24 maio 2014

Não é pra todo mundo, não!


Não é pra todo mundo, não!

Introdução

Em três dos quatro evangelhos, Jesus falou que para ser um discípulo dele existem condições. Isso mesmo! Ser um discípulo de Jesus não é pra todo mundo, não!

Na verdade, se você observar os evangelhos com cuidado, verá que Jesus nunca correu atrás de discípulos. Eles é que O procuravam. Jesus não fez apelos emocionais nem implorou a quem quer que fosse para que o seguisse. Ao contrário disso, Ele impôs condições para os candidatos a discípulo. É sobre essas condições que vamos refletir nestas três mensagens.

Os textos que falam sobre essas condições estão em Lucas 9:23, Mateus 10:38 e Marcos 8:34. Aliás, esses três evangelhos são chamados de sinóticos, porque apresentam a vida de Jesus sob pontos de vista semelhantes. Ora, a simples leitura dos textos já deixa claro quais são essas condições: (1) negar-se a si mesmo, (2) tomar a cruz e (3) segui-lo.

Talvez você esteja surpreso de que Jesus imponha condições para quem deseja ser seu discípulo. Isso parece muito diferente do que se ouve e vê nos programas de televisão. Na TV, com frequência, as pessoas são chamadas a seguir Jesus com promessas de sucesso, saúde e prosperidade.

Muitos pregadores (alguns bem intencionados) fazem assim: em vez de apresentarem as condições para alguém se tornar discípulo de Jesus, eles acenam apenas com os benefícios de ser um discípulo de Cristo. Sem perceber, eles são culpados de propaganda enganosa, isto é, em suas igrejas eles usam letras garrafais para falar dos benefícios de ser discípulo e letras miúdas para mostrar as condições para se tornar discípulo. (Parece com aquelas propagandas de eletroeletrônico, em que ninguém consegue ler as letrinhas que ficam no final da página).

Muitas pessoas que ouvem essas propagandas sobre Cristo, decidem segui-lo, mas não compreendem que seguir a Cristo tem implicações em nosso modo de ver e viver a vida. Decidem seguir Jesus simplesmente porque querem receber as bênçãos.

E o que pode acontecer com as pessoas que se aproximam de Jesus assim, sem saber que existem condições para ser discípulo dele? Na primeira dificuldade que enfrentam, muitas delas descobrem que não estão dispostas a aceitar as condições apresentadas por Jesus e, decepcionadas, se entristecem; sentem-se como consumidores enganados, reclamando pelos direitos que acham que tem.

Com Jesus sempre foi diferente. Ele não corria desesperado à procura de discípulos, como fazem alguns mestres hoje. Ele não negociava oferecendo carro, casa e saúde em troca de fidelidade a Ele. Em vez disso, Cristo apresentou condições que as pessoas devem atender se realmente desejam segui-lo.

Seguir a Jesus não é de qualquer jeito, não! Havia e ainda há condições.

Um pré-requisito

Antes, porém, das condições para se tornar discípulo de Jesus há um pré-requisito: você precisa querer.

Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, (1) negue-se a si mesmo, (2) tome a sua cruz, e (3) siga-me; (Mat 16:24)

Ninguém se torna discípulo de Cristo porque a mulher, o filho, o amigo ou os parentes querem muito e insistem para ele tomar essa decisão. A própria pessoa precisa querer. Isso é algo muito sério e por isso é necessário que se diga com a máxima clareza: quem “aceita a Jesus” por causa do desejo de outras pessoas, verdadeiramente ainda não é um discípulo de Cristo. É claro que pode vir a ser, mas ainda não é.

Por mais difícil que seja, se você realmente não quer ser um discípulo de Cristo, seja sincero consigo mesmo e com as pessoas ao seu redor: pare de fazer de conta! Pelo menos sua sinceridade e sua transparência serão reconhecidas. Mas saiba também que Cristo o ama profundamente e que ele trabalha dia-e-noite para que você perceba esse amor.

Se você tem convicção de que deseja ser um discípulo de Jesus, o pré-requisito já está cumprido: se alguém quer vir após mim... Vamos agora às condições.

Negar-se a si mesmo

Como vimos são três condições. É importante perceber que é o próprio Jesus Cristo quem apresenta essas condições. Não é uma invenção minha nem história de alguém que ouviu falar sobre a existência delas. Jesus mesmo falou sobre elas: negar-se a si mesmo, tomar sua cruz e segui-lo. Então, isso é coisa séria que merece nossa atenção. Hoje estamos buscando a orientação do Espírito Santo de Deus para compreender o significado da primeira delas: negar-se a si mesmo.

Penso que é preciso desfazer dois enganos sobre o que significa negar-se a si mesmo:

O primeiro engano é que negar-se significa mentir sobre quem você é. Isso não é verdade! Não é necessário negar sua origem, seus medos, suas angústias, seus pecados, seu passado ou seu presente para tornar-se discípulo de Jesus. Negar-se a si mesmo não significa anular-se como pessoa ou rejeitar a própria identidade. As mudanças que Deus deseja realizar em sua vida precisam começar com quem você é hoje e onde você está agora. Na sua caminhada como discípulo você será moldado à imagem de Cristo, isso é verdade, mas o ponto de partida é quem você é agora. Então negar-se não é mentir sobre você.

O segundo engano é que negar-se seja flagelar-se, buscar sofrimento como uma forma de punição ou de glória própria. Há muita gente que entende assim, que negar-se é se privar dos prazeres e da vida e “sofrer por Cristo”, mas Deus não se alegra com a nossa dor, ainda mais se essa dor for algo que procuramos para nós mesmos, para nos sentirmos mais dignos ou para receber algum benefício especial de Deus. Os seguidores de Jesus certamente passarão por sofrimentos, mas negar-se não é correr atrás de sofrimento para si mesmo.

Desfeitos esses dois enganos, devemos avançar em busca de compreender o que Jesus quis dizer com negar-se a si mesmo. E por que precisamos saber o que é negar-se a si mesmo? Porque essa é a primeira condição para alguém se tornar seu discípulo.

A melhor maneira de descobrir isso é observar as Escrituras. Nos evangelhos há muitos registros sobre a vida e ministério de Jesus que podem nos ajudar a saber o que é negar-se a si mesmo

João Batista

Para compreender o que é negar-se a si mesmo vamos prestar atenção ao encontro de alguns sacerdotes e levitas com João Batista. Certa vez alguns deles foram enviados ao profeta para descobrir se ele era o Messias.

(19) E este foi o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu? (20) Ele, pois, confessou e não negou; sim, confessou: Eu não sou o Cristo. (21) Ao que lhe perguntaram: Pois que? És tu Elias? Respondeu ele: Não sou. És tu o profeta? E respondeu: Não. (22) Disseram-lhe, pois: Quem és? para podermos dar resposta aos que nos enviaram; que dizes de ti mesmo? (23) Respondeu ele: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías. (João 1:19-23)

Uma das falas mais conhecidas de João Batista é quando ele, referindo-se a Jesus, seu primo, diz: “É preciso que ele cresça e que eu diminua” (João 3:30). João Batista também disse que não se achava digno sequer de desamarrar as correias das sandálias de Jesus (João 1:27) – um trabalho que era feito pelos escravos. Jesus, disse que “entre os nascidos de mulher, ninguém é maior do que João” (Lucas 7:28). Parece que João é uma daquelas pessoas que aprendeu a negar-se a si mesmo.

Embora fosse um sujeito excêntrico, que sobrevivia à base de gafanhoto e mel silvestre, João era um profeta reconhecido e querido pelo povo. Já as autoridades religiosas, embora também conhecessem João, não eram muito simpáticas à sua pregação. Estava João em meio às suas pregações e batismos quando de repente apareceu essa comissão de sacerdotes e levitas perguntando: quem és tu? O que dizes de ti mesmo? O que João deveria dizer sobre ele? O como você responderia?

As respostas de João são muito importantes para nós porque nos revelam que para alguém negar-se a si mesmo é preciso (1) admitir quem ele não é e, ao mesmo tempo, (2) agarrar-se a quem Deus diz que ele é. Nas respostas que João Batista deu àquela comissão há pelo menos três lições preciosas sobre o negar-se a si mesmo.

A - Eu não sou Deus

(20) Ele, pois, confessou e não negou; sim, confessou: Eu não sou o Cristo.

No verso 20, o evangelista destaca que João disse abertamente que não era o Cristo. Talvez por causa da pregação de João, da forma poderosa com que ele exortava as pessoas a viver uma vida de santidade, muitos achavam que ele era o Messias prometido por Deus, mas João sabia que não era. Ele sabia que sua missão era preparar o caminho para o Messias, mas ele mesmo não era o messias. Ser o Messias poderia render muitas honras, mas João sabia também que sustentar essa mentira não seria nada fácil. Por isso ele foi rápido em dizer: “Eu não sou o Cristo”.

Muita gente sofre mais do que deveria simplesmente porque resolveu carregar o mundo nas costas e agir como se fosse o próprio Deus. É preciso reconhecer quem somos. Não somos Deus! Somos limitados e na maioria das vezes não sabemos como lidar nem com os problemas à nossa volta.

• Admita que você não pode controlar o mundo;
• Admita que você não consegue fazer tudo dar certo;
• Não tente receber uma glória que não é sua.

Pode parecer surpreendente, mas tenho percebido que cada vez mais são as mulheres quem mais sofre dessa síndrome de controle do universo. Mais e mais, elas assumem responsabilidades dentro e fora de casa, no trabalho e na igreja, e acumulam sobre seus ombros pesos extraordinários que não deveriam levar. Mas não é de forma desinteressada ou altruísta que elas fazem isso!

A verdade é que quanto mais controle e responsabilidade temos nas mãos, mais reconhecidos e notados nós somos. Assim muitas mulheres compensam a falta de reconhecimento e amor por parte de seus pais, maridos e famílias mostrando que são capazes de assumir o controle de suas vidas. No começo isso pode até funcionar bem, mas, parece que preço já começou a ser cobrado no desmantelo de nossas famílias.

João confessou que não era o Cristo. Ele preferiu ser apenas quem ele era e dizer “não” para a tentação de assumir o lugar de Cristo. Ele poderia ter saído dali carregado nos braços pelos sacerdotes e levitas, mas preferiu ser verdadeiro sobre si mesmo ainda que isso fosse constrangedor.

O que o exemplo de João nos ensina? Acho que João nos ensina que devemos aceitar e assumir quem realmente somos: todos nós somos pessoas limitadas e carecemos do amor gracioso de Deus para tocar nossas vidas. A atitude de João nos ensina que negar-se a si mesmo é você se colocar na dependência de Deus e parar de agir como se pudesse controlar o próprio destino, dizer a verdade sobre si mesmo e confiar no Senhor.

Que tal admitir que você não é Deus, reconhecer suas limitações e entregar as dificuldades do seu dia-a-dia nas mãos daquele que dirige o universo?

B- Eu não sou o meu irmão

Quando João disse que não era o Cristo prometido por Deus, a comissão abriu o caderninho de anotações e apelou para a segunda opção. Havia profecias que afirmavam que o Messias viria “no espírito de Elias”. Alguns achavam que o Messias era o próprio Elias que retornaria dos mortos. Então eles perguntaram:

(21) Ao que lhe perguntaram: Pois que? És tu Elias? Respondeu ele: Não sou. És tu o profeta? E respondeu: Não.

Elias era um profeta do passado que há muito havia morrido. Mas ele era admirado por todo o povo. Elias era um daqueles heróis da fé sobre quem só são ditas boas coisas. As profecias dele eram lidas nas sinagogas e todos os líderes religiosos o tinham em alta conta. Aí a comissão pergunta: você é Elias que voltou a viver? Imagine só! Ser confundido com Elias sem dúvida era uma grande honra. Vejamos uma comparação para entender melhor a situação em que João Batista estava.

Um dos grandes heróis recentes de nossa história é o piloto Airton Sena. Muita gente aprendeu a gostar das corridas de fórmula 1 vendo Airton pilotar com perícia e coragem. As ultrapassagens impensáveis e as recuperações impossíveis encheram os olhos e o coração de toda uma geração.

Agora, imagine que você está dirigindo seu carro, faz uma curva mais fechada, ao ponto de arrastar pneu, e para no mercadinho para comprar refrigerante para o almoço. Antes de você entrar, um grupo de pessoas lhe cerca, sorrindo e dando tapinhas nas suas costas, até que um deles diz: “Essa curva que você fez foi maravilhosa! E a parada aqui foi demais! Nós reconhecemos logo o jeito de dirigir: você foi aluno do Airton Senna, né?

Todos temos pessoas que admiramos. Cada um de nós aqui seria capaz de listar algumas pessoas com quem gostaríamos de parecer. Até esse ponto não há nada demais. No entanto, quando a admiração se transforma em inveja e o desejo de parecer com alguém me leva a fingir ser como aquela pessoa, precisamos olhar para o exemplo de João Batista.

Deus não quer que você seja uma cópia de ninguém nessa terra, senão que você seja semelhante ao seu filho Jesus Cristo. Ele lhe fez único e está agindo em sua vida. Há muitas coisas que Deus deseja fazer através de você, mas é preciso que seja VOCÊ, não um cópia barata de outra pessoa. Quanto sofrimento acontece quando queremos ser iguais a fulano ou beltrano e acabamos perdendo nossa originalidade.

• Não copie o jeito viver dos outros. Descubra o seu jeito de viver;
• Não copie o sucesso dos outros. Deixe Deus ser original com você;
• Para de fingir ser quem você não é. Não é assim que Deus age.

Negar-se a si mesmo é uma jornada em busca da nossa verdadeira identidade. É dizer não para as tentativas de nos tornarem quem não somos. João não aceitou ser chamado de Elias, você também precisa rejeitar as tentativas de fazer de você uma cópia de outra pessoa. Todos nós somos originais.

C- Minha identidade está em Deus

Depois de dois “nãos”, a comissão que fora procurar João Batista entrou em desespero. Afinal, quem era aquele homem? Eles precisavam voltar e dizer algo àqueles que os haviam enviados. Então eles insistiram: (22) Disseram-lhe, pois: Quem és? para podermos dar resposta aos que nos enviaram; que dizes de ti mesmo?

Então, João Batista faz uma afirmação estranha e enigmática:

(23) Respondeu ele: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.

Aparentemente João falou isso com convicção, porque a comissão se deu por satisfeita e começou a fazer outras perguntas. Mas de onde ele tirou essa definição sobre si mesmo?  E de onde vinha essa convicção? Algumas coisas posso garantir.

• Será que ele fez curso de Ioga ou Meditação transcendental?
• Ou ele entrou de entrou de cabeça na psicoterapia?
• Será que ele consultou os astrólogos e adivinhadores?
• O será que essa certeza veio do último best-seller do Augusto Cury?

Nada disso! João encontrou resposta para sua identidade naquilo que Deus falou a respeito dele:

(13) Mas o anjo lhe disse: Não temas, Zacarias; porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, te dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João; (14) e terás alegria e regozijo, e muitos se alegrarão com o seu nascimento; (15) porque ele será grande diante do Senhor; não beberá vinho, nem bebida forte; e será cheio do Espírito Santo já desde o ventre de sua mãe; (16) converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus; (17) irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, a fim de preparar para o Senhor um povo apercebido. (Luk 1:13-17)

- Quem é você, João?
- Eu sou quem Deus diz que eu sou!
- O que você diz sobre você, João?
- Eu digo aquilo que Deus diz sobre mim!
- E o que Deus diz sobre você, João?
- Diz que eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor

Para negar-se a si mesmo João aprendeu a buscar em Deus e na Sua Palavra a verdade sobre si mesmo. “Eu sou a voz que clama no deserto, porque foi isso que Deus afirmou a meu respeito!”. E você meu irmão? Quer saber o que Deus diz sobre você?

·        Que você foi criado à imagem e semelhança dele;
·        Que você precisa desesperadamente dele para viver;
·        Que você é amado a tal ponto que Ele entregou Seu filho à morte;
·        Que em Cristo você já venceu o pecado e a morte;
·        Que você é herdeiro da vitória de Jesus sobre as potestades;
·        Que você é sal e luz nesse mundo insosso e coberto de trevas;
·        Que você pode confiar nele, porque Ele é digno de confiança.

Meu irmão, há muitas outras palavras de Deus sobre você! Você precisa ler as Escrituras com dedicação e descobrir tudo aquilo que Ele fez por você e por sua vida. Então, a cada nova descoberta, viva conforme essa nova identidade em Cristo. Isso é que é ser uma nova criatura!

Conclusão

Hoje em dia muitos pregadores tentam atrair as pessoas falando sobre as bênçãos de ser discípulo, mas se esquecem de explicar que há condições para alguém seguir a Jesus. Uma delas é que aquele que deseja segui-lo deve negar-se a si mesmo.

Negar-se a si mesmo e desistir de tentar ser Deus. É abrir mão de tentar controlar a vida e reconhecer que depende completamente do Senhor. É parar de levar o mundo nas costas e confiar naquele que temo o mundo em suas mãos.

Negar-se a si mesmo é desistir de tentar ser quem você não é. É não tentar copiar os outros nem invejá-los. É parar de fingir ser alguém que você não é; é se reconhecer original e aceitar com gratidão tudo aquilo que realmente você é em Cristo Jesus.

Negar-se é abrir mão do que você pensa que é e do que os outros dizem que que você é, para se tornar aquilo que Deus fez e disse a seu respeito.

Foi assim com João Batista e precisa ser assim com cada um de nós.


Você quer seguir a Jesus? Isso é um excelente começo! Foi Deus quem plantou esse desejo em seu coração. Que tal o desafio de Negar-se a si mesmo? Que tal desistir de tentar ser Deus, desistir de fingir ser quem você não é e tomar posse daquilo que Deus fala a seu respeito?

25 novembro 2013

Tende paz com todos


1. Somos filhos espirituais de um mesmo pai. Fomos gerados pelo mesmo Espírito e assim feitos irmãos uns dos outros. Isso quer dizer que os nossos relacionamentos devem ultrapassar a mera formalidade dos cumprimentos de domingo. Nós somos chamados a viver a dinâmica de uma família.

2. Relacionamentos trazem consigo oportunidades de conflitos.

a.   Relacionamentos com colegas de trabalho;
b.   Relacionamentos com família próxima;
c.   Relacionamento entre marido e mulher.

3. Quando uma igreja começa a experimentar um pouco desse chamado de ser “família de Deus” as oportunidades de relacionamento são mais numerosas e, por isso, a possibilidade de conflito aumenta.

a.   O jeito diferente de educar os filhos;
b.   O gosto musical;
c.   Os pensamentos políticos;
d.   As falhas de caráter;
e.   As limitações pessoais;
f.    Os pecados recorrentes.

4. Conflitos podem ser engraçados, mas, na verdade, por menores que sejam, eles têm o poder de tirar nossa paz. Nós não fomos feitos por Deus para viver em conflito. Fomos feitos para a paz.

Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Jeremias 29:11 ARA 

Se o fato de sermos filhos do mesmo Pai nos coloca juntos na mesma família, e isso aumenta as possibilidades de conflito... Como podemos viver em paz uns com os outros?

Isto é, se quanto mais a gente se aproxima mais a gente briga, como é que “viver igreja” pode ser uma experiência de paz?

A.   Estabelecendo sua paz pessoal com Deus

Colossenses 1:17-20 NVI

17 Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste. 18 Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a supremacia. 19 Pois foi do agrado de Deus que nele habitasse toda a plenitude, 20 e por meio dele reconciliasse consigo todas as coisas, tanto as que estão na terra quanto as que estão no céu, estabelecendo a paz pelo seu sangue derramado na cruz. 21 Antes vocês estavam separados de Deus e, em suas mentes, eram inimigos por causa do mau procedimento de vocês. 22 Mas agora ele os reconciliou pelo corpo físico de Cristo, mediante a morte, para apresentá-los diante dele santos, inculpáveis e livres de qualquer acusação, 

  • ·      Estamos em guerra com Deus! Nossa maneira arrogante e tola de viver é uma constante declaração de desprezo. Nossas ofensas chegaram a tal ponto e a nossa separação dele é tão profunda que nós não temos como resolver isso sozinhos. Por isso Deus tomou a iniciativa e nos amou primeiro.

  • ·  Quem é o “Ele”? Ele é Jesus. Paulo está dizendo que a saída para fazermos as pazes com Deus passa obrigatoriamente por Jesus e sua morte na cruz. É preciso confiar que, por causa do sacrifício de Cristo, morrendo em nosso lugar, Deus não vai mais olhar para nós como rebeldes e inimigos.

  • ·     Se você ainda não aceitou Jesus como o caminho dessa reconciliação é impossível viver em paz com Deus; e também é impossível viver em paz com os irmãos.


2 Coríntios 5:18-20

18 Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação19 ou seja, que Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não lançando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação. 20 Portanto, somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por nosso intermédio. Por amor a Cristo lhes suplicamos: Reconciliem-se com Deus. 

  • ·      Essa reconciliação não é apenas para alguns. Ao fazer as pazes meio de Cristo, Deus nos deu a tarefa de contar às outras pessoas sobre seu amor, seu desejo em nos perdoar, nos declarar justo e nos receber como seus filhos.


Rom 5:1-2 NVI 

1 Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; 

B.   Decidindo viver em paz com os outros (Rom 12:9-18 NVI)

9 O amor deve ser sincero (Ame sem fingimento). Odeiem o que é mau; apeguem-se ao que é bom. (Seja íntegro, de uma cara só)

10 Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a si próprios. (Seja altruísta)

11 Nunca lhes falte o zelo, sejam fervorosos no espírito, sirvam ao Senhor. (Ocupe-se com o que vale a pena)

12 Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração. (Levante os olhos para o futuro; a maioria de nossos conflitos serão insignificantes daqui a algum tempo)

13 Compartilhem o que vocês têm com os santos em suas necessidades. Pratiquem a hospitalidade. (Trate o que lhe pertence com liberalidade/desapego)

14  (junto com o 17)

15 Alegrem-se com os que se alegram; chorem com os que choram. (Coloque-se por um instante no lugar do outro)

16 Tenham uma mesma atitude uns para com os outros. Não sejam orgulhosos, mas estejam dispostos a associar-se a pessoas de posição inferior. Não sejam sábios aos seus próprios olhos. (Espere o melhor das pessoas) (Seja humilde, reconheça seus limites)

14 Abençoem aqueles que os perseguem; abençoem, e não os amaldiçoem. 17 Não retribuam a ninguém mal por mal. Procurem fazer o que é correto aos olhos de todos. (Decida sempre pelo bem)

18 Façam todo o possível para viver em paz com todos

A paz não se estabelece por si mesma; precisa de ajuda para ocupar nossos relacionamentos. Ela é como uma plantinha frágil carente de proteção. Se for cuidada se tornará uma árvore frondosa.

C.    Comprometendo-se em promover a paz (Rom 14:13-19)

13 Portanto, deixemos de julgar uns aos outros. Em vez disso, façamos o propósito de não colocar pedra de tropeço ou obstáculo no caminho do irmão. 14 Como alguém que está no Senhor Jesus, tenho plena convicção de que nenhum alimento é por si mesmo impuro, a não ser para quem assim o considere; para ele é impuro. 15 Se o seu irmão se entristece devido ao que você come, você já não está agindo por amor. Por causa da sua comida, não destrua seu irmão, por quem Cristo morreu. 16 Aquilo que é bom para vocês não se torne objeto de maledicência. 17 Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo; 18 aquele que assim serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens. 19 Por isso, esforcemo-nos em promover tudo quanto conduz à paz e à edificação mútuaRom 14:13-19

  • ·   Em Roma os irmãos estavam se acusando mutualmente por causa da carne sacrificada aos ídolos. Cada um se apegava a sua opinião e condenava o outro por pensar diferente;

  • ·   Paulo desafiou os irmão a “perderem a discussão” para ganhar o irmão: os relacionamentos entre nós são mais importantes que a convicção sobre um ponto de vista;

  • ·     Para viver em paz na igreja é preciso não apenas fazer “o seu lado”, mas também ajudar o outro a fazer a parte dele: é preciso preservar e promover todos os caminhos de paz e isso muitas vezes significa “abrir mão”.

  • ·  Jesus disse que aqueles que promovem a paz são felizes (Bem-aventurados) e ficam tão parecidos com Deus que serão chamados de seus filhos (Mat 5:9 NVI).


Conclusão

1.    Conflitos podem ser sinais de que estamos mais perto uns dos outros; portanto não há motivo para decepção ou tristeza profunda.

2.   Conflitos podem ser sinais de que nossas máscaras estão caindo em meio à convivência e por isso estamos nos conhecendo melhor; portanto eles são oportunidades para nos aperfeiçoarmos.

3.       Para aproveitá-las é preciso encher-se da paz de Deus:

a.   Fazer as pazes com Deus – confessar e pedir perdão;
b.   Decidir viver em paz com os irmãos – mudar o jeito de agir;
c.   Promover os caminhos de paz – abrir mão.

Laços e nós



Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz; há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos. Efs 4:1-6

“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados...”

Paulo estava preso quando escreveu esta carta aos irmãos que moravam na cidade de Éfeso. Ele fora preso porque se declarou um seguidor de Jesus. Sem poder continuar as viagem que fazia visitando as igrejas, ele recorreu às cartas, o único meio de comunicação à distância de que dispunha.

Logo no começo desse capítulo, ele pede aos irmãos que vivam de forma digna, isto é, que sejam coerentes, com o chamado que receberam de Deus. Aqui parece claro o pensamento do apóstolo de que o evangelho é um chamado para viver a vida. Ele estava preso, mas os irmão em Éfeso estavam livres para experimentar o Evangelho de Cristo nas pequenas coisas da vida. Assim como eles, nós também estamos livres para...

·        Ir à feira ou ao supermercado;
·        Levar as crianças para a escola;
·        Comer pizza com os amigos;
·        Trabalhar e ganhar o sustento;
·        Visitar um parente que adoeceu;
·        Ir ao banco pagar contas;
·        Ajudar na mudança de um amigo;
·        Jogar bola no campinho;
·        Participar de uma reunião de pais e mestres.

De fato, a vida é feita de coisas como essas, simples e corriqueiras. Por isso a vida com Cristo não é só entender coisas, mas principalmente experimentar a graça de Deus no dia-a-dia; é viver esses momentos simples de maneira que nossas ações sejam coerentes com o jeito de Cristo pensar.

“...com toda a humildade e mansidão, com longanimidade...”

Há vários modos de agir que são esperados dos seguidores de Cristo enquanto estamos envolvidos nas coisas simples da vida. Paulo começa o verso 2 destacando três: humildade, mansidão e longanimidade.

Humildade
Mansidão – Dócil – Amável – Educado - Brandura
Longanimidade – Paciente – Sem desanimar – Pavio Curto

Agora você deve resistir à tentação de listar na sua mente as pessoas que deveriam ser humildes, mansas e pacientes. Você não pode fazer quase nada por elas. Portanto, olhe para você mesmo: essas marcas estão presentes em sua vida?

“...suportando-vos uns aos outros em amor...”

Para que precisamos de Humildade, Brandura e Pavio Longo?

O texto parece deixar claro: para suportar os irmãos, amigos, familiares, colegas de trabalho, vizinhos... Realmente tem alguns irmãos que são difíceis de aguentar, não é?

Neste ponto eu gostaria de ajudá-lo a corrigir um engano muito comum na compreensão deste texto. Segundo os estudiosos da língua grega, suportar aqui não é aguentar no sentido de tolerar, mas dar suporte, apoio, sustentação. São dois significados bem diferentes.

Pesquisei a palavra que Paulo usou (anechomai) e foi traduzida por “suportar” e veja o que encontrei: uma empresa de assessoria. A Anechomai Assessoria, Consultoria e Treinamento tem sede em Curitiba/PR e se propõe a oferecer aos seus clientes suporte na área de informática. O objetivo da Anechomai é facilitar a vida de outras empresas ajudando na solução de problemas e fornecendo as melhores saídas para que elas façam o trabalho delas com qualidade. Eles não se propõem a aguentar clientes chatos, mas a apoiá-los

Então, quando Paulo nos encoraja a suportar uns aos outros, ele NÃO está dizendo para aguentar o irmão, como quem prende o nariz quando passa por um fedor. Ele está dizendo que devemos apoiar-nos para que nossas vidas sejam menos complicadas e cada um de nós possa realizar tudo aquilo que Deus Planejou.

 Os resultados podem ser bem diferentes, dependendo do jeito que a palavra suportar é compreendida. Veja:

Quando suportar é aguentar o fedor do outro... humildade, brandura e pavio curto são para nós mesmos, para nosso benefício pessoal, pra gente aguentar o outro. Isso produz pessoas egoístas, que veem a vida girando em torno de si.

Quando suportar é apoiar... humildade, brandura e pavio curto são em benefício do outro, para descomplicar a vida dele e ajudá-lo em suas dificuldades. Isso produz pessoas altruístas, capazes de agir em benefício dos outros porque o mundo não gira em torno deles.

“...esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz...”

No verso 3, Paulo continua falando com o irmãos que moravam em Guarabira, quer dizer, em Éfeso. Ele diz àqueles irmãos que se eles agirem com humildade, brandura e cultivarem um pavio longo, ele irão preservar a unidade do Espírito.

De que unidade Paulo estava falando?

Lendo os versos seguintes, parece que ele está dizendo que existem coisas em comum entre nós. Coisas que não fomos nós que produzimos, mas que foram realizadas pelo Espírito de Deus:

·        Ele nos fez um corpo (o de Cristo);
·        Ele nos deu uma esperança (a da vida eterna);
·        Ele nos fez servos do mesmo Senhor;
·        Ele nos deu a mesma fé e nos colocou juntos;
·        Ele nos fez filhos do mesmo Deus.

A unidade do povo de Deus não é obra minha ou sua. Nenhum líder ou liderado, por mais carismático ou agradável que seja, pode produzi-la, porque ela é obra do Espírito de Deus.

Nós nos chamamos de irmãos porque fomos gerados pelo mesmo pai, não é porque frequentamos o mesmo culto ou porque seja sempre agradável estarmos na companhia um dos outros. Irmão se desentendem, mas sabem que têm o mesmo sangue correndo nas veias e por isso sempre serão irmãos. Não têm o direito de renegarem um ao outro. Então, veja só: é por isso que Paulo fala que a unidade é DO ESPÍRITO.

Mas como podemos fazer isso?

O texto diz: estabelecendo vínculos de paz entre nós. Ou como fala em outra tradução, “mantendo entre vocês laços de paz”[1].

A unidade entre nós NÃO será mantida por meio dos nós apertados da opressão, do medo, da manipulação, da agressão ou da ameaça. Não! É verdade que os nós apertam, mas também machucam. A unidade entre nós será mantida pela fragilidade dos laços de paz.

Como estabelecer e preservar os belos e frágeis laços de paz entre nós?

Uma outra tradução[2] desse verso 3 nos dá duas boas dicas: (1) considerar que somos diferente uns dos outros e (2) resolver logo todo e qualquer desentendimento entre nós.

(1)  Considerar que somos diferente uns dos outros

Parece que uma das maiores fontes de conflito nos relacionamentos é nossa vontade de que os outros sejam iguais a nós, de que eles ajam do jeito que agimos, falem como falamos, pensem parecido conosco, enfim, queremos que os outros não sejam eles mesmos, mas não abrimos mão de sermos quem somos.

Precisamos reconhecer nossa diferenças.

Enquanto um é mais preocupado com organizar coisas outro se dedica mais às pessoas; enquanto um gosta de estudar a bíblia outro prefere cantar, uns são sérios outros sorridentes, uns são determinados outros são precavidos, uns oram silenciosamente outros choram e clamam. Somo diferentes uns dos outros e essa diferença é boa. Em nossa diferença é que se revela a beleza da multiforme graça de Deus.

Que tal para de tentar “consertar” o irmão para ele ficar parecido com o que você gosta e reconhecer que a unidade do Espírito é ainda mais bela porque acontece no meio de pessoas diferentes?

Além disso, se existir algo a ser “consertado” no irmão, é melhor deixar isso para o Espírito Santo de Deus. Ele é mestre nesse ofício.

(2) Resolver logo todo e qualquer desentendimento entre nós

A segunda dica é resolver os conflitos com rapidez. Não deixar acumular problemas sem resolvê-los. Infelizmente esse NÃO é um hábito em nossa cultura. Quase sempre preferimos “deixar a coisa se resolver sozinha”; o que raramente acontece. Mas essa atitude só atesta a limitação que temos para tratar e resolver nossos desentendimentos. Revela nossa imaturidade.

Jesus deixou algumas diretrizes sobre a solução de conflitos que podem nos ajudar a sair da meninice e caminha para a maturidade. Vejamos:

Mateus 18: 15-17
Se você tem algo contra seu irmão...

Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano.

(1) Procure-o em particular, só você e ele, e diga claramente o que está lhe incomodando;
(2) Conte o seu caso para uma ou duas pessoas maduras na fé e procure o irmão novamente junto com elas.
(3) Leve a situação para o grupo maior e exponha novamente a queixa.
(4) Espere em oração que o Espirito de Deus convença o irmão de que sua queixa é justa.

Mateus 5:23,24
Se você sabe que seu irmão tem algo contra você.

Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta.

(1) Pare todas as suas atividades (inclusive religiosas) e priorize a solução do conflito;
(2) Procure de toda forma que estiver ao seu alcance fazer as pazes com ele.

Efésios 4:26
Se você ficou com muita raiva (ira) de alguém.

Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira,

(1) Não permita que a ira se transforme em rancor e depois em raiz de amargura. Trate o problema tão logo seja possível.


Vamos juntar tudo agora

Por quê todo esse cuidado nas Escrituras encorajando a gente a resolver logo e de forma eficiente os desentendimentos entre nós? Por que só assim podemos manter os frágeis laços de paz entre nós e assim preservar a unidade do Espírito.

E por que é importante que haja paz entre nós? Por que só com um clima de paz é possível oferecer suporte aos nossos irmãos, para que a vida deles seja tudo aquilo que Deus planejou para ele.

E qual o resultado disso? O resultado é que assim o evangelho será vivido entre nós nas coisas simples da vida, apresentando um testemunho poderoso em nossa cidade. As pessoas verão que somos filhos de Deus, ficarão impressionadas como o nosso modo de viver e desejarão saber mais sobre o Deus a quem servimos.

O chamado de Deus para nossas vidas está nas coisa simples do dia-a-dia. Não há mágicas, não há rezas e mantras, não há poderes cinematográficos, não há fórmulas. O que há é o chamado desafiador de Deus para confiarmos que ele nos ajudará a viver de forma digna com a nossa vocação, o nosso chamado. Ele nos ajudará a viver vidas bonitas que honram a Ele e dão testemunho do seu poder.



[1] Edição Pastoral.
[2] A Mensagem.