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27 março 2016

Ligado à Cabeça


Ligado à Cabeça
 Comunidade Batista em Mangabeira - João Pessoa/PB - Escola Bíblica  03/04/16 


Introdução

Continuando nossas reflexões sobre a realidade do Corpo de Cristo, passamos agora a refletir sobre a necessidade de nos mantermos firmemente ligados à Cabeça.

1.   A vida procede de Jesus

A Igreja não é geradora de vida. A vida do Corpo vem de Cristo, por meio da ligação que temos com Ele. Apenas Ele tem vida em si mesmo; nós recebemos vida da parte e continuamos vivos estamos nele.

25 Eu lhes afirmo que está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e aqueles que a ouvirem, viverão. 26 Pois, da mesma forma como o Pai tem vida em si mesmo, ele concedeu ao Filho ter vida em si mesmo. Jo 5.25-26 (NVI)

Isso quer dizer que a vida do corpo é resultado da ligação de cada um de seus membros à Cabeça. É bom estar empolgado com programações e programas, mas definitivamente isso não nos torna participante da vida da igreja, porque não somos nós, membros do corpo, que concedemos vida uns aos outros. A vida circula entre nós, mas sua fonte é um só: a cabeça. Portanto, não há vida para um membro do corpo fora de sua ligação com a Cabeça.

1 Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, Ef. 2.1 (ARA)

Recebemos vida, mas nenhum de nós goza de independência ou autonomia de vida. Fora do corpo estamos mortos; no corpo nossa vida é resultado da vida que vem de Jesus.

4 Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em mim. Jo 14.4 (NVI)

Alguém que discerniu seu lugar no Corpo de Cristo não deveria jamais se arriscaria a viver sua nova vida por conta própria, desconectado da cabeça; porque sabe que depende completamente da vida que há em Jesus.

2.   Obediente à Cabeça

Em um corpo humano sadio os membros não fazem o que querem, eles estão submetidos à vontade da cabeça. Assim, também na igreja, os membros do Corpo de Cristo obedecem à autoridade que há nele. Sem essa submissão, o corpo segue com movimento desengonçados e descontrolados.

18 Que ninguém afirme que vocês estão perdidos porque se recusam a adorar a anjos, como dizem eles que vocês devem. Dizem que tiveram uma visão e por isso sabem que vocês têm que fazer isso. Esses homens vaidosos têm uma imaginação muito esperta. 19 Mas eles não estão ligados a Cristo, a Cabeça à qual todos nós, que somos o seu corpo, estamos unidos; porque somos unidos pelos seus fortes ligamentos e só crescemos á medida que recebemos dele a nutrição e a força. Col 2.18-19 (BV)

Infelizmente não é raro que participem de nossas reuniões pessoas que rejeitam a autoridade e Jesus e se coloquem a si mesmas como autoridade sobre o Corpo, expulsando a Cristo do lugar que lhe é devido.

E também há aqueles que preferem submeter-se a essas falsas cabeças, tanto por subserviência infantil, como por não estarem dispostos a investir em um relacionamento pessoal com Cristo.

Obedecer a Cristo é reconhecer e submeter-se aos seu Senhorio e segui-lo; porque Jesus não é tão somente salvador, mas Senhor sobre tudo e todos. Seguir quer dizer que “o caminho por onde ando é o lugar para onde vou foram decididos por outra pessoa.

3.   Ajustados e consolidados

15 Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. 16 Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função. Ef. 4.15-16 (NVI)

A ligação de cada membro à cabeça nos torna capazes de realizarmos nossa função no corpo. E, enquanto realizamos nossas funções, somos ajustados e unidos uns aos outros. É claro que por vezes esse processo produz problemas de relacionamento entre nós.

Embora sejamos tentados a resolver esses problemas prioritariamente (ou até exclusivamente) entre nós, eles encontrarão solução eficaz em nossa submissão à cabeça. Isso não significa que devemos deixar de tratar nossas diferenças, mas que uma vida comunitária satisfatória está baseada primeiramente em nosso relacionamento com Cristo. Vejamos algumas opiniões sobre esse assunto:

Nee

(...) não nos tornamos cristãos por causa de termos achado que os outros cristãos são pessoas agradáveis, nem temos êxito como crentes por termos dominado com perícia uma técnica cristã. Chegamos a ser cristãos porque conhecemos a Cristo. E a maneira em que continuamos vivendo com êxito a vida cristã é a mesma maneira na qual nascemos como cristãos.

(...) Necessitamos da comunhão com os demais porque o Cristo que habita em mim e o Cristo que habita em você são inseparáveis. O Cristo que habita em mim não é fragmentário, mas um todo - Cristo. Cristo em você é Cristo em mim - Este é o Cristo que é a base de nossa comunhão.   

(...) existe, todavia, uma coisa que todos temos em comum, que é o Cristo que habita no interior. Visto que o Cristo em nós é o Mesmo, podemos ter comunhão uns com os outros.

A comunhão entre cristãos deve ser a que se relaciona com Cristo. Não temos base para a comunhão fora da Cabeça. Nossa comunhão é normal e proveitosa se todos nos mantemos ligados à Cabeça. De outra forma, a comunhão é deficiente.

NEE, Watchman. O corpo de Cristo: uma realidade. Clássicos. São Paulo. 2004

Em II Sm 15:1-17 vemos os desdobramentos da comunhão baseada na habilidade, na simpatia e na consideração.

Tozer

Cada membro é juntado ao todo por uma relação de vida. Assim como se pode dizer que a alma é a vida do seu corpo, também a habitação do Espírito é a vida da Igreja.

(...) um corpo com vários membros obedientes, com uma cabeça a dirigi-los, assim também é exato que a verdadeira Igreja é um corpo, e os cristãos individualmente são membros, e Cristo é a Cabeça.

Como toda atividade humana se executa através da mente, assim também a obra da Igreja se faz pelo Espírito, e somente por Ele.

TOZER A. W. O caminho do poder espiritual. Mundo Cristão. São Paulo. 1985

Dietrich

Segundo: Um cristão só chega a outro através de Jesus Cristo. Entre as pessoas reina a discórdia. “Ele é a nossa paz” (Efésios 2.14), afirma Paulo a respeito de Jesus Cristo no qual a velha humanidade dilacerada tomou a unificar-se. Sem Cristo há inimizade entre as pessoas e entre elas e Deus. Cristo tomou-se o mediador e trouxe a paz com Deus e entre as pessoas. Sem Cristo não conheceríamos Deus, não poderíamos invocá-lo nem vir a ele. Sem Cristo também não conheceríamos o irmão nem poderíamos encontrá-lo. O caminho está bloqueado pelo próprio eu. Cristo desobstruiu o caminho que leva a Deus e ao irmão. Agora os cristãos podem viver em paz uns com os outros, podem amar e servir uns aos outros, podem se tomar um. Contudo, também de agora em diante só poderão fazê-lo por meio de Jesus Cristo. Apenas em Jesus Cristo nós somos um, apenas por meio dele estamos unidos. Ele permanece o único mediador até a eternidade.

Pertencemos a ele, porque estamos nele. Por isso a Escritura nos chama de corpo de Cristo. Mas se, mesmo antes de podermos saber e desejar, fomos eleitos e aceitos em Jesus Cristo com toda a comunidade, também lhe pertencemos todos juntos em eternidade. Nós que vivemos em sua comunhão aqui, estaremos um dia com ele em comunhão eterna. Quem olha para seu irmão, saiba que estará eternamente unido com ele em Jesus Cristo. Comunhão cristã é comunhão através de e em Jesus Cristo. Nessa pressuposição baseiam-se todos os ensinamentos e regras da Escritura acerca da vida em comunhão da cristandade.

(...) O irmão com o qual lido na comunhão não é aquela pessoa honesta, ansiosa por fraternidade e piedosa que está diante de mim, mas é a pessoa redimida por Cristo, justificada, chamada para a fé e para a vida eterna. Nossa comunhão não pode ser baseada naquilo que a pessoa é em si, em sua espiritualidade e piedade. Determinante para nossa fraternidade é aquilo que a pessoa é a partir de Cristo. Nossa comunhão consiste unicamente no que Cristo fez por nós dois. E isso não é assim apenas no início, como se, no decorrer do tempo, algo fosse acrescentado a essa comunhão, mas assim será para todo o futuro e em toda a eternidade. Só tenho e terei comunhão com outra pessoa através de Jesus Cristo. Quanto mais autêntica e profunda fôr nossa comunhão, tanto mais tudo o resto ficará em segundo plano, com tanto mais clareza e pureza Jesus Cristo, única e exclusivamente ele, e sua obra se tornarão vivos entre nós. Temos uns aos outros apenas através de Cristo, mas através de Cristo nós de fato temos uns aos outros, inteiramente para toda a eternidade.

BONHOEFFER, Dietrich. Vida em Comunhão. Sinodal. São Leopoldo – PR. 1997


16 fevereiro 2016

Cristo vive em mim

Cristo vive em mim
Comunidade Batista Mangabeira 4 - João Pessoa/PB - Escola Bíblica  14/02/16

Introdução

Durante este trimestre vamos estudar juntos sobre a Igreja de Jesus. A igreja é ao mesmo tempo simples e misteriosa.

Nas Escrituras, os autores dos textos sagrados, sobretudo o apóstolo Paulo, utilizaram-se de diversas ilustrações para tentar explicar o significado dessa misteriosa realidade espiritual. Uma dessas ilustrações é o corpo humano. Foi exatamente o apóstolo Paulo quem utilizou essa rica ilustração.

Durante este trimestre nosso objetivo será de desenvolver uma melhor percepção sobre a realidade da igreja de Jesus e das dinâmicas espirituais em que estamos envolvidos por sermos parte dela, isto é, membros do corpo de Cristo.

Também iremos refletir sobre a vocação que temos da parte de Deus para irmos além do conhecimento das verdades bíblicas e alcançarmos a experimentação das realidades espirituais que essas verdades representam.

Para começar nossos estudos sobre esse chamado para viver a realidade do corpo de Cristo, vamos nos deter alguns momentos para compreender (1) o estado de morte da alma humana, (2) o novo nascimento, (3) a nova natureza e (4) a nova vida.

Estado de Morte

Talvez a melhor descrição do estado de morte da alma humana seja aquela feita Paulo aos irmãos de Éfeso. Vejamos:

1 Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados,2 nos quais costumavam viver, quando seguiam a presente ordem deste mundo e o príncipe do poder do ar, o espírito que agora está atuando nos que vivem na desobediência.3 Anteriormente, todos nós também vivíamos entre eles, satisfazendo as vontades da nossa carne, seguindo os seus desejos e pensamentos. Como os outros, éramos por natureza merecedores da ira. Ef. 2.1-3 (NVI)

Temos aí a condição desse estado de morte, os principais motores externos dessa morte, o modo de vida que essa morte produz e o estado de nossa relação com Deus.

Desde o jardim o ser humano colhe os frutos de sua desconfiança quanto a caráter de Deus e de sua aventura suicida de autossuficiência. Desde o Éden somos como vivos-mortos; estamos respirando, mas paira sobre nossas cabeças uma merecida sentença de morte. Nosso desejo de autonomia corrompeu nossa alma e nos incapacitou para a vida com Deus. Nosso coração está cheio de desconfiança.

Novo Nascimento

Acontece que apenas sob o reinado de Deus é que existe vida. Em Deus nós nos movemos e existimos. Fora dele nada permanece vivo. Daí as palavras contundentes de Jesus para Nicodemos.

3 Em resposta, Jesus declarou: "Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo". Jo 3.3 (NVI)

Jesus afirma que para experimentar a vida que que existe sob o reinado de Deus não é suficiente mudar algum comportamento, ou se esforçar para viver uma vida correta, ou estudar bastante a respeito de Deus. A transformação necessária para deixarmos de ser vivos-mortos é tão profunda que ele a chamou de novo nascimento. E segundo afirmou o Senhor esse novo nascimento é realizado pelo Espírito de Deus.

Nova Vida
Tanto Jesus como João falam que esse agir de Deus é como trazer à vida algo que estava morto, concedendo assim uma nova vida.

10 O ladrão vem apenas para furtar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente. Jo 10.10

11 E este é o testemunho: Deus nos deu a vida eterna, e essa vida está em seu Filho. 12 Quem tem o Filho, tem a vida; quem não tem o Filho de Deus, não tem a vida. 1 Jo 5.11,112 (NVI)

Nova Natureza

Pedro explica que essa transformação nos faz participar (até onde isso é possível) da própria natureza divina

4 Por intermédio destas ele nos deu as suas grandiosas e preciosas promessas, para que por elas vocês se tornassem participantes da natureza divina e fugissem da corrupção que há no mundo, causada pela cobiça. 2 Pe. 1.4 (NVI)

Essa nova natureza produz nós o desejo de voltar para Deus, faz-nos dispostos a desistir da aventura suicida de autossuficiência, inclina a disposição de nossas almas a nos submetermos a Deus.

Então, quando afirmamos que fomos salvos, não estamos apenas dizendo que recebemos uma passagem para o céu. Isso é uma forma mesquinha de compreender aquilo que Deus fez por nós. Salvação é a forma de explicar os efeitos de havermos recebido da parte de Deus essa nova vida, uma nova natureza, de havermos sidos “recriados” por Ele. É o que alguns chama de regeneração.

Como perceber a vida de Cristo em mim?

Até agora compreendemos o que as escrituras afirmam que acontece com aqueles que aceitam o amor de Deus e desistem esse projeto de autossuficiência.

Como isso acontece é um mistério que o próprio Deus não revelou e nem Jesus gasta tempo em explicar. Poeticamente, os profetas do Antigo Testamento afirmavam que ele iria trocar nosso coração de pedra por um coração de carne.

Por que isso acontece, tem uma única resposta em toda a bíblia: por amor. Ele faz essa transformação em nós por que nos ama.

Existe, no entanto, uma dimensão desse agir de Deus que incomoda algumas pessoas: como sei se isso aconteceu comigo? Ou melhor, como perceber a vida de Cristo em mim? Ou ainda, como a igreja pode perceber a vida de Cristo naqueles que se aproximam da congregação?

A dimensão interior dessa percepção é de foro íntimo e está relacionada com a presença do Espírito Santo em nós. É ele quem comunica essa convicção. O Espírito nos liga a Deus e por causa disso somos tomados de sentimentos de liberdade, intimidade e proximidade com Deus.

4 Mas quando chegou o tempo certo, o tempo determinado por Deus, Ele enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido judeu, 5 para comprar liberdade para nós que éramos escravos da lei, a fim de que ele nos pudesse adotar como seus próprios filhos. 6 E porque nós somos seus Filhos, Deus, mandou o Espírito de seu Filho aos nossos corações para que tenhamos o direito de falar de Deus como nosso querido Pai. Gl. 4.4-6 (OL)

Essa é uma maneira de cada um perceber a vida de Cristo em nós: estamos mergulhados nesse sentimento de filhos de um pai amado? Algo dentro de nós nos arrasta para Deus, nos leva para perto dele? Estamos envoltos numa atmosfera de confiança irrestrita em Deus?

Olhando de fora, também há sinais importantes que podem nos ajudar a perceber a vida de Cristo em nós. Um deles é o desconforto com o pecado.

Quem recebeu essa nova vida, uma nova natureza inclinada para Deus, a vida de Deus, fica muito intranquilo quando peca. Não que ele não peque, mas o pecado deixa de ser algo recebido com naturalidade. Sem a vida de Deus, somos como aquela descrição de Paulo:

também vivíamos entre eles, satisfazendo as vontades da nossa carne, seguindo os seus desejos e pensamentos.

Mas quando a vida de Deus se instala em nós algo muda. Passamos a sentir uma rejeição pelo pecado que antes não existia. Essa rejeição se apresenta na forma de uma prontidão à voz do Espírito. Nossa consciência é restaurada e se mostra mais sensível aos alertas do Espírito.

Outra questão é que a vida de Deus pulsando em alguém quebra as resistências da autossuficiência e torna essa pessoa aberta para o arrependimento. Talvez por isso os profetas falem de “coração de carne”. A convivência pacífica com o pecado ou a resistência em admiti-lo, confessá-lo e arrepender-se (mudar de direção) não é a marca daquele

Conclusão

Por que gastar tempo com esses entendimentos básicos (basilares, não simples) sobre salvação quando nosso assunto é a igreja? Porque não é possível lidarmos com as categorias e realidades espirituais acerca da igreja sem que essa percepção da vida de Cristo em nós esteja clarificada.

O Corpo de Cristo é vivo. A vida que pulsa no corpo de Cristo é exatamente a vida que habita em nós por meio do Espírito Santo. Se por ventura não houvesse vida em nós, não haveria vida na igreja, e, portanto, seríamos, no máximo, apenas uma caricatura de mal gosto daquilo que o Senhor planejou para nós.

A percepção da vida de Deus em nós, no entanto, vista de fora ou vista de dentro, é primeiro individual e só depois disso coletiva. Primeiro a vida de Deus nos é concedida para imediatamente em seguida sermos mergulhados na igreja, conectados como membros do corpo de Cristo.

Então, de forma resumida, talvez possamos dizer que existem dois aspectos que podem nos ajudar a perceber a vida de Cristo em nós:

Naquilo que chamamos dimensão interior, o foro íntimo de nossa alma, existe um aspecto positivo, porque a pessoa é tomada por uma convicção tão intensa do amor de Deus que se descobre livre para desenvolver com Deus um relacionamento de filho de pai amoroso.

Naquilo que é possível observar de fora, a vida de Deus em nós produz um permanente desconforto com o pecado. Assim, mesmo antes de sermos exortados ou admoestados, o Espírito de Deus nos comunicar sobre os aspectos de nossas vidas que não combinam com a nova natureza que recebemos.

Bibliografia de consulta
A realidade da Igreja - Watchman Nee

Traduções das Bíblia
NVI - Nova Versão Internacional
OL - O Livro