Introdução
Em
três dos quatro evangelhos, Jesus falou que para ser um discípulo dele existem
condições. Isso mesmo! Ser um discípulo de Jesus não é pra todo mundo, não!
Na
verdade, se você observar os evangelhos com cuidado, verá que Jesus nunca
correu atrás de discípulos. Eles é que O procuravam. Jesus não fez apelos
emocionais nem implorou a quem quer que fosse para que o seguisse. Ao contrário
disso, Ele impôs condições para os candidatos a discípulo. É sobre essas
condições que vamos refletir nestas três mensagens.
Os
textos que falam sobre essas condições estão em Lucas 9:23, Mateus 10:38 e
Marcos 8:34. Aliás, esses três evangelhos são chamados de sinóticos, porque
apresentam a vida de Jesus sob pontos de vista semelhantes. Ora, a simples
leitura dos textos já deixa claro quais são essas condições: (1) negar-se a si
mesmo, (2) tomar a cruz e (3) segui-lo.
Talvez
você esteja surpreso de que Jesus imponha condições para quem deseja ser seu
discípulo. Isso parece muito diferente do que se ouve e vê nos programas de
televisão. Na TV, com frequência, as pessoas são chamadas a seguir Jesus com
promessas de sucesso, saúde e prosperidade.
Muitos
pregadores (alguns bem intencionados) fazem assim: em vez de apresentarem as condições para alguém se tornar discípulo
de Jesus, eles acenam apenas com os
benefícios de ser um discípulo de Cristo. Sem perceber, eles são culpados
de propaganda enganosa, isto é, em suas igrejas eles usam letras garrafais para
falar dos benefícios de ser discípulo e letras miúdas para mostrar as condições
para se tornar discípulo. (Parece com aquelas propagandas de eletroeletrônico,
em que ninguém consegue ler as letrinhas que ficam no final da página).
Muitas
pessoas que ouvem essas propagandas sobre Cristo, decidem segui-lo, mas não
compreendem que seguir a Cristo tem implicações em nosso modo de ver e viver a
vida. Decidem seguir Jesus simplesmente porque querem receber as bênçãos.
E
o que pode acontecer com as pessoas que se aproximam de Jesus assim, sem saber
que existem condições para ser discípulo dele? Na primeira dificuldade que
enfrentam, muitas delas descobrem que não estão dispostas a aceitar as
condições apresentadas por Jesus e, decepcionadas, se entristecem; sentem-se
como consumidores enganados, reclamando pelos direitos que acham que tem.
Com
Jesus sempre foi diferente. Ele não corria desesperado à procura de discípulos,
como fazem alguns mestres hoje. Ele não negociava oferecendo carro, casa e
saúde em troca de fidelidade a Ele. Em vez disso, Cristo apresentou condições que
as pessoas devem atender se realmente desejam segui-lo.
Seguir
a Jesus não é de qualquer jeito, não! Havia e ainda há condições.
Um pré-requisito
Antes,
porém, das condições para se tornar discípulo de Jesus há um pré-requisito:
você precisa querer.
Então disse Jesus aos seus
discípulos: Se alguém quer vir após
mim, (1) negue-se a si mesmo, (2) tome a sua cruz, e (3) siga-me; (Mat 16:24)
Ninguém
se torna discípulo de Cristo porque a mulher, o filho, o amigo ou os parentes
querem muito e insistem para ele tomar essa decisão. A própria pessoa precisa
querer. Isso é algo muito sério e por isso é necessário que se diga com a
máxima clareza: quem “aceita a Jesus” por causa do desejo de outras pessoas,
verdadeiramente ainda não é um discípulo de Cristo. É claro que pode vir a ser,
mas ainda não é.
Por
mais difícil que seja, se você realmente não quer ser um discípulo de Cristo,
seja sincero consigo mesmo e com as pessoas ao seu redor: pare de fazer de
conta! Pelo menos sua sinceridade e sua transparência serão reconhecidas. Mas saiba
também que Cristo o ama profundamente e que ele trabalha dia-e-noite para que
você perceba esse amor.
Se
você tem convicção de que deseja ser um discípulo de Jesus, o pré-requisito já
está cumprido: se alguém quer vir após mim... Vamos agora às
condições.
Negar-se a si
mesmo
Como
vimos são três condições. É importante perceber que é o próprio Jesus Cristo
quem apresenta essas condições. Não é uma invenção minha nem história de alguém
que ouviu falar sobre a existência delas. Jesus mesmo falou sobre elas:
negar-se a si mesmo, tomar sua cruz e segui-lo. Então, isso é coisa séria que
merece nossa atenção. Hoje estamos buscando a orientação do Espírito Santo de
Deus para compreender o significado da primeira delas: negar-se a si mesmo.
Penso
que é preciso desfazer dois enganos sobre o que significa negar-se a si mesmo:
O
primeiro engano é que negar-se significa
mentir sobre quem você é. Isso não é verdade! Não é necessário negar sua
origem, seus medos, suas angústias, seus pecados, seu passado ou seu presente
para tornar-se discípulo de Jesus. Negar-se a si mesmo não significa anular-se
como pessoa ou rejeitar a própria identidade. As mudanças que Deus deseja
realizar em sua vida precisam começar com quem você é hoje e onde você está
agora. Na sua caminhada como discípulo você será moldado à imagem de Cristo,
isso é verdade, mas o ponto de partida é quem você é agora. Então negar-se não
é mentir sobre você.
O
segundo engano é que negar-se seja
flagelar-se, buscar sofrimento como uma forma de punição ou de glória própria. Há
muita gente que entende assim, que negar-se é se privar dos prazeres e da vida
e “sofrer por Cristo”, mas Deus não se alegra com a nossa dor, ainda mais se
essa dor for algo que procuramos para nós mesmos, para nos sentirmos mais dignos
ou para receber algum benefício especial de Deus. Os seguidores de Jesus
certamente passarão por sofrimentos, mas negar-se não é correr atrás de
sofrimento para si mesmo.
Desfeitos
esses dois enganos, devemos avançar em busca de compreender o que Jesus quis
dizer com negar-se a si mesmo. E por que precisamos saber o que é negar-se a si
mesmo? Porque essa é a primeira condição para alguém se tornar seu discípulo.
A
melhor maneira de descobrir isso é observar as Escrituras. Nos evangelhos há
muitos registros sobre a vida e ministério de Jesus que podem nos ajudar a
saber o que é negar-se a si mesmo
João Batista
Para
compreender o que é negar-se a si mesmo vamos prestar atenção ao encontro de alguns
sacerdotes e levitas com João Batista. Certa vez alguns deles foram enviados ao
profeta para descobrir se ele era o Messias.
(19) E este foi o testemunho de
João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que
lhe perguntassem: Quem és tu? (20) Ele, pois, confessou e não negou; sim,
confessou: Eu não sou o Cristo. (21) Ao que lhe perguntaram: Pois que? És tu
Elias? Respondeu ele: Não sou. És tu o profeta? E respondeu: Não. (22)
Disseram-lhe, pois: Quem és? para podermos dar resposta aos que nos enviaram;
que dizes de ti mesmo? (23) Respondeu ele: Eu sou a voz do que clama no
deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías. (João
1:19-23)
Uma
das falas mais conhecidas de João Batista é quando ele, referindo-se a Jesus,
seu primo, diz: “É preciso que ele cresça e que eu diminua” (João 3:30). João
Batista também disse que não se achava digno sequer de desamarrar as correias
das sandálias de Jesus (João 1:27) – um trabalho que era feito pelos escravos. Jesus,
disse que “entre os nascidos de mulher, ninguém é maior do que João” (Lucas
7:28). Parece que João é uma daquelas pessoas que aprendeu a negar-se a si
mesmo.
Embora
fosse um sujeito excêntrico, que sobrevivia à base de gafanhoto e mel
silvestre, João era um profeta reconhecido e querido pelo povo. Já as
autoridades religiosas, embora também conhecessem João, não eram muito
simpáticas à sua pregação. Estava João em meio às suas pregações e batismos quando
de repente apareceu essa comissão de sacerdotes e levitas perguntando: quem és
tu? O que dizes de ti mesmo? O que João deveria dizer sobre ele? O como você
responderia?
As
respostas de João são muito importantes para nós porque nos revelam que para alguém
negar-se a si mesmo é preciso (1) admitir quem ele não é e, ao mesmo tempo, (2)
agarrar-se a quem Deus diz que ele é. Nas respostas que João Batista deu àquela
comissão há pelo menos três lições preciosas sobre o negar-se a si mesmo.
A - Eu não sou Deus
(20) Ele, pois, confessou e não
negou; sim, confessou: Eu não sou o Cristo.
No
verso 20, o evangelista destaca que João disse abertamente que não era o
Cristo. Talvez por causa da pregação de João, da forma poderosa com que ele
exortava as pessoas a viver uma vida de santidade, muitos achavam que ele era o
Messias prometido por Deus, mas João sabia que não era. Ele sabia que sua
missão era preparar o caminho para o Messias, mas ele mesmo não era o messias.
Ser o Messias poderia render muitas honras, mas João sabia também que sustentar
essa mentira não seria nada fácil. Por isso ele foi rápido em dizer: “Eu não
sou o Cristo”.
Muita
gente sofre mais do que deveria simplesmente porque resolveu carregar o mundo
nas costas e agir como se fosse o próprio Deus. É preciso reconhecer quem
somos. Não somos Deus! Somos limitados e na maioria das vezes não sabemos como
lidar nem com os problemas à nossa volta.
•
Admita que você não pode controlar o mundo;
•
Admita que você não consegue fazer tudo dar certo;
•
Não tente receber uma glória que não é sua.
Pode
parecer surpreendente, mas tenho percebido que cada vez mais são as mulheres
quem mais sofre dessa síndrome de controle do universo. Mais e mais, elas
assumem responsabilidades dentro e fora de casa, no trabalho e na igreja, e
acumulam sobre seus ombros pesos extraordinários que não deveriam levar. Mas não
é de forma desinteressada ou altruísta que elas fazem isso!
A
verdade é que quanto mais controle e responsabilidade temos nas mãos, mais
reconhecidos e notados nós somos. Assim muitas mulheres compensam a falta de
reconhecimento e amor por parte de seus pais, maridos e famílias mostrando que
são capazes de assumir o controle de suas vidas. No começo isso pode até
funcionar bem, mas, parece que preço já começou a ser cobrado no desmantelo de
nossas famílias.
João
confessou que não era o Cristo. Ele preferiu ser apenas quem ele era e dizer “não”
para a tentação de assumir o lugar de Cristo. Ele poderia ter saído dali
carregado nos braços pelos sacerdotes e levitas, mas preferiu ser verdadeiro
sobre si mesmo ainda que isso fosse constrangedor.
O
que o exemplo de João nos ensina? Acho que João nos ensina que devemos aceitar
e assumir quem realmente somos: todos nós somos pessoas limitadas e carecemos
do amor gracioso de Deus para tocar nossas vidas. A atitude de João nos ensina
que negar-se a si mesmo é você se colocar na dependência de Deus e parar de
agir como se pudesse controlar o próprio destino, dizer a verdade sobre si
mesmo e confiar no Senhor.
Que
tal admitir que você não é Deus, reconhecer suas limitações e entregar as
dificuldades do seu dia-a-dia nas mãos daquele que dirige o universo?
B- Eu não sou o
meu irmão
Quando
João disse que não era o Cristo prometido por Deus, a comissão abriu o
caderninho de anotações e apelou para a segunda opção. Havia profecias que
afirmavam que o Messias viria “no espírito de Elias”. Alguns achavam que o Messias
era o próprio Elias que retornaria dos mortos. Então eles perguntaram:
(21) Ao que lhe perguntaram: Pois
que? És tu Elias? Respondeu ele: Não sou. És tu o profeta? E respondeu: Não.
Elias
era um profeta do passado que há muito havia morrido. Mas ele era admirado por
todo o povo. Elias era um daqueles heróis da fé sobre quem só são ditas boas
coisas. As profecias dele eram lidas nas sinagogas e todos os líderes
religiosos o tinham em alta conta. Aí a comissão pergunta: você é Elias que
voltou a viver? Imagine só! Ser confundido com Elias sem dúvida era uma grande
honra. Vejamos uma comparação para entender melhor a situação em que João
Batista estava.
Um
dos grandes heróis recentes de nossa história é o piloto Airton Sena. Muita
gente aprendeu a gostar das corridas de fórmula 1 vendo Airton pilotar com
perícia e coragem. As ultrapassagens impensáveis e as recuperações impossíveis
encheram os olhos e o coração de toda uma geração.
Agora,
imagine que você está dirigindo seu carro, faz uma curva mais fechada, ao ponto
de arrastar pneu, e para no mercadinho para comprar refrigerante para o almoço.
Antes de você entrar, um grupo de pessoas lhe cerca, sorrindo e dando tapinhas
nas suas costas, até que um deles diz: “Essa curva que você fez foi
maravilhosa! E a parada aqui foi demais! Nós reconhecemos logo o jeito de
dirigir: você foi aluno do Airton Senna, né?
Todos
temos pessoas que admiramos. Cada um de nós aqui seria capaz de listar algumas
pessoas com quem gostaríamos de parecer. Até esse ponto não há nada demais. No
entanto, quando a admiração se transforma em inveja e o desejo de parecer com
alguém me leva a fingir ser como aquela pessoa, precisamos olhar para o exemplo
de João Batista.
Deus
não quer que você seja uma cópia de ninguém nessa terra, senão que você seja
semelhante ao seu filho Jesus Cristo. Ele lhe fez único e está agindo em sua
vida. Há muitas coisas que Deus deseja fazer através de você, mas é preciso que
seja VOCÊ, não um cópia barata de outra pessoa. Quanto sofrimento acontece
quando queremos ser iguais a fulano ou beltrano e acabamos perdendo nossa originalidade.
•
Não copie o jeito viver dos outros. Descubra o seu jeito de viver;
•
Não copie o sucesso dos outros. Deixe Deus ser original com você;
•
Para de fingir ser quem você não é. Não é assim que Deus age.
Negar-se
a si mesmo é uma jornada em busca da nossa verdadeira identidade. É dizer não
para as tentativas de nos tornarem quem não somos. João não aceitou ser chamado
de Elias, você também precisa rejeitar as tentativas de fazer de você uma cópia
de outra pessoa. Todos nós somos originais.
C- Minha
identidade está em Deus
Depois
de dois “nãos”, a comissão que fora procurar João Batista entrou em desespero.
Afinal, quem era aquele homem? Eles precisavam voltar e dizer algo àqueles que
os haviam enviados. Então eles insistiram: (22) Disseram-lhe, pois: Quem és?
para podermos dar resposta aos que nos enviaram; que dizes de ti mesmo?
Então,
João Batista faz uma afirmação estranha e enigmática:
(23) Respondeu ele: Eu sou a voz do
que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta
Isaías.
Aparentemente
João falou isso com convicção, porque a comissão se deu por satisfeita e
começou a fazer outras perguntas. Mas de onde ele tirou essa definição sobre si
mesmo? E de onde vinha essa convicção?
Algumas coisas posso garantir.
•
Será que ele fez curso de Ioga ou Meditação transcendental?
•
Ou ele entrou de entrou de cabeça na psicoterapia?
•
Será que ele consultou os astrólogos e adivinhadores?
•
O será que essa certeza veio do último best-seller do Augusto Cury?
Nada
disso! João encontrou resposta para sua identidade naquilo que Deus falou a
respeito dele:
(13) Mas o anjo lhe disse: Não
temas, Zacarias; porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, te dará
à luz um filho, e lhe porás o nome de João; (14) e terás alegria e regozijo, e
muitos se alegrarão com o seu nascimento; (15) porque ele será grande diante do
Senhor; não beberá vinho, nem bebida forte; e será cheio do Espírito Santo já
desde o ventre de sua mãe; (16) converterá muitos dos filhos de Israel ao
Senhor seu Deus; (17) irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para
converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos
justos, a fim de preparar para o Senhor um povo apercebido. (Luk 1:13-17)
-
Quem é você, João?
-
Eu sou quem Deus diz que eu sou!
-
O que você diz sobre você, João?
-
Eu digo aquilo que Deus diz sobre mim!
-
E o que Deus diz sobre você, João?
-
Diz que eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor
Para
negar-se a si mesmo João aprendeu a buscar em Deus e na Sua Palavra a verdade
sobre si mesmo. “Eu sou a voz que clama no deserto, porque foi isso que Deus
afirmou a meu respeito!”. E você meu irmão? Quer saber o que Deus diz sobre
você?
·
Que
você foi criado à imagem e semelhança dele;
·
Que
você precisa desesperadamente dele para viver;
·
Que
você é amado a tal ponto que Ele entregou Seu filho à morte;
·
Que
em Cristo você já venceu o pecado e a morte;
·
Que
você é herdeiro da vitória de Jesus sobre as potestades;
·
Que
você é sal e luz nesse mundo insosso e coberto de trevas;
·
Que
você pode confiar nele, porque Ele é digno de confiança.
Meu
irmão, há muitas outras palavras de Deus sobre você! Você precisa ler as
Escrituras com dedicação e descobrir tudo aquilo que Ele fez por você e por sua
vida. Então, a cada nova descoberta, viva conforme essa nova identidade em Cristo.
Isso é que é ser uma nova criatura!
Conclusão
Hoje
em dia muitos pregadores tentam atrair as pessoas falando sobre as bênçãos de
ser discípulo, mas se esquecem de explicar que há condições para alguém seguir
a Jesus. Uma delas é que aquele que deseja segui-lo deve negar-se a si mesmo.
Negar-se
a si mesmo e desistir de tentar ser Deus. É abrir mão de tentar controlar a
vida e reconhecer que depende completamente do Senhor. É parar de levar o mundo
nas costas e confiar naquele que temo o mundo em suas mãos.
Negar-se
a si mesmo é desistir de tentar ser quem você não é. É não tentar copiar os outros
nem invejá-los. É parar de fingir ser alguém que você não é; é se reconhecer
original e aceitar com gratidão tudo aquilo que realmente você é em Cristo
Jesus.
Negar-se
é abrir mão do que você pensa que é e do que os outros dizem que que você é,
para se tornar aquilo que Deus fez e disse a seu respeito.
Foi
assim com João Batista e precisa ser assim com cada um de nós.
Você
quer seguir a Jesus? Isso é um excelente começo! Foi Deus quem plantou esse
desejo em seu coração. Que tal o desafio de Negar-se a si mesmo? Que tal
desistir de tentar ser Deus, desistir de fingir ser quem você não é e tomar
posse daquilo que Deus fala a seu respeito?
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