20 julho 2007

Encontrando-se com Jesus - A Mulher e o Perfume

Introdução

Durante os meses de junho e julho estamos refletindo sobre alguns do muitos encontros que o Senhor teve durante seu ministério. Gente do povo, líderes religiosos, oficiais militares e todo tipo de gente se encontrou com Jesus e teve sua vida mudada com esse encontro.

O homem de Gadara, a mulher com uma hemorragia, Jairo e sua filha às portas da morte, o centurião de Cafarnaum e se escravo que estava doente e o homem rico que queria herdar a vida eterna são alguns desses exemplos.

Hoje vamos meditar sobre o encontro de Jesus com uma que tinha um perfume caríssimo. Esse episódio é narrado nos quatro evangelhos, mas nos vamos ler o texto que se encontra no evangelho de Mateu 26:6-13


(6) Estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso, (7) aproximou-se dele uma mulher que trazia um vaso de alabastro cheio de bálsamo precioso, e lho derramou sobre a cabeça, estando ele reclinado à mesa. (8) Quando os discípulos viram isso, indignaram-se, e disseram: Para que este disperdício? (9) Pois este bálsamo podia ser vendido por muito dinheiro, que se daria aos pobres. (10) Jesus, porém, percebendo isso, disse-lhes: Por que molestais esta mulher? pois praticou uma boa ação para comigo. (11) Porquanto os pobres sempre os tendes convosco; a mim, porém, nem sempre me tendes. (12) Ora, derramando ela este bálsamo sobre o meu corpo, fê-lo a fim de preparar-me para a minha sepultura. (13) Em verdade vos digo que onde quer que for pregado em todo o mundo este evangelho, também o que ela fez será contado para memória sua. (Mat 26:6-13)


O Cenário

Betânia era uma vila e pobre que fica a cerca de 3km de Jerusalém, a caminho para Jericó. Provavelmente ficava no lado leste do monte das oliveiras, aos pés do monte.

Era em Betânia que João Batista batizava (Joh 1:28). Por diversas vezes, quando ia a Jerusalém, o Senhor ficou hospedado em Betânia. Em uma dessas vezes, Ele conversou com Marta e Maria sobre o que era mais importante na vida (Lc 10:38-42). Foi lá que O Senhor ressuscitou Lázaro (Joh 11:1-44) e foi nas proximidades de Betânia que Jesus foi elevado aos céus.

Jesus chegara a Betânia seis dias antes da páscoa. Quatro dias depois, um fariseu chamado Simão, que havia sido curado por Jesus, ofereceu um jantar em Sua homenagem. Marta era uma das que serviam na festa e Lázaro era um dos convidados que estavam sentados à mesa com Jesus.

Jesus sabia que em poucos dias subiria a Jerusalém e lá seria preso a mando dos religiosos judeus. Ele sabia também que essa prisão resultaria na sua morte. Havia certa tensão no ar e os discípulos estavam atônitos com a resignação de Jesus quanto a Sua morte. Mas o jantar acontecia normalmente.

O Encontro

No tempo de Jesus as refeições não eram feitas em mesas do tipo que conhecemos hoje, nem as cadeiras em que se sentavam eram iguais às usamos. As refeições eram servidas em salões e eles usavam uma espécie de sofá sem encosto, nos quais se deitavam. Próximas a esses sofás, havia mesas baixas nas quais era posta a alimentação. Quem estivesse servindo as mesas, circulava por trás dos sofás em que os convidados estavam. O convidado de honra deitava-se próximo ao anfitrião.


Foi então que aparece uma mulher chamada Maria. O apóstolo João diz que era a irmã de Marta e Lázaro (Jo 11:12). Lucas afirma que ela aproximou-se por trás de Jesus e parou aos pés dele e começou a chorar (Lc 7:38).

Maria levava consigo um frasco feito de alabastro. O alabastro é uma espécie de pedra de calcário macia e de grande valor que era usada no antigo oriente para produzir pequenos frascos de perfume. Maria levava consigo um frasco onde cabia cerca de uma libra de perfume, aproximadamente 360 gramas. O frasco era tão bonito e caro que todos o notaram quando ela aproximou-se de Jesus.

Dentro do frasco, um bálsamo precioso: Nardo puro. O nardo era retirado de uma planta aromática com a qual se fazia perfume. Essa plantinha cresce no Himalaia, entre 3.300 e 5.100 metros de altitude, daí o preço exorbitante pelo qual eram vendidos os perfumes com essência de nardo. Maria, no entanto levava consigo um frasco de nardo puro. Os discípulos avaliaram o perfume em cerca 300 denários, algo como R$ 3.800,00 em nossos dias.

Ainda chorando, Maria quebrou o lacre do perfume e derramou o perfume sobre os pés e a cabeça de Jesus, misturando o perfume às suas próprias lágrimas. O Senhor não a impediu, nem tampouco a repreendeu. Sua morte estava às portas e ele considerou o desprendimento de Maria como uma boa ação digna de ser realizada. Maria estava preparando o corpo de Jesus para o seu sepultamento.

As reações

A reação foi imediata. Lucas diz que Simão, o anfitrião, um religioso cheio de preconceito sobre Maria, duvidou que Jesus fosse um profeta:

Mas, ao ver isso, o fariseu que o convidara falava consigo, dizendo: Se este homem fosse profeta, saberia quem e de que qualidade é essa mulher que o toca, pois é uma pecadora. (Luk 7:39)


Simão achava que apenas as pessoas de boa reputação poderiam aproximar-se do mestre. Para ele era inconcebível que o Messias tivesse contato com pecadores, ainda mais da qualidade de Maria.

Mas Jesus não repudiou a atitude de Maria, porque Simão estava errado. Ele mesmo já havia afirmado antes:

Jesus, porém, ouvindo isso, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos; eu não vim chamar justos, mas pecadores. (Mar 2:17)

Ninguém tem o direito de escolher sobre quem a graça do Senhor repousará. Ninguém tem o direito de fechar as portas do Reino de Deus àqueles considerados menos espirituais.

Qualquer pessoa independente de sua história de vida ou dos pecados que tenha cometido tem livre acesso a Cristo através da fé singela nele. Qualquer um que fizer como Maria e colocar-se aos pés de Jesus, chorando diante diante Dele o arrependimento dos seus pecados será acolhido pelo Senhor.

Os discípulos, e em especial Judas Iscariotes, preferiram reclamar de outra coisa. Alguns crentes são assim, quando alguém já reclamou de uma coisa ele procura outra coisa para reclamar, assim ele não fica pra trás.

As contas foram feitas com rapidez e chegaram a R$ 3.800,00. A palavra que veio à mente deles foi desperdício. Diante de tantas pessoas pobres e necessitadas era um desperdício derramar um perfume caríssimo nos pés e na cabeça de qualquer pessoa, até de Jesus. Judas disse o seguinte:

Por que não se vendeu este bálsamo por trezentos denários e não se deu aos pobres? (Joh 12:5)

É fácil ler e pensar: esse Judas realmente era mal intencionado. O Apóstolo João afirma que as intenções de Judas eram realmente escusas. O perfume vendido iria para a bolsa, um espécie de caixa que financiava o ministério de Jesus. Judas era um tesoureiro desonesto e enxergou a possibilidade de ganhar algum dinheiro.

Mesmo sendo Judas desonesto em relação ao dinheiro, Mateus afirma que o pensamento de que aquilo era um desperdício passou pela cabeça de todos eles.

(8) Quando os discípulos viram isso, indignaram-se, e disseram: Para que este desperdício? (9) Pois este bálsamo podia ser vendido por muito dinheiro, que se daria aos pobres. (Mat 26:8,9)


Enquanto Maria considerou que valia a pena desfazer-se de um precioso frasco de perfume para com isso demonstrar seu amor por Jesus, os discípulos viam nisso, no mínimo, má administração dos recursos. Para que? Perguntaram os discípulos. Por quê? Perguntou Judas. Toda pergunta precisa de respostas e Jesus não ficou calado diante da falta de compreensão de seus discípulos.

Para que?

Os discípulos ainda não haviam compreendido que o Reino de Cristo não era deste mundo. Eles não podiam lidar com a idéia de que o Cristo de Deus, o Messias libertador, seria preso, maltratado e por fim crucificado. O ministério de Jesus apenas começara. Ele ainda iria enfrentar os Judeus e por fim libertar o povo de Israel da opressão que pesava sobre eles. Estava claro para eles que esse ministério ainda precisava de muito recurso para avançar até o seu destino final. Para que então jogar fora um perfume tão caro? É melhor vendê-lo e guardar o dinheiro.

O Senhor percebe a falta de compreensão de seus discípulos e tenta explicar:

Ora, derramando ela este bálsamo sobre o meu corpo, fê-lo a fim de preparar-me para a minha sepultura. (Mat 26:12)


Não é desperdício, afirmou Jesus. Ela está preparando meu corpo para a minha inevitável sepultura, ainda que vocês não queiram aceitar, ainda que vocês não compreendam. Isso que você estão considerando jogar dinheiro fora, é na verdade o que de mais acertado ela poderia fazer, por isso não a importunem.

Deus nos concede recursos os mais diversos. Dinheiro, bens, disposição para trabalhar, relacionamentos, saúde, habilidade para ensinar, inteligência, criatividade, capacidade para empreender, conhecimento e tantos outros. Jesus tenta explicar que só duas maneiras de usar o que temos recebido: dentro ou fora do Reino de Deus.

Até aí os discípulos concordavam. Eles até estavam pensando em vender o perfume e comprar uns exemplares da Torá em uma linguagem mais popular para distribuir na periferia de Jerusalém. Mas o que Jesus queria explicar era que esse não era um projeto do Pai. Não era o passo seguinte para o estabelecimento do Reino. O passo seguinte era a morte do filho de Deus.

Não somos as pessoas confiáveis para decidir por nós mesmos o destino dos bens que o Senhor nos deu por empréstimo, a não ser que estejamos sintonizados com o mover de Deus e com o desenrolar do avanço do Seu Reino.

Os discípulos não estavam compreendendo que o avanço do Reino de Deus estava ligado diretamente à própria pessoa de Cristo e sua morte na Cruz. Por isso, qualquer investimento em direção a Ele era legítimo e necessário. Da mesma forma, meu irmão, seu dinheiro, seus bens e seus dons só estarão sendo corretamente aplicados se o forem para o avanço do Reino de Deus.

Os discípulos tinham seus próprios caminhos para um Reino que era mais deles do que de Cristo. Na cabeça de alguns isso passava inclusive por lugares de honra e poder, um à direita e outro à esquerda. Mas esses não eram os caminhos de Cristo.

Você também tem caminhos próprios para o seu Reino? Você tem aplicado neles dinheiro, bens e a própria vida? Pode ser que você se surpreenda, mas não vale apostar em nada que esteja fora do caminho de Deus para o estabelecimento do Reino Dele.

Por que?

Por que, perguntou Judas, por que não se vendeu esse perfume. A pergunta poderia ser feita a Maria. Porque você não vendeu esse perfume? Maria, será que você tá batendo bem da cabeça? Ô Maria, porque você insiste em aplicar seu dinheiro nessa igreja? Ô José, porque você continua gastando seu tempo nessas reuniões? Será que você perdeu a noção do que é sensato? Só poderia ser a boba da Maria!

Eram perguntas ferinas com motivações escusas. O Senhor então protegeu Maria. E explicou ao seus acusadores em forma de parábola.

(40) E respondendo Jesus, disse-lhe: Simão, tenho uma coisa a dizer-te. Respondeu ele: Dize-a, Mestre. (41) Certo credor tinha dois devedores; um lhe devia quinhentos denários, e outro cinquenta. (42) Não tendo eles com que pagar, perdoou a ambos. Qual deles, pois, o amará mais? (43) Respondeu Simão: Suponho que é aquele a quem mais perdoou. Replicou-lhe Jesus: Julgaste bem. (44) E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta com suas lágrimas os regou e com seus cabelos os enxugou. (45) Não me deste ósculo; ela, porém, desde que entrei, não tem cessado de beijar-me os pés. (46) Não me ungiste a cabeça com óleo; mas esta com bálsamo ungiu-me os pés. (47) Por isso te digo: Perdoados lhe são os pecados, que são muitos; porque ela muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama. (48) E disse a ela: Perdoados são os teus pecados. (Luk 7:40-48)

Maria quebrou o vaso de alabastro com nardo puro e o derramou sobre os pés e a cabeça do Senhor porque seu coração estava cheio de gratidão. Ela era uma percadora que havia alcançado o perdão do Senhor.

Ela não fazia parte de nenhuma família importante de sacerdotes, nem tinha profetas em sua linhagem. Ela não era uma profunda conhecedora da Torá, e nem mesmo era bem recebida nas sinagogas. Os seus pecados eram muitos, mas o perdão de Jesus era ainda maior, por isso seu coração estava cheio de gratidão. Por isso frasco de perfume caríssimo não era algo a que ela pudesse se apegar. O seu Senhor merecia muito mais.

Enquanto cada um de nós não compreendermos o quanto somos pecadores, o quanto os nossos pecados ofendem ao Senhor, não haverá lugar em nosso coração para a gratidão.

Enquanto nos acharmos dignos, honestos e merecedores de um tratamento especial por parte do Senhor, não compreenderemos a Sua Graça, que nos alcançou sem que nós merecêssemos nada; e o nosso amor por Ele será sufocado pelo amor aos vasos de alabastro que encontramos pelo caminho.

Conclusão

Como Jesus predisse, a história de Maria é contata e recontada em todos os lugares onde o evangelho tem chegado. É a história de uma pecadora cheia de gratidão que abriu mão de algo precioso aos olhos de todos apenas para fazer parte do avanço do Reino de Deus.

Qual é sua história, meu amigo? Você tem feito com Simão que se achava tão bom que não precisa tanto assim de Jesus? É difícil achar em seu coração gratidão a Ele? Lembre-se então que sem Ele sua vida está destinada à separação de Deus. Mas o arrependimento sincero, chorado aos pés dele resultará em perdão e vida eterna.

Qual é a sua história, meu irmão? Como ela será contato no futuro? O que dirão os filhos dos filhos dos seus filhos? Oro ao Senhor para que sua história seja a história de Maria, que colocou o que de melhor ela tinha a serviço do Reino de Deus.

10 julho 2007

George Campbell Morgan (1863 - 1945)

George Campbell Morgan nació el 9 de diciembre de 1863, en una granja de Tetbury, Gloucestershire, Inglaterra. Fue hijo de un piadoso ministro bautista de tradición puritana. Su casa trasuntaba verdadera piedad.

Morgan fue un niño enfermizo, incapaz de asistir a la escuela, por lo que tuvo que ser enseñado en casa. El resultado fue una sólida inclinación por el estudio que llevó durante toda su vida. Recluido en casa por largos períodos, solía entretenerse predicando a las muñecas de sus hermanas.
Cuando Morgan tenía 10 años de edad, el evangelista norteamericano D. L. Moody fue por primera vez a Inglaterra, y el efecto de su ministerio, más la dedicación de sus padres, dejó tal impresión en la vida del joven Morgan, que a los 13 años predicó su primer sermón. Dos años después, él ya predicaba regularmente en capillas rurales los domingos y festivos.

Sin embargo, a los 19 años, su mente se entrampó en las teorías del materialismo. Estudió filosofía, y mientras más leía, más preocupado se tornaba. Dejó su Biblia cerrada durante dos años en lo que él llamó el «eclipse» de su fe. Cuando llegó a los 21 años, estaba lleno de dudas. Entonces guardó con llave sus libros filosóficos en un armario, se compró una nueva Biblia y la leyó de principio a fin. Recordando esos años caóticos, Morgan escribió después: «La única esperanza para mí fue la Biblia... Dejé de leer libros sobre la Biblia y empecé a leer la Biblia misma. Allí vi la luz y fui devuelto al camino». Durante los siete años siguientes, él leyó sólo la Biblia, en total, más de 50 veces.

Entre 1883 y 1886, él enseñó en una escuela judía en Birmingham, de cuyo director, un rabino, aprendió a valorar la herencia de Israel.

Morgan trabajó con D. L. Moody y Sankey en su recorrido evangelístico por Gran Bretaña en 1883. En 1886, a los 23 años, dejó su profesión de maestro, y se consagró a tiempo completo al ministerio de la Palabra.
Pronto su reputación como predicador y expositor de la Biblia abarcó Inglaterra y se extendió a los Estados Unidos.
Fue ordenado como ministro congrega-cional en 1890, habiendo sido rechazado dos años antes por el Ejército de Salvación y por los metodistas wesleyanos, en su sermón de prueba. ¡Esta parece ser la suerte de muchos hombres de Dios, ser reprobados por los hombres, para ser vindicados después por Dios mismo!

En 1896, D. L. Moody lo invitó a dar una conferencia a los estudiantes del Instituto Bíblico Moody, en Estados Unidos. Ésta fue la primera de sus 54 travesías por el Atlántico para ministrar la Palabra. Tras la muerte de Moody en 1899, Morgan asumió el cargo de director de la Conferencia Bíblica de Northfield, que aquél había dirigido por muchos años. Los miles de convertidos por el ministerio de Moody necesitaban un maestro de la Biblia para fortalecer y profundizar su fe. Campbell Morgan llegó a ser ese maestro.

El método de Morgan era orar, a menudo brevemente, y luego estudiar la Escritura misma –tomándola en su pleno contexto– antes de iniciar los comentarios. Él nunca usó la pluma para hacer ninguna anotación sobre alguno de los libros de la Biblia antes de leerlo por lo menos 50 veces. Esto daba a su trabajo una extraordinaria frescura e inspiración. Él rara vez citaba a otros maestros de la Biblia, ni dependía de la luz que otros recibieron. Sus exposiciones bíblicas aun hoy resultan tan motivadoras e inspi-radoras, que uno no puede sino maravillarse de la luz que Morgan recibió de la Palabra.

En 1904, Campbell Morgan asumió la dirección de la congregación de la famosa Capilla de Westminster, conocida como «el bastión del no-conformismo» en Londres. La congregación estaba de capa caída por ese tiempo, y añoraba los viejos y dorados tiempos de Samuel Martin, quien la había pastoreado entre los años 1842 y 1878. El profundo conocimiento bíblico, y la presencia imponente de Campbell Morgan, además de su correctísima dicción, le hicieron muy pronto conocido. La Capilla de Westminster revivió. Pronto instituyó una escuela bíblica nocturna los viernes, que más tarde llegó a ser la Escuela de Teología de la Capilla de Westminster.

Poco después, Morgan estableció la Conferencia Bíblica Mundesley, una versión inglesa de la Northfield de Moody, que reunía anualmente a eminentes ministros y obreros cristianos de varias corrientes denominacionales y países. Mundesley llegó a ser una parte vital de la Capilla de Westminster.

Tras un largo pastorado, se retiró en 1916, debido a una debilitadora enfermedad, convirtiéndose luego en un predicador itinerante. En 1919 y 1932 realizó amplias giras evangelísticas y de predicación en Estados Unidos. Muchos miles de personas le oyeron predicar en casi cada estado y en Canadá. Durante un año (1927-1928) sirvió en la facultad del Instituto Bíblico de Los Angeles, y durante un año (1930-1931) fue un expositor de la Biblia en la Universidad de Gordon de Teología y Misiones en Boston. Entre 1929 y 1932 fue pastor de la Iglesia del Tabernáculo Presbiteriano en Filadelfia, Pennsylvania.

El atractivo de Morgan era asombroso. A menudo cuando él hablaba, las muchedumbres eran tan grandes que era necesario el control policial. F. B. Meyer cuenta que cierta vez él compartió el púlpito con Campbell Morgan en la Conferencia de Northfield, y que la gente llegaba en tropel a escuchar las brillantes exposiciones de éste sobre las Escrituras. Meyer confesaría después que al principio tuvo envidia, pero luego encontró un maravilloso remedio: «La única manera por la cual yo pude conquistar mis emociones fue orando por Morgan cada día».

Más tarde, en 1933, Morgan habría de reasumir el pastorado de Westminster hasta el año 1943. Su vida terrenal de testimonio y servicio concluyó en mayo de 1945.
Un rico legado para la Iglesia

Campbell Morgan fue, durante toda su vida, fiel a su vocación: «Sólo hay una cosa que quiero hacer y no puedo evitarlo: predicar», solía decir. Expositivo en sus sermones, siempre se ciñó al texto bíblico y a él apeló en primera y última instancia.
Fue, además, un prolífico pero profundo de libros, folletos, tratados y artículos. Entre sus libros publicados en inglés se destacan: «Las Parábolas del Reino», los once volúmenes del «Púlpito de Westminster», «La Biblia analizada», en diez volúmenes, y «Una Exposición Completa de la Biblia».

En español se han publicado: «Principios básicos de la vida cristiana», «Profetas menores», «El discipulado cristiano», «Las enseñanzas de Cristo», «El Espíritu de Dios», «Evangelismo»; «El ministerio de la predicación», «Pedro y la Iglesia», «La perfecta voluntad de Dios», «El plan de Dios para las edades», «Principios básicos de la vida cristiana», «Los triunfos de la fe», y «El último mensaje de Dios al hombre», por la editorial CLIE, de España; y «Las cartas de nuestro Señor», «Jesús responde a Job», «El corazón de Dios: Oseas», «Grandes capítulos de la Biblia» (dos volúmenes), «¡Me han defraudado!: Malaquías», «Las Crisis de Cristo» (dos volúmenes), por la Editorial Hebrón, de Argentina.

Aunque no pueda atribuirse a G. Campbell Morgan la apertura de grandes verdades bíblicas, como hicieron otros grandes siervos de Dios, él expuso la Biblia con luz fresca y con una expresión muy peculiar.

Gracias a su inspiradora y vigorosa predicación, Morgan atrajo a miles a amar la Biblia a través de sus mensajes, y sus libros de reflexiones bíblicas son populares entre los buscadores del Señor aún en nuestros días. Los escritos de Campbell Morgan tienen una profunda visión, son únicos e incomparables en expresividad. El Señor Jesús le dio una revelación especial para traer al pueblo de Dios a la comunión con Él, siendo nutrido e iluminado a través de un conocimiento espiritual de la Biblia.

Encontrando-se com Jesus – O Homem Rico





Hoje vamos meditar sobre o encontro entre Jesus e um homem que queria saber como herdar a vida eterna. Essa história está narrada no evangelho de Lucas 18:18-23 e também nos evangelhos de Mateus (19:16-22) e Marcos (10:17-22).

(18) E perguntou-lhe um dos principais: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna? (19) Respondeu-lhe Jesus: Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão um, que é Deus. (20) Sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; honra a teu pai e a tua mãe. (21) Replicou o homem: Tudo isso tenho guardado desde a minha juventude. (22) Quando Jesus ouviu isso, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa; vende tudo quanto tens e reparte-o pelos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me. (23) Mas, ouvindo ele isso, encheu-se de tristeza; porque era muito rico.
Esse encontro normalmente é citado como a história do jovem rico. E embora no evangelho de Mateus ele seja chamado de jovem, nos evangelhos de Marcos e Lucas o perfil é de um homem maduro, com posição de destaque na sociedade.

Todos os evangelhos reforçam a idéia de que ele tinha algum tipo de autoridade em sua comunidade (em outras palavras, poder) e que era um homem riquíssimo (Lc 18:23) ou dono de muitas propriedades (Mc e Lc).

Nosso personagem de hoje era um homem com profundas raízes religiosas. Ele estava preocupado com a vida eterna. Nesta vida ele já tinha o suficiente, mas ele se sentia inseguro em relação à eternidade.

Nós não sabemos a origem da sua riqueza. Talvez ele tivesse feito por onde, trabalhado arduamente em seus empreendimentos e investido corretamente os seus ganhos até que se tornou dono de muitas propriedades; ou quem sabe ele era de uma família rica que havia deixado para ele uma grande herança, muitos bens e muita riqueza.

De uma forma ou de outra, parece que ele vai ao encontro de Jesus porque sentia que agora era necessário garantir também uma boa vida eterna.

Encontrando-se com Jesus – O Centurião de Cafarnaum



Introdução

Nesta série de mensagens “Encontrando-se com Jesus” temos meditado sobre personagens que tiveram suas vidas mudadas através da vida e da presença do Senhor Jesus. O homem de Gadara, a mulher que sofria com uma hemorragia e Jairo, o chefe da sinagoga que tinha uma filha doente, tiveram suas vidas tocadas pela presença transformadora de Cristo.

Hoje vamos conhecer a história de um militar da cidade de Cafarnaum. Ele também teve um encontro com Jesus e sua história está narrada no evangelho de Lucas 7: 1-10.

(1) Tendo Jesus concluído todas as suas palavras dirigidas ao povo, entrou em Cafarnaum. (2) E o servo de um centurião, a quem este muito estimava, estava doente, quase à morte. (3) Tendo ouvido falar a respeito de Jesus, enviou-lhe alguns anciãos dos judeus, pedindo-lhe que viesse curar o seu servo. (4) Estes, chegando-se a Jesus, com instância lhe suplicaram, dizendo: Ele é digno de que lhe faças isto; (5) porque é amigo do nosso povo, e ele mesmo nos edificou a sinagoga. (6) Então, Jesus foi com eles. E, já perto da casa, o centurião enviou-lhe amigos para lhe dizer: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa. (7) Por isso, eu mesmo não me julguei digno de ir ter contigo; porém manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado. (8) Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens, e digo a este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz.

(9) Ouvidas estas palavras, admirou-se Jesus dele e, voltando-se para o povo que o acompanhava, disse: Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé como esta. (10) E, voltando para casa os que foram enviados, encontraram curado o servo. enviados, encontraram o servo com saúde. (Lucas 7:1-10)
Entre os vários encontros que Jesus teve com tantas pessoas durante o seu ministério esse é um dos mais surpreendentes. Ao narrar esse fato, Lucas conta uma história em que a atitude dos personagens envolvidos parece não ser coerente com o que se esperaria de cada um deles.

• Primeiro vemos o dono de um servo que o estimava a ponte de preocupar-se com a saúde dele, em vez de simplesmente descartá-lo, como seria normal e aceitável;
• Olhando por outro ponto de vista, vemos um militar romano, quer representava a autoridade de Roma, se submetendo a pedir ajuda a líderes religiosos de um povo dominado;
• É possível também ver anciãos judeus intercedendo em favor de um oficial do exército estrangeiro, de um povo que lhes oprimia;
• Por outro lado esses mesmo líderes religiosos judeus, que sempre estiveram do lado oposto a Jesus, nesta história suplicam ao Mestre para que ele faça uma cura;
• Por fim, vemos Jesus, o filho de Deus, o autor e consumador da fé, admirado com a fé de um militar romano.

Porque essas pessoas de Cafarnaum parecem agir fora do script que se espera delas? O ponto central dessa questão parece ser a fé demonstrada pelo centurião de cafarnaum. Um tipo de fé que Jesus não encontrou com muita freqüência em seus dias, mas que o deixou alegre e muito animado.

18 junho 2007

Encontrando-se com Jesus – Jairo e sua Filha

TRAZENDO À MEMÓRIA

Domingo passado vimos o encontro de Jesus com uma mulher que sofria há doze anos com uma hemorragia.

Em uma grande demonstração de fé, aquela mulher venceu barreiras religiosas, sociais e emocionais para chegar perto do Senhor Jesus Cristo. Ela acreditava que se apenas tocasse a orla da sua roupa ficaria curada.

Esgueirando-se entre a multidão, ela tocou as vestes de Jesus é imediatamente a doença que lhe atormentava por doze anos foi embora.

Espremido no meio da multidão, Jesus quis saber quem o havia tocado. A pergunta parecia não fazer sentido, mas o Senhor queria curar não apenas o corpo daquela mulher, mas sua alma. Por isso ele insistiu, até que ela se apresentou e testemunhou sobre como ela tinha chegado até ali e como havia sido curada.

Aquele que curou o corpo também restaurou o relacionamento da mulher consigo mesma: antes ela escondia o próprio rosto, agora se apresentava diante da multidão.

Aquele que estancou a hemorragia, também restaurou o relacionamento da mulher com sua comunidade: antes rejeita pela religião e pela sociedade, agora ela não precisava mais isolar-se das pessoas.

Aquele que curou o corpo, também restaurou o relacionamento daquela mulher com o Senhor: antes ela só enxergava a orla da roupa de Jesus, agora falava com ele frente a frente, olhos nos olhos.
INTRODUÇÃO

Hoje vamos meditar sobre a história de um homem chamado Jairo e sua filha. O texto é Lucas 8: 40-42, 49-56.

(40) Ao regressar Jesus, a multidão o recebeu com alegria, porque todos o estavam esperando. (41) Eis que veio um homem chamado Jairo, que era chefe da sinagoga, e, prostrando-se aos pés de Jesus, lhe suplicou que chegasse até a sua casa. (42) Pois tinha uma filha única de uns doze anos, que estava à morte. Enquanto ele ia, as multidões o apertavam.

(49) Falava ele ainda, quando veio uma pessoa da casa do chefe da sinagoga, dizendo: Tua filha já está morta, não incomodes mais o Mestre. (50) Mas Jesus, ouvindo isto, lhe disse: Não temas, crê somente, e ela será salva. (51) Tendo chegado à casa, a ninguém permitiu que entrasse com ele, senão Pedro, João, Tiago e bem assim o pai e a mãe da menina. (52) E todos choravam e a pranteavam. Mas ele disse: Não choreis; ela não está morta, mas dorme. (53) E riam-se dele, porque sabiam que ela estava morta. (54) Entretanto, ele, tomando-a pela mão, disse-lhe, em voz alta: Menina, levanta-te! (55) Voltou-lhe o espírito, ela imediatamente se levantou, e ele mandou que lhe dessem de comer. (56) Seus pais ficaram maravilhados, mas ele lhes advertiu que a ninguém contassem o que havia acontecido.


Do outro lado do mar da Galiléia, Jesus tinha libertado um outro homem da opressão de forças espirituais que queriam destruí-lo. Aquele homem que havia perdido o controle do seu corpo, das suas emoções e da sua mente. Vivendo antes sob o domínio de demônios, depois de encontrar-se com Jesus ele foi liberto. O encontro de Jesus com Jairo aconteceu quando o Senhor estava voltando da região de Decápolis; no meio de uma multidão que festejava o Seu.

Jairo e o Encontro

Jairo era chefe de uma sinagoga. Entre as suas atribuições estava a presidência da assembléia, interpretar a lei, decidir sobre questões legais, administrar a justiça, abençoar os casamentos e decretar os divórcios, a direção do culto na sinagoga, a seleção daqueles que deveriam liderar a oração, ler as escritura e pregar. Geralmente apenas uma pessoa ocupava essa posição em cada sinagoga, tornando-se alguém influente em sua comunidade.

Jairo era um homem respeitado, culto, inteligente, com boa formação acadêmica e religiosa. Mas quando Jesus desceu do barco e a multidão festejava o seu retorno, o semblante de Jairo não era de alegria. Ele demonstrava um misto de tristeza e esperança. Sua filha de doze anos estava à beira da morte.

Perder um filho deve ser uma experiência tenebrosa. É uma situação que foge ao curso natural da vida. A Bíblia não dá detalhes sobre a doença de garota, mas é certo que era algo muito grave. Jairo vivia sobre a sombra da morte de sua única filha.

É fácil imaginar que Jairo usou de todos os recursos disponíveis para curar sua filha. Os melhores médicos, os melhores remédios. Cuidado e carinho não devem ter faltado àquela menina. Mas ainda assim, a morte rondava a vida daquela família e Jairo, o chefe da sinagoga, não podia fazer mais nada.

Você está vivendo uma situação parecida com a de Jairo? Talvez não com uma filha à beira morte, mas com alguma situação sobre a qual você já não tem mais controle? Você já usou todos os seus recursos, a sua inteligência e a sua influência para solucionar essa questão, mas nada mudou?

Eu quero lhe encorajar a tomar uma atitude que deveria ter sido tomada desde o começo da sua angústia: prostrar-se aos pés de Jesus e suplicar pela ajuda Dele.

(41) Eis que veio um homem chamado Jairo, que era chefe da sinagoga, e, prostrando-se aos pés de Jesus, lhe suplicou que chegasse até a sua casa.

O chefe da sinagoga, sem alternativa para doença da filha, foi procurar a Jesus. Mas aqueles que conhecem o Filho de Deus com seu salvador não precisam esperar. Podem suplicar e clamar por socorro em qualquer tempo.

As coisas anda complicadas? Parece que nada dá certo? Parece que na batalha da vida você sempre está perdendo? Os problemas são maiores que sua capacidade para resolvê-los? Faça como Jairo, prostre-se aos pés de Jesus e suplique que Ele chegue até a sua casa! O Senhor Jesus prontamente atendeu ao chamado do chefe da sinagoga e também vai atender ao seu chamado.

Um Encontro Atrapalhado

No caminho para a casa de Jairo aglomerou-se uma grande multidão em volta de Jesus. No meio da multidão o Senhor para e pergunta quem o havia tocado. Em resposta à pergunta de Jesus, começa então uma discussão do tipo “não fui eu”, “eu também não”.

O que se passava no coração de Jairo enquanto os discípulos ignoravam o significado da pergunta de Jesus? O que se passava no coração de Jairo no momento em que Jesus insistiu em querer saber quem o havia tocado? Um turbilhão de pensamentos deve ter tomado conta da mente de Jairo

· Porque Jesus se aproxima de gente tão tosca e sem compreensão das coisas?
· Minha filha está à beira da morte; nós precisamos ir logo.
· Isso não está certo! Eu sou o chefe da sinagoga!
· Porque Jesus parou, que pergunta boba é essa?

Mas os sentimentos dele não tinham nenhuma base real. Não havia ninguém contra ele. Ninguém queria impedir Jesus de chegar até a sua casa. Ninguém deseja o mal para sua filha. Simplesmente Jesus tinha feito uma pergunta, aparentemente estranha, e as pessoas estavam tentando responder.

Jairo não conseguia enxergar muita coisa além de si mesmo e de sua filha à beira da morte. Ele estava tão ansioso por ver resolvidos seus próprios problemas que não era capaz de lidar com o tempo de Deus.

O tempo é uma criação de Deus. Ele está fora do tempo. Por isso, para Ele, um dia é como mil anos e mil anos como um dia. Jesus era Deus feito gente. Paulo diz que tudo que existe (inclusive o tempo) foi feito por Ele e João afirma que Ele estava no princípio com Deus, portanto Jesus já existia fora da dimensão do tempo. Ele mesmo afirma isso em João 8:58 quando afirma: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU sou.

O tempo estava passando, sua filha piorava cada vez mais, porque Jesus não ia logo? Jairo não sabia que Jesus é Senhor do também do tempo.

Pode ser que você já tenha feito como Jairo. Pode ser que você já se prostrou em oração diante dele e pediu ajuda. Ou, talvez, você fez uma oração simples e sincera pedindo a intervenção dele em um problema que você não sabe com resolver.

Mas parece que o Senhor não chega! Parecer que outras pessoas têm furado a fila e sido atendidos na sua frente. Um irmão conta uma bênção aqui, outro conta as maravilhas de Deus no programa de TV, outro foi curado acolá. Aí você começa a se sentir desprezado e abandonado pelo Senhor. Em seguida um desânimo vai tomando conta da sua relação com Deus e seu coração vai cedendo lugar até à inveja. Afinal, parece que Deus realmente dá mais atenção aos outros do que a você.

Lembre-se disso: É melhor o tempo de Deus do que o seu tempo. É melhor a vontade de Deus do que sua vontade. É melhor o agir de Deus do que as suas trapalhadas.

Se você em oração chamou o Senhor para fazer parte da sua vida, ele não o abandonará. Ele é Senhor do tempo e está permanentemente trabalhando para que você se torne mais parecido com o Seu filho Jesus Cristo.

Pode parecer que está demorando, pode parecer que dessa vez vai tudo por água abaixo, mas você precisa se lembrar de que o Senhor está no controle de todas as coisas e confiar Nele. Ele quer o seu bem! Ele não se atrasa.

O apóstolo Pedro advertiu a Igreja de que chegaria uma época em que o tempo de Deus seria questionado. Uma época em que as pessoas zombariam de Deus e o acusariam de estar atrasado.

(3) tendo em conta, antes de tudo, que, nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões (4) e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. (5) Porque, deliberadamente, esquecem que, de longo tempo, houve céus bem como terra, a qual surgiu da água e através da água pela palavra de Deus, (6) pela qual veio a perecer o mundo daquele tempo, afogado em água. (7) Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios. (8) Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia. (9) Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. (II Pedro 3:3-9).

Jesus atrasado

É possível que o encontro de Jesus com a mulher que tocou nas suas vestes e foi curada no meio daquela multidão não tenha durado mais que meia hora. No entanto esse tempo foi suficiente para que a menina não resistisse e morresse. Jesus tinha se atrasado.

(49) Falava ele ainda, quando veio uma pessoa da casa do chefe da sinagoga, dizendo: Tua filha já está morta, não incomodes mais o Mestre.

Tinha acontecido aquilo que Jairo mais temia. Sua única filha havia morrido. As orações tinha sido em vão, o clamor ao filho de Deus não dera resultado. Não era preciso mais incomodar a Jesus. Jairo deve ter baixado a cabeça e começado a chorar a filha morta.

É assim que você se encontra? De cabeça baixa, pranteando sua filha morta, lamentando o emprego perdido, lamentando o carro batido, chorando o casamento desfeito, lamentando a doença descoberta...

É isso que você tem ouvido? Que sua fé foi fraca, você não pediu o suficiente, você tem algum pecado escondido, deve ter uma maldição hereditária, você não é uma pessoa de sorte, alguma coisa está errada com você... E por isso não vale mais a pena incomodar o mestre?

Em nome de Jesus ouça as palavras que o Senhor disse para Jairo: (50) Mas Jesus, ouvindo isto, lhe disse: Não temas, crê somente, e ela será salva.

Não se assuste com as circunstâncias tenebrosas, não se apavore com os problemas sem solução, não se angustie com a aparente demora de Deus. Não tenha medo, creia somente!

Poder sobre a Morte

Jairo seguiu com Jesus. Quando chegou em casa, os pranteadores já estavam instalados. O clima era de dor e consternação. O choro dos vizinhos e amigos era ouvido por toda a casa. Era um choro legítimo de quem sabia que nada mais podia ser feito: a menina estava morta.

Jesus então diz algo que provoca a zombaria daqueles que tinha acompanhado a morte da menina.

(52) E todos choravam e a pranteavam. Mas ele disse: Não choreis; ela não está morta, mas dorme. (53) E riam-se dele, porque sabiam que ela estava morta.

Quando no meio da dor e do sofrimento parece que vai surgir uma esperança, sempre tem alguém para zombar e fazer pouco caso. Quando um fio tênue de esperança é tecido em nosso coração pela Palavra de Deus, sempre aparece alguém para parti-lo e nos amarrar novamente à nossa dor.

Jesus então toma a menina morta pela mão e diz: menina levanta-te! A vida retornou ao corpo morto da menina e ela se colocou de pé.

(50) Mas Jesus, ouvindo isto, lhe disse: Não temas, crê somente, e ela será salva.

De repente a zombaria daqueles que fizeram pouco caso cessou. De repente o choro dos que haviam perdido a esperanças cessou. De repente a desconfiança transformou-se em testemunho do grande poder de Deus. De repente a morte deu lugar à vida.

Em Oração

A Bíblia a afirma que a justa recompensa pelos nossos pecados é a morte. Somos uma espécie de mortos vivos, porque a condenação do nosso pecado está sobre nós.

Mas hoje você viu que Jesus tem poder sobre a morte.

Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, (Efésios 2:1)

Vocês estavam mortos em pecados e seus desejos pecaminosos ainda não tinham sido afastados. Então Ele deu-lhes participação na própria vida de Cristo, porque lhes perdoou todos os pecados (Colossenses 2:13 – BV)

Hoje você tem a oportunidade de arrepender-se da vida vivida longe de Deus, em rebeldia a Ele e receber perdão pelos seus pecados. Hoje você tem a oportunidade de trocar a condenação de morte que pesa sobre você por uma sentença de vida.

Jesus disse que para Deus tudo é possível. Disse também que tudo que pedirmos a Deus em nome de Jesus, receberemos. Pedir em nome de Jesus é submeter nossa vontade à vontade Dele e aguardar o tempo de Deus.

Se você hoje está na mesma situação de Jairo, com um causa considerada perdida ou um problema sobre o qual não há mais nada que você possa fazer, eu quero encorajar a fazer o mesmo que fez Jairo o chefe da sinagoga e prostrar-se diante do Senhor entregando a Ele o seu problema.

Jairo não disse uma palavra depois de prostrar-se diante de Jesus. O seu silêncio diante da aparente derrota foi sua resposta de confiança no poder de Jesus.

Ajoelhe-se agora e entregue ao Senhor sua causa perdida.