; Jesus foi mestre da lei, mas amou mais ao Pai do que a letra da Lei. Ele nos chama a viver seu evangelho na dureza da vida e a perseguir uma espiritualidade marcada pelo andar com ele andou.

Que Deus nos abençoe e nos capacite para um viver digno desse chamado.

11 junho 2006

A Luta e as Batalhas - Introdução Parte 1

Introdução

Uma das marcas dos seguidores de Jesus, aqueles do Caminho, é o seu apego à Bíblia como Palavra de Deus. Os discípulos de Jesus procuram na Bíblia as pistas para compreender o sentido da vida e descobrir como viver de maneira a alegrar o coração do Pai.

Na Bíblia, encontramos que a vida é criação de Deus. Que todas as coisas criadas vieram à existência a partir da palavra poderosa de Deus. Deus disse: “Haja luz”, e houve luz. Deus disse: faça-se separação entre terra e mar, e assim foi. Deus disse: produza a terra árvores, e foi o que aconteceu. Deus disse.

Hoje a ciência tenta entender a vida esforçando-se para compreender as leis físicas e biológicas estabelecidas pelo criador da vida... Os relacionamentos humanos, a forma de agir das pessoas e a história de nossos antepassados são alvos de pesquisas e estudos para tentar descobrir quem somos, de onde viemos, para onde vamos e porque agimos como agimos

É certo que há aqueles que pretendem compreender a vida sem nenhum contato com o Criador dela (muitas vezes até negando sua existência), mas a bíblia diz que a vida é uma criação de Deus. Ela apresenta Deus como aquele que existia antes que tudo viesse a existir (No princípio criou Deus os céus e a terra) e também como o autor da existência como nós a conhecemos (Formou Deus o homem do pó da terra e soprou em sua narinas o fôlego da vida).

Segundo a Bíblia, o universo é feito de discursos não escritos sobre quem é o Criador (um dia faz declaração a outro dia, os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de seu poder, os rios batem palmas e o montes cantam juntos sobre a grandeza de Deus).

O trabalho criador de Deus foi concluído com o ser humano. Essa foi uma criação especial. Primeiro porque Deus envolveu-se pessoalmente. Não foi uma ordem para que o homem surgisse do nada, mas, com as próprias mãos, Deus forma o homem do pó da terra; segundo porque em toda a criação apenas o homem recebeu sobre si o sopro de Deus; terceiro porque Deus resolveu nos criar parecidos com Ele, à sua imagem e semelhança.

Dentre as diversas semelhanças que temos com o criador está a nossa capacidade abstrair a existência (nós sabemos que existimos) e a possibilidade de fazer escolhas. Ao nos criar dessa maneira, Deus revela sua intenção de se relacionar conosco.

É interessante ver nas primeiras páginas do livro de Gênesis que Deus passeava pelo jardim do éden ao final de cada tarde, na viração do dia, para conversar com o Adão e Eva. Por que essa coisa de conversar? Por que Deus não implantou neles um chip com todas as informações para uma vida perfeita? Por que Ele não nos programou para sermos felizes? Por que não nos fez com um dispositivo que nos impeça de desobedecer?

Penso que o grande motivo para que fosse dessa forma é que Deus deseja autenticidade. Assim como Ele não determinou para o jovem casal que pontualmente às 17h30min de cada dia eles deveriam participara de uma reunião para receber esclarecimentos sobre a vida, também não os fez máquinas pré-programadas, mas lhes deu a possibilidade de experimentar o amor que nasce da confiança, que nasce do conhecimento.
A Grande Pergunta

Há uma grande pergunta por trás desse cenário: É possível ao ser humano conhecer a Deus, confiar nele e por fim amá-lo por sua livre vontade e decisão?

O grande projeto de Deus, que é desenvolver um relacionamento de amor e confiança com sua criação e principalmente com o homem, feito a sua imagem e semelhança, é viável ou está destinado ao fracasso desde o começo?

Em tempos de copa, podemos perguntar: Ao criar o homem, Deus pisou na bola, tropeçou e caiu. Ou realizou uma jogada perfeita, de mestre, daquelas que merecem ser reprisadas todos os dias, eternizadas mesmo?

Há, em volta dessa questão, uma luta que muitas vezes foge à nossa compreensão. Por isso estamos começando hoje uma série de mensagens cujo título é “A Luta por trás das nossas guerras”.

Durante esses próximos domingos vamos pedir ao Espírito de Deus que nos faça compreender a luta por trás das nossas batalhas.

Vamos pedir ao Espírito Santo que através da sua Palavra nos revele as estratégias que o inimigo de Deus tem usado para destruir nossa confiança em Jesus e com isso arrefecer nosso amor por Ele.

Vamos clamar ao Pai para que nos ensine a usar as armas que estão à nossa disposição para a luta por trás das nossas batalhas.

O trecho que vamos ler é uma parte da carta que o apóstolo Paulo escreveu aos crentes da cidade de Éfeso. Essa carta faz parte das chamadas epístola da prisão, juntamente com Filipenses, Colossenses e Filemon.Depois das saudações iniciais dos primeiros versículos, a carta aos efésios pode ser esboçada em três partes.

Primeiro (1:3 a 3:21) o apóstolo afirma a posição dos crentes em Jesus diante de Deus. (1) Ele relembra aos irmãos de Éfeso que fomos escolhidos e selados pelo Espírito de Deus, (2) e que a salvação em Cristo Jesus não é por mérito humano, mas pela graça de Deus. (3) Descreve a Igreja de Jesus como um corpo e defende que todos os membros desse corpo têm igual importância ainda que exerçam funções diferentes.

Depois, vem a maior parte da carta. Nessa segunda parte, o apóstolo explica o evangelho de Jesus de forma prática, aplicando esse evangelho à (1) relação com outros crentes, (2) ao exercício dos dons espirituais, (3) a como lidar com sua vida antes de Jesus, (4) como enfrentar o mal que permeia a atitude das pessoas, (5) ao Espírito Santo, (6) à família e (7) ao trabalho.

A terceira parte começa no texto que vamos ler. Acompanhe comigo a leitura da Palavra de Deus.


(10) Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. (11) Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; (12) porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. (13) Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. (14) Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça. (15) Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; (16) embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. (17) Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;(18) com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos. (Efésios
6:10-18 )

As Guerras

· Por que a violência tomou conta de nossas cidades?
· Por que ganhar o pão de cada dia é cada dia mais difícil?
· Por que a embriaguez é uma das principais causas de acidentes no trânsito?
· Por que o casamento é uma instituição à beira da falência?
· Por que a corrupção, que desvia o dinheiro destinado ao benefício dos mais necessitados, é livre para agir em todas as esferas do governo?
· Por que as drogas continuam avançando sobre os jovens e roubando-lhe o futuro?
· Como é possível que filhos matem os próprios pais por dinheiro?
· Por que é tão difícil perdoar quando somos ofendidos e magoados? Por que é tão difícil ser misericordioso e estender perdão?
· Como é possível que pais explorem seus filhos e ponham neles o sentido de suas vidas?
· Por que é tão difícil pensar no bem-estar do outro tanto quanto pensamos no nosso próprio?
· Por que as indústrias continuam poluindo e destruindo o meio ambiente?
· Por que a prostituição de crianças continua sendo um dos principais atrativos turístico da nossa cidade?
· Por que as nações ricas continuam explorando as mais pobres?
· Porque jovens ricos e com futuros promissores jogam-se do alto de um prédio pondo fim à própria vida?
· Por que milhões morrem doentes e com fome enquanto outros vivem vidas abastadas e egoístas?
· Por que a justiça, que deveria ser a guardiã da lei, é por vezes tão injusta, parcial e capaz de vender-se de forma vil?
· Porque aqueles que deveriam fazer leis justas, legislam em causa própria? Senadores, Deputados e Vereadores sem compromisso com o bem comum!
· Como é possível que etnias sejam perseguidas com o propósito de serem eliminadas, como propõe o presidente do Irã?
· Por que crianças continuam sendo abusadas em suas próprias casas por pais, irmãos, tios e padrastos?
· Por que é tão difícil fazer o bem, gastar tempo com o outro, amar sem restrição, ser gentil, ter paciência, não apontar o dedo, mas acolher e sorrir com bondade?

Essas são algumas das batalhas que pessoas, como eu e você, que vivemos nesse mundão, enfrentamos todos os dias. Muitas vezes são lutas que nos acompanham por anos, outras vezes elas vem e vão. Mas estamos sempre em meio a batalhas como essas e outras mais, se desejamos viver o evangelho de Jesus.

Eu sei que você é capaz de ter respostas para algumas dessas perguntas. Você ainda poderia dizer que outras são questões complexas e que merecem estudos extensos e aprofundados para solucioná-las, e em parte você estaria certo.

Mas, correndo o risco de ser acusado de simplista, eu gostaria de afirmar que há uma única luta por trás de todas essas batalhas.

Depois de ensinar aos efésios como se portar de acordo com o evangelho de Jesus nas batalhas do dia-a-dia, o apóstolo, inspirado pelo Espírito de Deus, abre as cortinas do mundo espirituais e nos mostra a luta por trás das batalhas que enfrentamos ao tentarmos viver o evangelho de Jesus.

(12) porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.

De Gênesis a apocalipse, a Bíblia admite com naturalidade a existência de uma dimensão espiritual que normalmente não nos é perceptível, mas que é tão real quanto aquela que podemos ver.


(8) O rei da Síria fez guerra a Israel e, em conselho com os seus oficiais, disse: Em tal e tal lugar, estará o meu acampamento. (9) Mas o homem de Deus mandou dizer ao rei de Israel: Guarda-te de passares por tal lugar, porque os siros estão descendo para ali. (10) O rei de Israel enviou tropas ao lugar de que o homem de Deus lhe falara e de que o tinha avisado, e, assim, se salvou, não uma nem duas vezes. (11) Então, tendo-se turbado com este incidente o coração do rei da Síria, chamou ele os seus servos e lhes disse: Não me fareis saber quem dos nossos é pelo rei de Israel? (12) Respondeu um dos seus servos: Ninguém, ó rei, meu senhor; mas o profeta Eliseu, que está em Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que falas na tua câmara de dormir. (13) Ele disse: Ide e vede onde ele está, para que eu mande prendê-lo. Foi-lhe dito: Eis que está em Dotã. (14) Então, enviou para lá cavalos, carros e fortes tropas; chegaram de noite e cercaram a cidade. (15) Tendo-se levantado muito cedo o moço do homem de Deus e saído, eis que tropas, cavalos e carros haviam cercado a cidade; então, o seu moço lhe disse: Ai! Meu senhor! Que faremos? (16) Ele respondeu: Não temas, porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles. (17) Orou Eliseu e disse: SENHOR, peço-te que lhe abras os olhos para que veja. O SENHOR abriu os olhos do moço, e ele viu que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu (II Reis 6:8 -17)


Eliseu, o profeta, usado por Deus, contava ao rei de Israel as estratégias de guerra do rei da Síria. Depois de várias derrotas, o rei da Síria envia cavalos, carros e tropas para prender Eliseu. O moço que ajudava Eliseu ficou desesperado, mas Eliseu, que parecia tranqüilo orou ao Senhor para os olhos do rapaz fossem abertos.

Havia uma realidade espiritual que o moço não enxergava tão real quanto aquela que se estava vendo. Por trás da batalha iminente havia uma luta espiritual. Era como se Eliseu usasse uns óculos especiais. Aos olhos do moço, a batalha estava perdida, aos olhos do profeta a luta na dimensão espiritual estava ganha.

Onde existem batalhas que tentam destruir os servos de Deus, há lutas espirituais travadas em uma dimensão que foge à nossa percepção natural.


(1) No terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome é Beltessazar; a palavra era verdadeira e envolvia grande conflito; ele entendeu a palavra e teve a inteligência da visão. (2) Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante três semanas. (3) Manjar desejável não comi, nem carne, nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com óleo algum, até que passaram as três semanas inteiras. (4) No dia vinte e quatro do primeiro mês, estando eu à borda do grande rio Tigre, (5) levantei os olhos e olhei, e eis um homem vestido de linho, cujos ombros estavam cingidos de ouro puro de Ufaz; (6) o seu corpo era como o berilo, o seu rosto, como um relâmpago, os seus olhos, como tochas de fogo, os seus braços e os seus pés brilhavam como bronze polido; e a voz das suas palavras era como o estrondo de muita gente. (7) Só eu, Daniel, tive aquela visão; os homens que estavam comigo nada viram; não obstante, caiu sobre eles grande temor, e fugiram e se esconderam. (8) Fiquei, pois, eu só e contemplei esta grande visão, e não restou força em mim; o meu rosto mudou de cor e se
desfigurou, e não retive força alguma. (9) Contudo, ouvi a voz das suas palavras; e, ouvindo-a, caí sem sentidos, rosto em terra. (10) Eis que certa mão me tocou, sacudiu-me e me pôs sobre os meus joelhos e as palmas das minhas mãos. (11) Ele me disse: Daniel, homem muito amado, está atento às palavras que te vou dizer; levanta-te sobre os pés, porque eis que te sou enviado. Ao falar ele comigo esta palavra, eu me pus em pé, tremendo. (12) Então, me disse: Não temas, Daniel, porque, desde o primeiro dia em que aplicaste o coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, foram ouvidas as tuas palavras; e, por causa das tuas palavras, é que eu vim. (13) Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; porém Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia. (14) Agora, vim para fazer-te entender o que há de suceder ao teu povo nos últimos dias; porque a visão se refere a dias ainda distantes.(Daniel 10:1-14 RA)

Durante três semana, Daniel orou e jejuou pedindo a Deus compreensão a respeito de uma profecia sobre Ciro, rei da Pérsia.Três semanas sem resposta.

Ao final dessas semanas, Daniel tem um encontro impressionante com um mensageiro de Deus. Esse mensageiro afirma que fora enviado por Deus logo que Daniel começara o jejum e só não chegará logo porque durante vinte um dias ele havia enfrentado a resistência de forças espirituais, dominadores sobre Pérsia.

Em jogo estava confiança de Daniel em Deus e sua reputação como servo do Senhor. Essa era a batalha visível. Por trás dessa batalha, uma luta espiritual que envolve anjos leais ao Senhor e forças espirituais rebeldes ao Criador.


(14) De outra feita, estava Jesus expelindo um demônio que era mudo. E aconteceu que, ao sair o demônio, o mudo passou a falar; e as multidões se admiravam. (15) Mas alguns dentre eles diziam: Ora, ele expele os demônios pelo poder de Belzebu, o maioral dos demônios. (16) E outros, tentando-o, pediam dele um sinal do céu. (17) E, sabendo ele o que se lhes passava pelo espírito, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e casa sobre casa cairá. (18) Se também Satanás estiver dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Isto, porque dizeis que eu expulso os demônios por Belzebu. (19) E, se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam vossos filhos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes. (20) Se, porém, eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente, é chegado o reino de Deus sobre vós. (Lucas 11:14 – 20 RA)

Mais que qualquer outra pessoa, Jesus conhecia a existência dessa dimensão espiritual onde as lutas que realmente importam são travadas. Nesse debate com os religiosos, ele reconhece a existência dessa realidade e não deixa dúvidas que as lutas travadas nessa dimensão espiritual tem relação com a implantação do Reino de Deus.

Toda vez que o Reino de Deus é atacado, toda vez que os servos de Deus são ameaçados a não confiarem em Jesus, toda vez que as circunstâncias da vida lhe impedem de buscar comunhão com o Senhor, toda vez que vocês é levado para longe do coração do Pai, há uma luta espiritual acontecendo por trás das batalhas do dia a dia.

Toda vez que o amor é encoberto, que a ira toma o lugar da misericórdia, que o perdão não acontece, que a vingança encontra lugar, que a família é ameaçada, que a autoridade é impropriamente questionada, há uma luta espiritual acontecendo.

Sempre que a injustiça ocupa os espaços, que seres humanos são explorados, que a bondade é desacreditada e o egoísmo permeia os relacionamentos, há uma luta espiritual acontecendo.

Sempre que a forma de pensar, o jeito de ver o mundo, a filosofia, a teologia ou qualquer outra ciência leva-nos a desconfiar da existência, da bondade e do amor de Deus, há uma luta espiritual envolvida.

Sempre que uma criança é explorada, que uma mulher é violentada, que um homem é assassinado, que miséria toma conta do corpo, da alma e da mente, há uma luta espiritual acontecendo.

E a luta é uma só. Convencer a raça humana de que não é possível conhecer a Deus, de que ele não é digno de confiança e de que não vale a pena lhe obedecer. A luta espiritual que se esconde nas batalhas do dia-a-dia, é nos afastar do coração do Pai.

Eu não sei as batalhas que você está enfrentando, mas eu quero lhe desafiar a não se assustar. Coloque os mesmos óculos especiais que o moço, servo de Eliseu, colocou. Veja a realidade além do visível e ouça também o que o profeta falou ao moço: mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.

Faça como o profeta Daniel: insista em oração e jejum. Clame a Deus por compreensão da vida, e não se assuste quando a resposta vier. Mas ore, continue orando e submetendo-se à vontade do Pai.

Olhe para Jesus e peça a ele que lhe revista de poder do alto. Principados e potestades estão submetidas a Ele. Debaixo do poder que há no sangue de Jesus, eu e você podemos fazer diferença, enfrentar as batalhas do dia-a-dia, mas enxergando nelas as lutas espirituais desse mundo espiritual.

(12) porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.

10 junho 2006

Setúbal celebra festa da Bíblia

Por Octávio Carmo

A Diocese de Setúbal promove, ao longo deste fim-de-semana, uma grande festa diocesana para encerrar o primeiro ano do Triénio dedicado à Sagrada Escritura. A iniciativa desenrola-se em Almada, no Parque da Paz.

Na mensagem que dirigiu à Diocese, o Bispo de Setúbal justifica esta festa com a vontade de “celebrar e partilhar a alegria de contar com o dom da Palavra de Deus, na Escritura”. “A leitura da Bíblia não pode afastar da paixão da Bíblia, do mesmo modo que a procura da vida precisa das palavras das Escrituras”, escreve D. Gilberto Canavarro Reis.

Ao longo deste primeiro ano do triénio dedicado pela Diocese à Bíblia foram distribuídos, nas paroquias, 50 mil exemplares do Evangelho segundo São Marcos. Em cada igreja está presente um exemplar da Sagrada Escritura.

Do programa oficial sobressaem concertos musicais, exposições, cinema, teatro, diversos workshops, momentos de oração e a Eucaristia final. No espaço haverá ainda uma tenda de culinária, com os sabores do Mediterrâneo.

A Diocese irá mostrar aspectos pouco conhecidos relacionados com a Sagrada Escritura, e com aquilo que a cultura ocidental produziu em relação com ela. De especial interesse, neste campo, será a exposição de fotos de painéis de azulejos, de temática exclusivamente bíblica.
A diversidade de ofertas faz com que a organização espere atrair as pessoas que passarem pelo Parque da Paz ao longo destes dias.

Portugal

Agência Ecclesia 10/06/06

03 junho 2006

Notícias do Caminho



Domingo, vinte e oito de Maio, concluímos a série de mensagens "As Mulheres da Bíblia". Por quatro domingos aprendemos com as vidas de Hagar, Maria mãe de Jesus, Lídia e as irmãs de Lázaro, Marta e Maria.

Hagar, mulher, egípcia, escrava, grávida, rejeitada por seus patrões, fugiu parao deserto e lá encontrou-se com o Deus Eterno, aquele que via sua dores. Hagar foi confrontada com sua identidade, e chamada a enfrentar sua realidade. Hagar não deveria fugir, mas voltar ao lugar das suas dores e confiar em Deus como seu ajudador e consolador. Ela não estava só. Além disso o Senhor tinha planos para o filho que estava em seu ventre. Hagar aprendeu que o Deus que vê nossas dores se importa tanto conosco que não nos deixa fugir mas nos ensina a enfrentar a dura realidade da vida e a aprender confianção Nele.

Maria era uma jovenzinha quando recebeu do anjo Gabriel o aviso de que o Senhor a escolhera para gerar o messias prometido. Embora confusa com as circunstâncias descritas pelo anjo, Maria entendeu rapidamente que dizer sim significava por em risco seus sonhos mais preciosos. Desde então, sua decisão desafia a todos: minha alma engrandece ao Senhor e meu espírito se alegra em Deus meu salvador. Maria decidiu que sua vida, sua emoções seriam dedicadas a engrandecer ao Senhor e que Ele mesmo seria a fonte da sua alegria. Assim Deus lhe deu uma correta imagem sobre si mesma. Nem aquém nem além, mas na medida certa.

Lídia era uma empresária do ramo de confecções. A representante comercial dos vendedores de púrpura de Tiaria era próspera em seus negócios, era bem relacionada na sociedade, tinha amigos influentes, morava confortavelmente mas descobriu que a vida não se resumia a fazer negócios e ganhar dinheiro. Em pleno sábado, Lídia, que não era judia, parou os negócios para orar e ouvir sobre Deus. Nessa parada, o coração sensível às coisas eternas foi impactado pelo evangelho de Jesus. Lídia aceitou de pronto e de imediatao colocou-se a disposição para servir.

Marta e Maria, irmãs, amigas de Jesus e muito diferentes uma da outra. Uma prática, outra contemplativa; uma racional, outra emotiva. Jesus amava a ambas. No entanto, marta andava ansiosa e preocupada com todos os detalhes que a perfeição envolve. O Senhor alerta a amiga Marta que dentre as coisa importantes há aquelas que devem ter prioridade. Marta, Marta... andas ansiosas por muitas coisas... Maria escolheu a melhor parte que não lhe será tirada. Maria não deveria sentir-se culpada por não ser uma Marta mas aquietar seu coração e confiar no Senhor. Ele acolhe tanto as Martas quanto as Marias.

Que o Senhor nos ensine com a vida, as dores, as escolhas e as cores dessas mulheres.

28 maio 2006

Alegrando o Coração do Pai - Integridade

Durante os cânticos, eu estava pensando como é um privilégio louvar ao Senhor!
Como alegra o coração declarar as grandezas no nosso Deus, reconhecer quem Ele é, e afirmar o nosso amor por Ele. Bendito seja o Deus das nossas vidas!

Na verdade as canções fazem parte da vida humana desde os tempos mais remotos. Já em Gênesis 4.1, um homem por nome Jubal é citado como o pai de todos os que tocam harpa e flauta. Adorar com cânticos fez parte das primeiras orientações que o povo de Israel recebeu sobre como prestar culto a Deus.

Na Bíblia, há um livro que é na verdade uma grande coleção de canções: O livro dos Salmos. Infelizmente os compositores não registraram as melodias dessas canções, mas suas letras têm permanecido por milênios como inspiração e ensino para o povo de Deus.

Diferente de outros livros da Bíblia, o livro de Salmos na verdade não é UM livro, mas a compilação de CINCO livros. Os estudiosos acham que entre o salmo mais antigo (90) e o mais recente (126) passaram-se aproximadamente 1.000 anos. Entre os autores dos salmos podemos listar Moisés, Davi, Salomão, Asafe, Heman, Etã e havia também um grupo chamado de filhos de coré.

Os salmos eram usados no templo como parte da liturgia do culto, além disso serviam também como guia devocional individual e coletivo.

Nos últimos meses eu tenho sido muito abençoado coma leitura dos salmos. Em minha leitura devocional pela manhã tenho lido um salmo, uma apenas ( quando é um salmo grande eu divido para 2 ou três dias). Tenho me dedicado a uma leitura reflexiva, buscando ouvir a voz de Deus nas palavras escritas por homens sábios e que confiaram no Senhor.

Hoje gostaria de compartilhar com vocês algumas de minhas reflexões sobre o Salmo 15: 1- 5, que foi escrito pelo Rei Davi. Por favor, abra sua bíblia e acompanhe a leitura.

Quem, SENHOR, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade; O que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho; O que, a seus olhos, tem por desprezível ao réprobo, mas honra aos que temem ao SENHOR; O que jura com dano próprio e não se retrata; O que não empresta o seu dinheiro com usura, nem aceita suborno contra o inocente. Quem deste modo procede não será jamais abalado. (ORAÇÃO)

A Pergunta

Davi começa o salmo fazendo uma pergunta.

Quem, SENHOR, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? (Salmos 15:1 - RA)

Senhor, quem poderá viver na tua presença? Quem terá livre acesso ao lugar santo onde vives? (Salmos 15:1 - Bíblia Viva)

Senhor, quem pode achar refúgio na tua casa, e ficar contigo no teu santo monte? (Salmos 15:1 - IBS – Sociedade Bíblica Internacional)


Eu gosto muito das boas perguntas. Fazer boas perguntas é como girar o trinco de uma porta fechada: aí você pode abrir a porta para ver o que há dentro ou fechá-la para não ser incomodado com ranger das dobradiças.

A pergunta do Rei Davi, vez por outra, passa pelo coração de todos nós: qual é o tipo de pessoa que pode usufruir da presença do Senhor? Quem é que pode ser Seu hóspede permanente? Como são as pessoas que têm acesso livre à presença de Deus?

Aqui cabe um alerta: não estamos falando de fazer coisas para Deus com a intenção de receber salvação ou alguma bênção em troca. Não há nada que possamos fazer que seja capaz de nos tornar aceitáveis diante de Deus. Apenas a Graça de Deus nos conduz a Ele e é por Sua Graça que recebemos tudo o que temos.

Provavelmente você tem, em sua mente, algumas características que imagina serem indispensável para alguém usufruir da companhia do Senhor: talvez ser um bom pai de família (ou uma boa mãe de família), vir aos cultos toda semana, contribuir fielmente com seu dízimo e ofertas, ajudar aos mais necessitados com esmolas, ler a bíblia todo dia, orar durante as refeições, ser fiel à sua esposa ou esposo...

Davi nos chama a pensar sobre qual o modo de agir, sobre qual é o jeito de viver que alegra o coração do Senhor. Em outras palavras, o que Davi pergunta é: como é a vida de alguém que alegra o coração de Deus ao ponto de fazer Deus desejar sua companhia?

Essa é uma boa pergunta! E o salmista não só perguntou, ele também respondeu. Em sua resposta, ele fala de quatro importantes áreas de nossas vidas: (1) nossas atitudes, (2) nossas palavras, (3) nossas convicções e a (4) forma como lidamos com o dinheiro.

Vamos voltar ao texto bíblico e verificar isso... Davi afirma que alguém que alegra o coração de Deus ao ponto de Deus desejar estar com ele ...

( 2 ) Vive com integridade, Pratica a Justiça e Fala a verdade de coração (ATITUDES);
( 3 ) Não difama, não faz mal ao próximo e não lança injúria (PALAVRAS);
( 4 ) Sabe censurar quem pratica o pecado, Elogia os que são fiéis ao Senhor e cumpre suas promessas mesmo com prejuízo próprio (CONVICÇÕES);
( 5 ) Não empresta dinheiro com usura e não aceita suborno (DINHEIRO).

São onze maneiras de viver que alegram o coração do Pai. Hoje vamos nos deter apenas na primeira dessas INTEGRIDADE.


Integridade

Integridade é uma palavra de origem latina. A palavra usada no texto original foi taw-meem. As duas tem um sentido de inteireza, de completude. O dicionário diz que integridade é o estado ou característica daquilo que está inteiro, que não sofreu qualquer diminuição. Warren Wiersbe, no livro “A Crise de Integridade” afirma que a integridade é para o caráter de uma pessoa a mesma coisa que a saúde é para o seu corpo.

Uma pessoa íntegra não é dividida. Não se torna vítima da duplicidade. Em bom português, pessoas íntegras NÃO têm duas caras: uma para apresentar ao irmão e outra para apresentar no trabalho; uma quando o amigo está presente e outra quando ele vira as costas; uma com a turma da faculdade ou do colégio e outra na igreja.

Houve um episódio em Antioquia, narrado na carta aos Gálatas 2:11-14, no qual o apóstolo Paulo questionou a integridade da atitude tomada por Pedro e outros discípulos.

Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti-lhe face a face, porque se tornara repreensível. Com efeito, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios; quando, porém, chegaram, afastou-se e, por fim, veio a apartar-se, temendo os da circuncisão. E também os demais judeus dissimularam com ele, a ponto de o próprio Barnabé ter-se deixado levar pela dissimulação deles.

Quando, porém, vi que não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: se, sendo tu judeu, vives como gentio e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?

Uma pessoa íntegra não é fingida. Não se torna vítima da hipocrisia. Em bom português, pessoas íntegras NÃO escondem o jogo; não camuflam seus problemas; não apresentam uma falsa imagem sobre si mesmas, não fingem fazer algo que na verdade não fazem. Pessoas íntegras são honestas e leais consigo mesmas, com os outros e com Deus.


Protegendo a Integridade

Não é fácil construir essa tríplice integridade! Exige determinação no agir, fidelidade aos princípios de Deus e sabedoria. É um trabalho árduo. Mas, destruir a própria integridade é muito fácil.

Vocês já ouviram alguém que ao ensinar um endereço diz: ...aí você vai ver uma casa amarela na esquina. É uma casa de muro baixo, tem duas palmeiras na frente e as janelas são brancas... Mas pode passar direto que não é nessa rua não!

Embora o sujeito tenha exagerado na descrição de uma casa que não era o lugar de destino, com certeza, ao chegar à esquina dessa casa você terá certeza que NÃO é lá.

Eu gostaria de lhe apresentar algumas esquinas nas quais você NÃO deve dobrar. Assim, você vai proteger a sua integridade e alegrar o coração do Pai. Essa esquinas que você deve evitar foram reveladas pelo apóstolo João em sua primeira carta, a partir do verso 5. Por favor abra sua Bíblia.

5 Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. 6 Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. 7 Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. 8 Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. 9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. 10 Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.


1ª Esquina
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A primeira esquina que precisamos evitar é a esquina da hipocrisia, quando mentimos aos outros sobre nós mesmos. Veja o que apóstolo João diz sobre isso nos verso 6:

I João 1:6 Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade.

O apóstolo apela para a integridade de Deus: Deus é integro e nós também precisamos ser. Deus não diz uma coisa e faz outra, nós também precisamos fazer assim. Como anda sua vida em relação à hipocrisia?

Falta integridade quando (1) você vai pra igreja, dá uma de religioso, mas na verdade vive sua vida nas sombras dos seus pecados; Falta integridade quando (2) você fala de amor e de perdão, mas guarda mágoas profundas em seu coração; Falta integridade quando (3) você finge amar alguém que na verdade você não suporta; Falta integridade (4) quando dissimula por que imagina que assim você vai ser aceito por Deus e pelas pessoas.

A esquina da hipocrisia nos afasta do caminho da integridade e entristece o coração do Pai. Como anda a sua vida sobre essa questão?

2ª Esquina
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A segunda esquina que precisamos evitar é a esquina do auto-engano, é quando mentimos a nós mesmos sobre quem somos. Veja o que o apóstolo diz no verso 8:

I João 1:8 Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.

A gente começa enganando os outros, mas ainda tem a consciência dos nossos erros. E aí, de tanto enganar ou outros, a gente começa a se esforçar para acreditar na própria mentira.

Mentir para si mesmo é terrível! É uma tentativa de transformar os próprios erros e pecados em algo que possa se aceito por nossa consciência; ou quem sabe até algo digno de um elogio.

· O sujeito mente, mas diz que está falando uma meia-verdade;
· A fofoca aparece travestida de motivo de oração;
· O amor ao dinheiro cresce escondido debaixo da busca pelas bênçãos de Deus;
· A religiosidade vazia caminha disfarçada sob o manto da obediência;

Mentimos para nós mesmos quando não temos a coragem de pedir a Deus que sonde o profundo de nossas almas e nos revele quem realmente somos. Em vez disso, mudamos os nomes dos nossos pecados para eles não nos incomodarem.

A esquina do auto-engano nos afasta do caminho da integridade e entristece o coração do Pai. Como anda sua vida a respeito disso?

3ª Esquina
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MENTIR A DEUS SOBRE QUEM SOMOS

Uma esquina leva a outra, um pecado leva ao outro. Se você trilhou as esquinas da hipocrisia e do auto-engano, saiba que sua integridade corre um sério risco: a terceira esquina. A esquina da apostasia.

Isso acontece quando mentimos a nós mesmos sobre quem somos. Resolvemos convencer Deus de que afinal somos boas pessoas. Nossa vida de pecado na verdade não deve incomodá-lo tanto. Sabemos que ele é um Deus totalmente íntegro, não precisa se preocupar com nossa falta de integridade. Afinal, não temos cometido tantos pecados assim.

Veja o que o apóstolo João diz no verso 10

I João 1:10 Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.

Com muita simplicidade, João completa seu argumento afirmando que a integridade deve fazer parte da natureza daqueles que foram alcançados pela Palavra de Deus. Não reconhecer humildemente as próprias dificuldades e ainda posar de santarrão é chamar Deus de mentiroso.

A esquina da apostasia nos afasta do caminho da integridade e entristece o coração do Pai. Como anda sua vida a respeito disso?

Se fomos alcançado pela Palavra, não podemos viver divididos, fingindo para todos. Quando escondemos nosso pecado do outros, de nós mesmo e até de Deus dizemos que Ele é mentiroso. Deus sabe quem somos, não precisamos nos esconder. Não precisamos fazer como Adão e Eva no jardim que entristeceram o coração do Pai ao se esconderem Dele.

Voltando à questão

Senhor, quem poderá viver na tua presença? Quem terá livre acesso ao lugar santo onde vives? (Salmos 15:1 - Bíblia Viva)

Senhor, quem pode achar refúgio na tua casa, e ficar contigo no teu santo monte? (Salmos 15:1 - IBS – Sociedade Bíblica Internacional)

Nossa caminhada hoje à noite começou com o salmo 15, escrito por Davi, e a pergunta que ele fez: como é a vida de alguém que alegra o coração de Deus ao ponto de Deus desejar sua companhia?

A primeira resposta de Davi foi que a vida dessas pessoas é vivida com integridade! São pessoas que não têm duas caras, nem escondem o jogo. Pelo contrário, são transparentes e honestas com os outros, consigo mesmas e sobretudo com Deus. A integridade alegra o coração de Deus.

Aprendemos com o apóstolo João que a integridade é tríplice. É dizer a verdade sobre quem somos para outros, para nós mesmo e para Deus e assim evitar as esquinas da hipocrisia, do auto-engano e da apostasia.

Música: Se confessarmos os nossos pecados...

Pode ser que hoje a luz da Palavra de Deus tenha começado a entrar pela fresta da porta da sua vida e esteja revelando quem você é. Não feche a porta, meu irmão. Não tenha medo da luz. Ouça o que o apóstolo João escreveu no verso 7:

I João 1:7 Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.

Corra para aquele que é a luz do mundo. Corra para ele de braços abertos. Confesse seu pecado e seja curado! Sabe qual vai ser a reação do Pai?

Primeiro, ele vai abrir um grande sorriso de alegria por que você decidiu pela integridade. Depois, ele vai cumprir o que prometeu através da Sua palavra que diz... Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. I João 1:9...

Se você hoje reconhece quem tem escondido seus pecados dos outros, de si mesmo e até de Deus... Se você confia no poder de filho de Deus para perdoar os seu pecados e lhe purificar... Quero lhe dar a oportunidade de entregar sua vida a Ele e manifestar isso publicamente levantando uma de suas mãos. Só Ele é fiel e justo para perdoar os pecados ...

Se você já aceitou a Jesus como seu salvador, mas hoje percebeu que tem dobrado as esquinas da hipocrisia, do auto-engano e até da apostasia... quero lhe dar a oportunidade de confessar o seu pecado diante de Deus. Fique em pé onde você está, vamos orar também por você...