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28 agosto 2016

Escola Bíblica - Um por todos, todos por um - Aceitando uns aos outros


Aceitando uns aos outros

7Portanto, aceitem-se uns aos outros, da mesma forma como Cristo os aceitou, a fim de que vocês glorifiquem a Deus. Rm. 15.7 (NVI)

Julgar ou Aceitar

Quando a aceitação dos outros é baseada em princípios legalistas, estranhos ao ensinamento bíblico, ou meramente culturais, somos levados rapidamente a um comportamento acusador ou a uma pseudo-espiritualidade. Isso cria falsa culpa em quem é rejeitado e destrói a liberdade pessoal do cristão.

No outro lado do pêndulo, passa-se do legalismo para a licenciosidade, usando-se a liberdade em Cristo para engajar-se em atividades que são sem dúvida uma violação dos desejos de Deus, sob o pretexto de que estão “sob a graça” e não “sob a lei”.

A chave da unidade

8 Porque pela sua graça é que somos salvos, por meio da fé que temos em Cristo. Portanto a salvação não é algo que se possa adquirir pelos nossos próprios meios: é uma dádiva de Deu;9 o é uma recompensa pelas nossas boas obras. Ninguém pode reclamar mérito algum nisso.10 Somos a obra-prima de Deus. Ele criou-nos de novo em Cristo Jesus, para que possamos realizar todas as boas obras que Deus planeou para nós. Ef 2.8-10 (OL)

Devemos aceitar outros cristãos assim como Cristo nos aceitou, o que nos leva a perguntar: como Jesus nos aceitou? Obviamente ele não nos aceitou por sermos perfeitos, porque não o somos. Tampouco não nos recebeu em sua família baseado em nossa cor, status, condição financeira, idade, sexo ou formação acadêmica.

Jesus nos aceitou como estávamos. Acreditamos no seu amor por nós e isso foi suficiente. Jesus Cristo nem mesmo nos pede que arrumemos a casa para sermos aceitos. Ao contrário: ele nos afirma que nos aceita com nossas fraquezas e tudo mais. Ele nos recebe como estamos para fazer as transformações de que precisamos.

A aceitação nesses termos: por amor, sem condições e com compromisso para a transformação é do tipo que glorifica a Deus, porque reconhece em Deus o autor e consumador da nossa fé.

Nem desprezo nem julgamento

3Aquele que come de tudo não deve desprezar o que não come, e aquele que não come de tudo não deve condenar aquele que come, pois Deus o aceitou. Rm 14.3(NVI)

A aceitação mútua na igreja é uma via de mão dupla. Aqueles que estão dando seus primeiros passos com o Senhor são convidados a não julgarem seus irmãos mais experientes por alguma atitude que não lhe parece correta, mas que você não está certo de que sejam realmente desobediência ao Senhor.

Aqueles que estão firmes na fé e caminham com o Senhor há tempos são convidados a não desprezarem os irmãos que em suas consciências ainda têm dúvidas sobre os assuntos sem orientação expressa nas Escrituras e se sentem inseguros em situações conflituosas.

20 Não destrua a obra de Deus por causa da comida. Todo alimento é puro, mas é errado comer qualquer coisa que faça os outros tropeçarem. 21 É melhor não comer carne nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa que leve seu irmão a cair. Rm 14. 20,21 (NVI)

Se somos firmes na fé, teremos sensibilidade para com nossos irmãos e irmãs em Cristo que não são tão firmes quanto nós. Devemos ter o cuidado de não fazer nada que possa leva-los a fraquejar e cair no pecado.

Sem parcialidade

1 Meus irmãos, a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, é incompatível com atitudes de parcialidade em relação às pessoas. Tg 1.1 (OL)

16 Trabalhem juntos com alegria. Não busquem mostrar grandeza. Não procurem cair nas boas graças de gente importante, mas tenham prazer na companhia de gente comum. E não pensem que vocês sabem tudo! Rm 12.16 (BV)

Tiago e Paulo alertam sobre a forma diferente com que alguns irmãos estavam tratando aqueles que tem mais recursos financeiros ou tem mais importância na sociedade. Tiago é contundente e afirma que isso não é compatível com a fé em Jesus. Já Paulo alerta para o fato de que atitudes assim colocam em risco a própria unidade da Igreja, pois é muito difícil trabalhar juntos quanto o clima da igreja é de preferência e parcialidade em favor de alguns.

Honra, sim. Favoritismo, não

Não é errado honrar que é fiel a Deus, dedicando-lhe suas posses e sua própria vida. Assim como não é errado honrar cristãos por serem hospitaleiros, anunciadores do evangelho ou servos fiéis em tudo que fazem. A honra digna de ser recebida também honra a Deus que presenteou com dons e talentos.

No entanto, favoritismo e discriminação fazem com que cristãos sejam rejeitados e apartados, o que viola a lei de Deus e a verdadeira natureza do funcionamento do corpo de Cristo. Se mostramos favoritismo, destruímos a unidade, a harmonia e a singularidade do corpo de Cristo.



Adaptação a partir do capítulo 5 – Aceitando uns aos outros – do livro Um por todos, todos por um, escrito por Gene Getz Traduzido por Ana Vitória Esteves de Souza e publicado pela Editora Textus – Rio de Janeiro. Versões da Bíblia: OL – O Livro, BV – Bíblia Viva, NVI – Nova Versão Internacional