18 outubro 2008

Instruções Finais

Introdução

O Apóstolo Paulo era um missionário itinerante. Ele viajou pregando o evangelho de Jesus, plantando igrejas e treinando lideranças.

Dos 27 livros do NT, 8 são cartas que Paulo escreveu às igrejas. Algumas às igrejas que ele mesmo estabeleceu, outras a igrejas que ele visitou e algumas a igrejas que ele nem mesmo conhecia pessoalmente.

Duas dessas cartas foram escritas à igreja de Tessalônica. As palavras de Paulo àqueles irmãos parecem revelar que aquela igreja tinha um lugar especial no coração do apóstolo. Tudo indica que os tessalonicenses eram como aqueles alunos estudiosos a quem os professores admiram e elogiam.

(2) Vocês todos são para nós um motivo de constante gratidão a Deus, e sempre vos nomeamos nas nossas orações; (3) nunca nos esquecemos da atividade que a fé vos inspira, de todo o vosso trabalho feito por amor cristão, da vossa persistência na esperança no nosso Senhor Jesus Cristo. (4) Nós sabemos, queridos irmãos, que foi Deus quem vos escolheu. (5) E o evangelho que vos anunciamos não vos foi comunicado apenas por meio de simples palavras, mas com poder e pelo Espírito Santo, produzindo uma grande certeza no vosso espírito. Vocês sabem como é que as nossas vidas foram no vosso meio, e por amor de vocês. (6) Conseqüentemente tornaram-se nossos imitadores, seguindo o modelo de vida que o Senhor vos comunicou. Foi no meio de muitas tribulações que vocês receberam a palavra, e com a alegria do Espírito Santo, (7) de tal forma que vocês mesmos se tornaram num exemplo para todos os crentes da Macedônia e da Acaia. (8) Na verdade por vosso intermédio a palavra do Senhor se espalhou por essas duas regiões, como também em muitos outros sítios a vossa fé em Deus se tornou conhecida. Até nem precisamos falar dela às pessoas, (9) pois elas próprias testemunham de como fomos recebidos por vocês e como se converteram a Deus e abandonaram os ídolos para servirem o Deus vivo e verdadeiro. 10 E elas falam da vossa esperança no regresso dos céus do Filho de Deus - Jesus, a quem o Pai ressuscitou da morte. Foi ele quem nos livrou do julgamento futuro. (I Tes 1:2-10 OL)

Instruções Finais

É interessante que ainda assim, ainda que Paulo tivesse um apreço especial por aqueles irmãos, ele escreveu para eles com o propósito de dar orientações e instruções sobre como deve ser a vida daqueles que entregaram o controle de suas vidas nas mãos do Deus eterno: nós.

Nós somos aqueles que passaram a confiar na eficácia da morte de Cristo para nos fazer parte da família de Deus. Nós somos aqueles que pararam de tentar alcançar os céus ficando de ponta-de-pé e que agora encontram o céu através da presença de Cristo em suas vidas. Nós somos aqueles que foram livrados da culpa do pecado, que estamos libertos do domínio do pecado e que seremos livres da presença do pecado.
Ainda assim, precisamos de orientação do Senhor para viver essa nova vida em Cristo. Por isso apóstolo escreveu para aqueles irmãos e agora nós também podemos ouvir a voz do Espírito de Deus.

12 Agora lhes pedimos, irmãos, que tenham consideração para com os que se esforçam no trabalho entre vocês, que os lideram no Senhor e os aconselham. 13 Tenham-nos na mais alta estima, com amor, por causa do trabalho deles. Vivam em paz uns com os outros.

Consideração e estima. Não é muito o que a palavra de Deus pede. Consideração para com aqueles que servem liderando e aconselhando a igreja. Estima por aqueles a quem o Senhor incumbiu de pastorear o rebanho. Infelizmente nem sempre isso acontece.

Líderes de ministério merecem nossa consideração e estima. Professores e mestres da Palavra devem ser tratados com consideração e estima. Também os pastores devem ser considerados na mais alta estima. Sabe por quê? Por causa do trabalho que fazem.
Como é difícil liderar aqueles que não querem ser liderados, que rejeitam a autoridade e não se dispões a cooperar! Como é difícil ensinar aqueles que pensam já saber tudo e perderam a postura de aprendiz que Jesus tanto ensinou. Como é difícil pastorear ovelhas que não desejam ser pastoreadas e pensam não precisar do cuidado de ninguém.

Tratar com consideração e estima é submeter-se em amor àqueles que lideram e aconselham a igreja compreendendo que eles estão cumprindo um chamado do Senhor; Essas são pessoas que o Espírito usa para aperfeiçoar nossas vidas.
Tratar com consideração e estima e estar atento às necessidades daqueles que trabalham entre nós liderando e aconselhando. Que péssimo testemunho dá a igreja que é desatenta ao justo sustento de seus líderes.

Tratar com consideração é compreender que essas pessoas são presentes que Deus deu à igreja, mas que são pessoas como todos nós somos. Não são supercrentes, não tem poderes especiais, cometem erros e falhas, precisam ser perdoados e amados.
Tratar com consideração é sustentar em oração aqueles que lideram e aconselham em nossos meio. Como precisam de oração aqueles que dia após dia ouvem o choro e a dor dos outros! Como precisam de oração aqueles que são convidados a participar da vida dos outros. Essas pessoas precisam ser sustentadas por oração constantes. Isso também é ter consideração e estima.

Paulo ensina que agindo assim estamos provendo paz no meio do povo de Deus.

14 Exortamos vocês, irmãos, a que advirtam os ociososa, confortem os desanimados, auxiliem os fracos, sejam pacientes para com todos.

Não confunda as coisas, se não pode da tudo errado. Imagine só confortar os ociosos, auxiliar os desanimados e advertir os fracos. Cada necessidade dos membros do corpo de Cristo e das pessoas em nossa volta deve ser atendida de forma adequada.

Advirtam os ociosos

Os irmãos de Tessalônica viviam a expectativa da volta imediata de Cristo. Eles estavam tão desejos de estar com Cristo que começaram a relaxar quanto às responsabilidades diárias que cada um tinha. Alguns deles deixaram seus empregos e passaram a esperar a volta de Cristo. Essas pessoas passaram então a depender da ajuda dos outros irmãos que continuavam a trabalhar.

Hoje, esse tipo de motivação não é muito comum para a ociosidade, mas existem outros motivos e outras situações que também precisam de advertência.

Ausência de tarefas domésticas - Papai e mamãe, vocês precisam ensinar os pequeninos, desde muito cedo que eles têm obrigações que precisam ser cumpridas: (1) brinquedos não voltam sozinhos para o lugar de onde foram tirados; (2) chinelos e sapatos não são peças de decoração; (3) camas não se arrumam sozinhas. Além disso, a casa tem rotinas que precisam ser compartilhadas. Esse ensino precisa acontecer desde muito cedo, porque depois é grande sofrimento consertar a ociosidade do adolescente que acostumou-se a nada fazer em casa.

Universitários dependentes – Há alguns cursos universitários que não permitem um trabalho regular por causa dos turnos em que acontecem, mas na maioria dos casos é perfeitamente possível conciliar um curso universitário com alguma atividade prática de trabalho, ainda que seja um estágio. No entanto alguns pais “protegem” seus filhos do trabalho abrindo espaço para uma ociosidade que depois vai cobrar um preço alto.

Recém casados dependentes – É cada dia mais comum que jovens se casem e passem a morar na casa dos pais de um deles. Essa é uma fórmula falida. É como dá um tiro no próprio pé. O ditado popular diz que quem casa quer casa e a bíblia diz “deixará ... pai e mãe”. O ociosidade é fruto que se colhe quando uma jovem família se acomoda na casa dos pais.

Adultos dependentes – Hoje muitos adultos que não constituíram família optam por permanecer da casa dos pais. Portanto é comum ver, principalmente homens, de 40 anos ou mais, sendo servido por mães e pais que deveriam estar em outra fase da vida. Além disso, há aqueles que mesmo casados e com família constituída sentem-se no direito de ser sustentados por parentes e amigos, sem nunca assumirem de forma plena suas responsabilidades.

Há outras expressões de ociosidade. Em nosso país é fácil ouvir alguém expressar o desejo de ganhar na loteria e parar de trabalhar. Sombra e água fresca.

Entre nós o trabalho é tratado como uma punição, um fardo do qual todo mundo que se livrar. Trabalho é sinônimo de careta e nariz torcido. É certo que o pecado transformou o trabalho em algo difícil, principalmente em uma sociedade que se especializou na exploração uns dos outros, mas aqueles que entregaram suas vidas a Jesus não devem, sob nenhuma hipótese, ceder à tentação da ociosidade.

Na segunda carta que escreveu àqueles irmãos, o Espírito de Deus foi ainda mais claro e específico sobre como aqueles que nasceram de novo devem lidar com a ociosidade.

6 Irmãos, em nome do nosso Senhor Jesus Cristo nós lhes ordenamos que se afastem de todo irmão que vive ociosamentea e não conforme a tradição que vocês receberam de nós. 7 Pois vocês mesmos sabem como devem seguir o nosso exemplo, porque não vivemos ociosamente quando estivemos entre vocês, 8 nem comemos coisa alguma à custa de ninguém. Ao contrário, trabalhamos arduamente e com fadiga, dia e noite, para não sermos pesados a nenhum de vocês, 9 não por que não tivéssemos tal direito, mas para que nos tornássemos um modelo para ser imitado por vocês. 10 Quando ainda estávamos com vocês, nós lhes ordenamos isto: Se alguém não quiser trabalhar, também não coma. 11 Pois ouvimos que alguns de vocês estão ociosos; não trabalham, mas andam se intrometendo na vida alheia. 12 A tais pessoas ordenamos e exortamos no Senhor Jesus Cristo que trabalhem tranqüilamente e comam o seu próprio pão. 13 Quanto a vocês, irmãos, nunca se cansem de fazer o bem. (2 Tes 3:6-13)


A advertência aos ociosos é para que procurem coragem da parte do Senhor Jesus para assumir suas próprias responsabilidades para consigo mesmo, para com suas família e para como a sociedade. A advertência do Espírito e para que aqueles que são tentados pela ociosidade aprendam a viver a vida conforme suas posses, a trabalhar tranquilamente e comer o seu próprio pão. Isso faz da gente pessoas mais dignas, mais seguras e mais livres.

Confortem os desanimados

A segunda orientação do Espírito nesse verso 14 é para que os desanimados sejam confortados.

Se você prestar atenção, vai perceber que aqueles que desejam ajudar alguém desanimado, normalmente fazem de tudo para animá-lo. Não suportamos ver alguém cabisbaixo, tristonho e sem ânimo perto da gente, e aí fazemos o que for possível para animá-lo. Vale dar presente, vale contar piada, vale levar pra sair, vale carinho, o importante desfazer aquele desânimo.

Mas, o apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito de Deus, diz que o os desanimados devem ser confortados. Há uma diferença entre animar e confortar. Animar é tentar fazer o outro esquecer os motivos do seu desânimo; confortar é ficar com a pessoa em meio ao desânimo e tornar aquele tempo menos difícil.

Para confortar os desanimados é preciso ficar junto deles. Confortar os desanimados é ficar ao lado da cama enquanto a febre não passar, afofar o travesseiro, arrumar os lençóis, cochilar ao lado da cama, mas só sair quando a febre passar.

Muitas pessoas têm dificuldade de se aproximar daqueles que sofrem com doenças crônicas ou estão em estado terminal em uma cama de hospital. A questão e que nesses casos não há nada a fazer senão afofar o travesseiro, arrumar os lençóis e quem sabe cantarola uma canção que dê paz ao coração.

Outras pessoas não são capazes de consolar simplesmente porque o que as incomoda é ter que conviver com alguém desanimado. Elas não estão necessariamente preocupadas com a dor do outro, mas em resolver o próprio desconforto de estar perto de alguém desanimado. Estão pensando apenas em si mesmos.

4 Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros. (Fil. 2:4)

Que tal se colocar a disposição para Deus o (a) use para confortar aqueles que precisam de conforto? Que tal cuidar não apenas dos seus interesses, mas também dos interesses daqueles que precisam de conforto em sua volta?

Auxiliem os fracos

Quando eu olho para a forma como tratamos os fracos em nossa sociedade, eu entendo melhor que o homem sem Deus é levado a agir pela lei do mais forte, onde os fracos são desprezados e não sobrevivem. Essa lei está embutida nos relacionamentos humanos, nas regras do mercado e nas negociações diplomáticas.

Nietzsche acreditava que os fracos e débeis deveriam ser eliminados até que viesse a surgir um novo homem, um super-homem sem traços de piedade e misericórdia, seguro de si e de seu destino. A filosofia de Nietzsche foi usada por Hitler para justificar a purificação da raça ariana com o extermínio dos judeus. Ambos negaram ao outros a misericórdia, o auxílio de que eles mesmos precisavam.

A lei de Cristo é diferente da lei do mais forte. O Espírito diz que os fracos devem ser auxiliados. Isso começa nos pequenos detalhes, quando o julgamento é substituído pela compaixão. Quando as piadinhas de corredor sobre a fraqueza do irmão são substituídas por uma atitude de auxílio.

Que grande prova de desamor é a atitude de escárnio, zombaria, pouco caso, isolamento e distanciamento daqueles que parecem fracos.

Os fracos não devem ser privilegiados. Não se deve ter pena daqueles que se demonstram fracos. Devemos é auxiliá-los em suas fraquezas.

Percebe que outra vez o Espírito de Deus nos empurra para perto das pessoas. Não dá pra auxiliar de longe, tem que se aproximar. Tem que caminhar lado a lado para saber como auxiliar da melhor maneira. Não resolve se mandar dinheiro ou encher de presentes. É preciso estar junto.

Sejam pacientes com todos

Para viver o evangelho de Jesus é preciso ser paciente. Pode parecer difícil ser paciente como os outros, sobretudo se eles são ociosos, desanimados e fracos. Mas ajuda muito quando nós olhamos para nós mesmos e vemos que não somos lá muito diferentes. Também nós precisamos ser advertidos, confortados e auxiliados. Ainda assim o Senhor é paciente conosco.

Não é possível viver o cristianismo sem o poder de Cristo. Não dá prazer essas coisas sem que Cristo seja o seu Senhor e salvador, porque só quando você entrega sua vida a Ele é que o Espírito de Deus passará a agir livremente em sua vida. Você que hoje aceitar a Jesus como seu Senhor e Salvador.

08 outubro 2008

Homens Batistas 2

Mensagem proferida no 2º Congresso dos Homens Batistas Cearenses, realizado nos dias 12, 13 e 14 de Setembro de 2008 no Sítio Aberta Stwart.

(Eph 4:16) do qual o corpo inteiro bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, efetua o seu crescimento para edificação de si mesmo em amor.

Hoje pela manhã falamos sobre a unidade através de Cristo. Agora, refletiremos juntos sobre a segunda parte de nosso tema, edificados no amor de Cristo.

A palavra edificado se relaciona com edificação e edifício, isto é, construção. Isso é muito interessante para nós porque revela uma verdade importante: não estamos prontos, nossas vidas estão sempre “em obras”! Talvez os crentes devessem andar por aí com uma placa pendurada no pescoço dizendo “em construção”.

Estou chamando atenção para esse ponto, porque muitos irmãos vêem sua caminhada com Cristo de uma maneira estranha: Eles reconhecem que eram inimigos de Deus, agradecem a Deus pela salvação em Cristo Jesus e passam o resto da vida esperando o céu, como se a salvação de Deus não fosse operada através do aperfeiçoamento permanente em nossas vidas.

O aperfeiçoamento é parte da salvação em três tempos, que às vezes esquecemos: fomos salvos por Deus em Cristo Jesus: Justificação (liberdade da culpa do pecado), estamos sendo salvos pela ação do Espírito de Deus: Santificação (liberdade do poder do pecado) e seremos salvos pelo decreto final do Pai: Glorificação (liberdade da presença do pecado).

Eph 4:11 E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres, Eph 4:12 tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; Eph 4:13 até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo; Eph 4:14 para que não mais sejamos meninos, inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina, pela fraudulência dos homens, pela astúcia tendente à maquinação do erro; Eph 4:15 antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, Eph 4:16 do qual o corpo inteiro bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, efetua o seu crescimento para edificação de si mesmo em amor.

Edificação, um meio não um fim.

O amadurecimento da igreja de Cristo não é uma obra que possa ser feita mediante a sabedoria humana, nesse ponto muitos se enganam achando que podem influir nesse processo porque se acham muito entendidos da Palavra. Conhecimento é bom, mas não produz maturidade por si mesmo. Ao invés disso, pode subir ao coração do sujeito e afastá-lo do Senhor.

A edificação da igreja é uma intervenção de Deus diretamente na vida de cada filho seu. A edificação da igreja é o resultado do aperfeiçoamento de cada um dos seus membros. Deus nos fez parte de um mesmo corpo, por isso estamos ligados uns aos outros e o nosso crescimento só acontece em conjunto.

Por isso, uma igreja em que apenas algumas pessoas estão dando passos em direção ao amadurecimento espiritual, é como um corpo em que apenas os braços ou as pernas crescem. Ficando sem harmonia e equilíbrio, o corpo começa a ter dificuldades para cumprir suas atividades mais simples e se tornará em algo feio e sem função.

Porque aperfeiçoar você?

Rom 8:29 Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.Rom 8:30 E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou.

Deus tem um plano. Ele quer que todos nós tenhamos o mesmo caráter de Cristo. Ele deseja que sejamos parecidos com Jesus tanto no amor incondicional que ele teve pelas pessoas quanto na obediência confiante que ele demonstrou diante da vontade do Pai. Assim o pai está constituindo uma grande família, onde Jesus estará cercado de muitos irmãos, regenerados pelo Espírito Santo.

O que isso provoca em você? Que sentimentos você tem quando ouve que o Senhor “bolou” um plano, que Ele mesmo está executando, para que você se torne à imagem de seu filho?

31-32 Que poderemos nós comentar perante coisas tão maravilhosas? Se Deus está ao nosso lado, quem será contra nós? Se ele nem o seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, não nos dará, com Cristo, tudo o mais que precisarmos? 33 Quem ousará acusar-nos, a nós que Deus escolheu para si mesmo? Porque foi Deus mesmo quem nos perdoou 34 Quem pois é que nos condenaria? Ninguém o poderia fazer visto que foi mesmo Cristo quem morreu e ressuscitou por nós, e se encontra sentado no mais honroso lugar junto de Deus, ali intercedendo em nosso favor. (Rom. 8:31-34 - OL)

Qual é o plano de Deus?

O plano de Deus é a igreja. O Senhor estabeleceu sua igreja não apenas para que o evangelho seja pregado, mas, sobretudo para que ele seja vivido. O final que esperamos para todas as coisas não é apenas que todos tenham ouvido as boas novas, mas que as vidas tenham sido transformadas pelas boas novas. A igreja é o plano de Deus para o aperfeiçoamento de cada um de nós.

Volte para Efésios 4:11 e 12 e veja que esse plano começa com alguns presentes dados por Deus. O Senhor entrega para a igreja pessoas, como se fossem instrumentos que Ele vai usar para a edificação da igreja: profetas, evangelistas, pastores e mestres.

Eph 4:11 E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres, Eph 4:12 tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;

Vamos compreender agora. Deus chama pessoas no meio da igreja para usá-las no aperfeiçoamento dos santos. Profetas, evangelistas, pastores e mestres são responsáveis pelo aperfeiçoamento da igreja. Eles devem pregar, exortar, evangelizar, admoestar, cuidar e ensinar os santos e prepará-los para que eles exerçam seus próprios ministérios, dentro e fora da igreja.

Assim, o corpo é edificado tanto pelo trabalho dos líderes quanto pelo ministério dos santos. Isso é muito importante porque nos revela que não podemos esperar que o pastor sozinho complete toda a obra de edificação da igreja. O corpo de Cristo só plenamente edificado quando cada irmão exerce o ministério para o qual foi chamado por Deus.

O Espírito revelou ao Apóstolo Paulo que a igreja é um organismo vivo em que cada membro precisa ser parte do crescimento do corpo. Na prática, isso significa que para a edificação da igreja ser completa, cada membro precisa descobrir como Deus deseja que ele participe desse grande desafio.

Como é na sua igreja. É tudo nas costas do pastor? Afinal “o homem tá sendo pago pra isso!” Ou talvez seja tudo sobre as suas costas e de um ou dois diáconos. Esse não é o jeito de ser igreja que o Senhor deixou para nós.

Eph 4:16 do qual o corpo inteiro bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, efetua o seu crescimento para edificação de si mesmo em amor.

No verso 16, o Espírito de Deus revela que toda a igreja, como um corpo, deve trabalhar para o seu crescimento. Outra coisa é que o corpo precisa estar conectado. Uma perna em um canto e um braço em outro canto não formam um corpo, além de não poderem ajudar um ao outro.

Talvez agora seja mais fácil compreender porque a unidade do Espírito é tão fundamental para a igreja. Sem unidade, a igreja jamais poderá trabalhar como um corpo em que cada parte serve o corpo todo e não a si mesmo.

É nesse ponto que as duas coisas se misturam: unidade e edificação. O Espírito de Deus produz unidade para que o corpo seja edificado. Mas, o final da edificação mútua do corpo, isto é, o resultado de cada pessoa exercer seu ministério na igreja, é chegarmos à unidade da fé e pleno conhecimento do Filho de Deus

Eph 4:13 até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo;

Assim, a unidade do Espírito prepara o ambiente para a edificação e a edificação resulta na unidade do corpo. O resultado de tudo isso é que através da vida e da experiência dos irmãos, conheceremos mais a Jesus e isso nos fará pessoas mais maduras, mais parecidas com Cristo.

Você já sabe qual é o chamado de Deus para sua vida? Qual foi o serviço para o qual o Senhor o chamou. Quais são as capacitações que o Espírito lhe concedeu? Você é o plano de Deus para a edificação da Igreja.

Edificação, uma proteção para a igreja

Por fim, quero pensar com os irmãos sobre a idéia revelada nas Escrituras de que a edificação é uma proteção para a igreja. Muitos pastores estão preocupados com a enorme quantidade de falsos ensinos que estão sendo despejados sobre a igreja. De segunda a segunda, 24h por dia, TV, rádio, internet estão cheios de ensinos estranhos à Palavra de Deus.

Quando a igreja é edificada pelo exercício do serviço de cada um, as pessoas amadurecem, tornando-se menos inconstantes, assim o próprio corpo se protege dos ensinos falsos, da fraudulência e dos erros maquinados por pessoas que não tem qualquer apreço pela igeja de Cristo.

Eph 4:14 para que não mais sejamos meninos, inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina, pela fraudulência dos homens, pela astúcia tendente à maquinação do erro;

Os arraiais batistas têm sido invadidos pelo ensino de todo tipo de aventureiro. Muitos irmãos têm sido arrancados de nossas igrejas porque às vezes nos falta a alimentação sadia extraída da Palavra, a comunhão e o cuidado mútuo, o testemunho alegre de fé e confiança, a dedicação no serviço, enfim, a edificação mútua do corpo, que faz a igreja crescer.

Parte o coração de qualquer pessoa comprometida com a igreja de Jesus ver bebês na fé sendo açoitados de um lado para o outro por todo vento de doutrina, exatamente como alerta a Palavra de Deus. Onde estão os homens maduros de nossas igrejas? Onde estão os filhos de Deus experimentados na Palavra e na obediência? Onde estão os pais na fé dessa multidão de crianças de leite.

Quero encorajá-lo a descobrir e exercer seu ministério no corpo de Cristo, assim a igreja será edificada e protegida dos ventos de doutrina que assolam a igreja brasileira.

Conclusão

Quero encerrar encorajando os irmãos a fazerem duas coisas: primeiro, esforçar-se para manter a unidade do Espírito, rejeitando os espíritos facciosos que têm pelejado contra a igreja de Cristo; segundo, exercer com plenitude o ministério para o qual o Senhor o chamou e assim edificar a igreja pela qual Cristo Jesus entregou sua própria vida.

Homens Batistas 1

Mensagem proferida no 2º Congresso dos Homens Batistas Cearenses, realizado nos dias 12, 13 e 14 de Setembro de 2008 no Sítio Aberta Stwart.

(Eph 4:16) do qual o corpo inteiro bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, efetua o seu crescimento para edificação de si mesmo em amor.

Quero agradecer ao Irmão Cícero Ferrer, presidente da União Masculina Missionária Batista do Ceará, pelo convite e o privilégio que me concedeu de compartilhar com irmãos sobre o tema Homens batistas unidos e edificados no amor de Cristo.

Espero que esse seja um tempo de visitação do Espírito de Deus. Oro para que o Espírito que inspirou as Escrituras hoje, mais uma vez, seja seu interprete e para que Ele, poderosamente, aplique em nossas vidas a verdades que iremos compreender hoje pela manhã e à noite. Olhando para o nosso tema, agora pela manhã vamos tratar da unidade e à noite conversaremos sobre edificação.

Unidade, não podemos produzi-la.

Unidade é um desejo recorrente nas igrejas. Todos nós queremos unidade, todos nós falamos de unidade, reclamamos quando achamos que falta unidade na igreja, principalmente em torno daquilo que queremos que haja unidade.

Muitas vezes, a unidade é vista de forma romântica, como uma espécie de tesouro que foi perdido no tempo e que precisa ser recuperado. Mas é preciso que a verdade seja dita: a unidade não é elemento natural em um mundo caído e corroído pelo pecado. Não temos motivos para esperar que homens e mulheres busquem naturalmente a unidade. Dito de outra maneira, não há porque nos sentirmos decepcionados pela ausência de unidade.

Escrevendo aos irmãos de Éfeso (Ef. 2:1-3) pela inspiração do Espírito de Deus, o apóstolo Paulo afirmou que, por natureza somos filhos da ira, e a ira não produz unidade duradoura.

Eph 2:1 E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,
Eph 2:2 Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.
Eph 2:3 Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. (ARA)


Nenhum de nós pode produzir unidade na igreja ou entre nós mesmos. Esse não é um produto que sabemos fazer por conta própria. Às vezes nos esforçamos para produzir unidade onde há divisão e discórdia, mas, sempre que tentarmos isso, provaremos o gosto amargo do fracasso.

...Éramos por natureza filhos da ira (v.3)

Não há como existir unidade duradoura entre nós, se permanecermos irreconciliáveis, como filhos da ira. Homens iracundos, que por tudo sentem o sangue ferver nas veias, agem sem controle de si mesmos e são incapazes de manter a unidade.

... Andastes segundo o curso deste mundo (v.2)

Outra conclusão a partir desse texto é de que não é possível haver unidade entre pessoas que se divertem com a inclinação que têm para o pecado e que consideram isso como um modo de vida. Homens que vivem seus pecados com a naturalidade de quem caminham vendados rumo ao precipício.

... Fazendo a vontade da carne e dos pensamentos (v.3)

É impossível que haja unidade em uma igreja cujos homens gastam seu tempo e seu dinheiro para satisfazer a vontade de sua natureza humana e pecadora, cujos pensamentos são sempre para o mal.

Se não podemos produzir unidade, porque estamos falando sobre isso? Talvez fosse melhor mudar o tema dessa mensagem e de todo o encontro... Não precisamos chegar a tanto. É certo que não podemos produzir unidade, mas certamente poderemos preservá-la. É para isso que somos desafiados no início do capitulo 4 de Efésios.

Unidade, podemos preservá-la.

3 Procurem conservar entre vocês a unidade que o Espírito Santo produziu com laços de paz 4 Somos todos um só corpo, e temos todos o mesmo Espírito e fomos todos chamados para um mesmo futuro glorioso 5 Existe um só Senhor, uma só fé, um só baptismo.
6 Temos um só Deus, que é Pai de todos nós, que está acima de todos e que vive em nós e através de nós. Eph 4:3-6 (O Livro)


Mantida com esforço

Eu gosto muito de como essa paráfrase nos permite perceber os fundamentos de nossa unidade e vamos falar sobre isso mais adiantes. Mas, talvez, precisamos primeiro recuperar a força que o apóstolo Paulo imprimiu no início dessa recomendação e para isso leremos outras traduções.

Procurando diligentemente... (ARA)
Esforçando-se... (NVI)
Empenhando-se... (Jerusalém)

Não podemos produzir unidade, mas somos convocados pela Palavra de Deus para fazer aquilo que estiver ao nosso alcance com o propósito de preservar, de conservar a unidade gerada pelo Espírito de Deus.

Nossa inclinação para a desavença, para o desafeto, para as cisões e divisões é tão forte que o Espírito de Deus deixou registradas expressões que tornam clara a necessidade de nos esforçarmos para manter a unidade gerada pelo Espírito. A unidade não será mantida naturalmente, mas será o resultado do empenho de cada pessoa envolvida na igreja.

Se o seu coração clama por unidade na igreja, na União Masculina, entre as igrejas da CBC, terá que se esforçar, terá que ser diligente e empenhar-se; não para produzi-la, mas para manter a unidade do Espírito.

Você está disposto, meu irmão, a lutar para que a unidade do Espírito seja mantida, em vez de anulada, rejeitada e desconsiderada?

Produzida pelo Espírito

Uma das chaves para preservarmos a unidade é perceber a maneira como o Espírito a produz. O apóstolo foi inspirado a registrar que a unidade do espírito é gerada através dos vínculos ou laços de paz. Isto é, aqueles, e somente aqueles, que se tornaram amigos de Deus poderão usufruir da unidade do Espírito, porque existe entre eles os laços da paz com Deus.

1-2 Sendo, pois, declarados justos pela fé, temos paz com Deus, devido ao que nosso Senhor Jesus Cristo fez por nós. Pois em razão da nossa fé, temos direito a esta graça, e em confiança nos regozijamos pelo dia em que partilhamos da glória de Deus. (Rom 5:1-2)

Muitas igrejas sofrem tentando produzir unidade através de acordos, negociações, panos quentes, omissões, toma-lá-da-cá, barganhas e todo o tipo de esforço humano. Essas tentativas estão fadadas ao fracasso e não produzirão unidade duradoura.

Não é possível que haja unidade entre pessoas que ainda estão em desavença pessoal com Deus. A unidade é produzida pelo Espírito entre aqueles que foram reconciliados com o Pai, declarados justos pela fé em Cristo Jesus.

Ora, quando estamos falando de pessoas que ainda não fizeram as pazes com Deus através do sangue de Cristo, não é possível manter a unidade do Espírito (ainda que essas pessoas sejam pastores, presidentes, vice-moderadores, diretores, diáconos, professores de EBD ou qualquer outra coisa), simplesmente porque não há unidade para ser mantida.

Qual seria o destino de uma sociedade entre você e um inimigo de seu pai? Não é possível haver unidade entre os amigos de Deus e aqueles que ainda são seus inimigos, simplesmente porque não existem entre eles os laços capazes de mantê-los juntos.

Quem é você? Você é alguém que está em paz com Deus e procura manter a paz na família de Deus? Você honra o nome do Pai e se esforça para preservar a unidade? Ou você é capaz de promover e apoiar a discórdia em nome de alguma coisa qualquer, sem sentir nem mesmo remorso por estar desonrando o nome do Pai?

A Unidade pode ser preservada...
...Produzida pelo Espírito através da reconciliação com Deus
...Mantida com esforço, diligência e dedicação.

Resultado de quem somos


4 Somos todos um só corpo, e temos todos o mesmo Espírito e fomos todos chamados para um mesmo futuro glorioso 5 Existe um só Senhor, uma só fé, um só batismo. 6 Temos um só Deus, que é Pai de todos nós, que está acima de todos e que vive em nós e através de nós. Eph 4:3-6 (O Livro)

A unidade é o resultado amor de Cristo Jesus. Precisamos compreender isso, porque se essa verdade não tomar conta de nossas vidas, nunca alcançaremos unidade.

Depois de explicar que devemos manter a unidade produzida pelo Espírito de Deus, o apóstolo Paulo lembra aos irmãos de Éfeso quem somos por causa do amor de Cristo: somos filhos de Deus.

Fomos transformados, (1) ganhamos um coração de carne no lugar do coração de pedra, (2) recebemos o Espírito de Deus que passou a compartilhar Sua vida conosco, (3) fomos feitos filhos de Deus e por isso fazemos parte da Sua família, (4) compartilhamos da mesma esperança de que Cristo irá voltar para buscar os seus e estabelecer um reino de paz e justiça, (5) estamos submetidos ao mesmo Senhor através da mesma fé que Cristo produziu em nós, (6) estamos ligados uns aos outros por laços de irmandade, por que fomos declarados filhos de um mesmo pai.

Ele ligou o nome Dele aos nossos nomes. Somos parte de uma mesma família, de um mesmo corpo. Se é assim como a Palavra diz, nós, batistas do Ceará, precisamos clamar ao nosso pai celeste:

Primeiro por nós mesmos. Devemos rejeitar em nosso procedimento, em nossas palavras, o espírito de divisão que tem assediado nossas igrejas e nos separado uns dos outros. Os espíritos devem ser discernidos e esse espírito de divisão não tem parte com o Parácleto de Deus, o Espírito Santo.

Depois uns pelos outros. A unidade não pode ser duradoura se ela é
o esforço apenas de alguns poucos. Devemos clamar ao Senhor para que repreenda o espírito de divisão também na vida de nossos irmãos, dentro e fora de nossas igrejas.

Unidade, sem ela não temos mensagem.

Os batistas são reconhecidos como o povo que valoriza a pregação da Palavra de Deus. Somos igrejas missionárias e nos esforçamos para levar a mensagem e a transformação do evangelho àqueles que ainda não fizeram as pazes com Deus. A força desse chamado missionário está nas palavras dos discípulos de Cristo.

Certa vez Jesus orou por seus primeiros discípulos, mas ele estendeu essa oração também para aqueles que creriam nas palavras daqueles discípulos. O Senhor orou por mim e por você.

As palavras do Senhor Jesus nessa oração revelam muito sobre sua pessoa e sobre as coisas que ele achava importante.

Joh 17:20 E rogo não somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; Joh 17:21 para que todos sejam um; assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste.
Joh 17:22 E eu lhes dei a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um; Joh 17:23 eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, a fim de que o mundo conheça que tu me enviaste, e que os amaste a eles, assim como me amaste a mim.


Eu vou concluir minha palavra nesta manhã afirmando que sem unidade, não temos mensagem. Sem unidade não temos o que dizer para o mundo. Sem unidade nossas palavras se tornam vazias e sem sentido, apenas mais uma voz em meio a uma multidão de vozes.

Sem unidade nossos esforços evangelísticos se tornam ineficazes para demonstra que Cristo Jesus foi enviado pelo Pai para buscar e salvar o que se havia perdido.

Sem unidade o sacrifício de enviar missionário e sustentá-los não produz o resultado que deveria produzir, porque não temos o exemplo da transformação em nossas próprias igrejas.

Sem unidade, o mundo não conhecerá o enviado de Deus, mas verá apenas um bando de gente que se diz seguidor do Cristo, mas que não conforme os seus ensinamentos. Sem unidade, uma igreja fracassará em sua missão.