18 fevereiro 2018

A esperança que há em Jesus 6



Como ressuscitam os mortos?

50Irmãos, eu lhes declaro que carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem o que é perecível pode herdar o imperecível. 51Eis que eu lhes digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, 52num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados. 53Pois é necessário que aquilo que é corruptível se revista de incorruptibilidade, e aquilo que é mortal, se revista de imortalidade. 54Quando, porém, o que é corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: “A morte foi destruída pela vitória”. 1 Co 15. 50-54

Nossa esperança em relação à eternidade com Cristo está fundamentada na própria ressurreição do Senhor e em sua promessa de nos levar para si, para que estejamos onde ele estiver.

A esperança da eternidade deixa claro que o evangelho de Jesus não é apenas para esta vida. Nossos olhos e nossa mente não podem deixar de lado essa dimensão do evangelho, sob pena de vivermos vidas miseráveis, como afirmou Paulo.

Logo no começo do nosso texto, Paulo conclui seu raciocínio sobre as diferentes naturezas criadas por Deus deixando bem claro o entendimento dele de que o corpo que receberemos para usufruir a eternidade não é igual a este que temos agora. Vimos isso no domingo passado quando estudamos as passagens sobre a natureza do corpo de Jesus após a ressurreição.

– Quando isso vai acontecer? – Perguntavam os discípulos uns aos outros.
– Quando Jesus vier buscar os seus!
– E aqueles que estiverem vivos? O que vai acontecer com eles?

Paulo e muitos outros irmãos achavam que a segunda vinda de Jesus seria rápida. Alguns achavam eles ainda estariam vivos. Então, a pergunta era pertinente, porque o assunto era ressurreição. Ora, mas quem está vivo não precisa ressuscitar.

É nesse ponto que o apóstolo dos gentios compartilha uma revelação da parte de Deus. Um mistério sobre o qual ele não tinha muitos detalhes, mas que precisava compartilhar:

 51Eis que eu lhes digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, 52num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados.

Que maravilha! Dois eventos quase simultâneos: a ressurreição dos mortos e a transformação dos vivos, de maneira que todos serão revestidos de um corpo que nos permitirá viver a eternidade.

Essa é uma palavra de Esperança, irmãos! Não fomos esquecidos por Deus aqui neste mundo. Está tudo planejado. Ninguém irá apressar esse momento glorioso, nem tampouco atrasá-lo. Pois a trombeta soará no momento certo e será dada a ordem para que os mortos ressuscitem e os vivos sejam transformados.

Assim como os irmãos de Corinto, os da cidade de Tessalônica também estavam confusos sobre esse assunto. Eles estavam tristes, e se entristeciam ainda mais quando se lembravam que vários irmãos morreram em prisões, alguns foram queimados como tochas humanas, outros morreram sob açoites e alguns foram despedaçados nas arenas dos leões. Simplesmente porque decidiram não negar o nome de seu salvador.

O que será deles? Será que algum dia nós os veremos novamente? Será que a morte não é mesmo o fim de tudo? De repente, os irmãos estavam perdendo a esperança, porque começaram a crê em Deus apenas para esta vida. Veja o que eles ouviram do apóstolo Paulo.

13Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. 14Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem.15Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. 16Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; 17depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. 18Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras. 1 Ts 4.13-18

Em relação aos crentes em Jesus que já morreram, chegará o dia em que todos eles serão ressuscitados e receberão novos corpos preparados para a eternidade.

No cronograma de Deus eles têm preferência. Depois, os que estiverem vivos à época da volta do Senhor serão transformados e arrebatados para o grande encontro.

Esse será realmente um grande encontro! Homens e mulheres de todas as línguas, povos, nações e épocas reunidos em uma grande festa. Jesus será o centro da festa, mas tem muita gente que certamente eu vou procurar por lá

Quero falar com o homem de Gadara que foi liberto por Jesus. Com Barnabé... eu quero ouvir as histórias daqueles primeiros dias, quando ele procurou o perseguidor Saulo e apresentou com o irmão Paulo. Quero ouvir de Jonas sobre a pregação em Nínive e o arrependimento da cidade inteira. Quero ouvir Martin Luther King falar sobre como foi permanecer firme em defesa da humanidade dos negros.

Mas tenho outra pessoa que quero encontrar por lá: minha avó Alzira. Lembro de sua vida de oração, do seu compromisso com o sustento da igreja (envelope preenchido), da sua fé em Jesus:

Em nada ponho a minha fé
Senão na graça de Jesus
No sacrifício remidor
No sangue do bom salvador

Será um reencontro maravilhoso, não tenho dúvida! Por isso o texto bíblico nos diz: consolai-vos uns aos outros com estas palavras, diz o apóstolo Paulo!

52num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta.

Quando terminar essa vida
e lá no céu eu chegar
Haverá uma multidão de irmãos
esperando pra me abraçar,

E perguntarão a uma voz,
voltados para mim
Oh conta-nos como você irmão,
venceu e chegou aqui.

E falarei, e cantarei de Jesus que me amou
E que por este pecador a si mesmo se entregou.
Foi graça, graça, superabundante graça
Foi Graça, graça, preciosa e doce graça.

Foi graça irmãos, Graça irmãos,
eu vos digo que foi assim
Foi só pela graça de Jesus
Que eu venci e cheguei aqui.

Celebração da Ceia do Senhor

Nessa grande festa, haverá um momento especial. Jesus falou desse momento quando celebrou a primeira Ceia com seus apóstolos:

Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o, e o deu aos discípulos, dizendo: “Tomem; isto é o meu corpo”.Em seguida tomou o cálice, deu graças, ofereceu-o aos discípulos, e todos beberam. E lhes disse: “Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos. Eu lhes afirmo que não beberei outra vez do fruto da videira, até aquele dia em que beberei o vinho novo no Reino de Deus”. Mc 14.22-24

A ceia nos foi deixada como um memorial do amor de Deus por nós, irmãos. Celebrar a ceia é manter viva na memória a maior demonstração de amor que esse mundo já viu.

Quem pode participar: todos que um dia entregaram sua vida a Jesus, que o receberam como seu Senhor e Salvador e estão em comunhão com a Igreja de Jesus. 

De que maneira participar: discernindo, isto é, compreendendo a natureza dessa celebração.

·     Memorial da morte vicária de Jesus
·     Celebração da unidade da Igreja
·     Anúncio da esperança da ressurreição

Examine-se cada um a si mesmo, e então coma do pão e beba do cálice.

Pois recebi do Senhor o que também lhes entreguei: Que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão e, tendo dado graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo, que é dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim”.

Da mesma forma, depois da ceia ele tomou o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue; façam isso sempre que o beberem em memória de mim”. Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor até que ele venha.

11 fevereiro 2018

A esperança que há em Jesus 5


Como ressuscitam os mortos?

(I) Mas alguém pode perguntar: “Como ressuscitam os mortos? Com que espécie de corpo virão?” Insensato! O que você semeia não nasce a não ser que morra. Quando você semeia, não semeia o corpo que virá a ser, mas apenas uma simples semente, como de trigo ou de alguma outra coisa. Mas Deus lhe dá um corpo, como determinou, e a cada espécie de semente dá seu corpo apropriado. Nem toda carne é a mesma: os homens têm uma espécie de carne, os animais têm outra, as aves outra, e os peixes outra. Há corpos celestes e há também corpos terrestres; mas o esplendor dos corpos celestes é um, e o dos corpos terrestres é outro. Um é o esplendor do sol, outro o da lua, e outro o das estrelas; e as estrelas diferem em esplendor umas das outras. 1Co. 15.35-41 (NVI)

Existem questões importantes nessa primeira explicação de Paulo sobre a maneira como a ressurreição acontecerá.

A criação de Deus é multiforme e variada. Não há limites para sua criatividade. Aqui na terra e por todo universo, essa atuação criativa de Deus é maravilhosa, diversa e cheia de processos de transformações.

Dentro da realidade em que hoje existimos já há muita diversidade na criação de Deus. Mas as possibilidades se tornam inimagináveis quando entendemos que a ressurreição em Cristo Jesus, pelo poder do Espírito Santo de Deus, é um portal de entrada para uma nova realidade.

A ressurreição nos conduzirá para uma nova forma de existência. Essa nova realidade, onde a morte e o pecado já não existem, tem o potencial de ser tão diferente daquilo que vivemos hoje quanto um cajueiro é diferente de uma castanha de caju.

(II) Assim será com a ressurreição dos mortos. O corpo que é semeado é perecível e ressuscita imperecível; é semeado em desonra e ressuscita em glória; é semeado em fraqueza e ressuscita em poder; é semeado um corpo natural e ressuscita um corpo espiritual. 1Co. 15.42-44 (NVI)

Perecível
Imperecível
Desonra
Glória
Fraqueza
Poder
Natural
Espiritual

Há religiões que veem o corpo e seu impulsos como um inimigo da vida com Deus. Há outras que veem o corpo como uma prisão para a verdadeira vida, que seria a vida do espírito. Mas o evangelho de Jesus reconhece o corpo como parte da boa criação de Deus, um elemento indivisível e inseparável da complexa natureza humana.

Aqui temos espaço para uma teologia do corpo, bem como para uma mordomia do corpo.

A nova realidade inaugurada pela ressurreição não é para almas desencarnadas. Para os seguidores de Jesus o corpo não é algo sem importância ou descartável, mas uma dádiva de Deus tanto para esta vida como para a eternidade.

O ser humano foi criado por Deus nessa condição: um ser complexo com corpo (físico), mente (consciência) e espírito (fagulha divina). Não devemos tentar separar essas dimensões ou privilegiar uma em detrimento das outras.

Tudo neste texto indica que a eternidade com Deus não será desencarnada. Nem tampouco encarnada em outro corpo. Mas que deste corpo natural “semeado” pela morte surgirá um corpo espiritual capaz de viver eternamente.

Portanto, a eternidade com Jesus é esperança para todos que sofrem com seus corpos adoecidos, fracos, corrompido e mortais. Além disso, quando o Senhor por graça e misericórdia cura alguns de nós de nossas enfermidades, é como se ele nos permitisse degustar a maravilhosa realidade da qual um dia participaremos.  

(III) Se há corpo natural, há também corpo espiritual. Assim está escrito: “O primeiro homem, Adão, tornou-se um ser vivente”; o último Adão, espírito vivificante. Não foi o espiritual que veio antes, mas o natural; depois dele, o espiritual. O primeiro homem era do pó da terra; o segundo homem, dos céus. Os que são da terra são semelhantes ao homem terreno; os que são dos céus, ao homem celestial. Assim como tivemos a imagem do homem terreno, teremos também a imagem do homem celestial.

Adão
Cristo
Primeiro Homem
Último Adão
Ser vivente
Espírito vivificante
Do pó da terra
Dos céus
Imagem do terreno
Imagem do celestial

Qual a natureza desse corpo espiritual? Aqui há uma pista importante para respondermos a essa pergunta. Paulo retomou o paralelo entre Adão e Cristo para nos dizer que o corpo transformado com o qual passaremos à eternidade é semelhante ao corpo ressuscitado de Jesus Cristo. Ele também disse isso aos filipenses.

Irmãos, sigam unidos o meu exemplo e observem os que vivem de acordo com o padrão que lhes apresentamos. Pois, como já lhes disse repetidas vezes, e agora repito com lágrimas, há muitos que vivem como inimigos da cruz de Cristo. O destino deles é a perdição, o seu deus é o estômago e eles têm orgulho do que é vergonhoso; só pensam nas coisas terrenas. A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Pelo poder que o capacita a colocar todas as coisas debaixo do seu domínio, ele transformará os nossos corpos humilhados, tornando-os semelhantes ao seu corpo glorioso. Fl 3.17-21 (NVI)

O que os evangelhos nos contam a respeito do corpo ressurreto de Jesus?

Ao cair da tarde daquele primeiro dia da semana, estando os discípulos reunidos a portas trancadas, por medo dos judeus, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “Paz seja com vocês!” Tendo dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegraram-se quando viram o Senhor. Jo 20.19,20
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Uma semana mais tarde, os seus discípulos estavam outra vez ali, e Tomé com eles. Apesar de estarem trancadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “Paz seja com vocês!” E Jesus disse a Tomé: “Coloque o seu dedo aqui; veja as minhas mãos. Estenda a mão e coloque-a no meu lado. Pare de duvidar e creia”. Jo 20.26,27
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Ao se aproximarem do povoado para o qual estavam indo, Jesus fez como quem ia mais adiante. Mas eles insistiram muito com ele: “Fique conosco, pois a noite já vem; o dia já está quase findando”. Então, ele entrou para ficar com eles. Quando estava à mesa com eles, tomou o pão, deu graças, partiu-o e o deu a eles. Então os olhos deles foram abertos e o reconheceram, e ele desapareceu da vista deles. Perguntaram-se um ao outro: “Não estava queimando o nosso coração, enquanto ele nos falava no caminho e nos expunha as Escrituras?” Lc 24.28-32
..........
Ao amanhecer, Jesus estava na praia, mas os discípulos não o reconheceram. Ele lhes perguntou: “Filhos, vocês têm algo para comer?” Eles responderam que não.

Ele disse: “Lancem a rede do lado direito do barco e vocês encontrarão”. Eles a lançaram, e não conseguiam recolher a rede, tal era a quantidade de peixes.

O discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!” Simão Pedro, ouvindo-o dizer isso, vestiu a capa, pois a havia tirado, e lançou-se ao mar. Os outros discípulos vieram no barco, arrastando a rede cheia de peixes, pois estavam apenas a cerca de noventa metros da praia. Quando desembarcaram, viram ali uma fogueira, peixe sobre brasas, e um pouco de pão.

Disse-lhes Jesus: “Tragam alguns dos peixes que acabaram de pescar”.

Simão Pedro entrou no barco e arrastou a rede para a praia. Ela estava cheia: tinha cento e cinqüenta e três grandes peixes. Embora houvesse tantos peixes, a rede não se rompeu. Jesus lhes disse: “Venham comer”.

Nenhum dos discípulos tinha coragem de lhe perguntar: “Quem és tu?” Sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-se, tomou o pão e o deu a eles, fazendo o mesmo com o peixe. Esta foi a terceira vez que Jesus apareceu aos seus discípulos, depois que ressuscitou dos mortos. Jo 21.4-14

Visível... palpável... com cicatrizes... alimentou-se... não era reconhecido imediatamente... memórias preservadas... não limitado pela matéria.

Há quem acredite que a vida eterna será uma espécie de existência não corpórea e não sensorial. No entanto o corpo ressuscitado de Jesus parece preservar todos os sentidos que conhecemos e, além disso, apresenta habilidades especiais que não conhecemos.

Isso parece confirmar que nossa humanidade não precisa ser negada, mas sim restaurada. Somos humanos e estamos limitados a essa condição. E é nessa condição que teremos acesso a eternidade.

Não precisaremos nos tornar anjos ou seres celestiais para estar com Jesus onde ele estiver; na verdade, mediante a ressurreição, pelo poder do Espírito Santo, veremos nossa humanidade transformada, libertada do pecado e da morte para sermos aquilo que de fato Deus planejou desde o início. Por isso...

Nossas emoções não devem ser negadas. Precisamos, sim aprender a lidar com elas de forma apropriada.

Nossos impulsos não devem ser negados, mas precisamos compreendê-los e aprender a expressá-los de forma sã e construtiva para nós e para os outros.

Nossas fraquezas não devem ser negadas. Mas reconhecidas mediante oração e pela busca da força que há no Senhor.

Nossos pecados não devem ser negados, mas sim objeto de confissão e arrependimento. Assim seremos perdoados e restaurados.

A esperança que temos em Cristo Jesus, portanto, não é a de que viveremos neste mundo uma vida impecável, mas a de que viveremos sob a graça de Deus, que nos acolheu mesmos pecadores. Não há encorajamento ao pecado quando afirmamos isso, porque não cabe nenhuma louvação à morte e à destruição. O que há é a compreensão da fala de Jesus quando ele afirmou.

 “Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim chamar justos, mas pecadores ao arrependimento”.

     
CONCLUSÃO

Quero, então, concluir resgatando três elementos dessa esperança de que temos de nossa ressurreição, pelo mesmo poder que ressuscitou a Jesus.

(1) A ressurreição nos conduzirá para uma realidade onde a morte e o pecado já não existirão. Não será uma aventura extracorpórea do espírito, nem uma projeção mental, nem uma expansão da alma. Porque sob nenhuma hipótese o corpo será esquecido.

(2) Não precisaremos nos tornar anjos ou seres celestiais para estar com Jesus onde ele estiver; na verdade, mediante a ressurreição, pelo poder do Espírito Santo, veremos nossa humanidade transformada, libertada do pecado e da morte para sermos finalmente aquilo que Deus planejou desde o início.

(3) A esperança que temos em Cristo Jesus, portanto, não é a de que viveremos neste mundo uma vida impecável, mas a de que viveremos aqui sob a graça de Deus, que nos acolheu mesmos pecadores, até que seja completada em nós a obra que ele começou.