08 fevereiro 2006

Quanto Vale a Vida Humana?



Por Aristarco Coelho

Esses dias, fiquei chocado com duas notícias. Como todas as notícias do nosso mundo on-line, elas apareceram na primeira página no jornal da noite, mudaram para uma coluna lateral na manhã do dia seguinte, no final do dia já eram notas de rodapé e desapareceram no seu aniversário de 72 h.

Em São Paulo, Carolina dos Santos, uma estagiária de 22 anos, arquitetou e executou um plano macabro para assumir uma vaga na empresa em que trabalhava. Encomendou o assassinato da colega de trabalho que ocupava uma posição na tesouraria da empresa. Renata escapou da emboscada e afastou-se da empresa temporariamente. Mônica, funcionária no departamento de RH, que substituiu Renata, não teve a mesma sorte e morreu atingida por cinco tiros. Mônica havia acabado de voltar de sua licença maternidade. Deixou órfãos um bebê e um garoto de nove anos. Respondendo a uma entrevista, Carolina falou sobre a colega: “Ela Morrendo, eu teria a minha chance”.

Em Belo Horizonte uma mãe, após sair do hospital com sua filha recém nascida, pôs a criança dentro de um saco, amarrou e jogou na Lagoa da Pampulha. O inquérito concluído pelas autoridade aponta como motivo o fato de que o pai da pequena Letícia (nome dado pela Justiça) não era o homem com quem Simone estava vivendo, o que seria embaraçoso de explicar. Sob a pressão das câmeras, Simone referiu-se à filha recém nascida como “A droga dessa menina”.

Diante de histórias como essas, é impossível não refletir sobre o valor que a vida humana tem em nossa sociedade. Cada vez mais, tenho visto a vida perder a disputa quando é colocada lado a lado com dinheiro, poder, prazer, bem-estar, reconhecimento ou outros elementos menos atrativos.

Talvez, para entender o enrosco em que nos metemos, se deva voltar a perguntar por que a vida humana deveria ter valor? O que deveria nos mover a preservá-la, a colocá-la em uma posição privilegiada de proteção. Por que a vida, mesmo de outra pessoa, deveria ser mais importante, por exemplo, do que meu próprio prazer? Para responder a essa pergunta, precisamos resgatar compreensão do que seja a vida humana.

Porque se a vida for um subproduto do instinto de sobrevivência, sua preservação, então não é de tanta importância; se for meramente o funcionamento de rins, coração, cérebro e pulmões, então sua perda, apesar de sofrida, não tem significado maior que a morte de um animal de estimação; se cada ser humano é apenas um amontoado de células que por um mecanismo sofisticado se organizaram, o valor da vida humana se limita à solução de uma fórmula intrincada; se a vida resume-se a breves momentos de prazer e satisfação, se realmente não passa disso, “comamos e bebamos, porque amanhã morreremos”.

Como é cruel a perspectiva hedonista da vida, que pela satisfação travestida de necessidade não hesita em matar! Como é degradante o egoísmo que não enxerga o valor de uma vida recém nascida, mas a descarta como forma de encobrir seus próprios tropeços! Mas não há motivos para execrá-las. Elas são apenas ícones representativos de nossas sociedades, imagens do que somos ou podemos vir a ser.

Há saída para o que estamos vivendo? Acredito que sim! Acredito que há uma saída e ela está no resgate do valor intrínseco da existência. Acredito que a vida como um todo, e a vida humana em especial, surgiu pela ação de um Criador. A vida humana não existia. Passou a existir pela decisão e ação de um Criador pessoal. A Bíblia fala do fôlego da vida para referir-se ao elemento vital que foi doado pelo criador para que passássemos a existir.

A vida é um presente de grande valor. Sob a ótica da criação, é fácil entender isso. Deus doou parte de sua essência vital, soprou o fôlego da vida e nos presenteou com a existência. A vida então se reveste de sacralidade, assume a imagem de quem a gerou. É assim que o livro dos começos fala: “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança (...) Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente" (Gen. 1:26, 2:7).

Penso que perdemos o senso de valor da vida porque se perdeu no tempo o próprio conceito de sua sacralidade. Se a vida é presente de Deus, trazendo consigo o Seu sopro, ela deve ser preservada, protegida, amada e vivida com amor. Se a vida é presente de Deus, imagine que grande afronta é tirar do outro o presente recebido (seja porque motivo for), e que grande desfeita é jogar fora o presente ganho.

O mundo que extirpou o Criador da mente, do coração e da alma das pessoas, sofre agora com o desaparecimento de valores que só fazem sentido a partir Dele. Por isso, o resgate da vida humana passa, sem alternativa, pela restituição ao seu Criador do lugar que lhe é devido. Compreenda que o valor da vida humana só vai ser plenamente reconhecido a partir da restauração dessa relação de amor e confiança com o Criador da vida

Isso não acontece coletivamente, não é à base de decisões governamentais, não pode ser imposto e não se realiza da noite para dia. Mas, é preciso que eu e você tomemos a decisão de permitir (porque não podemos restaurar por nós mesmo) e de começar desde já a participar dessa restauração através da pessoa histórica de Jesus Cristo.

Conversando com um estudioso da lei judaica de nome Nicodemos, Jesus falou sobre a restauração da relação de amor e confiança com o Criador da vida como a necessidade de um novo nascimento. É isso o que estamos precisando: nascer de novo! Esse nascer de novo nada mais é do que a geração em nosso íntimo da plena confiança na capacidade e na intenção do Criador em agir a nosso favor todo o tempo, e também da capacitação para obedecê-lo todo o tempo.

A vida humana é o bem mais precioso de que dispomos. O único que irá transpor a eternidade. Preservá-la, protegê-la, amá-la e vivê-la com amor faz parte das expressões mais elevadas do caráter de Deus.

Fruto do Espírito - Paz

Aristarco Coelho
03 Novembro 2004 - Fortaleza, CE

Nas batalhas dentro em mim
E nas guerras que me cercam
O doce fruto da Tua paz,
Ensina-me a colher.

Em meio à vida agitada
Confuso em meu pensar
Quietude, em Tua paz,
Quero aprender encontrar.

Na escassez ao meu redor
Ou se me falta vinho e pão,
Se bem suprido de Tua paz,
Seguro estou em tuas mãos.

Não é paz como se pensa
Paz de ciência e abundância.
Mas sim descanso, quietude,
E suprimento no Senhor.

06 fevereiro 2006

Família - Parte 2

Principais Desafios Enfrentados pela Família
Aristarco Coelho

Como se vê são muitos os desafios enfrentados pela família nesse início de século. Para introduzir alguns deles, gostaria de apresentar um diagnóstico feito pelo sociólogo José Pastore da Universidade de São Paulo. Em um texto de sua autoria sobre a situação sócio-econômica da mulher, divulgado pelo Conselho Nacional de Direitos da Mulher, ele diz:

“Até o final dos anos 50, o relacionamento sexual se baseava no engajamento amoroso de longa duração. Para ter sexo era preciso casar. Na década de 60, o mundo assistiu a separação entre sexo e casamento. O sexo atrelou-se à sinceridade dos parceiros, e não necessariamente ao casamento. O sexo fora do casamento deixou de ser tratado como expressão do pecado, passando a ser considerado como uma saudável expressão de amor. Mas a família continuou essencial para criar a prole. Na década de 90, porém, o casamento começou a se descolar da família. Hoje, muitas crianças vêm sendo geradas e criadas por parceiros não casados, e que não pretendem se casar (...) Assim, num primeiro estágio, o sexo se separou do casamento. Agora o casamento ameaça se dissociar da família (...) Resta saber qual será o impacto dessa inovação sobre os produtos do relacionamento - os filhos. Só o futuro dirá. Afinal, as crianças nascem sem voz, voto ou veto.”
http://www.ibam.org.br/viomulher/inforel13.htm

Acredito que os principais problemas enfrentados pela família nos dias de hoje estão relacionados a essa implosão do tripé Sexo, Casamento e Família. Esses três elementos foram amalgamados pelo Senhor desde a criação do homem.

Em Gênesis 2:24, o Senhor deixou registrado em sua Palavra esse amálgama:

24 Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.

O rompimento com as estruturas familiares de origem precede a formação de um novo núcleo familiar, celebrado através de um sexo gerador de unidade para o casal.

A liga, formada por sexo, casamento e família, considerava lícitas apenas as relações sexuais que faziam parte do contexto do casamento. Por sua vez, o casamento se constituía no ponto de partida para a formação de uma família. Assim, era preciso casar para desfrutar de sexo lícito e também para ser reconhecido como família.

O Sexo desassocia-se do casamento

A partir da década de 60 do século 20, o sexo passou a ser considerado lícito também fora do casamento e, assim, deixou de ser necessário casar para desfrutá-lo. Com essa compreensão, bastava a sinceridade dos envolvidos para se praticar sexo.

Esse momento de ruptura é muito importante para a família. A questão principal não é que os anos 60 trouxeram o sexo fora do casamento, até porque isso não é verdade. A questão é que, a partir desse momento, a sociedade começou a considerá-lo como uma expressão de amor e sinceridade, não mais como pecado.

A noção de que há tempo e cenário apropriados para o sexo, e que esse cenário é formado por direitos e responsabilidades foi substituída por uma percepção hedonista dos relacionamentos, pela busca do prazer a qualquer custo.

Alguns subprodutos dessa ruptura resultaram em grandes desafios para a família: O Liberalismo Sexual, a Pornografia e o Avanço da Proposta Homossexual estão entre eles.

Liberalismo Sexual

Na busca pelo prazer a qualquer custo os jovens têm sido iniciados cada vez mais cedo na vida sexual. Na verdade, antes mesmo de manterem os primeiros contatos físicos no início da adolescência, garotos e garotas são expostos diariamente a uma cultura sensual e erótica.

Novelas, Filmes e Comerciais bombardeiam os olhos e a mente de nossos pequeninos com idéias e valores que lhes roubam a infância e aceleram o processo de amadurecimento. Nas meninas, a menarca chega mais cedo; nos meninos se desenvolve o interesse precoce pelos estímulos sexuais.

Quando chegam à adolescência, a pressão por sexo é tremenda e os referenciais culturais dizem: Faça! Por que esperar? Os resultados colhidos são a redução assustadora na média de idade da primeira relação sexual, o aumento do número de adolescentes grávidas e a virgindade
desconhecida como símbolo de domínio próprio, respeito e honra.

A promiscuidade decorrente do sexo com diversos parceiros, mesmo remediada com o uso de preservativos, é uma das principais formas de contaminação pelo vírus da AIDS. Solteiros promíscuos arriscam-se a si mesmos e aos seus parceiros; Casados promíscuos têm a agravante de colocar em risco o cônjuge fiel que se considera protegido pela pretensa integridade de seu relacionamento.

Irmãos pastores e líderes, a palavra de Deus é rasgadamente clara sobre esse assunto. Vejam o que dizem os textos:

Hebreus 13:4 Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros.

Apocalipse 21:8 Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.

Apocalipse 22:15 Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira.


Nestes textos a palavra grega traduzida como impuro é por'-nos e trás o sentido de debochado, libertino ou fornicador. São palavras duras, irmãos, que nos desafiam a uma vida pessoal santa e ao exercício de uma liderança firme e amorosa de nossos rebanhos rumo à santidade.

E certo que devemos nos esforçar para sermos padrão em nosso proceder diante do rebanho de Deus. Também não podemos deixar de apontar a pessoa do Senhor Jesus Cristo como o alvo maior de santidade para nossos jovens. Santos como o Senhor é santo.

Pornografia

A desassociação entre o sexo e o casamento tornou-se um campo fértil para a proliferação da pornografia. Os meios de comunicação estão inundados de imagens pornográficas que reduzem o sexo a algo vulgar, mundano, subumano e pecaminoso.

A pornografia não atinge apenas crianças e adolescentes, ao apresentar para ele uma caricatura do sexo, ou mesmo os jovens, seduzindo-os ao prazer fácil e sem compromisso. Muitos casais cristãos estão presos ao uso de filmes e adereços pornográficos como uma espécie de elixir milagroso que se propõe a substituir o desenvolvimento de uma relação amorosa que investe no prazer saudável do outro.

Internet, TV por assinatura, vídeos, outdoors e revistas podem ser bem usados, quando são usados para a glória de Deus. Faça um pacto com Deus sobre onde seus olhos vão repousar e permanecer. Faça como fez Jó. Decida em seu coração não colocar diante de seus olhos nada que seja torpe aos olhos do Senhor.


Avanço da proposta homossexual

A primeira coisa que gostaria de afirmar sobre essa questão é que Deus ama profundamente o ser humano. Nossas decisões com relação a nossa expressão sexual não mudam absolutamente nada desse amor. O amor que Deus tem por sua criação é tão grande e tão incompreensível que Ele é capaz de nos amar intensamente mesmo quando nossa discordância com Ele se transforma em um afronta à sua vontade.

É assim que acontece com relação àqueles que optam por expressar sua sexualidade através de relacionamentos com pessoas do mesmo sexo. Por isso não cabe em nossos discursos nenhuma palavra ou atitude discriminatória.

No entanto, não podemos deixar de constatar que o avança da proposta homossexual está ligada diretamente a essa dissociação entre o sexo e casamento e à busca do prazer a qualquer custo. A proposta homossexual invade a sociedade e a igreja não apenas com uma forma de expressão de sexualidade, mas com um modelo de relacionamento familiar que não é compatível com os valores expressos pelo Senhor em sua Palavra.

Tenho a impressão, irmãos, que os movimentos de apoio ao homossexualismo têm a exata noção de como esses modelos são incompatíveis e por isso tem avançado com firmeza para ocupar espaços e vender suas propostas através do todos os meios de comunicação existente.

A igreja, nesta questão, parece acuada. Líderes, inseguros sobre como abordar a questão, emudecem sobre o assunto em seus púlpitos. Mais que isso, igrejas consagram pastores homossexuais, e autorizam esses líderes a celebrarem casamentos homossexuais.

Um grande desafio se coloca para a Igreja do Senhor Jesus Cristo: Oferecer um ambiente, uma comunidade, onde a correta e saudável expressão sexual exerça uma atração irresistível sobre aqueles que optaram pelo homossexualismo e os conduza ao amor indescritível que Deus tem por nós.

A família desassocia-se do casamento


A família assume formas alternativas, resultante das mudanças das relações familiares. Assim, não é mais preciso casar-se para ser considerado como família.

Essa desassociação entre família e casamento também apresenta subprodutos que são desafios para a família no século XXI. Novas formas de união têm substituído o casamento como indicativo da constituição de uma família.

Coabitação

Vou recorrer outra vez aos estudos do prof. José Pastore para tentar explicar quão prejudicial pode ser para a família a decisão de apenas morar juntos. Ele diz o seguinte:

“Nos Estados Unidos, entre 1980 e 1995, houve um aumento de 80% nesse tipo de união. Cerca de 50% dos casais jovens (menos de 40 anos) já estão nessa. "Viver junto" passou a ser uma forma cômoda de usar o mesmo teto, mantendo contas bancárias separadas (...) Ainda não se chegou a uma teoria consolidada sobre as vantagens de casar ou viver junto. Mas, as pesquisas mostram que as pessoas que vivem junto tendem a ser menos comprometidas do que as casadas. Cerca de 50% dos que vivem juntos se separam dentro de cinco anos - contra 30% dos casados (...) Apesar disso, viver junto ganha popularidade. Na Suécia, cerca de 50% das crianças são filhas de pais não-casados; na França, 35%; nos Estados Unidos, 30%. São números expressivos e que indicam uma alta probabilidade dessas crianças virem a ser criadas por apenas um dos parceiros, dada a grande incidência de separação entre os que vivem juntos (...) A sociedade parece não ter encontrado, até o momento, substitutos adequados para o matrimônio e para a família. Se o casamento dura pouco, viver junto dura menos ainda. E, nesse processo, as crianças e as mulheres são as grandes prejudicadas. As conseqüências da separação acabam se arrastando por várias gerações. As mulheres terminam carregando os fardos mais pesados na educação dos filhos, nos seus desvios de condutas e até mesmo no seu sustento econômico. Ou seja, a coabitação traz mais problemas...”
http://www.ibam.org.br/viomulher/inforel13.htm

É preciso estar atento ao que esse homem, que até onde sei não professa uma fé evangélica, está dizendo. Suas palavras revelam os desdobramentos familiares de quem opta por viver sem compromissos. Compromisso, irmãos, essa é uma palavra importante. A Bíblia tem outra palavra que expressa bem essa noção de compromisso. Aliança.

O projeto de Deus para a família é um relacionamento de aliança, que não abre mão diante das dificuldades e intempéries da vida. O Senhor é zeloso das alianças que ele mesmo firma e pede também nosso compromisso com as alianças firmadas no casamento. Vejam o que diz a palavra do Senhor em Malaquias 2:13,14:

13 Ainda fazeis isto: cobris o altar do SENHOR de lágrimas, de choro e de gemidos, de sorte que ele já não olha para a oferta, nem a aceita com prazer da vossa mão. 14 E perguntais: Por quê? Porque o SENHOR foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança.

Que tremendo desafio é para a Igreja do Senhor pregara a mensagem para uma sociedade que não valoriza os pactos. Quão duro é para o Senhor testemunhar homens e mulheres temerosos de investir suas vidas em uma aliança para toda a vida. Homens e mulheres que constroem relacionamentos frágeis e prontos a serem desfeitos ao primeiro sinal de dificuldade. Ah... Se não fora a misericórdia do nosso Deus...

Produção Independente

Com a desassociação entre família e casamento, os filhos não são mais gerados pelo amor de duas pessoas. Agora eles são produzidos de forma independente. A linguagem industrial torna difícil tratá-la como uma forma de união.

O pano de fundo das produções independentes é o egoísmo que busca a realização pessoal na geração de uma nova vida. A intenção não é gerar para proteger, educar, formar e amar; o objetivo é produzir para satisfazer-se, realizar-se, usufruir e ser amado.

Produção independente é o resultado de corações independentes e pretensamente auto-suficientes, que não querem correr o risco de amar. Amados irmãos e irmãs, somos desafiados por Deus a ministrar para essa geração. Quem levantará a bandeira do altruísmo, da vida ofertada em favor dos outros e não do próprio prazer?

Queridos, essa é a bandeira do nosso Senhor e Salvador. Vejam o que diz Sua Palavra:

Mateus 20:28 tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.

Marcos 10:45 Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.

I Timóteo 2:5 -6 Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos.


São grandes desafios que precisam ser compreendidos e encarados por nossas próprias famílias e pela família ampliada que se chama igreja.


*Palestra proferida em evento promovido pela Convenção Batista Cearense e realizado no auditório do Colégio Batista Santos Dumont, contando com a participação dos pastores ligados àquela denominação e suas respectivas esposas