07 julho 2011

Postos à prova



Cuidado com aqueles que se dizem líderes e demonstram ser incapazes de manter um relacionamento conjugal duradouro e satisfatório para ambos. É na intimidade da relação a dois que são postas à prova as habilidade necessárias para se conviver em harmonia com as pessoas em sua volta.
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Líderes que adoecem suas esposas farão doentes os que os cercam; líderes que as sufocam em suas realizações são propensos a matar os sonhos de quem os cerca; líderes que as tratam como crianças tentarão infantilizar quem anda com eles; líderes que enganam suas esposas não exitarão em engar, quando julgarem necessário, qualquer outra pessoa; líderes que as desprezam não serão capazes de reconhecer o valor não utilitário dos que andam com eles. Não seja tolo! Perceba o que se passa em sua volta!
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Reconheça e valorize aqueles que decidem manter-se fiéis ao compromisso que assumiram com suas esposas e as tratam com respeito e dedicação (não apenas de palavra, mas por ação). Aplauda o elogio dito, o carinho feito, o afago concedido, o apoio realizado, a razão reconhecida e a vida compartilhada por anos a fio.

06 julho 2011

Não se deixe intimidar



Cuidado com aqueles que se dizem líderes e tentam exercer essa liderança através de violência e ameaças. A valentia que se apresenta através da intimidação (seja física ou moral) pode ser uma cortina de fumaça a esconder um espírito temeroso e inseguro em busca de afirmação.
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Quem convive com líderes assim pode encher os olhos com a coragem inabalável que eles são capazes de demonstrar; ouvirão com freqüência frases e gestos contundentes, e muitas palavras de ordem. Sem dúvida é preciso sabedoria e coragem para não se deixar intimidar por eles. Lembre-se de que a mão que bate na mesa ou os olhos que sondam as fraquezas da alma (para aprisioná-la) não são capazes de afagar com sincero amor os que foram abatidos pelas estradas da vida.
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Não aceite a violência (de qualquer tipo) como instrumento de liderança. Não importa se ela se revela pela ameaça física, pela intimidação moral ou pelo poder da sedução, deixe claro o quanto essa atitude o desagrada e quebre o ciclo de opressão/violência que emudeceu a sua voz. Valorize os líderes amáveis e bondosos. Através da sua caminhada com eles você poderá experimentar paz em seu dia-a-dia e um irresistível desejo de imitá-los (ou seja, segui-los).

03 julho 2011

Costume de casa vai à praça


Cuidado com aqueles que se dizem lideres e arrastam após si uma família emocionalmente despedaçada. Quando o sujeito esquece que seu projeto primeiro é cuidar daqueles que estão junto com ele sob o mesmo teto pode acabar transformando o exercício da liderança em um substituto da missão mais básica: prover sua família de cuidado, carinho e bem estar na medida do que suas forças podem realizar.

Quem não aprendeu a conviver em paz com seu cônjuge dificilmente será capaz de provomer a paz entre as pessoas em sua volta; Quem não aprendeu a abrir mão de desejos pessoais para atender à necessidade dos filhos dificilmente saberá ceder em benefício de outros em questões que lhe são caras; Quem não consegue ensinar pelo exemplo os seus mais próximos não tem exemplo a ser seguido pelos que estão à sua volta; Quem faz chantagens emocionais ou explode em agressividade para obter o que deseja dos filhos dificilmente saberá lidar com as frustrações da liderança de forma honesta e tranquila. Acompanhar alguém assim é como ser adotado em uma família carente, confusa e sem direção; acaba-se ficando da mesma forma sem saber exatamente o motivo.

É preciso aproximar-se de quem lidera para ver de perto essas limitações; mas, mesmo distante pode-se percebê-las nos relacionamento truncados que esses líderes desenvolvem com os que estão a sua volta.  Desvie seu olhar do centro do palco onde esses líderes geralmente atuam sob holofotes e volte-se com atenção para a penumbra onde estão anônimas as dores dos que moram com eles sob o mesmo teto. Não tenha dúvida, o dito popular é verdadeiro: "Costume de casa vai à praça".

Líderes que amam o dinheiro


Cuidado com aqueles que se dizem líderes e amam o dinheiro. Mais cedo ou mais tarde eles terão que decidir para que lado tocarão suas vida e esse amor os arrastará para longe dos amigos e de Deus; se você os estiver seguindo será arrastado junto com eles. Alguns desses líderes declaram abertamente seu amor pela riqueza e por esses você não será enganado. No entanto, outros manterão seu amor pelo dinheiro encoberto com motivos nobres; esses são os mais perigosos.

Líderes que amam o dinheiro podem ser adeptos e praticantes do pensamento de que os fins justificam os meios. O acúmulo de riqueza, então, é explicado pelas boas coisas que serão feitas com os bens amealhados. Assim, os amantes do dinheiro podem ser vistos como pessoas convictas, decidas e perseverantes, mas também inescrupulosos, sem ética, desumanos e desonestos em sua jornada pela acumulação. Para esses líderes o valor de alguém é medido por sua capacidade de tornar-se e manter-se rico.

Quem segue líderes dessa estirpe está sempre ouvindo um discurso desafiador de que "há muito mais a ser conquistado". Para justificar seu enriquecimento eles vendem a idéia de que essa jornada em direção ao topo está disponível para todos. Assim, encantados com a possíbilidade de se tornarem também ricas e prósperas, as pessoas em volta desses líderes afrouxam sua ética pessoal e se tornam incapazes de avaliar os irreparáveis prejuízos de suas jornadas rumo ao topo.

02 julho 2011

Líderes do próprio ventre


Cuidado com aqueles que se dizem líderes e preferem os jogos políticos dos bastidores à singeleza dos relacionamentos sin-ceros. Nas mãos deles pessoas são úteis, assim como são úteis os utensílios; também se tornam descartáveis e descartadas são, quando não servem mais aos seus propósitos. Não se orgulhe porque eles o chamam de amigo e lhe dão tapinhas carinhoso nas costas. Lembre-se de que amizades de conveniência são como chuvas de verão: vêm e vão rapidamente ao sabor do vento.

Fique esperto! Os líderes do próprio ventre massacram os divergentes, manipulam os simples e usam os de boa fé para alcançar seus objetivo. Exortá-los é como jogar pérola aos porcos, porque se tornaram incapazes de reconhecer o mal que carregam dentro de si. Observe a história e veja quantos já foram usados e descartados por líderes assim e saia da fila.

Prefira os líderes que não têm um projeto pessoal de poder, mas que encontram força em servir as pessoas em sua volta. Eles podem até ser pouco carismáticos a princípio mas não o tratarão como peças de um jogo. Além disso, certamente ainda estarão ao seu lado quando você começar a dar o seus próprios passos, ainda que seja em uma direção diferente da que eles mesmos tomaram.